Diretores da Boeing afirmaram hoje, em Santiago, que o mercado aeronáutico internacional não é rentável "nem atrativo" o suficiente para justificar a construção de aviões semelhantes ao Airbus A380, com capacidade para até 800 passageiros.
"Não vale o investimento feito pela concorrência", disse Randy Tinseth, vice-presidente corporativo da Boeing, em entrevista coletiva concedida na Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE 2008), que começou nesta segunda-feira na capital chilena.
Segundo o executivo, o maior avião que a companhia americana já fabricou foi o 747-8, com capacidade para cerca de 400 passageiros.
"Portanto, aproveitem para olhar o Airbus A380 que está na feira porque dificilmente ele voltará para estes lados", acrescentou Tinseth, arrancando risos da platéia.
Os diretores da Boeing coincidiram com seus colegas da Airbus, que também se reuniram com a imprensa, ao dizer que a América Latina, depois da China, é o mercado regional com mais potencial de crescimento do planeta.
De acordo com a companhia, nos próximos 20 anos, a região precisará de pelo menos 1.700 aviões para atender o número de passageiros, que crescerá acima da média mundial.
Na opinião de Tinseth, a demanda na América Latina vai subir 6,2% em duas décadas, contra 5% no resto do mundo.
Já John Wojick, vice-presidente de vendas da Boeing na América Latina, declarou que, nos últimos anos, as compras de aviões da fabricante na região triplicaram.
"Atualmente, há 800 aviões voando na região, e a expectativa é que, até o fim do ano, este número passe de 1.000", disse.
Em 2007, a companhia vendeu 198 aviões na América Latina, mais que em 2006 (143 unidades) e em 2005 (151 aparelhos).
Segundo Wojick, a maioria das encomendas para os próximos anos é de aviões pequenos, do tipo 737, com apenas um só corredor e capacidade para até 200 passageiros.
O executivo destacou que as brasileiras TAM e Gol estão entre as companhias áreas da região que mais aviões Boeing compraram nos últimos anos.
Fonte: EFE
"Não vale o investimento feito pela concorrência", disse Randy Tinseth, vice-presidente corporativo da Boeing, em entrevista coletiva concedida na Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE 2008), que começou nesta segunda-feira na capital chilena.
Segundo o executivo, o maior avião que a companhia americana já fabricou foi o 747-8, com capacidade para cerca de 400 passageiros.
"Portanto, aproveitem para olhar o Airbus A380 que está na feira porque dificilmente ele voltará para estes lados", acrescentou Tinseth, arrancando risos da platéia.
Os diretores da Boeing coincidiram com seus colegas da Airbus, que também se reuniram com a imprensa, ao dizer que a América Latina, depois da China, é o mercado regional com mais potencial de crescimento do planeta.
De acordo com a companhia, nos próximos 20 anos, a região precisará de pelo menos 1.700 aviões para atender o número de passageiros, que crescerá acima da média mundial.
Na opinião de Tinseth, a demanda na América Latina vai subir 6,2% em duas décadas, contra 5% no resto do mundo.
Já John Wojick, vice-presidente de vendas da Boeing na América Latina, declarou que, nos últimos anos, as compras de aviões da fabricante na região triplicaram.
"Atualmente, há 800 aviões voando na região, e a expectativa é que, até o fim do ano, este número passe de 1.000", disse.
Em 2007, a companhia vendeu 198 aviões na América Latina, mais que em 2006 (143 unidades) e em 2005 (151 aparelhos).
Segundo Wojick, a maioria das encomendas para os próximos anos é de aviões pequenos, do tipo 737, com apenas um só corredor e capacidade para até 200 passageiros.
O executivo destacou que as brasileiras TAM e Gol estão entre as companhias áreas da região que mais aviões Boeing compraram nos últimos anos.
Fonte: EFE
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