domingo, 14 de junho de 2009

Crise econômica faz setor de aviação cair em parafuso

Apertem os cintos

A crise econômica está abalando o setor da aviação e nenhuma empresa ficou imune. Os lucros das companhias aéreas estão sofrendo enquanto as encomendas de novos aviões diminuem. Não há como dizer quando a turbulência poderá terminar.

Parece uma espécie de pesadelo tubular. Randy Tinseth, diretor de marketing da Boeing, prevê que apesar dos inúmeros problemas atuais "veremos nossa indústria crescer", segundo disse no final de uma conversa por telefone. A aviação continua sendo "uma parte altamente valorizada e integral do tecido social e econômico do mundo", ele disse.

As empresas aéreas modificaram suas atitudes sobre o Airbus A380 (modelo da foto). Muitas agora acham que usar um avião tão grande é arriscado demais do ponto de vista financeiro - Foto: Luiz Carlos Marauskas (Folha Imagem)

E quando se olha 20 anos à frente a situação realmente não parece tão terrível - pelo menos quando se analisam as previsões anuais da Boeing para as próximas duas décadas. A companhia disse na quinta-feira que cerca de 29 mil novos aviões serão necessários até 2028. Antes dos prognósticos deste ano, a Boeing havia previsto novas encomendas de 29.400. A empresa calcula o valor das máquinas encomendadas em US$ 3,2 trilhões, de acordo com o número do último do ano passado.

Mas neste momento a situação econômica do setor é sombria. Nesta segunda-feira, 2.000 representantes de todo o mundo se reunirão no Aeroporto de Le Bourget em Paris para a tradicional feira de aviação. Sob circunstâncias normais, o evento teria um clima de comemoração, pois a feira marca seu 100º aniversário e a Airbus comemora seu 40º. Mas diante dos atuais problemas o clima não será nada animado.

De fato, a indústria da aviação está nas garras de sua pior crise até hoje. "A terra está tremendo, nossa indústria está abalada", explicou o chefe da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata na sigla em inglês), Giovanni Bisignani, na reunião anual da organização. Seu grupo, que representa 230 companhias aéreas, estima que a indústria sofrerá um prejuízo total de US$ 9 bilhões em 2009. Até março, Bisignani havia falado em perdas de US$ 4,7 bilhões. "Cerca de 100 mil empregos estão ameaçados se a economia não melhorar", advertiu o economista-chefe da Iata, Brian Pearce. "Nossa indústria está lutando pela sobrevivência", disse Bisignani. "Não vejo qualquer motivo para otimismo hoje."

E mesmo quando a imagem melhorar ainda há incertezas sobre as consequências da crise em longo prazo. Segundo a Iata, o setor levou três anos para se recuperar do impacto dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Na época as vendas caíram 7% e hoje estão 15% menores.

Problemas tamanho jumbo

A queda no número de passageiros e de carga sofrida pelas companhias aéreas está atingindo duramente os fabricantes. A Airbus, em particular, sofre pressões com o prestígio de seu Superjumbo A380 abalado pela crise. Há preocupações de que as dificuldades se prolonguem demais.

Steven Udvar-Hazy, que dirige a International Lease Finance Corp (ILFC), já pensou em cancelar sua encomenda de dez aviões. As empresas aéreas modificaram suas atitudes sobre o Airbus A380, disse ele. Muitas delas agora acham que usar um avião tão grande é arriscado demais do ponto de vista financeiro.

É um duro golpe para a Airbus. A ILFC é o cliente isolado mais importante dos europeus e da Boeing. Além disso, Hazy é considerado uma espécie de guru do setor. Vários clientes do A380 já disseram que querem adiar as datas de entrega dos novos aviões. No início de maio a Airbus, mais uma vez, cortou o número de aviões A380 que pretende fabricar este ano para 14, quatro a menos do que havia planejado.

Ainda pior, a Airbus enfrenta problemas com seu avião de transporte militar A400M. O programa já está três anos atrasado. Mas a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, agora querem prorrogar o prazo, que daria à Airbus mais seis meses para acertar novas condições de contrato com seus clientes.

Mas os diretores de sua rival americana Boeing também têm poucos motivos para otimismo neste momento. No primeiro trimestre seus lucros caíram 50%, para US$ 610 milhões, levando a companhia a reduzir sua previsão de lucros para este ano. Em vez de ganhos de US$ 5,35 por ação, agora ela espera entre US$ 4,7 e US$ 5.

A companhia também anunciou que no próximo ano pretende construir cinco em vez das sete aeronaves 777 previstas. Um planejado aumento da produção dos aviões 747-8 e 767 também está sendo adiado.

Empresa anuncia que construção de boeings 777 (modelo da foto) vai diminuir em 2009 - Foto: Kevin P. Casey (AP)

Crédito secando

Os livros de encomendas da Boeing e da Airbus continuam cheios, o que significa que a produção parece garantida para os próximos anos. Mas com os mercados de crédito secando as companhias aéreas mais atingidas poderão achar difícil financiar suas compras planejadas, advertem os especialistas.

A ILFC também está em dificuldades. Ela continua rentável - mas o negócio de leasing depende de acesso ao capital. E a empresa pertence à debilitada gigante dos seguros AIG. A classificação da ILFC tem sido constantemente rebaixada, acompanhando a de sua companhia matriz, que enquanto isso foi nacionalizada. Portanto, fica ainda mais difícil conseguir crédito. De fato, um colapso completo da ILFC é uma possibilidade distante. O setor espera que a venda da ILFC logo se concretize, como foi anunciado pela AIG. Hazy falou recentemente sobre um acordo iminente com um consórcio de investidores.

Portanto, não é uma surpresa que a Airbus só tenha fechado um décimo de suas encomendas previstas para este ano. E a Boeing, no início de maio, não tinha novas encomendas para o ano, depois de uma série de cancelamentos. Cerca de 25 pedidos foram cancelados só do novo Boeing 787 Dreamliner de longa distância.

Falando sobre a grande esperança da companhia, o jato Dreamliner, o diretor de marketing Tinseth diz que mais de 800 deles foram encomendados e que o avião deverá ajudar as empresas aéreas a lucrar em novos mercados. Enquanto isso, a Boeing está dando "grandes passos à frente", preparando-se para o voo de estreia da aeronave, que depois de grande atraso deverá ocorrer no final de junho.

O setor da aviação é um negócio cíclico, diz Tinseth, em tom de consolo. Em longo prazo o mercado se estabilizará. Na média, o número de passageiros anuais deverá aumentar 4,9% até 2028, ele explicou. Enquanto isso, no setor de carga está previsto um aumento de 5,4%. Mas sobre o xis da questão - quando ocorrerá o ponto de virada - Tinseth permanece calado.

Fonte: Anne Seith e Timo Kotowski (Der Spiegel) via UOL - Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Brasil começa a usar em agosto novo sistema de monitoramento de aviões por satélite

Os controladores do espaço aéreo brasileiro começam a utilizar, em agosto, um novo tipo de monitoramento de aeronaves. Segundo reportagem de Fábio Vasconcellos e Túlio Brandão publicada na edição deste domingo do Globo, o Automatic Dependent Surveillance-Broadcast (ADS-B) permite saber, via satélite, a posição exata dos aviões, mesmo em áreas onde não há radares terrestres, como parte da rota Rio-Paris, sobre o Oceano Atlântico, onde caiu o A330 da Air France com 228 pessoas a bordo.

A tecnologia funciona desde que o avião e os centros de controle estejam equipados. O Airbus que fazia o voo 447 tinha o ADS, o que poderia ter facilitado a sua localização, caso o sistema brasileiro já estivesse em operação.

Estima-se que aproximadamente 70% do espaço aéreo mundial não sejam cobertos pelos radares terrestres, que ajudam no monitoramento dos aviões. O novo sistema ADS, que passa a funcionar inicialmente na rota América do Sul-Europa, é parte de uma série de mudanças que estão sendo feitas pelo Brasil para aderir ao modelo mundial de controle aéreo CNS/ATM (sigla em inglês), que significa Comunicação, Navegação, Vigilância/Gerenciamento de Tráfego Aéreo.

O CNS é considerado o que há de mais moderno em controle de voo. Permite que o globo terrestre seja totalmente mapeado por uma constelação de satélites americanos e europeus. Com isso, as aeronaves serão não apenas monitoradas on-line, como também haverá troca de dados constante entre o avião e os controladores. Pelo cronograma, o CNS deverá ser implantado totalmente na Europa e nos Estados Unidos até 2023 e, no Brasil, até 2024. Outra mudança prevista para agosto na rota América do Sul-Europa, em aeronaves com a tecnologia disponível, será a troca de informações: deixa de ser apenas por voz e passa a ser por dados.

- A previsão é que até 2013 todas as aeronaves estejam adaptadas ao ADS - explica o tenente-brigadeiro do ar Ramon Borges Cardoso, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

Fonte: O Globo

MAIS

Como funciona o ADS-B

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Imagens: ADS-B Technologies

A primeira pedra a cair do muro

O Boeing 737-400, prefixo SP-LLC, da empresa LOT Polish Airlines pintado de dourado pelo artista plástico Pawel Althamer.

A aeronave saiu de Varsóvia dia 04 de junho em direção a Bruxelas e foi decorada em comemoração aos 20 anos da queda do comunismo.

A Queda do Muro de Berlim só ocorreu em novembro, mas em 4 de junho de 1989, a Polônia atirava a primeira pedra sobre o totalitarismo - e ajudava a ruir as estruturas do muro.

As eleições democráticas de 4 de junho, que elegeram o carismático Lech Walesa, do Movimento Solidariedade, mudaram o destino da Europa.

Após as eleições, foi a vez do intelectual católico e dissidente Tadeusz Mazowiecki ser nomeado em agosto como o primeiro chefe de um governo não-comunista no seio do bloco de Leste.

As cerimônias ocorreram no castelo real em Cracóvia, na Polônia, na presença de nomes como Angela Merkel, chanceler alemã, Donal Tusk, primeiro ministro polaco, e Lech Walesa, chefe histórico do sindicato e Prêmio Nobel da Paz. "O 4 de Junho trouxe uma vitória decisiva da democracia na Polónia e finalmente em toda a Europa do Leste", disse a chanceler.

Fonte: Cristiane Schmitz (Anexo Idéias) - Foto: EFE

Vampiros e diabos no deserto americano

No deserto de Mojave encontram-se dois dos esquadrões mais famosos da US Navy, com as mais possantes e letais aeronaves

Céu de brigadeiro quase o ano todo, um enorme polígono de mais de 4 bilhões de m² de deserto e um espaço aéreo sem restrições são algumas das características que fazem da Base de Armas Aeronavais China Lake um local muito especial, além de ser um dos mais secretos do mundo.

Foto de satálite da Naval Air Weapons Station China Lake, na California - Imagem: NASA - Clique sobre a imagem para ampliá-la

Conhecida como "O lago" pelos moradores locais, China Lake encontra-se a 275 km ao nordeste de Los Angeles, na extremidade ocidental do deserto de Mojave, perto do famoso Vale da Morte (com temperaturas superioes a 50ºC), e faz parte do Complexo de Testes Oeste, junto com as bases de White sands e Point Mugu.

Em China Lake, se encontra a Divisão de Armas do Centro de Guerra Aeronaval, onde a Marinha e os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desenvolveram e testaram praticamente todas as armas do seu arsenal durante os últimos 50 anos. Lá é realizado o processo completo de desenvolvimento, desde a pesquisa, passando pela fabricação do protótipo e os seus testes, até a avaliação e documentação, além do apoio à produção e às unidades que as utilizam.

Por armas, não devemos entender apenas bombas, mísseis e similares. Trata-se de novas aeronaves e qualquer equipamento ou sistema que se deseje introduzir em uma aeronave já em serviço.

O F/A-18 é o avião mais numeroso nos esquadrões de China Lake - Clique sobre a imagem para ampliá-la

Assim, as unidades de testes também trabalham em aspectos como a guerra eletrônica, a detecção de ameaças, as contramedidas, os sistemas de ataque noturno e os assentos ejetáveis.

Na base trabalham 630 militares e 3 250 civis, apoiados por outros 1 700 funcionários de diferentes empresas fornecedoras.

China Lake possui vários locais de testes independentes, muito bem equipados com radares, sistemas laser de seguimento e câmaras que permitem seguir a aeronave do pátio da base até o local de testes, ver como lança as armas e a sua volta à base.

Diagrama do Aeroporto - Imagem: FAA - Clique sobre a imagem para ampliá-la

Tudo isso de uma forma sem igual em qualquer outra base do mundo, o que atrai visitantes de outras forças aéreas, embora, além da Marinha, o Centro de Ensaios em Voo da USAF (a Base Aérea Edwards também fica no deserto de Mojave) seja o maior usuário dessas instalações.

Outro importante visitante habitual é a Força Aérea Britânica e, especialmente, os Jaguar e Tornado da Unidade de Avaliação Operacional de Jatos e Armas localizada na base de Coningsby e, mais recentemente, também da RAF, um dos novos Astor R1.

A Divisão de Armas do Centro de Guerra Aeronaval dispõe em China Lake de dois esquadrões, o VX-9 e o VX-31, cada um deles com funções diferentes dentro do programa de testes que acompanha a entrada em serviço das novas armas.

VX-31 "DUST DEVILS"

O comandante Eric Holmberg é o principal responsável por essa unidade.

Os "Dust Devils" realizam todas as pesquisas, desenvolvimentos, testes e avaliações que são feitos em China Lake, trabalhando tanto de forma independente quanto junto a fabricantes e fornecedores, os quais, em muitas ocasiões, "alugam" a unidade para que ela realize ensaios para eles, pagar esses despesas é muito mais barato que manter uma frota própria de aeronaves adequadas para os testes. Testar uma arma não é apenas pendurá-la de um avião e dispará-la.

Inicialmente, é necessário se assegurar que ela possa ser operada pelo subtipo de avião disponível. A seguir, trabalhando junto ao fabricante, o VX-31 testa exaustivamente a arma e o seu software para verificar se pode ser usada em todo o envelope de voo do avião e que os seus parâmetros e simbologia são os corretos.

Tudo isso antes de passá-la aos seus colegas do VX-9, os quais se encarregarão da avaliação operacional. Um ambiente muito complexo, e o fato de que em muitas ocasiões são exploradas novas áreas, faz com que a unidade disponha de uma grande variedade de pilotos.

O trabalho pode ser qualquer coisa menos monótono. Algumas vezes, determinados pilotos devem se encarregar exclusivamente de um projeto, mas em outras ocasiões cuidam de vários ao mesmo tempo. Sua missão é trabalhar lado a lado com os engenheiros encarregados de solucionar quaisquer problemas detectados durante os testes. De acordo com Brady Bartosh piloto chefe de testes do VX-31: "O que fazemos aqui é voar, consertar e voar".

O VX-31 dispõe de 31 aeronaves com as quais, em 2008, realizou 4 565 horas de voo. São 18 Boeing (McDonnell Douglas) F/A18 (um A+, dois B, três C, dois D, dois E e oito F), um North American T-39 Sabreliner, um Bell UH-1Z, un AH-1Y, três Sikorsky SH-60S/F, seis McDonnell Douglas Harrier (cinco AV-8B e um NAV-8B) e um Bell T-34 Mentor.

Durante o ano de 2008, a unidade substituiu seus UH-1 de diferentes modelos pelos mencionados SH-60. A missão de ambos os helicópteros é o SAR civil. Da mesma forma, trocou os dois Metro civis que eram usados para o transporte de pessoal entre China Lake e Point Mugu, por dois Gulfstream I operados pela Phoenix Air.

O Esquadrão também viu reduzida sua frota de Harrier devido à falta de aviões nas unidades de primeira linha. Finalmente, no ano passado, terminaram os trabalhos com o EA-18G Growler e o exemplar que possuía passou para o VX-9 para os testes operacionais.

A missão do T-34 Mentor é a segurança aérea. No passado, aconteceram vários acidentes devido à chamada hipnose de alvo. Em algumas ocasiões, o piloto concentrado em acertar o alvo em terra se esquece de pilotar o avião e se choca contra o solo, ou é atingido por fragmentos do alvo.

Por isso, a missão dos pilotos do T-34 é orbitar sobre os alvos e avisar o piloto caso ele se aproxime demais do solo.

VX-9 "VAMPIRES"


O comandante Ian C. Anderson é o chefe dessa unidade. Como já foi mencionado, a missão do VX-9 é testar as novas armas em condições reais.

Quando o VX-9 se encarrega de um programa, sua primeira missão é escrever os manuais e documentos de estratégia, avaliar o software do protótipo, além dos sistemas de controle de voo e armas para determinar a sua validade para os esquadrões operacionais. É o que se conhece como testes operacionais.

Isso significa que, diferentemente dos seus colegas do VX-31, o pessoal do VX-9 não tem nenhuma relação com o fabricante ou com os fornecedores.

Além disso, como a sua missão é fazer os testes em cenários o mais reais possível, não é difícil encontrá-los participando de exercícios como o Cope Thunder, no Alasca ou o Red Flag em Nellis.

A maioria dos pilotos do VX-9 é oriunda dos esquadrões operacionais, mas poucos são pilotos de testes.

O motivo é que é necessário que nos testes sejam refletidas as habilidades dos pilotos que usarão a nova arma. Antes de chegar ao VX-9, o piloto deve ter passado entre cinco e seis anos voando em uma unidade operacional.

Em muitos casos, a transferência para o Esquadrão VX-9 ocorre logo após o primeiro deslocamento embarcado do piloto com o seu esquadrão.

Normalmente, cada piloto passa três anos no VX-9, tempo durante o qual é qualificado
em vários tipos de avião.

Como em todas as unidades de testes, o trabalho no VX-9 é muito estafante. Os pilotos não devem apenas levar suas aeronaves a realizar manobras extremas, mas, ao mesmo tempo, analisar o comportamento dos sistemas e fazer anotações em cadernetas presas às pernas, para o caso de quaisquer falhas nos sistemas de gravação instalados a bordo.

Atualmente, o esquadrão dispõe de vários Boeing (McDonnell Douglas) F/A-18 de diferentes versões, como o VX-31; helicópteros Bell AH-1W, AH-1Z, UH-1Y e, quando necessário, podem usar os Harrier do VX-31 ou algum Grumman EA-6B Prowler de unidades operacionais. Diferente das aeronaves do VX-31, os aviões do VX-9 estão minimamente equipados para os testes e podem ser destinados fácil e rapidamente a uma unidade operacional, caso seja necessário.

O BOEING EA-18 GROWLER

Esse derivado do Boeing F/A-18F Super Hornet será o substituto do Grumman EA-6B Prowler da US Navy, a qual, por enquanto, planeja adquirir 85 exemplares até 2012, destinando-os a 12 esquadrões e a uma unidade de conversão operacional na Base Aeronaval de Whidbey Island, no Estado de Washington.

Boeing EA-18 Growler - United States Navy - Foto: shephard.co.uk - Clique sobre a imagem para ampliá-la

Curiosamente, os Fuzileiros Navais, usuários dos F/A-18E/F super Hornet, decidiram manter seus EA-6B até a chegada da versão de ataque eletrônico do F-35.

Em 3 de junho de 2008, o Esquadrão VAQ-129 "Vikings" de Whidbey Island aceitou oficialmente o seu primeiro Growler, assim chamado devido a um jogo de palavras entre Prowler, o avião que substituiria e a letra "G", da sétima versão do F/A-18.

Fonte: Avião Revue - Texto e fotos: Christian Beenen, VX-9, VX-31 e Hans van Dijkhuizen

Vídeos históricos de acidentes aéreos - 1

11 de julho de 1973 - Boeing 707-345C - PP-VJZ - Varig



Em um dos maiores acidentes da aviação brasileira, 123 dos 134 passageiros e tripulantes a bordo do Boeing 707 da Varig morreram. A aeronave ia do Rio de Janeiro para Paris quando o avião sofreu um incêndio a bordo e caiu menos de um minuto antes de chegar à cabeceira da pista do Aeroporto de Orly, nas imediações da capital francesa.

Fonte: G1

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 16

ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO ACIDENTE

SÁBADO (13)

22h07 - Objetos resgatados em área de busca do voo 447 chegam ao porto de Recife (PE) amanhã

20h46 - Air France emite atestados de presença no voo 447 para parentes de passageiros

18h45 - Corpos de 21 vítimas do voo 447 chegam ao IML de Recife

18h16 - Navio mercante resgata peça de Airbus e informa por e-mail

16h54 - Para especialistas, destroços do Airbus sugerem queda brusca

16h48 - Air France libera atestados de que vítimas estavam no 447

15h57 - Embaixador francês se reúne no Rio com famílias de vítimas do acidente com Airbus

14h14 - Mais três corpos do voo 447 chegam a Fernando de Noronha

12h12 - Corpos de 21 vítimas do voo 447 são transportados para IML de Recife

08h51 - Primeiros 16 corpos de ocupantes do voo 447 estão irreconhecíveis

08h49 - Destroços do Airbus não têm sinais de fogo

Resumos anteriores:

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Fontes: UOL Notícias / Terra

sábado, 13 de junho de 2009

As buscas no fundo do mar

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Países do Atlântico Sul: zona onde 447 caiu é 'buraco negro'

Os 12 países da Europa, América Latina e África, reunidos no Fórum Atlântico Sul, concordaram neste sábado em trabalhar em conjunto contra as ameaças à segurança na região. Na entrevista coletiva, o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, disse que a queda do avião da Air France, que levava 228 pessoas do Rio de Janeiro para Paris, pôs em evidência o "buraco negro" que existe nesta zona, já que não foi possível obter notícias do aparelho durante as duas horas anteriores a seu desaparecimento, no meio do oceano Atlântico.

"Este é um exemplo muito gráfico, muito dramático. Esse buraco negro é o que queremos eliminar", disse Moratinos, acompanhado de seus colegas da Argentina, Jorge Taiana, e do Marrocos, Fassi Fihri.

Segundo Moratinos, chegou a hora de equilibrar o peso estratégico do Sul do Atlântico em comparação com o Norte e de aproveitar seu potencial em benefício de todos. O acordo também inclui ações contra o tráfico de drogas e de armas, a pirataria e a imigração ilegal.

A reunião contou com ministros e altos cargos do Brasil, Espanha, Portugal, França, Argentina, Uruguai, Marrocos, Angola, Cabo Verde, Camarões, Nigéria e Senegal.

O ministro anunciou que a próxima reunião acontecerá em Nova York, em setembro, aproveitando a presença de todos os membros do fórum na Assembleia Geral da ONU.

O marroquino Fihri afirmou que o valor agregado deste novo fórum é "pragmático e flexível" e que permite sua integração com outros mecanismos bilaterais de cooperação entre continentes.

O ministro marroquino destacou a importância de colaborarem juntos contra as redes de crime organizado e contra novas ameaças de pirataria. Fihri assegurou que os piratas não atuam somente na Somália, mas já ameaçam o Golfo da Guiné e que avançam para a costa nordeste da África.

Fonte: EFE via Terra

Navio mercante encontra peça em área de buscas do voo 447

Fotos de peça foram enviadas à Marinha pelo comandante de navio.

No total, 44 corpos já foram resgatados; outros seis estão em navio francês.


Um navio mercante que passava pela área de buscas do voo 447 da Air France recolheu uma peça de tamanho médio, supostamente de destroços do avião, informou neste sábado (13) o vice-almirante da Marinha, Edson Lawrence, durante entrevista coletiva.

Clique aqui e veja fotos da peça encontra neste sábado

De acordo com o vice-almirante, o navio tem bandeira de Antígua e Barbuda e partiu de Montevidéu, no Uruguai, com destino à Inglaterra. O comandante da embarcação, segundo a Marinha, tentou entrar em contato via rádio com as embarcações que fazem as buscas no local, mas não conseguiu resposta. Imagens da peça foram, então, enviadas por e-mail para a Marinha.

Análises ainda serão feitas para verificar se peça encontrada pertence ao avião da Air France - Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação

Vinte e um corpos das vítimas do acidente com o avião da Air France chegaram a Recife na tarde deste sábado. Eles estão no Instituto de Medicina Legal da capital pernambucana.

Segundo a Marinha, os trabalhos de busca foram prejudicados neste sábado devido ao mau tempo. As buscas aéreas foram paralisadas ainda pela manhã.

No total, 44 corpos já foram resgatados. Outros seis corpos estão a bordo do navio francês Mistral, e só poderão entrar na lista oficial quando forem levados para navios brasileiros. De acordo com o vice-almirante da Marinha, ainda não há previsão de chegadas desses corpos.

Fonte: G1

Ocupantes sobrevivem a queda de helicóptero em Portugal

Helicóptero Bell 206 Jet Ranger, prefixo CS-HFE, da empresa Helisul, cai na Serra da Estrela

Foto: A aeronave ficou imobilizada numa escarpa no maciço central da serra da Estrela. Socorro foi muito complicado devido aos difíceis acessos - Foto: Nuno André Ferreira

"Foi um milagre não terem morrido todos." O desabafo de um bombeiro espelha o sentimento geral de todos aqueles que ontem viram a forma como um helicóptero ficou preso numa escarpa, em Alvoco da Serra, Seia, em pleno maciço central da serra da Estrela. A queda da aeronave, da Helisul, provocou três feridos – o piloto e dois realizadores de uma produtora alemã que realizavam filmagens para um spot publicitário de um carro de luxo.

O acidente verificou-se às 17h50, tendo o alerta sido dado por uma patrulha da GNR que estava no local a acompanhar os trabalhos da empresa alemã. "A certa altura deixámos de ouvir o barulho do helicóptero e fomos à procura dele. Depois de algumas buscas demos com o aparelho já desligado na ribanceira", contou fonte da Unidade de Trânsito da GNR.

Ao que tudo indica, o piloto ter-se-á apercebido de qualquer anomalia na aeronave e efectuou uma aterragem de emergência. No entanto, a hipótese de queda não está afastada completamente. As causas do desastre estão a ser investigadas por técnicos do Instituto Nacional de Aviação Civil (INCAC).

Clique aqui e assista a reportagem da RTP sobre o acidente

Os feridos graves são os dois realizadores alemães, de 36 e 41 anos, enquanto o ferido ligeiro é o piloto da aeronave, de 39 anos e nacionalidade canadiana. O piloto, que terá tentado estacionar o heli na EN338, sem sucesso, foi o último a sair da máquina. "Se foi uma aterragem forçada, o piloto teve uma perícia extraordinária", referiu um militar da GNR.

Bombeiros temiam explosão

O receio de que o helicóptero resvalasse pela escarpa ou explodisse, já que ainda tinha muito combustível, obrigou a redobrado cuidado por parte dos bombeiros e dos militares da GNR.

"Foi uma operação de socorro complicada porque a aeronave ficou num local muito difícil. Além disso podia resvalar pela serra ou então incendiar-se", referiu António Alves, comandante dos Bombeiros Voluntários de Loriga.

Os feridos graves foram resgatados do local de helicóptero e levados para os Hospitais da Universidade de Coimbra e da Covilhã, onde ficaram internados.

Os restantes membros da produtora alemã, quando chegaram ao local e viram a forma em que ficou o helicóptero, não aguentaram a emoção, abraçaram-se todos e choraram.

Estrada com curvas sinuosas

O local onde se verificou o acidente fica entre a Lagoa Comprida e Alvoco da Serra, Seia, num dos locais com a paisagem mais espectacular da serra da Estrela. Não é por acaso que a produtora escolheu aquela zona para fazer o trabalho publicitário. A EN338, que está em óptimo estado, serpenteia a serra e tem centenas de curvas sinuosas e em forma de cotovelo. Sempre que há um nevão, aquela via é das primeiras a ser cortada ao trânsito. A equipa alemã andava desde manhã a fazer imagens e estava a concluir os trabalhos.

Pormenores

Os dois feridos graves sofreram vários traumatismos na coluna vertebral e fracturas nos membros, mas não correm risco de vida. Um bombeiro de Loriga ficou ferido depois de ter caído na escarpa onde estava a aeronave, na altura em que socorria uma das vítimas.

Bernardo Echeverri, director de Operações da Helisul, esteve no local do acidente.

Prestaram socorro trinta bombeiros, auxiliados por 12 veículos e dois helicópteros – um do INEM e um Kamov da Protecção Civil.

Fotos: TVI24

Fontes: Luís Oliveira (Correio da Manhã - Portugal) / ASN

Vazamento de hidrogênio adia lançamento do ônibus espacial "Endeavour"

A NASA anunciou o adiamento do lançamento do ônibus espacial Endeavour, que será responsável pela maior missão já feita à Estação Espacial Internacional (ISS), quando 13 astronautas estarão reunidos no espaço, o maior número em toda a história.

A abertura da estrutura rotativa (à esquerda) na rampa de lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida, revela que o ônibus espacial Endeavour já se preparava para o lançamento na missão STS-127 - Clique na foto para ampliá-la

Vazamento de hidrogênio. De novo.

A causa do adiamento foi um vazamento de hidrogênio na estrutura responsável pelo abastecimento do tanque principal do Endeavour. O problema foi o mesmo que adiou o lançamento do Discovery em Março deste ano, elevando a estatística para duas ocorrências em três lançamentos.

O ônibus espacial Atlantis voou há poucas semanas para consertar o Telescópio Espacial Hubble, mas não apresentou o problema.

Agora o tanque principal, que já estava 98% cheio quando o problema foi detectado, terá que ser totalmente esvaziado, o que levará pelo menos 24 horas. Só depois é que os técnicos poderão verificar o problema e tentar encontrar uma solução.

Na verdade, nem mesmo o problema foi identificado quando o lançamento do Discovery foi adiado. "Não encontramos nada errado. Mas alguma coisa está acontecendo, porque a fuga ocorreu duas vezes em três lançamentos", disse Mike Moses, coordenador da missão, em entrevista coletiva sobre o adiamento.

O adiamento foi feito, em princípio, por 4 dias. Mas poderá ser mais longo, porque a próxima janela de lançamento do Endeavour acontecerá em 17 de Junho, a mesma data do lançamento das missões LRO e LCROSS para a Lua - veja Próxima parada: a Lua.

Válvula de suspiro

O vazamento de hidrogênio, que aconteceu fora dos tanques do ônibus espacial, foi verificado no conjunto de válvula e encanamento que conecta uma estrutura de serviço fixa na torre de lançamento a uma seção intermediária do tanque externo do ônibus espacial.

A válvula é uma espécie de respiro que retira excesso de hidrogênio do tanque, evitando um aumento exagerado na pressão, e o leva por meio de um encanamento fixo para um local onde ele é queimado em segurança. O que ocorreu foi que a válvula deixou escapar hidrogênio demais pelo respiro.

O enchimento dos tanques começa poucas horas antes do lançamento devido à necessidade de sua manutenção em temperaturas baixíssimas. Os técnicos perceberam o vazamento assim que começou o abastecimento, que transfere 1,8 milhão de litros de oxigênio e hidrogênio para o interior dos tanques.

O vazamento de hidrogênio aconteceu fora dos tanques do ônibus espacial, no conjunto de válvula e encanamento que conecta uma estrutura de serviço fixa na torre de lançamento a uma seção intermediária do tanque externo do ônibus espacial - Clique na foto para ampliá-la

Missão

A nave tinha previsto entregar e instalar os últimos módulos do laboratório científico Kibo, levar novos equipamentos ao complexo e substituir um dos ocupantes da ISS.

O astronauta que será substituído é o engenheiro japonês Koichi Wakata, que voltará à Terra como tripulante do ônibus espacial após permanecer quatro meses na estação espacial.

A missão de 16 dias é uma das mais longas entre as realizadas pelas naves, cujos sete tripulantes devem fazer cinco caminhadas em torno do complexo.

A tripulação do "Endeavour" será comandada por Mark Polansky, que terá como piloto o astronauta Doug Hurley e contará com os astronautas especialistas Tim Kopra, Tom Marshburn, Dave Wolf, Christopher Cassidy e Julie Payette, da Agência Espacial do Canadá.

Kopra substituirá Wakata na ISS, o que transformará a estação em uma reunião de astronautas americanos, japoneses, canadenses e cosmonautas russos.

As atividades extraveiculares (EVA) serão realizadas por Wolf, Kopra, Marshburn e Cassidy.

Durante essas caminhadas, os tripulantes do "Endeavour", além de instalar as peças finais do laboratório Kibo, adicionarão duas plataformas ao módulo japonês.

Uma ficará instalada permanentemente no complexo e será usada em experiências científicas, enquanto a outra voltará à Terra no compartimento de carga do ônibus espacial.

Os astronautas também levarão reposições às equipes da estação espacial, incluindo uma antena, um dispositivo de bombeamento, além de seis baterias para o painel solar mais antigo do complexo.

Também renovarão o fornecimento de água na estação espacial.

A Nasa prevê realizar outras sete missões à ISS, após as quais as naves serão retiradas em 2010 para ser substituídas a partir de 2015 pelas do programa Constellation.

Fontes: Site Inovação Tecnológica / EFE via G1 - Imagens: NASA

Beija-flor 'voa mais rápido do que um avião caça', diz estudo

CURIOSIDADE

Pesquisador dos EUA disse que ave cobre quase 400 vezes o comprimento de seu corpo em um segundo, enquanto caça cobre 150 vezes.

Um estudo da Universidade Berkeley, no Estado americano da Califórnia, revelou que o beija-flor macho atinge uma velocidade proporcionalmente "maior do que a de aviões caça" quando mergulha durante um voo para impressionar as fêmeas.

O pesquisador americano Christopher Clark usou fêmeas de beija-flor empalhadas para induzir os pássaros a fazerem uma exibição impressionante, que ele registrou com câmeras especiais para capturar objetos em alta velocidade. As câmeras capturavam imagens de 500 quadros por segundo.

As aves da espécie conhecida como Anna, que vivem no sudoeste dos Estados Unidos, atingiram velocidades que cobrem um trajeto 383 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

De acordo com Clark, o espaço percorrido medido, levando-se em conta o comprimento do corpo da ave e a velocidade máxima atingida pelo animal, foi "maior do que a de um avião caça com sua câmara de combustão auxiliar ligada (o que ajuda a aumentar a velocidade) ou do ônibus espacial durante a reentrada na atmosfera".

O caça pode chegar a cobrir 150 vezes a medida do seu comprimento em um segundo, e o ônibus espacial, 207 vezes.

Mas os caças têm capacidade de acelerar mais e ultrapassar os beija-flores.

Nos últimos estágios de seu mergulho, quando as aves abrem as asas para um voo ascendente, "a aceleração instantânea dos beija-flores é maior do que a de qualquer organismo de que se registrou previamente manobras aéreas", disse Clark.

E ele atinge essa velocidade sem a ajuda de um poderoso motor de jato, acrescenta.

O especialista diz que o estudo é um exemplo de como tais exibições, realizadas com a intenção de atrair uma parceira para o acasalamento, podem ser observadas para verificar os limites das habilidades dos animais.

O mergulho do beija-flor da espécie Anna é mais veloz do que a do falcão peregrino, cuja velocidade máxima chega a cobrir 200 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

O trabalho foi divulgado na revista "Proceedings of the Royal Society B".

Fontes: BBC Brasil via G1 / National Geographic - Foto: Nararé Varela

Projeto Aeroporto Florianópolis - Aeroporto Internacional Hercílio Luz

Características do projeto:

Área do terminal de passageiros: de 8.440 m² para 33.800 m²

Balcões de Check-in: 36

Pontes de embarque: de zero para 04

Novo pátio de aeronaves: de 20.187 m² para 141.700 m²

Capacidade de aeronaves: de 05 para 12

Novo estacionamento de veículos: de 500 vagas para 1.850 vagas - 4.900 m²

Capacidade prevista do terminal de passageiros: 2.700.000 passageiros por ano

Capacidade instalada do terminal de passageiros: 980.000 passageiros por ano

Movimento de passageiros em 2006: 1.630.141 passageiros

Imagens do projeto do novo Aeroporto Internacional Hercílio Luz (Florianópolis/SC):


Fontes: Infraero / Eduardo Alba (SkyscraperCity)

Infraero abre licitação para o Aeroporto Hercílio Luz (SC) dia 27 de julho

Mesmo sem ter sido uma das cidades escolhidas para a Copa 2014, Florianópolis está na planificação prioritária da Infraero.O Aeroporto Internacional Hercílio Luz (SC) continuará com o ritmo de melhorias, já apresentado para recepcionar o Fórum Mundial do WTTC, em maio. A estatal publicou edital de licitação dos projetos básico e executivo do novo Terminal de Passageiros (TPS) com data de abertura das propostas agendada para 27 de julho próximo.

O investimento estimado é da ordem de R$ 295 milhões. As obras devem ser iniciadas em agosto de 2010, com conclusão prevista para junho de 2012. Com o novo TPS, a capacidade do aeroporto irá passar dos atuais 980 mil para 2,7 milhões de passageiros por ano.

Serão implantadas cinco pontes, que vão possibilitar o embarque e desembarque de passageiros com maior rapidez, mais conforto e condições ideais de segurança e acessibilidade. A capacidade do pátio de aeronaves será elevada de cinco para 12 posições de estacionamento. O número de pontos comerciais do aeroporto também aumentará, de 41 para 64. O estacionamento do aeroporto será ampliado de 500 para 1096 vagas. Além disso, haverá vagas para ônibus de turismo.

Como obra complementar, será construido um prédio de apoio à área comercial e uma Central de Utilidades com uma estrutura para trabalho das empresas prestadoras de serviço às companhias aéreas que atuam no Hercílio Luz.

Fonte: Brasilturis - Foto: farm1.static.flickr.com

Organização Mundial de Saúde declara pandemia da nova gripe

Comitê de emergência se reuniu na quinta-feira (11).

Porta-voz: 'Isso não significa que o vírus tenha se tornado mais grave'.




A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na quinta-feira (11) que a nova gripe A (H1N1) encontra-se em situação de pandemia, declarou um oficial norte-americano. O comitê de emergência da OMS se reuniu por teleconferência e decidiu aumentar o nível de alerta para o mais alto, da fase 5 para a 6, o que significa que o vírus está provocando a primeira epidemia global de gripe em 41 anos.

A decisão foi motivada pelo aumento dos casos de infecção pelo vírus nos EUA, Europa, Austrália, América do Sul e em outros lugares. Mais cedo, o governo da Suécia já havia informado a imprensa da decisão da OMS.

"Neste estágio inicial, a pandemia pode ser caracterizada como sendo moderada em sua severidade" diz o comunicado enviado aos seus membros, em que a OMS informou que o nível de alerta para a gripe suína foi elevado da fase 5 para 6, o topo da escala, já que há um surto global do vírus. A organização pediu que as nações não fechem suas fronteiras nem restrinjam viagens e comércio. "Continuamos em diálogo com os produtores de vacina contra gripe", disse.

A fase seis, que se traduz em que uma epidemia global está em andamento, significa que já há focos que se contagiam em nível comunitário em pelo menos outro país de uma região da OMS diferente da primeira na qual foi detectado, no caso, o vírus A(H1N1).

Até agora, um total de 27.737casos foram comunicados à OMS por parte de 74 países, com 141 mortes. O país que lidera a lista de atingidos é os Estados Unidos, com 13 mil casos; seguido pelo México - onde houve os primeiros casos -, com cerca de 6 mil; o Canadá, com mais de 2 mil; e a Austrália, que já superou mil casos. Os outros Estados com maior número de casos são Espanha, Japão, Reino Unido e Chile.

Vírus

Na quarta-feira (10), a diretora-geral da OMS, Margaret Chan conversou com os ministros de saúde dos países mais afetados pelo vírus. Segundo a porta-voz da OMS, Fadela Chaib, Chan consultou "os ministros dos sete ou oito países mais afetados".

A OMS havia reconhecido nesta semana que a declaração de uma pandemia era iminente, e disse que ainda não havia ocorrido porque era preciso preparar o mundo para que entenda esse passo corretamente.

"O vírus continua se estendendo pelo mundo, e a atividade do mesmo está aumentando em diferentes países. Estamos cada vez mais perto de uma situação pandêmica, mas a OMS está trabalhando duro para preparar os países e as pessoas", disse o diretor-geral adjunto, Keiji Fukuda.

"Queremos que seja muito bem entendida a mensagem se declaramos a fase 6 de pandemia, isso significa que o vírus se estende e que há contágios estáveis em comunidades em países de várias regiões", assinalou Fukuda.

Porém ele esclareceu que "isso não significa que o vírus tenha se tornado mais grave, que a doença seja mais séria e que a taxa de mortalidade tenha aumentado".

Fonte: G1 (com agências)

Ministério da Saúde registra mais quatro casos da nova gripe no país

Um paciente foi diagnosticado no DF e outros três em São Paulo.

Com anúncio, número de infectados no Brasil sobe para 58.

Levantamento divulgado neste sábado (13) pelo Ministério da Saúde confirma o registro de mais quatro casos de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) no Brasil. Um paciente foi diagnosticado no Distrito Federal e três em São Paulo. Com as ocorrências, o número de infectados pelo vírus no país subiu de 54 para 58 pessoas.

"Dois pacientes (um de SP e outro do DF) foram infectados pelo vírus A (H1N1) no exterior. Os outros dois casos (ambos de SP) foram infectados por contato direto com pessoa que já havia sido diagnosticada com a doença e que a contraiu também no exterior. Todos os pacientes estão em tratamento e passam bem", informou o Ministério da Saúde.

Do total de casos confirmados, 14 são de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional), todos com vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. "Desse modo, a transmissão no Brasil é limitada e não há evidência de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus da Influenza A (H1N1)", informou o governo.

O Ministério da Saúde acompanha 73 casos suspeitos de Influenza no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Além disso, 462 casos foram descartados até o momento.

Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até às 9h30 desta sexta-feira (12). Apesar do aumento nos casos e do anúncio de “pandemia”, feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quinta-feira (11), o Ministério da Saúde afirma que a situação no país é tranquila.

Fonte: G1

Suspeita de gripe suína barra avião em Florianópolis

Aeronave que seguia para Brasília ficou parada por cerca de uma hora por causa de passageira que poderia estar infectada

Um avião da companhia aérea Gol ficou parado cerca de uma hora no pátio do Aeroporto Internacional de Florianópolis por causa de uma passageira com sintomas de influenza A (H1N1) – gripe suína. A aeronave seguia de Buenos Aires, na Argentina, para Brasília, com 97 passageiros a bordo, e tinha escala prevista na capital de Santa Catarina.

Segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), uma equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levou a passageira, uma brasileira, a um hospital de referência para fazer exames.

Os passageiros que estavam no voo foram retirados para que a aeronave passasse por um processo de desinfecção. Das 97 pessoas a bordo, 45 ficaram em Florianópolis e o restante embarcou, por volta das 12h30 para Guarulhos, em São Paulo, onde estava prevista a próxima escala.

Fonte: Abril.com (com Agência Brasil)

TAM já alterou todos os sensores nos equipamentos Airbus

Os sensores de velocidade dos 124 aviões Airbus da TAM Linhas Aéreas já foram modificados, seguindo a recomendação feita pelo consórcio europeu fabricante das aeronaves. A reafirmação foi feita pelo presidente da empresa, David Barioni, durante um encontro com lideres empresariais, em São Paulo. Na frota da TAM, são 16 os equipamentos A330.

Da mesma forma, o vice-presidente comercial Paulo Castello Branco, havia garantido que as alterações já haviam sido processadas, durante a apresentação do TOP TAM, realizada no início da semana.

O Ministério Público do Rio de Janeiro, em decisão anunciada ontem, determinou um prazo de seis meses para que a TAM e a Air France, substituam os sensores de velocidade de seus aviões. O promotor Rodrigo Terra, da Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Rio de Janeiro, afirmou que o Ministério Público verificou que o sensor de velocidade está no centro das investigações da França sobre o desastre ocorrido no último dia 31 com o Airbus A330-200 da Air France, que fazia a rota Rio-Paris.

Ele tomou por base as declarações do secretário francês de Transporte, Dominique Bussereau, de que as investigações sobre as causas da tragédia concentram-se atualmente em uma série de erros de leitura da velocidade enviados pelo avião durante os últimos minutos do voo.

A Air France, anunciou nesta semana que vai acelerar a troca de todos os aviões da frota de de A330 e A340. Nos A320 a troca já havia sido providenciado a troca anteriormente.

Fonte: Brasilturis

Três morrem em acidente de avião na Irlanda do Norte

Três pessoas morrreram nesta sexta-feira (12) em um acidente de avião em Kilkeel, no Condado de Down, na Irlanda do Norte.

Foto de destroços do avião acidentado cobertos pelos bombeiros - Foto: Sky News

O avião Jodel DR.1050, prefixo G-ATGE, caiu ao lado de uma estrada e explodiu em chamas, matando o piloto e os dois passageiros. Sabe-se que tinham decolado na Ilha de Man.

Mapa do local do acidente, Kilkeel - Imagem: BBC

Foto do avião antes do acidente, em 10/03/2003 - Foto: Paul Chandler

Moradores do local informaram que o clima no momento da queda era de baixa visibilidade, pois o céu estava muito nublado. É o segundo acidente aéreo na área em uma quinzena. No anterior um homem morreu e outro ficou ferido.

Clique aqui e assista a reportagem sobre o acidente (em inglês).

Fontes: BBC / ASN / Sky News

Três corpos chegam a Noronha em fragata da Marinha

Outros 21 corpos devem chegar a capital pernambucana neste sábado.

No total, 44 corpos foram retirados do oceano na área de buscas.




Os três corpos das vítimas do acidente com o avião da Air France que estavam a bordo da Fragata Constituição chegaram a Fernando de Noronha às 11h30 deste sábado (13). As três vítimas do acidente com o voo 447 foram resgatadas na última quinta-feira (11).

Os militares informaram ainda que a aeronave Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) já está posicionada para trazer ao Recife 21 dos 25 corpos que passaram por perícia preliminar em Fernando de Noronha.

Depois de chegar à Base Aérea, eles serão levados para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. Os outros quatro corpos ainda não têm previsão de chegada.

Na contagem oficial, são 44 corpos encontrados, mas na última sexta-feira (12) o navio anfíbio Mistral, da França, recolheu outros seis corpos. A Marinha informou que só vai considerá-los na contagem oficial quando eles estiverem em embarcações brasileiras. Outros 16 corpos já passaram por perícia no IML.

Conversa com familiares das vítimas

O embaixador francês encarregado dos contatos com as famílias das vítimas do voo 447 da Air France, Pierre-Jean Vandoorne, chegou ao Rio na manhã deste sábado. Segundo o cônsul geral da França no Rio de Janeiro, Hughes Goisbault, o embaixador está no Hotel Guanabara, no Centro do Rio, onde conversará com os parentes de passageiros, após encontro com autoridades militares e representantes da Air France.

Fonte: G1

Empresas aéreas não disputarão aeroportos

Liberdade de participação de capital estrangeiro, veto às companhias aéreas, prazos e formas de disputa são algumas das regras já delineadas para o marco regulatório da concessão de aeroportos, que será concluído até o fim de julho. A informação é do diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.

As normas valerão para os aeroportos de Viracopos (Campinas), o Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), o de São Gonçalo de Amarante (Natal) e um terceiro da região metropolitana de São Paulo. A forma de disputa e administração desses quatro terminais vai guiar a concessão dos demais aeroportos do País.

"Não estamos prevendo nenhuma limitação ao capital estrangeiro ou necessidade de haver empresas brasileiras", afirma Guaranys. Ele acrescenta que uma empresa estrangeira terá liberdade para criar uma subsidiária no País e administrar sozinha um determinado aeroporto.

Mas o marco regulatório deverá vetar a participação de companhias aéreas, afirma o diretor da Anac - apesar de empresas como TAM e Azul terem interesse em investir em terminais próprios de passageiros. "É uma questão concorrencial. Se a agência permite a participação de uma empresa que tem interesse direto na administração do aeroporto, a gente pode estar fazendo com que ela feche o mercado para novas empresas entrarem."

O prazo de concessão não será fixo e igual para todos os aeroportos. Vai depender do intervalo de tempo necessário para a consolidação dos investimentos em cada terminal. A disputa será determinada com base em dois formatos principais. O primeiro é o de outorga onerosa, pela qual o investidor pagará um valor para remunerar o Tesouro pelos investimentos realizados pelo governo em aeroportos já existentes.

A segunda alternativa será conceder o aeroporto para quem oferecer a menor tarifa aeroportuária. Isso se traduzirá em menos gastos aos consumidores, pois as companhias aéreas repassam aos passageiros o que pagam pela utilização dos aeroportos. Dependendo do terminal, poderá haver um modelo misto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Alberto Komatsu (Agência Estado)

Greve de dez dias dos pilotos da Portugália chega ao fim

Presidente da TAP perdeu a paciência com os profissionais

Os pilotos da Portugália concluem este sábado uma greve de dez dias. Um período que rendeu polémica entre o presidente da TAP, Fernando Pinto, e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

A paralisação começou a 4 de Junho (quinta-feira) e só vai acabar esta noite, um minuto antes de soarem as doze badaladas.

Fernando Pinto chegou a afirmar que as greves dos pilotos da Portugália punham em causa a viabilidade da empresa e recentemente acabou por dizer que estava perdida a paciência com os pilotos da Portugália, que estavam a ultrapassar todos os limites, e que nenhuma empresa resiste a tantas paragens. O presidente disse também, numa entrevista à Lusa, que a Portugália «pode ser para vender», como está para a acontecer com a Groundforce.

Os pilotos da PGA, que já tinham parado durante seis dias este ano, reivindicam a adopção de um Regulamento de Utilização num contexto «seguro e sustentável, através da instituição dos mecanismos de dissipação da fadiga recomendados».

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: Divulgação

Internautas fazem piadas de humor negro em site

Apesar da comoção mundial em torno do acidente do Airbus da Air France, que culminou com a morte das 228 pessoas a bordo, o site de relacionamentos Orkut tem servido de palco para humor negro e até mesmo para ofensas gratuitas a perfis de vítimas do voo. A comunidade “Voo AF447 – Destino ao além” contava, até a noite dessa sexta (5), com 1.278 membros. Em três dias, 22 tópicos foram abertos com piadas e paródias sobre o maior desastre aéreo da história do Brasil. Num dos tópicos, um membro diz: “Aí, galera, vocês que estão aí em cima, curtam sua nova vida aí no céu”. Em seguida, outro responde: “Otário, eles estão no fundo do oceano”.

Num outro fórum de mau gosto, uma enquete chegou a ser feita sobre o possível paradeiro da aeronave e 58% dos membros votaram que o Airbus “foi abduzido”. Internautas com perfis falsos também criaram a comunidade “Voo 447 está na Ilha de Lost”, em referência ao seriado de televisão americano.

Perfil

Não bastassem as piadas, fakes invadiram o perfil de uma das vítimas do acidente, o oceanógrafo capixaba Leonardo Veloso Dardengo, 31 anos, para ofender o jovem, causando revolta em amigos do rapaz no Orkut e em pessoas que nem conheciam Dardengo, mas postaram recados de pesar pela morte do capixaba. Entre as provocações feitas, estavam postagens como “descanse com os tubarões”, “bem feito” e “está muito gelada a água?”.

Ofensas à parte, a maioria dos quase 2,7 mil recados deixados na página da vítima são mensagens positivas e orações, na maioria de desconhecidos sensibilizados com a tragédia. “Não te conhecia, mas espero que esteja em paz! Ainda há esperança! Vamos ter fé em Deus”, escreveu uma jovem. Outra internauta completou: “O País inteiro está triste. Força para todos. Deus sabe o que faz”. Além disso, das 374 comunidades criadas sobre o voo 447, a maioria presta solidariedade às vítimas.

Fonte: JC Online

Nota do Autor:

O mesmo ocorreu nos acidentes com o voo 1907 da GOL, com o voo 3054 da TAM, com a morte da menina Isabella Nardoni e por aí vai. A insensibilidade e idiotice de alguns não tem limite.

Dias antes, internauta postou no Orkut que o avião da Air France cairia

As emissoras de televisão estão se desdobrando e fazendo uma cobertura isenta. Todas elas estão com muita experiência depois de quedas recentes de aviões no país: Gol, na Amazônia e TAM, em São Paulo. Muita gente tem comentado e os veículos tem feito de tudo para chamar a atenção dos leitores, espectadores, ouvintes e internautas.

Pesquisando e conversando com as pessoas sobre o acidente, recebemos a informação de que alguém no Orkut teve uma premonição. Muita gente esperava se tratar de Mãe Dinah ou coisa parecida mas não: se tratava de um internauta anônimo que postou um comentário sobre um sonho numa comunidade dentro do Orkut.

A comunidade fala sobre OVNIS, UFOS e coisas afins. Porém, um dos tópicos de discussão era sobre a interpretação de sonhos. Flávio é morador do Rio de Janeiro e postou no dia 29 de maio o seguinte relato: "Hoje eu tive um sonho espetacular e sinistro mas não tem nada a ver com ufologia (acho que não!). Estava eu olhando da janela de casa, no céu um objeto parecido com um avião voando numa velocidade um pouco maior do que a normal que se escondeu atrás de um morro, depois virou e apareceu novamente".

Logo em seguida, Flávio descreve que vê um avião da Air France: "Vejo mais adiante um avião comercial da Air France (ora lembrava um concorde, ora lembrava um boeing) que começou a embicar pra baixo e foi caindo, caindo, caindo... Ele caiu de bico no mar, sem fazer muito estrondo e sem esborrifar (sic) muita água". Flávio prossegue contando alguns detalhes de um suposto acidente. A diferença é que aparece um segundo avião: "Depois avisto um outro avião que vai subindo quase na vertical, um boeing e eu pensei 'caramba, vai estolar!'".

Flávio conta que em seu sonho o segundo avião ainda tenta pousar na água de barriga. Ele tenta planar, mas acaba parando sobre a água e fica boiando, segundo o relato do internauta. O cenário muda e ele se vê numa praia observando com pessoas ao seu redor o acontecimento. Ele finaliza com uma frase forte: "Senti uma energia muito estranha, sei lá".

As pessoas a seguir comentam que o sonho não tem significado algum. "Flávio, um sonho turbulento, mas nada demais significa! Fique em paz!", responde a internauta que usa o apelido de 'Estrela Dalva'.

Tentamos um contato com o Flávio, o internauta que fez o relato. Porém, sem sucesso. Sonhos premonitórios são muito comuns, mas demoram muito para serem decifrados e nem sempre esses sonhos tem a ver com a realidade em que vivemos e por isso podem parecer fantasiosos.

Logo depois da tragédia, Flávio deletou o comentário. Segundo outros participantes da comunidade, ele não quer se promover e nem ter fama com esse sonho de um dia trágico da aviação internacional.

Clique sobre a imagem abaixo e veja o print screen do post do internauta no Orkut:


Fonte: Blog do Luciano Dias - Imagem: reprodução

Nota do Autor:

Sobre alterar a data de publicação de uma mensagem no Orkut.

Não sei se é possível, mas ainda que seja, há comentários embaixo do post, ou seja, exigiria que um grupo de pessoas se organizasse pra fraudar a história, todos mudando as datas de publicação dos posts. Improvável, mas possível. De qualquer forma, postei pela curiosidade do fato.

Família de E-Jets da Embraer a caminho da entrega da 600ª aeronave

Empresa trabalha de modo contínuo e positivo diante da crise econômica mundial.

A Embraer se aproxima de outro marco significativo, representado pela entrega do 600° E-Jet, programada para o terceiro trimestre deste ano. Em 2008, a Empresa entregou, em junho, o 400° E-Jet à operadora norte-americana Republic Airlines e o 500° à francesa Regional, subsidiária da Air France, em dezembro.

“Entregar 600 E-Jets apenas cinco anos após a entrada em serviço do primeiro Embraer 170 representa uma enorme conquista para a Embraer e é um marco atingido por apenas poucos programas na história da aviação. A rápida expansão da frota mundial para 52 companhias aéreas em 34 países mostra que a filosofia de ajuste da capacidade das aeronaves à demanda, ou rightsizing, introduzida pela nossa família de E-Jets tem aplicações verdadeiramente globais”, disse Mauro Kern, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial.

Desde o primeiro vôo comercial em março de 2004, mais de 110 milhões de passageiros voaram nos E-Jets da Embraer. A Empresa atribui o sucesso do programa à diversidade de aplicações nas quais as empresas aéreas estão operando a frota, bem como às capacidades operacionais da aeronave. Companhias aéreas como a Air Canada estão utilizando seus E-Jets em rotas principais, configurados com cabines diferenciadas e sistemas de entretenimento de bordo. Devido à sensação de uma cabine maior, as operadoras também estão utilizando seus E-Jets para rotas de longa distância, algumas das quais com mais de cinco horas de vôo.

A versatilidade da plataforma dos E-Jets é também evidenciada nas operações de companhias aéreas de baixo custo nos EUA, Europa e América do Sul. A JetBlue Airways, dos EUA; a Flybe, do Reino Unido; a NIKI, da Áustria; e a Azul, do Brasil, usam os E-Jets da Embraer para atender cidades onde aeronaves maiores não são tão econômicas.

Segundo análises de mercado da Embraer, os clientes utilizam seus E-Jets em quatro aplicações principais: ajuste da capacidade dos aviões à demanda em rotas operadas por aeronaves narrowbody (53%), crescimento natural da demanda em rotas operadas por aeronaves menores (24%), abertura de novos mercados (17%) e substituição direta de aeronaves de tamanho semelhante (6%).

Os E-Jets também operam em condições ambientais extremas, desde o frio do Ártico na Finlândia até as temperaturas quentes dos desertos da Arábia Saudita e norte da Austrália, voando, respectivamente, com as empresas Finnair, Saudi Arabian e Airnorth. Essas modernas aeronaves apresentam altos índices de confiabilidade operacional e disponibilidade (acima de 99%), excelente conforto, baixo consumo de combustível e custos operacionais reduzidos em todo o mundo.

Família Embraer 170/190 de E-Jets

A família Embraer 170/190 de E-Jets é composta por quatro jatos comerciais com 70 a 122 assentos, fruto de um projeto de engenharia avançado que apresenta desempenho destacado, grande economia operacional, baixo nível de emissão de poluentes e uma ampla cabine.

Os E-Jets têm velocidade de cruzeiro máxima de Mach 0,82, voam a uma altitude de até 12.497 metros (41.000 pés) e possuem alcance de 4.400 km (2.400 milhas náuticas). O alto grau de comunalidade entre as quatro aeronaves – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195 – resulta em excepcional redução nos custos de treinamento, manutenção e peças de reposição para os operadores. Outro destaque é o emprego da moderna tecnologia fly-by-wire, que aumenta a segurança operacional e reduz a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

A família de jatos Embraer 170/190 oferece conforto superior com o projeto da fuselagem em dupla-bolha, que inclui duas entradas principais para passageiros e duas portas de serviço, que minimizam o tempo de permanência em solo. Os E-Jets oferecem muito mais espaço ao passageiro que qualquer outra aeronave de tamanho equivalente.

Com grande aceitação, cerca de 900 pedidos firmes já foram recebidos em todo o mundo. Trata-se de uma comprovada família de jatos que tem auxiliado companhias aéreas a ajustar capacidade à demanda em rotas operadas por aeronaves narrowbody com baixa taxa de ocupação, substituindo jatos regionais de 50 assentos e aeronaves antigas e ineficientes. Os E Jets estão sendo utilizados para desenvolver novos mercados com menores custos e mais eficiência.[ www.EmbraerCommercialJets.com.br]. Para melhor avaliação dos benefícios gerados por essas aeronaves ao substituir jatos mais antigos; [www.eforefficiency.com].

Perfil

A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - NYSE: ERJ; Bovespa: EMBR3) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva e Defesa. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de março de 2009, a Embraer contava com 17.375 empregados – número que não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais OGMA e HEAI – e possuía uma carteira de pedidos firmes a entregar de US$ 19,7 bilhões. [ www.embraer.com.br ].

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Passageiros da TAP voam cada vez menos em classe executiva

Desde Janeiro, a companhia aérea liderada por Fernando Pinto perdeu 6% dos passageiros em classe executiva. Os gestores optam cada vez mais pela económica.

Carlos Martins e Belmiro de Azevedo têm pelo menos uma coisa em comum. Sempre que viajam dentro da Europa, o presidente da Martifer e da Sonae, respectivamente, trocam as comodidades da classe executiva pelos baixos preços da classe económica. Martifer e a Sonae são algumas das empresas que têm contribuido para prejudicar os resultados das companhias de aviação, que, a nível mundial, lidam com uma quebra da procura das classes executivas na ordem dos 19%, segundo a associação internacional do sector da aviação (IATA).

As classes ‘premium', seja a primeira ou a executiva, são aquelas que permitem às companhias ganhar dinheiro. Só 7% a 8% dos passageiros a nível mundial utiliza as classes ‘premium' para viajar em rotas internacionais, mas esta pequena percentagem representa qualquer coisa como 25% das receitas das companhias aéreas membros da IATA.

Só a TAP perdeu entre Janeiro e Maio cerca de 6% dos passageiros em classe executiva, "com especial incidência nos Estados Unidos e na Europa". Fonte oficial da transportadora aérea justifica esta quebra com "a diminuição da actividade económica global". E a recuperação pode demorar: "Sem prejuízo das iniciativas tomadas pela TAPao nível da promoção, só se espera um regresso aos níveis anteriores no âmbito da normalização económica."

Fonte: Hermínia Saraiva (Económico - Portugal)

Interpol pede vigilância sobre instrutor de voo de Joinville (SC)

A Interpol diz que ele é ex-militante de "organização terrorista" ligada à Al Qaeda. Seu nome consta dos arquivos do órgão, que integra polícias de todo o mundo. Está num documento chamado "difusão azul", que orienta que o suspeito seja encontrado e sua localização, informada. Serviços de inteligência brasileiros, que criaram anteontem um núcleo para o estudo do terrorismo, o monitoram há cinco anos -sem ter, até agora, detectado sinais que confirmem as suspeitas.

O franco-tunisiano Manar Mohamed Skandrani, 48, casado, pai de dois filhos brasileiros, dirige uma oficina de carros e acaba de montar sua segunda escola de treinamento para pilotos de aviões e helicópteros em Joinville (SC).

Ele nega envolvimento em planos ou ações terroristas. Declara ter sido simpatizante da organização Al Nahda, mas, ao contrário do que pensa a Interpol, diz achar que ela não tem relações com a Al Qaeda --o grupo responsável pelos atentados de 11 de Setembro.

De inspiração fundamentalista, a Al Nahda despontou em reação ao regime presidencialista vitalício instalado na Tunísia em 1956, quando o país se tornou independente. Foi, então, declarada ilegal. O site da organização, que atua no norte da África, informa que seu propósito é falar sobre política, cultura e ideias relacionadas ao mundo islâmico e árabe.

"Na minha vida lá [na Tunísia], tinha mais simpatia pelo Nahda do que por qualquer outro partido. Mas deixei a atividade política em 1999."

Em Joinville, Skandrani, ou "seu Manar", como é chamado pelos 17 empregados, comanda a oficina Dreicar. A empresa está em nome da mulher, Maria Cristina de Almeida. "Olha essa máquina [elevador de carros]. Custou R$ 220 mil, coisa de primeiro mundo. Tenho câmeras que permitem o cliente observar o serviço pela internet."

Sobre a origem do seu dinheiro, afirma que "é tudo legal", economias dos tempos em que trabalhava, na Europa, como importador de carne. Diz que chegou a ganhar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por mês.

Sua nova escola de aviação, a Dreifly, foi criada em dezembro, também em nome da mulher. Tem autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ministrar aulas teóricas de voo até 2014 e funcionará no endereço da oficina.

"Vim para o Brasil trabalhar com kebab [sanduíche típico árabe]. Mas sempre tive paixão por aviação. Por ideia de um amigo, abri a primeira escola." Trata-se da Asa Azul, hoje inativa. Por que a segunda? "É para dizer que um muçulmano tem direito a viver em paz. Após o 11 de Setembro, só uma pessoa louca vai abrir escola de aviação para terroristas. Mas não vou deixar o alvo do kebab."

Inicialmente reticente ao ser procurado pela Folha em Joinville, Skandrani depois cedeu e se pôs a falar. Deu quatro horas de entrevista pessoalmente e, depois, por telefone. Em um português misturado com inglês, espanhol e francês, conta que mantém a Polícia Federal a par de todos os seus passos.

Afirma que pratica sua religião em casa e, às vezes, vai a mesquitas em Curitiba ou Florianópolis. Não convive com os poucos árabes da vizinhança.

Quanto aos atentados de 2001, ele diz que o governo dos EUA foi o responsável, para "criar um inimigo da vez".

Skandrani conta que perdeu o visto de permanência no Brasil. Diz que esteve na PF e no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, para descobrir o porquê. Sem sucesso.

"Na minha cabeça, isso aconteceu para evitar conflito com os americanos. A PF sabia de tudo que eu fazia. O Brasil não quer problema, e está certo."

Quando ainda tinha visto, Skandrani foi preso no Brasil em 31 de outubro de 2007, sob a acusação de crime de falsidade ideológica. Ele desembarcava em Guarulhos, vindo da Alemanha, sem declarar que levava consigo 14,7 mil, conforme o processo judicial relativo ao caso. A lei manda informar quantias acima de US$ 10 mil.

Foi denunciado. Responde a ação que tramita na 4ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos. Apesar de não ter visto, ele não poderia ser deportado. Na ação, há uma determinação para que fique no país.

Procurada, a Embaixada da Tunísia não respondeu aos e-mails. A PF não quis comentar a situação de Skandrani.

Fonte: Andréa Michael (Folha Online)