Conversas de Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que pilotavam o jato Legacy, são divulgadas na televisão
Reportagem do programa Domingo Espetacular, da Rede Record, mostrou gravações da caixa-preta do jato Legacy, que se chocou com o Boeing da Gol no dia 29 de setembro de 2006, matando as 154 pessoas. As conversas dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, durante o vôo, demonstram que nenhum dos dois tinha conhecimento necessário sobre o avião que comandavam.
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A reportagem mostrou que os pilotos tentavam entender como era o funcionamento de alguns equipamentos, entre eles o TAC (Termo de Ajustamento de Conduto). Este dispositivo anti-colisão estava desligado na hora do acidente. Segundo a gravação, um piloto perguntou se o equipamento pode ficar desligado. O outro respondeu que ´acha´ que sim.
Involuntário
O inquérito da Polícia Federal sobre as causas do acidente foi concluído cerca de sete meses depois do acidente, em maio de 2007. A investigação apontou que os pilotos americanos desligaram involuntariamente o transponder do aparelho, deixaram de acionar o código 7600, de falha na comunicação, quando ficaram cerca de uma hora sem contato com as torres de controle, e cometeram vários outros deslizes.
Durante depoimento em CPI na Câmara, o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves, George Cezar de Araripe Sucupira, afirmou que não há possibilidade de o transponder do jato ter-se desligado acidentalmente, o mesmo foi afirmado pelo diretor-presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.
Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que trabalham normalmente nos Estados Unidos, conseguiram uma vitória na Justiça brasileira. O juiz federal em Sinop (MT), Murilo Mendes, permitiu que os pilotos americanos do jato Legacy sejam interrogados nos EUA pela própria Justiça americana.
A medida foi baseada na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em caso semelhante. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal, os depoimentos em território americano só serão possíveis devido a um Tratado de Cooperação em matéria penal existente entre os dois países.
Fonte: Diário do Nordeste
Reportagem do programa Domingo Espetacular, da Rede Record, mostrou gravações da caixa-preta do jato Legacy, que se chocou com o Boeing da Gol no dia 29 de setembro de 2006, matando as 154 pessoas. As conversas dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, durante o vôo, demonstram que nenhum dos dois tinha conhecimento necessário sobre o avião que comandavam.
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A reportagem mostrou que os pilotos tentavam entender como era o funcionamento de alguns equipamentos, entre eles o TAC (Termo de Ajustamento de Conduto). Este dispositivo anti-colisão estava desligado na hora do acidente. Segundo a gravação, um piloto perguntou se o equipamento pode ficar desligado. O outro respondeu que ´acha´ que sim.
Involuntário
O inquérito da Polícia Federal sobre as causas do acidente foi concluído cerca de sete meses depois do acidente, em maio de 2007. A investigação apontou que os pilotos americanos desligaram involuntariamente o transponder do aparelho, deixaram de acionar o código 7600, de falha na comunicação, quando ficaram cerca de uma hora sem contato com as torres de controle, e cometeram vários outros deslizes.
Durante depoimento em CPI na Câmara, o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves, George Cezar de Araripe Sucupira, afirmou que não há possibilidade de o transponder do jato ter-se desligado acidentalmente, o mesmo foi afirmado pelo diretor-presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.
Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que trabalham normalmente nos Estados Unidos, conseguiram uma vitória na Justiça brasileira. O juiz federal em Sinop (MT), Murilo Mendes, permitiu que os pilotos americanos do jato Legacy sejam interrogados nos EUA pela própria Justiça americana.
A medida foi baseada na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em caso semelhante. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal, os depoimentos em território americano só serão possíveis devido a um Tratado de Cooperação em matéria penal existente entre os dois países.
Fonte: Diário do Nordeste
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