terça-feira, 2 de novembro de 2021

Helicóptero pousa próximo a barracas na praia de Barra Grande, no Piauí, e causa estragos

O ponto escolhido pelo piloto ficava a pouco metros de barracas de praia, e outros terrenos particulares, e os ventos causados pela aeronave causaram estragos.

Helicóptero pousa na praia de Barra Grande e assusta moradores, no litoral do Piauí (Foto: Reprodução)
A Polícia Civil e a Prefeitura de Cajueiro da Praia informaram que apuram o caso de um helicóptero que pousou em um terreno próximo ao mar na praia de Barra Grande, no litoral do Piauí, na última sexta-feira (29). O ponto escolhido pelo piloto, que não foi identificado, fica a pouco metros de barracas de praia e outros terrenos particulares. Os ventos causaram estragos e assustaram moradores da vila.

As pessoas envolvidas foram identificadas e ouvidas pelos policiais em Teresina, segundo policiais. A Polícia não divulgou os nomes dos envolvidos. Segundo a prefeitura, a apuração está sob responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para saber se havia autorização para o pouso. O g1 tentou, mas ainda não conseguiu contato com a Agência.

O pouso aconteceu na tarde de sexta-feira (29) por volta das 17h. A aeronave ficou no local até a tarde de sábado (30), quando foi retirada. Conforme testemunhas, o piloto que retirou o helicóptero não era o mesmo que o pousou no local.

Segundo uma empresária da região, que não quis se identificar, a aeronave pousou a cerca 20 metros de seu estabelecimento, um bar com cobertura de telhas e palha, como é comum na região.

“Foi um terror, porque não sabíamos o que estava acontecendo, se o helicóptero estava caindo. Ele derrubou várias telhas da minha barraca, levantou as palhas, fez as mesas voarem. Por pouco não aconteceu um acidente mais grave na minha cozinha ou com algum cliente”, disse.

Ela contou que, depois do pouso, o piloto do helicóptero foi até sua barraca para pedir desculpas pelo ocorrido, mas não se identificou e logo deixou o local. Na tarde do dia seguinte, o helicóptero decolou.

“Eu disse a ele que o prejuízo material não era o problema. Pior foi o prejuízo psicológico para a gente, para minhas funcionárias. Eu fiquei muito nervosa, passei mal depois”, contou.

Por Andrê Nascimento, g1 PI

Nenhum comentário: