quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Passagens especiais viabilizam sonho de dar a volta ao mundo

Alianças de companhias aéreas vendem bilhetes com escalas nos cinco continentes.

Conheça as opções de passagens que permitem contornar o planeta.

Viajar ao redor do mundo não é tarefa fácil. Muito menos escolher a passagem mais conveniente. Uma das alternativas é você mesmo organizar sua própria série de vôos só de ida. Mas isso pode rapidamente se transformar em um pesadelo logístico.

Em vez disso, os viajantes descobriram que agora é muito mais fácil reservar uma passagem de volta ao mundo oferecida por alguma aliança de companhias aéreas como a oneworld, a SkyTeam ou a Star Alliance, que estão expandindo suas opções com novos parceiros e rotas.

Em 2004, a aliança SkyTeam era formada por nove companhias aéreas, incluindo Continental, Delta e Northwest, e atendia 658 destinos em mais de 130 países. Hoje possui 11 membros e três membros associados (Air Europa, Copa Airlines e Kenya Airways) e engloba 841 destinos em 162 países. Somente no ano passado, a oneworld ampliou sua rede de quase 100 destinos para cerca de 700, atendidos por mais de 9 mil vôos diários.

Milhas

As alianças de companhias aéreas também são uma boa opção se você deseja acumular milhas de vôos enquanto faz a circunavegação do globo, já que em geral é possível ganhar milhas em cada perna da viagem. A escolha da aliança depende de qual parte do mundo você deseja explorar.

A maior delas, a Star Alliance, conta com 19 companhias-membro, incluindo United e US Airways, que atendem 897 destinos em 160 países. Além disso, como a Air New Zealand faz parte da rede, ela oferece uma cobertura indicada mais especificamente para a Nova Zelândia e o Pacífico Sul. A oneworld é uma ótima opção para explorar a América do Sul e a Austrália, pois sua rede de 10 membros inclui a LAN Airlines e a Qantas Airways, além da American Airlines e da British Airways.

As três alianças agora oferecem aos viajantes as opções de voar pela China e outras regiões da Ásia. A oneworld acaba de acrescentar à sua lista a chinesa Dragonair, afiliada à Cathay Pacific, conectando os clientes a diversos destinos na China continental, incluindo Pequim e Xangai, via Hong Kong. A Star Alliance recentemente adicionou à sua rede a Air China, sediada em Pequim, e a Shanghai Airlines. A SkyTeam possui como membro a China Southern Airlines, sediada no Aeroporto Internacional de Baiyun, em Guangzhou.

Passagens

Em geral, as alianças permitem de 3 a 15 paradas em viagens ao mundo, exigem que a viagem inteira dure no mínimo 10 dias e insistem que você viaje em uma direção contínua sem retornar aos continentes. Os preços de passagens variam dependendo do número de paradas, cidade original de partida e época do ano. A SkyTeam, por exemplo, oferece quatro preços baseados em milhagem. A mais curta, 26.000 milhas, custa US$ 3.085 (R$ 5.454,74), em classe econômica.

Essa opção só está disponível para quem inicia a viagem fora dos Estados Unidos. A mais longa, 39.000 milhas, sai por US$ 5.511 (R$ 9.740,00) em classe econômica e US$ 10.558 (R$ 18.661,00) em executiva. A passagem Explorer da oneworld se baseia no número de continentes que você visita (três a seis) e o preço inicial é de US$ 3.900 (R$ 6.893,00) em classe econômica.

Contudo, é preciso estar atento a alguns alertas antes de usar as alianças para viajar mundo afora. A maior desvantagem é ficar limitado aos vôos que fazem parte da rede. Isso pode significar vôos mais longos por rotas inconvenientes apenas para se manter dentro da rede.

Por exemplo, as operadoras da oneworld não fazem vôos diretos entre Joanesburgo e Singapura, forçando o viajante a parar em Hong Kong ou outro ponto central de conexões. Outro alerta: se você planeja dirigir em um trecho da viagem ou talvez atravessar o Saara montado em um camelo, isso será levado em consideração na contagem de milhas (normalmente restrita a 40.000 milhas).

Agências

Os viajantes que não desejam que seus vôos fiquem restritos a uma rede devem considerar empresas como a Airtreks (www.airtreks.com) e a Air Brokers International (www.airbrokers.com). Elas costumam oferecer tarifas de volta ao mundo mais baratas do que as alianças de companhias aéreas, em parte porque negociam descontos diretamente com diversas companhias aéreas.

Mas você não conseguirá acumular milhas aéreas e as conexões podem não ser tão tranqüilas como as realizadas pelas alianças, que muitas vezes agrupam as empresas que integram suas redes próximas entre si nos aeroportos para reduzir os tempos de conexão.

Alguns turistas recorrem a essas agências por puro desespero. No último verão, Amanda Pressner, 29, editora de nutrição de uma revista de esportes em Nova York, e duas amigas deram um tempo no emprego e partiram em uma viagem de 35.000 milhas com duração de um ano pelo mundo, registrada no blog http://www.lostgirlsworld.blogspot.com/.

Mas depois de dois meses de viagem, enquanto passeavam pela América do Sul, perceberam que voar trecho a trecho gerava mais frustrações do que vantagens. Alguns sites de companhias aéreas, por exemplo, não aceitavam cartões de crédito estrangeiros e não ofereciam telefones de atendimento ao cliente.

Portanto, depois de viajarem por conta própria até Nairobi, procuraram a Airtreks, uma agência de turismo sediada em São Francisco e especializada em itinerários volta ao mundo, e reservaram passagens de lá até Sydney por US$ 2.300 (R$ 4.070,00) cada, que as levaram a sete cidades na Ásia, Nova Zelândia e Austrália.

Consultoria

Além disso, receberam a consultoria personalizada de um agente de viagens que deu dicas de economia de tempo e dinheiro. Em vez de retornar por terra para partir de um vôo da mesma cidade na Nova Zelândia, por exemplo, considerando que havia outras cidades no país previstas para visitarem, voaram para Auckland, chegaram a Christchurch e de lá partiram.

"Teríamos gastado para voltar a Auckland", contou Pressner. O agente também as informou que para entrar e sair da Nova Zelândia com facilidade elas precisavam de vistos para a próxima parada, a Austrália, poupando-as de eventuais incômodos na imigração.

Tente iniciar a sua viagem pela Europa, seja usando uma aliança ou uma agência para rodar o mundo. Pressner descobriu que "como os europeus e ingleses fazem mais reservas de bilhetes volta ao mundo, eles são mais baratos para quem parte da Europa", explicou ela. "Se conseguir um vôo barato para Londres e iniciar a viagem de lá, economizará dinheiro."

A Trailfinders, sediada em Londres, (www.trailfinders.com) recentemente divulgou uma passagem volta ao mundo partindo de Londres com paradas em Los Angeles, Auckland e Hong Kong, voando pela Virgin Atlantic Airways e Air New Zealand, a partir de 921 libras ou cerca de R$ 3.245,00.

Bilhete aberto

Outra opção é reservar um bilhete aberto, que permite agendar os vôos durante a viagem, em vez de ficar amarrado em datas pré-determinadas. Mas como os aviões atualmente estão sempre lotados, conseguir um assento de última hora pode ser complicado.

Mais uma dica: se deseja ver o mundo em três semanas ou menos, "viaje na direção oeste", disse Eimerd Evertsen, dono e presidente da Air Brokers International, sediada em São Francisco. "Em geral, é mais confortável viajar acompanhando a rotação da Terra."

Fonte: G1

Avião da TAM perde contato com torre em PE e arremete

Uma aeronave da TAM, que deixou Guarulhos no início da madrugada desta quinta-feira, arremeteu quando iria pousar, no aeroporto de Guararapes, no Recife.

O motivo, conforme nota divulgada pela companhia aérea, foi a falta de contato com a torre de controle. Segundo a nota, o procedimento é normal na aviação e, ao ser restabelecido o contato, a aeronave pousou normalmente, às 2h59 desta madrugada.

Fonte: Terra

GOL aumenta pedido de Boeings 737-800 NG para 161 unidades

A companhia aérea Gol anunciou nesta quinta-feira que exerceu pedido firme de 34 Boeing 737-800 NG, completando opção de compra de 121 aviões negociada em outubro de 2006. A empresa também ampliou a encomenda ao assinar novo contrato de aquisição de 40 jatos para entrega entre 2012 e 2014.

"Esse novo contrato reduzirá ainda mais nossos custos e permitirá que a GOL continue modernizando sua frota com aeronaves novas", disse em comunicado ao mercado o vice-presidente técnico da Gol, Fernando Rockert de Magalhães.

A companhia também anunciou que acelerou seus planos para modernização e renovação de frotas da Gol e da Varig, sua controlada.

O plano inclui a substituição de todas as aeronaves 737-300 por modelos Next Generation, o que reduzirá a idade média dos aviões e o consumo de combustível, além de aumentar a produtividade, informou a Gol no comunicado.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

OceanAir tem 22,6% dos vôos atrasados

A OceanAir é a empresa com maior número de vôos atrasados nesta quarta-feira. São 22,6% do total programado pela companhia até as 15h, segundo a Infraero. Em seguida vem a Varig, com 8,3% dos seus vôos atrasados, seguida pela Gol, com 5,4%, e pela TAM, com 5,3%.

Os principais aeroportos do País registram pouco movimento nesta quarta. De acordo com o último balanço da Infraero, dos 1.333 vôos previstos até as 17h, 88 (6,6%) atrasaram e 80 (6%) foram cancelados.

No Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, até as 17h, 9 (5%) vôos dos 181 previstos apresentavam atraso. Dezesseis (8,8%) foram cancelados.

Em Guarulhos, dos 166 vôos programados, apenas oito (4,8%) apresentaram atraso superior a uma hora. Foram canceladas 11 (6,6%) partidas.

Fonte: Terra

Cinco mortos em acidente de helicóptero na Bélgica




Cinco pessoas da mesma família morreram na queda de um helicóptero nesta quarta-feira em Merchtem, região flamenga de Brabante (centro), informou a polícia.

"O piloto e sua mulher, seus dois filhos e uma amiga morreram no acidente" quando retornavam de um passeio de Natal, declarou o comissário Daniel Noens à AFP.

Fonte: Terra / AFP / Fotos: 7sur7

Passageiros recorrem a juizados

Neste de fim de ano, os passageiros têm usado cada vez mais um serviço que já se tornou bem conhecido nos aeroportos: os Juizados Especiais. Veja na reportagem de Rodrigo Bocardi.

O pai briga para a companhia aérea cumprir uma decisão judicial e levar os três filhos dele para Santa Catarina acompanhados apenas pela babá.

"Nunca vi um negócio desses. O juiz manda entrar, manda embarcar e eles não respeitam. A lei vale pra mim, pra você, vale pra todos. Agora pra Gol vale o que eles inventaram aqui dentro", dispara o editor de livros Miguel de Almeida.

Neste período de Natal, várias pessoas depois de passar pelos balcões das companhias aéreas tiveram que percorrer um desagradável caminho. Em vez de ir para a sala de embarque, entrar no avião, precisaram passar pelo Juizado Especial em busca dos direitos do consumidor.

O médico Felipe de Souza Suplicy comprou passagem e não viajou. “Foi dito que o vôo foi cancelado há mais de três dias, como se fosse uma coisa que eu deveria saber".

A conexão da psicóloga Solange Abranches também deixou de existir. "Não vou dormir no aeroporto e nem pagar hotel por minha conta já que o cancelamento é deles, a culpa não é minha".

De 22 a 25 de dezembro, foram mais de 100 queixas contra empresas em Congonhas e Guarulhos. E desde a criação dos Juizados Especiais, em outubro, foram cerca de três mil ações contra as companhias. O passageiro reclama principalmente de atrasos e cancelamentos.

"Quando não obtém o seu direito junto a sua empresa, ele deve buscar responsabilidade da empresa, ele vai estar contribuindo inclusive pro aprimoramento de todo o serviço", diz o juiz Ricardo Cunha Chimenti.

O vôo do consultor técnico Marcelo da Silva Batista não saiu na hora. Ele perdeu a conexão e a bagagem. No juizado, audiência imediata com a companhia aérea e as malas apareceram. "Espero ser indenizado. Afinal de contas, a gente paga pra viajar e a gente quer ser bem tratado".

No caso dos menores, a Gol informou que respeitou os procedimentos de segurança para o transporte de crianças desacompanhadas dos pais. Elas viajaram depois que o juizado do aeroporto determinou o cumprimento da ordem de embarque.

Fonte: Jornal Nacional

Anac faz ajustes em cartilha para quem vai viajar de avião

Guia do passageiro foi tirado do site da agência nesta quarta-feira.

Segundo a assessoria, não há previsão de quando ele será publicado novamente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tirou do seu site a cópia da cartilha "Verão no Ar 2008". Segundo a assessoria de imprensa da agência, técnicos estão realizando "ajustes" na publicação. Ainda não há previsão de quando o guia do passageiro será publicado novamente.

A cartilha tem explicações sobre os direitos e obrigações dos usuários do transporte aéreo e apresenta orientações básicas para quem quiser evitar problemas durante as viagens.

Fonte: G1

Avião cai no Cazaquistão e piloto morre

Apenas o piloto estava na aeronave.

Polícia investiga causa da queda.

Foto: Pavel Mikheev (Reuters)

Protegidos pelo frio que teve como máxima de 4 graus negativos nesta quarta-feira (26), seguranças caminham perto de avião Challenger 604 que caiu no aeroporto de Almaty, no Cazaquistão com quatro ocupantes. A aeronave sofreu a queda no momento da decolagem.

O piloto morreu e os três passageiros sobreviveram. A polícia investiga a causa da queda.

O avião particular Canadair CL-600-2B16 Challenger 604 tem o prefixo D-ANKE.

Veja foto do avião acidentado em no Aeroporto Edinburgo-Turnhouse (EDI/EGPH), na Escócia. (Data: 30/09/2005 - Foto: Gerry Hill - WorldAirImages (Airliners)


Fonte: G1

Só adolescente sobrevive à queda de avião no Panamá

Jovem americana ficou sozinha em abrigo improvisado desde domingo (23).

Pequeno avião caiu em região montanhosa do Panamá.

Francesca Lewis é resgatada após queda de avião no Panamá (Foto: Arnulfo Franco/AP)


Foto mostra Michael Klein abraçando a filha Talia; ambos morreram em um acidente de avião no Panamá (Foto: AP/Arquivo pessoal)

Uma adolescente de 12 anos foi encontrada viva após um acidente de avião no último domingo (23), na região ocidental do Panamá. Os outros dois passageiros e o piloto, porém, morreram.

Víctor de la Hoz, porta-voz do órgão, disse à imprensa que o pequeno avião Cessna 172, com matrícula HP 762 e tripulada pelo capitão panamenho Eric Santos, desapareceu quando fazia um vôo entre a Ilha Seca (no Pacífico panamenho) e Volcán, na província ocidental de Chiriquí.

Os passageiros são três americanos, que viajavam de Ilha Seca para Volcán, que fica em uma região de floresta e de difícil acesso.

Os corpos de Michael Klein, de 37 anos, e a filha dele Talia Klein, de 13 anos, e de Edwin Lasso, de 23 anos, foram encontrados na terça-feira (25) em Las Ovejas, uma região desabitada que fica a 430 quilômetros da capital panamenha.

Francesca Lewis, amiga de Talia, estava em um abrigo improvisado, segundo relatou a agência de notícias Associated Press.

Com múltiplas lesões e com hipotermia, Francesca preocupa a equipe médica.

A equipe médica contou que estão aquecendo a menina e tentando leva-la para um hospital o mais rápido possível, mas o tempo ruim atrapalha o resgate aéreo.

A causa do acidente ainda não foi descoberta, mas testemunhas disseram que o avião voava a uma baixa altitude devido ao mau tempo e fortes ventos.

Fontes: Associated Press / EFE / G1

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Anac lança cartilha na Internet para quem viaja de avião

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disponibilizou em seu site uma cópia digitalizada da cartilha Verão no Ar 2008. Além de explicar os direitos e obrigações dos usuários do transporte aéreo, o guia do passageiro apresenta orientações básicas para quem quiser evitar contratempos durante as viagens.


Nas 68 páginas da cartilha são apresentados os diversos órgãos e agentes que integram o Sistema da Aviação Civil Brasileira, bem como a competência de cada um deles. Há ainda orientações sobre como o usuário deve proceder em situações de atraso e cancelamento de vôo, overbooking(quando a empresa aérea vende passagens além da capacidade do vôo), extravio ou dano de bagagem, entre outras.

A cartilha foi elaborada com base nas normas que regem a Aviação Civil Brasileira, em especial o Código Brasileiro de Aeronáutica e a Portaria nº 676/GC5, que regula as condições de transporte para os vôos domésticos.

Fonte: Agência Brasil / Cartilha: ANAC

Dez sobrevivem a queda de avião




Um avião DC-3 (Basler BT-67 Turbo-67) da Kenn Borek Air, fretado pelo National Science Foundation caiu na quinta-feira (20) quando realizava uma aterrissagem de emergência numa área remota da Antártica Ocidental (área que rodeia o Pólo Sul).

Embora o avião tenha ficado seriamente danificado, nenhum dos 10 ocupantes ficou ferido.

O acidente ocorreu perto da montanha Patterson, onde os pesquisadores estão utilizando unidades de GPS e sensores sísmicos para obter dados sobre alterações nas placas de gelo da região (clique aqui e saiba mais sobre esse trabalho - em inglês).

Um porta-voz da fundação disse que os seis passageiros e quatro membros da tripulação foram retirados da área por outro avião, idêntico ao da queda, 18 horas após o acidente e levados ao Christchurch Hospital, na Nova Zelândia . O local está a aproximadamente 550 milhas da principal área de pesquisa americana e do centro logístico de McMurdo.

A aeronave prefixo C-FMKB, realizou seu primeiro vôo em 1942 e comporta até 35 passageiros.

Veja uma foto de um outro Douglas DC-3/C - 47/R4/C- 53/Li-2 / Basler BT-67 Turbo-67 no Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhaes (Dois de Julho) (SSA/SBSV), em Salvador, Bahia, no dia 07/10/2007. Foto: SkyLiner (Airliners).


Fonte: NYTimes / Fotos: Mitchell (pesquisador, sobrenome desconhecido) / Tradução: Site Desastres Aéreos

Infraero registra cancelamento em 23,2% dos vôos deste Natal; 2,9% estão atrasados


Os atrasos nos aeroportos do país nesta terça-feira de Natal atingem 17 (2,9%) dos 582 vôos programados para serem operados entre 0h e 10h, de acordo com balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos). O índice de cancelamentos é maior: 23,2% - correspondente a 135 vôos.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas (zona sul) registrou três atrasos (4,3%) de mais de uma hora entre os 69 vôos programados para o período. Outros 27 vôos (39,1%) foram cancelados. Em Cumbica, Guarulhos (Grande SP), três vôos (4,2%) registravam atraso de mais de uma hora. Outros sete (9,7%) tinham sido cancelados.

O aeroporto Tom Jobim, no Rio, registrou atraso em três (5,1%) dos 59 vôos programados para o período da 0h às 10h. Outros 12 (20,3%) foram cancelados.

No Santos Dumont, não há atrasos de mais de uma hora, mas 14 dos 21 vôos programados foram cancelados - o que representa um índice de 66,7%.

Fonte: Folha Online / Foto: Site Desastres Aéreos

Crise aérea aterrissa nos balanços

A crise aérea, que teve como ponto de partida o trágico acidente com o Boeing 737 da Gol, em setembro de 2006, quando veio à tona a fragilidade da infra-estrutura aeroportuária, não apenas deixou muita gente plantada nos aeroportos do país nos últimos meses. Fez de 2007 um ano muito difícil para as duas principais companhias aéreas nacionais, TAM e Gol. E os estragos da turbulência enfrentada pelo setor, que já podiam ser vistos nos balanços contábeis das duas empresas até setembro, atingiram em cheio o bolso dos investidores que apostaram em suas ações.

De janeiro até a última sexta-feira, dia 21, os papéis da Gol contabilizavam perdas de 27,5%, e os da TAM, de 33,3%. Nos balanços do terceiro trimestre deste ano, TAM e Gol amargavam quedas de cerca de 80% no lucro. A margem operacional da Gol, que foi de 16% em 2006, despencou para 0,7% no fim de setembro, enquanto a da TAM recuou de 13,6% para 5,3% no mesmo período. A BRA no início de novembro parou de voar.

"- O ano de 2007 é para ser esquecido pelos acionistas das duas empresas, porque o saldo é bem negativo" - diz o analista Eduardo Puzziello, especialista no setor aéreo da corretora Fator.

Embora a demanda por viagens aéreas domésticas deva encerrar o ano com aumento superior a 10% sobre 2006, as companhias foram forçadas a reduzir os preços de suas tarifas para vencer a resistência crescente das pessoas a voar.

Fonte: O Globo

Congonhas: torre provisória começou a operar

O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, começou a operar nesta segunda (24) com uma torre de controle provisória. Mais moderna que a atual, ela foi construída nos últimos meses para permitir que o trabalho dos controladores de vôo prossiga enquanto equipamentos, piso e teto da antiga torre são trocados. As informações são de O Estado de S.Paulo.

A torre provisória deverá ser utilizada até o próximo dia 23 de janeiro, segundo o chefe do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP), coronel Carlos Minelli de Sá.

Nesta semana, tanto a torre provisória quanto a antiga funcionarão de forma simultânea, ficando a mais velha em stand by. Ela só será totalmente desativada no dia 2 de janeiro.

A mudança, entretanto, não descarta a construção de uma nova torre. O edital para a obra deve ser lançado pela Infraero no próximo mês. O projeto está orçado em R$ 20,8 milhões.

A torre antiga será preservada, pois é tombada. A torre foi construída no topo do prédio central, em 1951, 15 anos depois de o aeroporto iniciar suas operações.

Fonte: Redação Terra

Juizado Especial: aéreas resistem a fazer acordos

Entre sexta-feira e domingo, de um total de 113 atendimentos realizado pelo Juizado Especial do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, os conciliadores conseguiram fechar apenas oito acordos. Segundo a coordenadora do juizado, Rafaela Cysne, a principal razão para o baixo número de casos resolvidos extrajudicialmente é a resistência das companhias aéreas.

Confira o seu vôo

"As empresas não têm feito muitos acordos. Elas não têm oferecido propostas condizentes com o que os passageiros desejam", disse.

As principais reclamações, segundo Rafaela, são sobre atrasos e cancelamentos de vôos. E, em menor número, por casos de overbooking (venda de passagens além da capacidade da aeronave) e extravio de bagagens.

Para Rafaela, as companhias aéreas ainda não perceberam as vantagens de, em alguns casos, chegarem a um acordo com o cliente insatisfeito, evitando que este recorra à Justiça. "Nessa primeira etapa, a companhia pode fazer uma proposta ao passageiro. Se o usuário a aceitar, ele não poderá mais ajuizar outra ação judicial pelo mesmo motivo. Colocamos uma pedra sobre o assunto. Isso é bom para a empresa porque, além de ter mais um cliente satisfeito, é um eventual processo e uma eventual condenação a menos", explicou.

Os juizados especiais dos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos, em São Paulo, do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, além do de Brasília, foram instalados no início de outubro. A previsão inicial é de que eles funcionem até o próximo dia 31 de janeiro.

Rafaela disse que existe uma possibilidade de que este prazo seja estendido. "Ainda não temos uma resposta concreta a esse respeito", afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Air France-KLM anuncia a compra da companhia regional VLM Airlines

"A VLM Airli PARIS, 24 dez 2007 (AFP) - A Air France-KLM anunciou nesta segunda-feira a compra da VLM Airlines, filial da companhia holandesa Panta Holdings B.V., mas não revelou o valor da operação, anunciou nesta segunda-feira a primeira companhia aérea européia em um comunicado.

"A VLM Airlines é uma das primeiras companhias regionais da Europa, principalmente para uma clientela empresrial", possui uma frota de 18 Fokker 50 e um BAE 146, e seus vôos transitam em sua maioria pelo aeroporto de Londres City, destacou a Air France-KLM.

Segundo a companhia fraco-holandesa, a VLM Airlines "cooperará ativamente com a empresa de transporte aéreo regional CityJet, filial da Air France", que já opera do London City Airport, atendendo a empresários londrinos.

Fonte: AFP

Pequeno avião com quatro pessoas a bordo desaparece no Panamá

Um pequeno avião de matrícula panamenha com quatro pessoas a bordo está desaparecido desde este domingo na região ocidental do Panamá, informou hoje uma fonte da Aeronáutica Civil.

Víctor de la Hoz, porta-voz do órgão, disse à imprensa que o pequeno avião Cessna 172, com matrícula HP 762 e tripulada pelo capitão panamenho Eric Santos, desapareceu quando fazia um vôo entre a Ilha Seca (no Pacífico panamenho) e Volcán, na província ocidental de Chiriquí.

Os passageiros são três americanos, o pai e dois filhos mais novos, que viajavam de Ilha Seca para Volcán, que fica em uma região de floresta e de difícil acesso.

Para hoje está previsto que um avião da Aeronáutica Civil e outras cinco aeronaves particulares retomem a operação de busca, que teve que ser suspensa por causa do mau tempo na região.

Fonte: EFE

Vento forte vira avião nos EUA

Forte vento conseguiu virar pequena aeronave.

Incidente aconteceu no estado de Wisconsin e ninguém ficou ferido.

Autoridades investigam o local da cena do incidente, onde um avião foi jogado de lado logo após pousar, no domingo (23); segundo fontes oficiais, o piloto e o passageiro saíram a tempo e nenhum ficou ferido. Ventos no aeroporto regional de Kenosha, em Kenosha, em Wisconsin (EUA) chegaram a até 60 km/h.

Fonte: G1 / Foto: Sean Krajacic (AP)

FELIZ NATAL A TODOS

UM FELIZ NATAL A TODOS OS AMIGOS FREQUENTADORES DESTE BLOG DE NOTÍCIAS !!!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Ocean Air registra mais atrasos; movimento é tranqüilo nos aeroportos

A Ocean Air é a companhia aérea que teve a maior porcentagem de vôos com atrasos de mais de uma hora na manhã desse domingo. A empresa teve 44,44% de seus pousos e decolagens com atrasos até as 11h, de acordo com balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos). O número de vôos não foi divulgado.

A Gol aparece em seguida com 23,44% dos seus vôos com atrasos. A TAM registrou 15,07% e a Varig aparece com 10,26%.

Balanço das 14h da Infraero aponta que 17,8% dos 853 vôos dos aeroportos de todo país registraram atrasos de mais de uma hora. Outros 6,4% (53) foram cancelados.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas (zona sul) registrou atrasos de mais de uma hora em cinco dos seus 80 vôos (6,3%). Em Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), 15 pousos e decolagens dos 154 demoraram mais de uma hora.

No Rio, o aeroporto Tom Jobim teve 19 dos 85 vôos atrasados e sete cancelados. O Santos Dumont não registrou atrasos, segundo a Infraero.

Fonte: Folha Online

Juizado dá dicas para evitar transtorno em aeroporto

Atrasos, overbooking e cancelamentos são principais reclamações de Brasília.

Para evitar problemas, leve documentos corretos e faça check in com antecedência.

Atrasos de operações, seguidos de casos de overbooking (venda de passagens acima da capacidade do avião) e cancelamentos de vôos são as principais reclamações dos passageiros ao Juizado Especial do aeroporto de Brasília, segundo reportagem da Agência Brasil.

A coordenadora do juizado, Daniella Torres, disse que, para evitar transtornos na hora do check in, os passageiros devem ficar atentos aos documentos necessários para o embarque. “O documento tem que ser original, com foto e dentro da validade. Muita gente aparece com carteira de motorista vencida. Isso está dando muito problema.”

De acordo com Daniella, a movimentação no Juizado Especial do aeroporto de Brasília nos últimos dias é intensa. Ela afirmou que o objetivo principal do órgão, ao receber queixa, é tentar a conciliação entre passageiro e companhia aérea. “Nós chamamos a empresa. Se o passageiro já se deu por contente com o que foi oferecido, fecha-se o acordo.”

Para evitar problemas de overbooking, Daniella aconselha o passageiro a chegar com antecedência ao aeroporto. Segundo a coordenadora do juizado, quem realiza check in com antecedência consegue embarcar normalmente. "Os últimos têm que ser realocados no próximo vôo", completa.

Fonte: G1

sábado, 22 de dezembro de 2007

Em dia de atrasos, vôo adiantado causa confusão em Congonhas

Dois passageiros não conseguiram embarcar por causa de mudança de horário.
Ânimos ficaram exaltados, mas companhia acomodou as pessoas em outros vôos.


Em um dia em que cerca de 20% dos vôos partiram com atraso no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, a grande confusão foi causada por uma decolagem adiantada. Dois passageiros que não sabiam da mudança de horário ficaram com os ânimos exaltados por volta das 13h30 deste sábado (22) em frente ao balcão da companhia aérea TAM. “Arruma um vôo, vocês não podem adiantar se todos os clientes não tiverem sido avisados. Eu comprei passagem para o vôo das 13h30, não das 13h10”, gritava a diretora teatral Lúcia Segal, pedindo que as funcionárias da companhia parassem a aeronave para que ela pudesse embarcar.

A mulher contou que estava na fila do check in por volta das 13h quando ouviu o aviso da última chamada para o embarque. Ao procurar os funcionários da TAM, soube que o vôo para Porto Seguro, na Bahia, havia sido antecipado para 13h13. A companhia não havia conseguido, no entanto, como admitiu uma funcionária da empresa, avisá-la sobre a mudança. Depois de muita conversa, a companhia conseguiu um lugar para Lúcia em um vôo que sairá às 18h25 do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Mas esse vôo só tinha um lugar disponível e o designer Fernando Bacellar, de 27 anos, que também havia perdido o avião porque não sabia do novo horário, ficou de fora. Começou uma nova discussão.

Dois passageiros discutem com funcionários de companhia aérea. (Foto: Luciana Bonadio/G1)

“Eu cheguei aqui e já tinha saído o avião. É uma vergonha. Eu não sei como vou chegar em Trancoso agora”, disse, explicando que pegaria um ônibus de Porto Seguro para o balneário, onde passará o feriado de Natal. A companhia também conseguiu um lugar para ele em um vôo que partirá às 22h24 de Congonhas, mas Fernando terá que fazer uma escala em Brasília. A empresa também se comprometeu a pagar o transporte para Trancoso. A assessoria da TAM informou ao G1 que a mudança no horário aconteceu por causa da readequação da malha. A empresa pede aos passageiros que verifiquem o horário da partida das aeronaves com antecedência. Para isso, é preciso ligar para a companhia com o número do vôo em mãos.

Atrasos

As filas de check in diminuíram neste sábado no Aeroporto de Congonhas, mas os passageiros ainda enfrentam muito atraso nas decolagens. De acordo com balanço da Infraero, mais de 20% dos vôos decolaram mais de uma hora além do horário previsto até as 15h. Das 112 operações previstas, 23 atrasaram (20,5%) e 17 foram canceladas (15,2%). No Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, 26,1% dos vôos partiram com atraso, ou 41 dos 157 previstos. Dois foram cancelados.

Mas não são apenas os atrasos no Brasil que fazem vítimas. O alemão Renato Scharnhorst tenta desde a manhã desta sexta-feira (21) chegar a Salvador, na Bahia, para passar o Natal com a família. Mas um atraso na partida do vôo na Alemanha o fez perder a conexão em Cumbica. Ele passou o dia no aeroporto, já que entrou na fila de espera de todos os vôos que partiram para a capital baiana. Sem sucesso.

No início da tarde deste sábado (22), ele aguardava no Aeroporto de Congonhas o vôo das 18h para Salvador. Sem dormir desde a manhã de sexta, Scharnhorst exercitava a paciência. “Eu vou esperar e ficar tranqüilo porque não tem outro jeito”, disse o alemão, que mora há 30 anos no país.

Fonte: Luciana Bonadio (G1)

ANAC liberou o GABARITO DEFINITIVO da banca NOV/07

Comissários: Confiram o GABARITO DEFINITIVO da banca de Novembro/07 .

Três questões foram anuladas!

Abaixo, o GABARITO DEFINITIVO da banca de COMISSÁRIOS de Novembro/07 (0711A)!!Muitos candidatos estavam esperando ansiosamente, pois dependem de algum recurso aceito!É difícil acontecer, mas DUAS questões foram anuladas no BLOCO 3 (PSS).Uma questão do BLOCO 4 (CGA) também foi cancelada!

Gabaritos Provisório e Definitivo:
O link onde a Agência costuma divulgá-lo é o seguinte: http://www.anac.gov.br/habilitacao/exames.asp

Fonte: Yuri (Portal da Educação Aeronáutica) - Fonte dos resultados: ANAC

Gol registra atraso em quase metade dos vôos


No Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, a fila no check-in chegava até o corredor de lojas

A Gol é a empresa com maior número de vôos atrasados na manhã deste sábado. São 48% do total programado pela companhia até as 9h30, segundo a Infraero. Em seguida vem a Ocean Air, com 40% dos seus vôos atrasados, seguida pela Varig, com 29%, e pela TAM, com 7%.

Os principais aeroportos do País registram movimento intenso nesta manhã. No Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, a fila no check-in chegava até o corredor de lojas, segundo a rádio CBN. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, as filas atingiram a área de desembarque. A situação se normalizou por volta das 10h30.

No Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, as filas mais extensas eram nos check-ins das companhias TAM e Gol.

Durante toda a sexta, o movimento foi intenso nos principais aeroportos brasileiros. O total de atrasos de vôos no País chegou a 31%. O índice equivale a 641 vôos programados para essa véspera do final de semana que antecede o Natal. Oito por cento dos vôos (166) foram cancelados dos 2.071 previstos para até às 23h.

Fonte: Terra / Foto: Luiz Guarnieri (Futura Press)

A crise voltou aos aeroportos

Os transtornos dos passageiros coincidiu com o primeiro dia da operação do governo para dar assistência e evitar irregularidades.

Antigo e persistente problema

Os brasileiros que escolheram viajar de avião neste fim de ano enfrentaram longas filas em alguns dos principais aeroportos e no primeiro dia de uma operação montada pelo governo para diminuir os transtornos, um em cada quatro vôos partiu com atraso.

“Eu estou aqui presa e estou na fila de espera do vôo das 20h”, disse uma passageira.

A agonia voltou. A quatro dias do Natal, embarcar nos aeroportos de São Paulo virou de novo um drama. Cerca de 30% dos vôos programados para esta sexta saíram com atrasos ou foram cancelados.

“Eu só quero chegar em casa, passar o Natal com minha família, que não vejo há dois anos”, disse a publicitária Ludmila Zanetello.

Uma família tenta voltar para João Pessoa, mas comprou passagens na BRA, que entrou em crise. Sem conseguir lugar em outras companhias, eles estão há quatro dias no aeroporto de Guarulhos.

“Estamos dormindo no chão, só na lista de espera e ninguém toma atitude”, reclama a revisora Maria dos Anjos.

Em Congonhas, no meio da tarde, era difícil até andar e o estresse provocou discussão até entre os passageiros. “Ah, não, furando fila”, criticou uma passageira. “Fui orientado a entrar nesse exato local”, respondeu o passageiro.

Vida difícil também tiveram os passageiros que chegaram cedo, nesta sexta, do exterior no aeroporto de Guarulhos. Muitos não conseguiram cruzar a cidade e chegar em Congonhas a tempo. Perderam as conexões e pior: tiveram que entrar em filas pra seguir viagem.

- Mandaram eu vir aqui no fim. Jesus, não é possível.
- Como faz pra enfrentar uma situação dessa com 87 anos?
- Estou cansada, dor nas pernas.

No Rio de Janeiro, passageiros foram informados que o vôo para Porto Alegre só sairia cinco horas depois. Eles protestaram. “A palavra, simplesmente, é vergonha”, resumiu um passageiro.

Em Brasília, Márcio vive a mesma história pela segunda vez. Ele ganhou na Justiça duas passagens como indenização por problemas que enfrentou nos aeroportos, em agosto. Agora, ao usar o crédito que conseguiu com a companhia aérea, está há 40 horas tentando chegar a São Paulo. “A palavra é essa: incompetência”.

Nos principais aeroportos do país, funcionários da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, circularam pelos terminais para tentar ajudar os passageiros, mas nem sempre conseguem.

“Eles vieram aqui, ouviram as explicações e não deram nenhum retorno”, contou uma passageira.

A Infraero montou salas em Brasília, Congonhas, Guarulhos e no aeroporto Tom Jobim, no Rio. Delas, os técnicos monitoram o que está acontecendo nos pontos mais movimentados dos terminais.

As companhias aéreas garantiram à Anac que, neste fim de ano, os passageiros não vão ter o problema que já virou rotina nos aeroportos: o ‘overbooking’, a venda de passagens acima do número de assentos nos aviões.

A presidente da agência, Solange Vieria, atribuiu os atrasos de desta sexta ao grande movimento e também à adaptação das empresas às mudanças na programação dos vôos para a alta temporada.

“Hoje e a próxima sexta-feira são os dias mais críticos. Se a gente passar bem, não tem motivo nenhum pra amanhã (sábado) e domingo ficar pior”.

Fonte: Jornal Nacional

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Foguete Ariane 5 GS coloca em órbita satélites de telecomunicações

Um foguete Ariane 5 GS decolou hoje da base de Kuru (Guiana Francesa) e lançou ao espaço dois satélites de telecomunicações, entre eles o primeiro pan-africano.

O lançamento, que deveria ter acontecido na quinta-feira, foi adiado para hoje devido à necessidade de verificações complementares.

Em sua sexta missão do ano, o foguete europeu lançou ao espaço o primeiro satélite pan-africano, o RASCOM-QAF1, propriedade da operadora RascomStar-QAF e fabricado pela Thales Alenia Space, para fornecer serviços de telecomunicações a zonas rurais da África, com novas conexões de televisão e acessos à internet.

O satélite, que tem duração operacional calculada de 15 anos, deverá oferecer conexões interurbanas e internacionais em todo o continente, indicou o consórcio espacial europeu Arianespace.

O foguete também colocou em órbita o satélite Horizons-2, construído pela Orbital Sciences Corporation por encomenda da empresa nipo-americana Horizons-2 Satellite LLC, propriedade de Intelsat (Estados Unidos) e JSAT (Japão).

Com uma vida de 15 anos e a partir de uma órbita geoestacionária sobre a América do Norte, servirá de suporte a operadoras governamentais em matéria de segurança interior, em particular na costa americana.

Ele ajudará ainda aos serviços de vigilância e comunicação com os navios cargueiros, e proporcionará conexões para a transmissão de vídeo e a distribuição de conteúdo via IP.

Fonte: EFE / Imagem: Site Desastres Aéreos

Aeronáutica aponta falha humana no acidente com jatinho em SP

Avião caiu no início de novembro em uma área residencial próxima ao Campo de Marte.

Desequilíbrio na distribuição de combustível nas asas também foi uma das causas.




A Aeronáutica concluiu relatório preliminar sobre as causas do acidente com uma aeronave Learjet ocorrido no dia 4 de novembro de 2007. O relatório da Aeronáutica ainda é preliminar, mas já indica dois fatores que teriam contribuído para o acidente: um desequilíbrio na distribuição de combustível nas asas do avião e falha humana.

O avião Learjet decolou do Campo de Marte, em São Paulo, com destino ao Rio de Janeiro. Em vez de virar à esquerda, como era previsto, o avião foi para a direita e caiu de bico sobre duas casas. Seis pessoas da mesma família, o piloto e o co-piloto morreram.

O relatório afirma que o co-piloto fez a preparação do vôo sozinho, “sem o acompanhamento do comandante, que gerenciava questões administrativas”. Diz ainda existirem evidências de que os procedimentos operacionais para a decolagem não seguiram o chamado checklist, a relação de tarefas a serem executadas pela tripulação antes do vôo.

Após a identificação da emergência, o piloto assumiu o comando da aeronave, "pedindo ao co-piloto que balanceasse o combustível”. A investigação mostrou que o Learjet carregava uma tonelada e meia de combustível. Segundo uma fonte da Aeronáutica, há indícios de que não foi feito o balanceamento de combustível e que, por isso, uma das asas do avião estaria mais pesada.

Recomendações

O relatório da Aeronáutica faz três recomendações de segurança aos tripulantes de aeronaves Learjet: que o comandante supervisione todas as tarefas executadas pelo co-piloto; que a tripulação não exerça nenhuma atividade que distraia a atenção na hora da preparação do vôo e que siga rigorosamente o manual no que diz respeito ao abastecimento e transferência de combustível.

Família

A viúva do co-piloto Alberto Soares Júnior, Ana Lúcia, disse que está indignada com o conteúdo do relatório. Segundo ela, o documento não leva em consideração possíveis falhas no equipamento que mede o nível de combustível.

Fonte: G1

Avião com sete pessoas a bordo cai na República Dominicana

Um pequeno avião Kilo Alpha 290 (um Beech King Air 90 convertido) procedente da Venezuela com sete pessoas a bordo caiu hoje a 32 milhas náuticas (59 quilômetros) da província de Romana, no leste da República Dominicana, causando uma morte.

O pequeno avião, que saiu do aeroporto venezuelano de Maiquetía, sofreu o acidente por volta das 12h17 (14h17 de Brasília). O acidente aconteceu por causa de uma avaria nos dois motores da aeronave, o que provocou a queda imediata.

Fonte: Agências Internacionais

TAM inicia vôos diários para Madri

A TAM inicia hoje as operções diárias para o novo destino internacional: Madri, na Espanha. Os vôos serão realizados com as aeronaves Airbus A330 e contarão com classe executiva e econômica, as duas com ocupação total para a primeira viagem.

O vôo parte do Aeroporto Internacional de Guarulhos às 20h e chegará a Madri às 8h55 (hora local).

O percurso inverso começa a ser operado no dia 22 de dezembro. A aeronave decola de Madri às 10h55 (hora local) e aterrissa em São Paulo às 18h35.
Os passageiros que viajam na classe executiva da TAM contam com sala VIP nos aeroportos de Guarulhos e de Madri e aluguel gratuito de um celular para todo o período de estadia. O cliente paga somente as ligações.

Fonte: Investnews

Alitalia recomenda ao governo a oferta da Air France-KLM

O Conselho de administração da companhia aérea Alitalia recomendou nesta sexta-feira ao governo italiano que abra negociações exclusivas com o grupo franco-holandês Air France-KLM para ceder-lhe o controle da companhia, anunciou um comunicado oficial.

Depois de adiar sua decisão duas vezes, o conselho da Alitalia, da qual o Estado possui 49,9% das ações, preferiu o projeto da Air France-KLM, mas sólido no plano financeiro e industrial que o da companhia italiana Air One, segundo a imprensa.

Fonte: AFP

Vôo da presidente da Anac atrasa e ela admite problemas

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, admitiu, nesta sexta-feira, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que problemas ainda podem ocorrer no período de férias e de alta temporada. Vieira chegou a Congonhas por volta das 11h50 de hoje, depois de um atraso de seu vôo que saiu de Brasília (a chegada estava anunciada para as 10h15), para acompanhar o trabalho de fiscalização da Anac no aeroporto.

Solange, no entanto, disse acreditar que a crise aérea tenha chegado ao fim. "Acho que a situação de caos acabou e que o setor todo está se reformulando. As companhias aéreas, a Infraero, a Anac e o controle do espaço aéreo estão fazendo todo esforço para melhorar o atendimento", afirmou Vieira.

"É um processo e espero que tenha resultado o mais rápido possível". Vestindo colete azul, de fiscal da Anac, Solange Vieira disse que os atrasos de hoje são "altos". O descumprimento dos horários dos vôos, segundo ela, é provocado pela adaptação das companhias ao grande número de passageiros e à nova malha aérea para o período de alta temporada, que teve início nesta sexta-feira e que reduziu de 33 para 30 o número de movimentos por hora em Congonhas.

Segundo Vieira, os atrasos devem se normalizar em uma semana. "Isso deve diminuir ao longo da semana porque a gente mudou a malha hoje e as companhias estão tendo de fazer algumas alterações", destacou.

Solange Vieira aconselhou aos passageiros que cheguem com antecedência aos aeroportos para evitar filas e perder o avião. Amanhã, ela estará no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Na próxima sexta-feira, ela irá ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.

Ontem, as companhias aéreas se comprometeram com a Anac a não cometer overbooking (reservas de assentos além da capacidade dos aviões). "As companhias garantiram que não haveria overbooking neste período e que haveria assentos disponíveis em todos os aviões", afirmou.

A operação de reforço da fiscalização da agência teve início na quarta-feira e se estenderá até 7 de janeiro. Entre os pontos que serão monitorados pelos fiscais estão os atrasos e cancelamentos de vôos, o overbooking, o extravio de bagagens e problemas no atendimento aos passageiros. Em caso de descumprimento das normas, as companhias serão advertidas e até multadas.

Para intensificar o trabalho de fiscalização, que já é realizado constantemente nos aeroportos, a Anac ofereceu 130 funcionários nos cinco aeroportos de maior movimento no país: Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Congonhas, em São Paulo; Cumbica, em Guarulhos, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Fonte: Agência Brasil

Há 50 anos, o 707, primeiro jato da Boeing, levantava vôo

Há 50 anos, o primeiro avião a jato da Boeing, o 707, realizava seu primeiro vôo, iniciando uma carreira fulgurante, tornando-se o primeiro "jet" civil a ter um verdadeiro sucesso comercial, disparado na frente do histórico Comet do britânico De Havilland.

Nos registros da aviação, o Comet é o primeiro avião a jato destinado à aviação comercial a sair da fábrica, com um vôo de teste histórico em 27 de julho de 1949 e vôos comerciais em 1952.

Mas foi o 707, com suas inovações tecnológicas, que colocou a aviação civil na era do jet, diante de um Comet com reputação manchada por diversos incidentes, entre eles várias tragédias em 1954.

Os infortúnios do Comet ajudaram a Boeing a se impor como o fabricante da aviação de referência mundial, diante da concorrência do Tu-104 do russo Tupolev, do C102 do canadense Avro Canada e do Caravelle do francês Sud Aviation.

A Boeing sempre gostou de contar a lenda do 707 - que ficou conhecido como "Seven Oh Seven" - criado numa época em que os pássaros de ferro estavam mais expostos aos caprichos da meteorologia.

"Foi numa sexta-feira tipicamente fria e chuvosa do Noroeste dos Estados Unidos, dia 20 de dezembro de 1957, que o chefe da tripulação Tex Johnston, seu co-piloto Jim Gannet e o engenheiro Tom Layne embarcaram no primeiro 707 fabricado em série e esperaram, na pista do aeroporto municipal de Renton, o tempo melhorar para o primeiro vôo de teste", lembrou o grupo.

"Às 12H30, a decisão de decolar foi tomada. Mas quando o 707 ganhava altitude sobre Renton, um tempo imprevisível fechou o céu em volta da aeronave, forçando um pouso de urgência depois de apenas 7 minutos de vôo. "Mais tarde, o céu melhorou o suficiente para permitir à tripulação de fazer um vôo de 71 minutos".

O 707, o ponto culminante de cinco anos de pesquisas e experimentos, vai consagrar a revolução tecnológica dos aviões a jato. Estes últimos, maiores, mais rápidos e mais aerodinâmicos, atrapalharam a vida os aviões a hélices, rapidamente relegados à categoria de antiguidades.

Desde 1952, a Boeing apostou no "Dash 80", um protótipo do 707 da série, após mais de 3.000 horas de vôo, de inúmeros experimentos e testes sobre o design, os componentes e ainda as técnicas de aperfeiçoamento de aterrissagme. Movido a motores Pratt & Whitney, o primeiro 707 realizou um vôo comercial Nova York-Paris em 26 de outubro de 1958. Ele era operado pela PanAm, na época a melhor companhia nos Estados Unidos.

Este é o começo da carreira internacional do 707, em sua série 707-120, capaz de garantir vôos de longa distância para 140 passageiros.

Depois deste primeiro sucesso comercial, a Boeing lançou rapidamente outras versões do jato, entre elas o 707-320 Intercontinental, mais longo, com motores mais potentes e mais econômicos em combustível.

O programa 707 melhorou ainda mais nos anos 60 graças a motores de nova geração, permitindo economias de combustíveis extras, uma redução do barulho e um raio de ação de 6.000 milhas (9.600 km), contra 4.000 (6.400 km) de antes.

O 707 ganhou ainda em prestígio com encomendas e, se tornando o avião presidencial americano - Air Force One -, transportando Richard Nixon, Gerard Ford, Jimmy Carter...

Em 1978, a Boeing parou a produção de 707 civil. Contratos com a Defesa, que irão até 1994, permitirão ao 707 a passar de 1.000 unidades entregues.

Aproximadamente 130 Boeing 707 voam ainda hoje, segundo as estimativas do grupo. Alguns foram transformados em aviões de frete, outros pertencem a empresas e a particulares, como o ator John Travolta, um fã da aviação. Um pequeno número garante sempre um serviço comercial.

Fonte: AFP

Avião da China Airlines volta Taiwan após detectar porta aberta

Um Boeing 747-400 da China Airlines que ia para Los Angeles teve que voltar à terra ao detectar que uma das portas estava aberta, anunciou hoje a companhia, em um incidente que a Administração de Aviação Civil de Taiwan qualificou de "misterioso".

O fato ocorreu em 9 de dezembro, mas a companhia sóa anunciou hoje.

O piloto decidiu soltar 6,3 toneladas de gasolina e voltar ao aeroporto de Taipé, onde aterrissou sem incidentes, e quatro horas depois, com 264 passageiros, voltou a decolar e chegou a Los Angeles sem outros problemas.

"Pedimos desculpas por este incidente, sobre o qual ainda não sabemos a causa", disse o porta-voz da China Airlines, Chen Pong-yu.

Os inspetores de aviação civil não encontraram falhas mecânicas ou de sinalização eletrônica no avião.

A China Airlines afirma que, ao decolar, não foi detectado nenhum sinal de que havia uma porta aberta, mas, cinco minutos depois, foram detectados sinais de alerta.

Fonte: EFE

China apresenta 1º avião comercial, concorrente da Embraer

O ARJ-21, que decolará pela primeira vez em março de 2008, chegará ao mercado em setembro de 2009

A China apresentou hoje seu primeiro avião comercial próprio, o jato ARJ-21, ou Fênix Voadora, que se apresenta como um concorrente direto dos aparelhos oferecidos pela Embraer, já que tem capacidade para até 90 passageiros.

Com a apresentação do avião, a China inicia uma corrida no setor da aeronáutica cujo objetivo é concorrer, no futuro, com os gigantes da aviação, a Airbus e a Boeing.


O ARJ-21, que decolará pela primeira vez em um vôo de teste em março de 2008, chegará ao mercado em setembro de 2009. O aparelho começou a ser fabricado em 2002, como parte de um projeto do qual participam oito companhias nacionais e 19 fornecedores internacionais de peças.

Projetado e fabricado pela Corporação Industrial da Aviação da China (AVIC 1), o avião foi construído integralmente com tecnologia chinesa. Trata-se de um aparelho de 8,4m de altura e 33,5m de comprimento.

O Xiangfeng (Fênix Voadora), cujo nome foi eleito por votação através da internet, com a participação de 400 mil usuários, já recebeu 71 encomendas de diferentes companhias aéreas chinesas e empresas de leasing. Mas a China tem planos mais ambiciosos e espera poder construir aviões jumbo até 2020.

O potencial econômico do país seduz tanto o governo quanto os grandes fabricantes internacionais. A americana Boeing e a européia Airbus fazem de tudo para fechar contratos na China, enquanto o Governo iniciou oficialmente sua corrida aeronáutica comercial com a intenção de concorrer com elas a longo prazo.

A China contará com um volume de passageiros de 650 milhões em 2015 e precisará de 3 mil aviões até 2025, segundo as previsões da Airbus. A companhia européia tem uma fração de mercado de 35% na China e espera conseguir pelo menos 50% até 2011, a mesma cota que a Boeing quer ter em 2015.


Os cálculos da Administração China da Aviação Civil contabilizavam em maio 863 aeronaves comerciais na China. A previsão é de que este número aumente a 1580 até 2010 e a 4 mil daqui a 20 anos.

O país não só pretende reduzir a fração que a Airbus e a Boeing têm no mercado interno mas também deseja se transformar em um concorrente global, capaz de colocar seus aviões em aeroportos do mundo todo.

Em março, o Conselho de Estado (Executivo) deu sua autorização a um plano para desenvolver no país não só jatos de tamanho médio mas também grandes aviões comerciais, que atualmente só podem ser produzidos por Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha.

No entanto, ainda falta muito para que os aparelhos chineses alcancem o mercado mundial, e, por enquanto, os passos na aeronáutica comercial do país ainda são modestos. Enquanto isso, a Airbus e a Boeing continuam se esforçando para se expandir no mercado chinês.

Em maio, a Airbus iniciou na cidade de Tianjin, o porto mais próximo à capital, Pequim, a construção de sua linha de montagem final do A320, sua primeira fábrica fora da Europa. A Boeing ainda não tem nenhum centro de produção similar na China.

As companhias aéreas chinesas também lutam para se beneficiar do crescente mercado interno, que registrou um crescimento de 16,7% entre janeiro e junho de 2007, atingindo no período 86,7 milhões de passageiros.

Fonte: EFE

Aeroportos da Grã-Bretanha devem ter 3 dias de greve em janeiro

Milhares de funcionários de sete dos mais movimentados aeroportos da Grã-Bretanha votaram a favor de uma greve em protesto a novos planos de aposentadoria para novos funcionários, informou o sindicato nesta sexta-feira.

O sindicato disse que seus integrantes vão parar no próximo mês. Haverá três greves: duas de 24 horas começando na manhã de 7 de janeiro e 14 de janeiro, e outra de 48 horas a partir de 17 de janeiro.

As greves vão afetar os aeroportos de Heathrow, Gatwick, Stansted, Southampton, Glasgow, Edinburgh e Aberdeen.

Fonte: Reuters News

Gol inaugura linha em Presidente Prudente (SP) a R$ 50

A Gol inaugurou vôos a partir de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, na noite de ontem. A tarifa promocional de R$ 50 que a companhia aérea oferece tem o preço garantido até o dia 31 de janeiro de 2008, segundo o diretor comercial da companhia Eduardo Bernardes Neto. O vôo inaugural aconteceu às 21h50 de quinta-feira, com partida de Presidente Prudente para Cuiabá (MT).

"A tarifa baixa faz parte do 'DNA' da Gol. É claro que se trata apenas de uma porcentagem de passagens para cada vôo, mas apesar de nos surpreender com a procura, ainda disponibilizamos as passagens a preços promocionais", explicou o executivo.

Os vôos diários partirão de Cuiabá às 3h40, com chegada em Prudente às 5h30, partida da cidade às 5h50, para chegar ao aeroporto de Congonhas, na capital paulista, às 7h. O retorno, obedece o itinerário de volta com saída de São Paulo às 20h30, chegada em Prudente às 21h30 e partida para Cuiabá às 21h50.

O diretor explicou que a possibilidade de oferecer passagens à preços módicos faz parte do módulo operacional da companhia. "Trata-se de um ciclo lógico que nos proporciona resultados positivos. Com a tarifa baixa, teremos maior taxa de ocupação, o que resulta em um forte crescimento e rentabilidade, conseqüentemente menor custo", disse.

A empresa criada em 2001 já transportou mais de 70 milhões de passageiros e é atualmente a segunda maior companhia aérea brasileira. Opera com uma frota de 77 aviões do modelo Boeing 737 com capacidade para 144 passageiros e prevê a compra de até 121 aeronaves 737-800 Next Generation.

Para a inauguração da linha com base em Presidente Prudente, a Gol ofereceu 24 empregos diretos. "Presidente Prudente é reconhecidamente polo de um centro regional de extrema importância. É a quinta mais importante região e a 22ª cidade do interior paulista. Por isso acreditamos no potencial da região", completou o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes Neto.

Fonte: Terra

BRA fecha acordo para pagar FGTS a funcionários demitidos

A Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo firmou um acordo para liberar o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do seguro-desemprego dos demitidos da BRA Transportes Aeroviários. Pelo acordo, que foi assinado em audiência realizada na última terça-feira, as verbas não serão imediatamente pagas. O valor será entregue aos trabalhadores quando a empresa receber o aporte financeiro.

Os termos de quitação e a baixa na carteira de trabalho serão entregues pela companhia aérea aos demitidos no dia 26 de dezembro na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) da capital paulista. Com isso, os trabalhadores poderão dar entrada na Caixa Econômica Federal com os pedidos de saque do FGTS e seguro-desemprego.

"O objetivo da empresa com a recuperação judicial é viabilizar o retorno da atividade. Nada mais justo que a companhia antes ou fora do processo de recuperação judicial destine, nos termos da lei, dinheiro exclusivo para pagamento de créditos trabalhistas", ressaltou o procurador Fábio de Assis Fernandes, de acordo com o MPT.

Em 5 de novembro a BRA enviou um documento para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendendo todos os seus vôos e a demissão de 1.050 empregados. Contudo, a empresa anunciou a suspensão de alguns avisos prévios.

Fonte: Terra

Aeroportos do País têm filas e 25,7% de atrasos

O movimento nos principais aeroportos do País é intenso nesta sexta-feira, véspera do fim de semana que antecede o Natal. Os terminais de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília registravam filas no início da tarde, assim como toda a manhã. Segundo a Infraero, de todos os 1.205 vôos programados até as 15h, 310 (25,7%) atrasaram mais de uma hora. Outros 101 (8,4%) foram cancelados.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, teve problemas durante a madrugada, quando 10 vôos domésticos atrasaram. O transtorno foi reflexo de atrasos de até 2 horas registrados ontem, devido ao mau tempo. Nesta manhã, o Galeão registrava atraso em 21 (20,6%) dos 102 vôos programados até as 14h. Dez (9,8%) foram cancelados. De acordo com a rádio CBN, havia muitas filas no setor de embarque.

No Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, dos 137 vôos previstos, 22 (16,1%) atrasaram e 9 (6,6%) foram cancelados. No Aeroporto de Congonhas foram registrados 21 atrasos (13,8%) de 152 vôos programados. Dezesseis (10,5%) foram cancelados. Passageiros também aguardavam nas filas para fazer o ckeck-in.

Em Brasília, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek tinha 36 (43,4%) dos 83 vôos programados com atraso e 2 (2,4%) cancelamento até as 12h. A fila no check-in da Gol era a maior delas e ia até o lado de fora do saguão.

Em Porto Alegre, dos 37 vôos previstos para partir do Aeroporto Internacional Salgado Filho, 13 (35,1%) atrasaram e outros quatro (10,8%) foram cancelados.

Fonte: Terra

Confira direitos e deveres em caso de overbooking

Em casos de overbooking - quando as companhias aéreas vendem mais passagens do que lugares no avião - os passageiros têm direitos e deveres a serem seguidos. Confira abaixo as orientações da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Direitos e deveres do passageiro

Os clientes têm direito a alimentação, hospedagem, telefone ou outra condução, inclusive por meio de endosso do bilhete por outra companhia. Também é possível desistir da viagem e ter o valor do bilhete reembolsado integralmente. Todo passageiro que se sentir lesado material ou moralmente, mesmo que receba assistência da companhia, tem o direito de buscar ressarcimento com o auxílio do Procon ou na Justiça. Os passageiros devem chegar com pelo menos uma hora de antecedência para os vôos domésticos e duas horas nos vôos internacionais.

Direitos e deveres da companhia aérea

As companhias têm obrigação de informar os claramente os passageiros sobre o ocorrido e garantir alimentação, hospedagem, telefone ou outra condução. As empresas podem propor acordos como oferecer passagens ou diárias de hotéis. Aceitar uma proposta como essa não tira do passageiro o direito de acionar órgãos de defesa do consumidor ou a Justiça.

Passo a passo

Para acionar os órgãos de defesa do consumidor ou a Justiça, o passageiro deverá reunir documentos que ajudem a comprovar a reserva da passagem e o horário em que chegou ao aeroporto. Munido destes documentos, o passageiro pode ir ao Procon de sua cidade e tentar o ressarcimento em uma audiência conciliatória.

Indenizações por danos morais ou materiais com valores de até 20 salários mínimos podem ser requeridas no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas, sem advogado. Para isso, basta comparecer à secretaria do juizado e apresentar um pedido, escrito ou verbal, relatando os transtornos e anexando os documentos. Também é possível arrolar testemunhas. Uma audiência entre o passageiro e a companhia será agendada para uma tentativa de conciliação. Se isso não for possível, a ação irá a julgamento.

Ambas as partes podem recorrer caso não concordem com a decisão. Se a ação envolver valores indenizatórios entre 20 e 40 salários mínimos, a ação pode correr na JEC com o auxílio de um advogado. Ações com valores de indenização superiores a 40 salários mínimos devem ser encaminhadas com o auxílio de um advogado no âmbito das varas cíveis do Tribunal de Justiça.

Fonte: Terra

Veja o que fazer caso tenha as malas extraviadas

Em caso de bagagens extraviadas, os passageiros têm direitos e deveres a serem seguidos. Confira abaixo as orientações da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Direitos e deveres dos passageiros

Os passageiros devem identificar todos os volumes, por dentro e por fora, com etiquetas com nome, endereço completo e telefones. Artigos de valor como produtos eletrônicos ou jóias devem ser carregados na bolsa de mão. É recomendável fazer uma declaração em duas vias dos itens contidos na bagagem e pedir para a companhia recebê-la. Se a bagagem for extraviada ou for entregue danificada, o passageiro deve registrar a reclamação no balcão da companhia aérea e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Se a compra de roupas ou outros objetos for necessária, os comprovantes devem ser guardados para ressarcimento.

Direitos e deveres das companhias aéreas

Quando receber a declaração do conteúdo das bagagens, a empresa pode conferir o interior das mesmas. Após o check-in, a empresa aérea torna-se responsável pelos volumes e deve indenizar o cliente caso as malas sejam extraviadas ou entregues com danos. Em caso de extravio, as companhias têm 30 dias para entregar as bagagens no endereço indicado pelo passageiro ou ressarci-los baseada na declaração de conteúdo. Se ela não foi feita no momento do check in, o passageiro deverá elaborá-la dentro do prazo de 30 dias.

Passo a passo

Em caso de divergências quanto à indenização, os passageiros devem procurar os órgãos de defesa do consumidor munidos da declaração de conteúdo das bagagens e do registro de perda ou extravio. Indenizações por danos morais ou materiais com valores de até 20 salários mínimos podem ser requeridas no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas, sem advogado. Para isso, basta comparecer à secretaria do juizado e apresentar um pedido, escrito ou verbal, relatando os transtornos e anexando os documentos. Também é possível arrolar testemunhas.

Uma audiência entre o passageiro e a companhia será agendada para uma tentativa de conciliação. Se isso não for possível, a ação irá a julgamento. Ambas as partes podem recorrer caso não concordem com a decisão. Se a ação envolver valores indenizatórios entre 20 e 40 salários mínimos, a ação pode correr na JEC com o auxílio de um advogado. Ações com valores de indenização superiores a 40 salários mínimos devem ser encaminhadas com o auxílio de um advogado no âmbito das varas cíveis do Tribunal de Justiça.

Fonte: Terra

Confira seus direitos e deveres em caso de atrasos

Em caso de atrasos nos horários dos vôos, os passageiros têm direitos e deveres a serem seguidos. Confira abaixo as orientações da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Direitos e deveres do passageiro

Os clientes têm direito a alimentação, hospedagem, telefone ou outra condução, inclusive por meio de endosso do bilhete por outra companhia, independente do tempo de atraso. Também é possível desistir da viagem e ter o valor do bilhete reembolsado integralmente. No aeroporto, o recomendado é manter a calma e protocolar uma reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que a encaminha à companhia. Todo passageiro que se sentir lesado material ou moralmente, mesmo que receba assistência da companhia, tem o direito de buscar ressarcimento com o auxílio do Procon ou na Justiça. Os passageiros devem chegar com pelo menos uma hora de antecedência para os vôos domésticos e duas horas nos vôos internacionais.

Direitos e deveres da companhia aérea

As companhias aéreas muitas vezes alegam que estão obrigadas, pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, a fornecer alimentação, hospedagem, telefone ou outra forma de condução apenas em atrasos superiores a quatro horas, mas o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor determinam que qualquer atraso, independente da responsabilidade, configura quebra na prestação de serviço e por isso garante assistência. As companhias também devem manter os passageiros informados sobre os motivos dos atrasos e as previsões de decolagem.

Passo a passo

Para acionar os órgãos de defesa do consumidor ou a Justiça, o passageiro deverá reunir documentos que ajudem a comprovar os transtornos pelos quais passou. É recomendado guardar todos os comprovantes de gastos e de espera, como o bilhete do check-in, notas fiscais de compra em lanchonetes do aeroporto e recibos de táxi ou de estacionamento.

Se o passageiro aguardar na sala de embarque ou no avião, ele pode fazer uma carta de próprio punho, em duas vias, solicitando informações sobre o atraso e pedir para os funcionários da empresa aérea a receberem, colocando nome, horário e função. Caso haja recusa por parte dos funcionários em receber, testemunhas - como outros passageiros - podem fazê-lo, colocando nome, RG, telefone e endereço. Toda vez que um funcionário prestar informações, é prudente anotar o nome dele, bem como o horário da informação prestada.

Munido destes documentos, o passageiro pode ir ao Procon de sua cidade e tentar o ressarcimento em uma audiência conciliatória. Indenizações por danos morais ou materiais com valores de até 20 salários mínimos podem ser requeridas no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas, sem advogado.

Para isso, basta comparecer à secretaria do juizado e apresentar um pedido, escrito ou verbal, relatando os transtornos e anexando os documentos. Também é possível arrolar testemunhas. Uma audiência entre o passageiro e a companhia será agendada para uma tentativa de conciliação. Se isso não for possível, a ação irá a julgamento.

Ambas as partes podem recorrer caso não concordem com a decisão. Se a ação envolver valores indenizatórios entre 20 e 40 salários mínimos, a ação pode correr na JEC com o auxílio de um advogado. Ações com valores de indenização superiores a 40 salários mínimos devem ser encaminhadas com o auxílio de um advogado no âmbito das varas cíveis do Tribunal de Justiça.

Fonte: Terra

Força-tarefa em aeroportos começa nesta sexta-feira

A Infraero começa nesta sexta-feira a monitorar o funcionamento nos cinco principais aeroportos do País: Congonhas e Cumbica, em São Paulo; Tom Jobim, no Rio de Janeiro; e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Também entra em vigor hoje a nova malha aérea prevista para a temporada de férias, com a redução do limite de vôos por hora - a medida vai vigorar até o dia 15 de março. O objetivo é garantir a tranqüilidade dos passageiros nos feriados de Natal e ano-novo.

O plano Verão 2008 da Infraero consiste em colocar fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos aeroportos para verificar se as informações sobre possíveis atrasos nos vôos estão sendo repassadas corretamente pelas companhias aos passageiros. Segundo Jobim, pelo menos 40 fiscais serão responsáveis pelo trabalho em cada aeroporto.

Durante o período de alta temporada, os cinco principais aeroportos do País contarão com Núcleos de Acompanhamento e Gestão Operacional, que funcionarão como uma sala de gerenciamento, 24 horas por dia, onde cada "situação anormal" deverá ser solucionada em um tempo mínimo.

Também serão verificados os casos de overbooking (venda de passagens acima do número de assentos disponíveis no avião) e problemas com bagagens de passageiros. A monitoração das salas de embarque será constante e haverá checagem do funcionamento das esteiras de bagagem, entre outras medidas.

"Se surgir alguma situação anormal, as equipes de plantão informarão aos Núcleos para que a solução possa ser aplicada imediatamente, evitando o efeito cascata sobre outros aeroportos", disse ontem o Diretor de Operações da Empresa, o Tenente Brigadeiro do Ar Cleonison Nicácio Silva, responsável pelo funcionamento das novas medidas.

Silva afirmou ainda que pessoas-chave vão receber relatórios constantes sobre o funcionamento dos estacionamentos; balcões de check-in; saguões e salas de embarque; sistemas de informações; áreas de inspeção de bagagens (raio-x); pátios e demais áreas dos aeroportos.

Para o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital de São Paulo, a Anac anunciou a redução no número de movimentos (pousos e decolagens) por hora, que, desde 18 de julho era de 33 movimentos por hora (slots). Segundo a agência, serão 32 slots, sendo 30 para a aviação regular e dois para a aviação geral (que compreende jatos particulares e táxis aéreos). Em caso de horários disponíveis, a aviação geral também poderá utilizar os chamados slots de oportunidade.

Ontem, durante café da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que os passageiros podem enfrentar problemas nos aeroportos nos próximos dias. Entretanto, segundo Lula, os problemas serão em escala menor em comparação a anos anteriores. O presidente voltou a destacar que o grande número de pessoas viajando de avião é um bom sinal para o País.

Fonte: Terra

TAM: 32 de 199 indenizações já foram fechadas

Tragédia em Congonhas

Trinta e dois acordos de indenização foram fechados até agora - e 26 foram pagos - entre a companhia aérea TAM e os parentes das 199 pessoas que morreram no acidente com o Airbus A320 da empresa. Há cinco meses, o avião se chocou com um prédio da TAM Express nas proximidades do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A assessoria de imprensa da companhia informou que 125 famílias já receberam adiantamento das indenizações. Segundo a assessoria, os valores dessas indenizações são mantidos sob sigilo por questão de segurança.

De acordo com a Defensoria Pública de São Paulo, os acordos de indenização entre a seguradora da TAM a Unibanco AIG - e os familiares estão sendo feitos individualmente, sem intermediação do órgão. Houve uma tentativa da Defensoria de criar uma Câmara de Conciliação onde ela atuasse como intermediadora dos acordos, mas a proposta foi rejeitada pela seguradora.

Em entrevista à Agência Brasil, Archelau de Arruda Xavier, pai de Paula de Arruda Xavier, uma das vítimas do acidente, reclamou que os valores de indenização oferecidos pela seguradora são "ofensivos" e que alguns parentes preferem procurar a Justiça americana em busca de uma indenização maior e até mais rápida. "O pessoal vai na Justiça lá fora, primeiro porque é muito mais rápida. E segundo, porque a vida lá fora vale muito mais do que a vida aqui no Brasil", afirma.

A assessoria da TAM disse que não tem informações de que familiares de vítimas tenham procurado a Justiça dos Estado Unidos para firmar acordos de indenização.

Fonte: Agência Brasil