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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Aconteceu em 22 de dezembro de 1996: Voo Airborne Express 827 - O avião que não passou no teste
Aconteceu em 22 de dezembro de 1992: 157 mortos na colisão do voo Libyan Arab Airlines 1103 com um MiG-23
Aconteceu em 22 de dezembro de 1974: Voo Avensa 358 Perda de controle logo após a decolagem
O voo 358 decolou da pista 05 do Aeroporto Internacional José Tadeo Monagas de Maturín, com 69 passageiros a bordo e 6 tripulantes (os dois pilotos e 4 tripulantes de cabine).
Foto do avião que iria se acidentar pouco antes de sua partida do aeroporto |
Aconteceu em 22 de dezembro de 1973: 106 mortos em colisão de avião da Royal Air Maroc / Sobelair contra montanha em Tânger
Aconteceu em 22 de dezembro de 1969: A queda mortal de um jato na Base Aérea Naval de Miramar (EUA)
Uma história assombrada assusta o Hangar One
A famosa escadaria da sede original da Topgun no NAS Miramar. A escola agora está localizada em NAS Fallon em acomodações muito mais modernas |
Aconteceu em 22 de dezembro de 1959: Voo VASP 026 - O Desastre de Ramos
As aeronaves
Um Vickers 827 Viscount da VASP (Foto: Christian Volpati (AirlineFan.com) |
O FokkerT-21, FAB 0775, similar ao acidentado em Ramos, no Rio de Janeiro, RJ (Foto: Wikipédia via defesaaereanaval.com.br) |
O acidente
Clareira aberta pelos destroços do Viscount na Rua Peçanha Póvoas, no bairro de Ramos |
Investigações
- Falta de rádio no Fokker T-21, o que impedia uma comunicação com a torre de controle do aeroporto do Galeão;
- Inexperiência do piloto do Fokker, que tinha apenas 19 horas de voo;
- Invasão de aerovia destinada a aviação comercial pelo piloto do Fokker;
- Localização inadequada da área de treinamento da FAB, que era muito próxima a área de aproximação e decolagem de aeronaves do aeroporto do Galeão, causando confusão aos pilotos comerciais e aos cadetes da FAB que acabariam invadindo as áreas indevidamente.
Consequências
Rua Peçanha Povoas, em Ramos, onde em 1959 caiu o avião (Foto: Raphael Fernandes/Diário do Rio) |
Hoje na História: 22 de dezembro de 1972: O dia em que os sobreviventes do 'Milagre dos Andes' foram salvos após meses desaparecidos
Em 22 de dezembro de 1972, às 7h30min, os primos Daniel Fernandez e Eduardo Strauch sintonizaram um pequeno rádio. Entre chiados, interferência e um vento forte, escutaram apenas "Fernando Parrado e Roberto Canessa ...". Sem saber se deveriam comemorar ou chorar, ficaram mudos. A notícia poderia ser "foram encontrados vivos" ou "foram encontrados mortos".
Os primos estavam junto aos destroços do avião Fairchild da Força Aérea Uruguaia, a 3,5 mil metros de altitude, no gélido Valle de las Lágrimas, na fronteira entre Chile e Argentina. A aeronave caíra havia 71 dias. Dos 45 passageiros e tripulantes, 29 morreram. Fernández, Strauch e outros 12 sobreviventes esperavam por notícias de Fernando Parrado e Roberto Canessa, que tinham se arriscado pelos paredões de neve em busca de resgate. Levavam punhados de carne humana congelada.
O desempenho da dupla, que partira havia 10 dias após duas tentativas frustradas, significava vida ou morte para os demais, debilitados e abrigados na traiçoeira fuselagem do avião. A eles, restava preservar os corpos dos colegas - única fonte de nutrientes do grupo - com a neve que logo derreteria com a chegada do verão.
- Sempre que recebíamos um sim, havia um grande não por trás. Então, não alertamos os demais - recorda Fernández, que relatou trechos de sua experiência a Zero Hora, por telefone desde Montevidéu, onde moram 14 protagonistas do chamado Milagre nos Andes.
Em outra emissora, escutaram Ave Maria. Era um sinal, comentaram. Em seguida, veio a confirmação: Parrado e Canessa estavam vivos, e ajuda estava a caminho. A dupla havia resistido à epopeia do local do acidente até a localidade chilena de Los Maitenes.
Na montanha, houve festa. Coletaram objetos como suvenires da sociedade que criaram para sobreviver, como plaquinhas de "Exit" (saída) do avião, que fitavam à noite e durante os três dias presos após uma avalanche.
- Às 12h30min, escutamos o ruído dos helicópteros. Ruído que tanto tínhamos imaginado - descreve Strauch. Ele ainda embarga a voz pela emoção, 40 anos depois:
- Lembro de tudo como se fosse ontem. Estávamos muito perto do Natal, e era insuportável pensar em passar o Natal lá.
A operação de resgate foi delicada. Os helicópteros despontaram de baixo para cima, esquivando-se dos picos da cordilheira por uma estreita passagem. Metade do grupo embarcou. O restante aguardou até o dia seguinte.
A região virou atração turística. Há expedições nos meses de verão partindo de um lugarejo próximo a San Rafael, na Argentina. São três a quatro dias a cavalo para avistar vestígios do avião e a cruz onde, mais tarde, os restos dos que morreram foram enterrados. Strauch voltará pela 13ª vez ao local em janeiro para "se conectar com a montanha", conforme relata.
Hoje, 22 de dezembro, como fazem todos os anos, o grupo terá um novo reencontro. Já não são 16, mas 160, com familiares. Fernández, que como os demais viaja o mundo contando o que aprendeu nos Andes, descreve o sentimento ainda vivo da "sociedade da montanha", na qual ninguém se salvaria sozinho:
- Não somos nem amigos nem irmãos. Somos mais do que as duas coisas juntas.
Clique no link abaixo e leia a história completa:
Aconteceu em 13 de outubro de 1972: Voo Força Aérea Uruguaia 571 - O Milagre nos Andes
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com gauchazh
Hoje na História: 22 de dezembro de 1949 - Primeiro voo do caça North American F-86 Sabre
Em 22 de dezembro de 1949, o piloto de teste George S. Welch, da North American Aviation, Inc., fez o primeiro voo do YF-86D Sabre, número de causa 50-577 (c/n 164-1), na Base Aérea de Edwards, no alto deserto de Sul da Califórnia, nos EUA.
Baseado no caça diurno F-86A, o F-86D (originalmente designado YF-95) era um interceptor para todas as condições meteorológicas equipado com radar e armado com foguete. Seu primeiro voo ocorreu apenas nove anos após o primeiro voo do protótipo norte-americano NA-73X, que se tornaria o famoso caça P-51 Mustang da Segunda Guerra Mundial. Este foi um salto incrível em tecnologia em apenas alguns anos.
O F-86 Sabre foi um caça de combate diurno a jato, subsónico, desenvolvido pela North American a partir do final de 1944 e veio a ser um dos caças mais produzidos no mundo Ocidental, no tempo da Guerra fria. Ficou famoso pelo seu envolvimento na Guerra da Coreia, onde defrontou com sucesso o seu principal oponente o MiG-15.
Apesar de no final de 1950 já não ser um avião de primeira linha, manteve-se no ativo durante mais de quatro décadas até 1994, quando finalmente a Força Aérea da Bolívia o retirou do ativo.
Foi o mais proeminente avião de combate de segunda geração, que incorporou tudo o que de mais desenvolvido tinha sido assimilado pelos projetistas norte-americanos na concessão de aviões a jato e que beneficiou ainda dos avançados conceitos aerodinâmicos desenvolvidos pelos cientistas Alemães no decorrer da Segunda Guerra Mundial.
Foi construído em grandes quantidades nos Estados Unidos, no Canadá, Itália e Japão, em várias das suas versões e variantes e operado por mais de 35 forças aéreas, representando um importante papel na defesa do mundo Ocidental nos primeiros anos da Guerra Fria.
Para ler a ficha completa do North American F-86 Sabre, clique AQUI.
Cinco motivos para nunca ingerir bebidas alcoólicas em um avião
Viagens longas, voos cansativos, conexões e turbulência. De fato, alguns detalhes podem tornar uma viagem de avião um caos! Nesses casos, a saída para alguns é beber alguma coisa. Porém, muito mais que relaxar ou diminuir o estresse, o álcool pode contribuir de maneira bem insatisfatória. Assim, leia esta matéria na íntegra e saiba por que se deve evitar beber em voos.
1 - O enjoo pode ser pior
2 - Você pode se sentir muito mais desconfortável
3 - Você pode ser proibido de embarcar
4 - Os demais passageiros podem te odiar
5 - Pode gerar confusão na sua saída do aeroporto
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Sistemas de pouso por instrumentos: tudo o que você precisa saber sobre o ILS
(Foto: Getty Images) |
Uma breve introdução ao ILS
O ILS, até hoje, fornece a orientação de aproximação e pouso mais precisa (Foto: Getty Images) |
As frequências operacionais do ILS
(Imagem: flymag.com) |
(Foto: Airbus) |
O princípio de operação ILS
O localizador tem dois feixes (Foto: rohde-schwarz.com) |
A rampa de deslizamento
Os dois lóbulos do sinal de glideslope (Foto: Fred the Oyster por Wikimedia) |
Falsas rampas de deslizamento (Foto: Airbus) |
O localizador e a cobertura do glide slope
(Imagem: Oxford ATPL) |
(Imagem: Airbus) |
Como voar uma aproximação ILS
Voando para o localizador (Imagem: Oxford ATPL) |
Os tipos de abordagens ILS
Abordagem LDA, Haneda, Tóquio (Imagem: Jeppesen) |
Os mínimos de ILS
Aeronaves mais pesadas têm mínimos de ILS mais altos (Foto: Qantas) |
As categorias ILS
- DA não inferior a 200 pés
- Alcance visual da pista (RVR) não inferior a 550 m.
- DH inferior a 200 pés, mas não inferior a 100 pés
- RVR não inferior a 300 m.
- DH inferior a 100 pés ou sem DH
- RVR não inferior a 200 m.
- DH inferior a 50 pés ou sem DH
- O RVR é inferior a 200 m, mas não inferior a 75 m.
As abordagens CAT II/III são usadas em condições de baixa visibilidade (Foto: Mathieu Neuforge via Wikimedia Commons) |