Na tarde de quinta-feira (15), um voo da Aerolíneas Argentinas atrasou três horas porque, antes da partida, um passageiro indicou que havia uma bomba em sua bagagem. A partir da declaração, o protocolo de segurança correspondente foi ativado e a aeronave, um Boeing 737 MAX, foi transferida para a área segura do aeroporto metropolitano de Buenos Aires para ser evacuada e inspecionada.
Segundo informações da mídia argentina, o voo AR-1484, que decolaria do Aeroparque para Tucumán, no noroeste do país, teve que ficar retido porque um passageiro teria se irritado com um pedido da tripulação para que sua mala, fora das medidas-padrão, fosse colocada no porão da aeronave.
Depois que a tripulação coordenou a colocação da mala no bagageiro, o homem disse que havia explosivos dentro dela. Cumprindo os protocolos de segurança obrigatórios, a tripulação de voo comunicou o incidente às autoridades, pelo que a Polícia de Segurança Aeronáutica interveio e procedeu à realização de tarefas de segurança na aeronave.
A aeronave teve que ser levada para a posição de segurança para análise e lá foram desembarcados os 171 passageiros, 2 pilotos e 4 tripulantes de cabine. Após o teste de PSA ser negativo, o voo foi reembarcado e finalmente decolou às 16h.
Não ficará barato
A atitude impensada custará caro para o passageiro, que será sancionado pela empresa aérea com sua inclusão na lista de passageiros perturbadores e, assim, será impedido de embarcar futuramente. Além disso, a empresa iniciará as ações judiciais correspondentes pelos danos causados pelo atraso de 3 horas que gerou na saída da aeronave.
“A Aerolíneas Argentinas informa que punirá o passageiro que hoje, no voo AR-1484 entre Aeroparque e Tucumán, afirmou ter uma bomba em sua mala após pedido da tripulação para despachá-la no porão do avião. A referida sanção consistirá na sua inclusão na lista de passageiros perturbadores”, dizia a nota da empresa aérea.
“A empresa não tolerará esse tipo de comportamento disruptivo que represente uma ameaça à segurança e ao desenvolvimento normal da operação, por isso sancionará severamente esse tipo de ação toda vez que ocorrer”, concluiu a empresa.
O passageiro foi deixado à disposição da Vara Nacional Criminal e Correcional Federal nº 5.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
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