domingo, 14 de setembro de 2014

Aviação cresce na América do Sul, mas integração é baixa, diz BID


A América do Sul é uma das regiões do planeta com maior crescimento no transporte aéreo esperado para os próximos 20 anos. No entanto, o continente é pouco conectado, com oferta de assentos concentrada em apenas quatro empresas e poucos voos regulares fora das capitais. As conclusões são de um estudo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) apresentado nesta quarta-feira durante reunião do Cosiplan, o Conselho de Infraestrutura e Planejamento da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), no Rio de Janeiro.

O encontro, que vai até quinta-feira e reunirá representantes de todos os países sul-americanos, visa aprofundar as discussões sobre a situação da aviação regional na América do Sul, enfatizando a possibilidade de dar maior grau de liberdade para as rotas sub-regionais. A ideia é avaliar o cenário da integração aérea no continente, diagnosticar o sistema de aeroportos da região e retomar estratégias de conectividade que dependem de maior protagonismo dos governos nacionais.

“Desde a colonização ibérica, feita a partir do litoral, os países da América do Sul estão de costas uns para os outros. Mas o forte crescimento econômico, em especial no interior, tornou inadiável a necessidade de uma forte integração pelo modal aéreo, tanto de carga quanto de passageiros”, afirmou o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco. Ele abriu o encontro do Cosiplan, juntamente com os ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores). 

Segundo o estudo do BID, a América Latina deverá responder, entre 2013 e 2032, por um aumento expressivo na demanda por transporte aéreo: o crescimento esperado é de 6,9% ao ano segundo a fabricante de aviões americana Boeing, o que torna a região o lugar do planeta onde o modal aéreo mais crescerá nesse período. Dados da europeia Airbus projetam o crescimento em 6%, atrás apenas do Oriente Médio. De qualquer forma, esse crescimento será maior do que a média global da última década – 4,6% ao ano. Somente entre 2007 e 2014, a oferta de assentos em vôos regionais na América do Sul cresceu de 16,4 milhões para 22,7 milhões.

Esse incremento vem na esteira do aumento do PIB da região e é fortemente influenciado pela explosão da demanda no Brasil. Em toda a América Latina, por exemplo, a rota que mais teve aumento percentual foi São Paulo-Fortaleza (11% entre 2002 e 2012), e o aeroporto que mais cresceu em movimentação foi Confins (37% no mesmo período).

Segundo o BID, porém, nem o tamanho do mercado, nem as mudanças regulatórias implantadas desde 2006, que abriram o mercado em vários países, têm bastado para impulsionar a conectividade aérea dentro da região. Expressivos custos aeroportuários, elevadas taxas de embarque internacional, altos custos de aquisição de combustível e a ausência de incentivos para a criação de rotas aéreas regionais são algumas dificuldades, além da baixa demanda de certas regiões, o que leva as maiores empresas – Latam, Avianca, Aerolíneas Argentinas e Gol, que concentram 80% da oferta – a não ter interesse comercial por essas rotas.

O programa brasileiro de aviação regional, coordenado pela Secretaria de Aviação Civil, será exposto na oficina do Cosiplan como uma possível baliza para a integração aérea sul-americana. Além dos investimentos em infraestrutura de 270 aeroportos regionais, o Brasil está também implementando subsídios às companhias aéreas que operem rotas regionais. “A política de aviação regional vai ao encontro do diagnóstico elaborado pelo BID. O programa brasileiro pode servir de exemplo ao resto do continente”, afirma João Batista Lanari, assessor especial de Relações Internacionais da SAC. 

Fonte: Rafael Massadar (mercadoeeventos.com.br) - Foto: Reprodução

sábado, 13 de setembro de 2014

Passageiros optam por avião, e trem noturno fica mais raro na Europa


Para seus fãs, os trens noturnos resumem o que o projeto de integração europeia tem de melhor. São eficientes em termos de uso do tempo, ambientalmente sustentáveis e irresistivelmente românticos: você adormece em um país e acorda em outro, e existe sempre a possibilidade de fazer amigos no caminho.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Passageiros podem etiquetar a própria bagagem no aeroporto de Congonhas


A doméstica Rai dos Santos, 42, bem que tentou, mas não conseguiu usar a mais recente novidade do aeroporto de Congonhas: uma máquina que permite imprimir o cartão de embarque, pesar a própria mala e etiquetá-la.

"Moça, agora dou o 'continuar', é?", disse, a uma atendente que a auxiliava, pouco antes de desistir.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Com greve de pilotos, Air France vai operar 40% de seus voos na segunda

A Air France vai operar apenas 40% dos seus voos nesta segunda-feira (15), com pilotos começando uma greve de uma semana em função dos planos da companhia aérea de cortar custos para recuperar participação de mercado de empresas de baixo custo, disse a companhia em um comunicado neste sábado.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Malaysia Airlines registra outro problema em voo

Tripulação conseguiu conter a crise. Ninguém ficou ferido.


O avião Boeing 737-800, prefixo 9M-MXI, da Malaysia Ailrnes no voo MH-198 com destino a Hyederabad, cidade indiana, precisou retornar ao aeroporto de Kuala Lampur após a tripulação detectar um problema mecânico no sábado (13).

Segundo o portal noticioso India.com, a tripulação executar o plano emergencial com sucesso e a aeronave pousou sem relatos de feridos ou vítimas fatais.

A Malaysia Ailrines enfrenta em 2014 o pior ano de sua história. Até agora, 2 acidentes fatais foram registrados: um no Oceano Índico – a aeronave sequer foi localizada – e outro na Ucrânia.

Fonte: Portal Vox - Foto: AP

Passageiros de avião da Gol tiveram que esperar até sete horas por bagagens no Galeão

Viajantes denunciam que companhia aérea deu preferência a cinco funcionários da CBF que transportavam 40 malas.

Malas de funcionários da CBF foram levadas do Galeão por um caminhão

Passageiros que estavam voltando de Miami, nos Estados Unidos, em um voo da Gol, precisaram esperar até sete horas para pegar as bagagens. O problema teria acontecido porque as cerca de 40 malas de cinco funcionários da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobrecarregou o compartimento de bagagens da aeronave, que desembarcou no fim da madrugada no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Com isso, a companhia transferiru as malas de alguns passageiros para outros voos.

A demora deixou passageiros como a economista Daniele Machado, de 34 anos, revoltados. Ela contou que precisou esperar de 4h30m, hora em que o avião pousou, às 11h30m para conseguir sair do Galeão com a bagagem. Segundo ela, os problemas começaram logo no início da viagem.

— Fui retirada da minha poltrona, que foi dada aos funcionários da CBF. Só pude voltar ao meu lugar porque reclamei que tinha pago mais caro por ela. Me senti desprivilegiada. Vou processar a Gol — disse Daniele.

O administrador de empresas Sérgio Cruz, de 32 anos, também estava no voo. Segundo ele, cerca de 30 passageiros ficaram sem as malas no momento do desembarque. Ainda de acordo com o administrador, um caminhão foi usado para transportar as malas do grupo da CBF. Ele também prometeu acionar a Justiça.

— Vou processar a Gol. Estamos passando por muitos transtornos. Além dos nossos objetos pessoais e presentes para os amigos, as malas tinham remédios — reclamou Sérgio.

A Gol informou que, devido à grande quantidade de bagagens despachadas no voo G3 7711 (Miami-Rio de Janeiro), alguns volumes foram direcionados para outro voo por questões de segurança. Em nota, a empresa lamentou os transtornos causados aos passageiros e disse que as bagagens já foram entregues.

A CBF e a Receita Federal foram procuradas pela reportagem do Globo, mas não se pronunciaram sobre o caso.

Fonte: Waleska Borges (O Globo) - Foto: Leitor

Um mês após queda de avião, moradores ainda calculam prejuízos

Moradores tentam retomar rotina, mas alguns precisam até de remédio.

Vítimas aguardam indenização dos responsáveis pelo jato de Campos.

Dono da academia observa área atingida pelo Cessna; o local foi aterrado

Um mês depois do acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas em Santos, no litoral de São Paulo, comerciantes e moradores que trabalham e vivem na área atingida ainda calculam os prejuízos. Eles aguardam uma posição da Justiça sobre indenizações e a definição dos culpados pela tragédia da manhã de 13 de agosto.

Um dos casos mais críticos é o do dono da Academia Mahatma, que fica na Rua Alexandre Herculano, no bairro Boqueirão. O estabelecimento, que funcionava há 40 anos e fica ao lado do terreno onde o avião Cessna caiu, está fechado para o público. Embora a fachada esteja intacta, a estrutura interna foi danificada e o prédio não possui seguro.

Juarez aguarda indenização dos responsáveis pelo acidente

Os danos materiais vão desde rachaduras, aparelhos de musculação, vidros e telhados quebrados até as três piscinas da academia, que apresentam infiltrações e vazamentos. Benedito Juarez Câmara, de 69 anos, é dono do imóvel e afirma que ainda não é possível calcular os prejuízos. "Olha, o que eu sei é que me cobraram R$ 180 mil só para avaliar e identificar os problemas da piscina. É muita coisa para arrumar e não tenho dinheiro. Para ser sincero, não sei por onde começar. Se pudesse, sumia e só voltava daqui um ano", lamenta.

Até o dia do acidente, Câmara conta que tinha cerca de 800 alunos e 16 funcionários registrados na empresa. Trinta dias depois, o cenário mudou bastante. Segundo ele, foi necessário demitir alguns prestadores de serviço e remanejar 10% dos alunos para uma academia próxima. "Tive que contar com a ajuda de amigos. Como a academia está fechada e o número de alunos caiu bastante, tive que achar alguma solução imediata. Conversei com um amigo e estou mandando alguns alunos para lá, mas tenho que pagar por esse 'aluguel' também", conta.

Piscinas apresentam problemas de vazamento e a cerâmica está soltando

O empresário reclama da falta de responsabilidade e da demora para a identificação dos culpados. "Enquanto ficam no jogo de empurra, ninguém se responsabiliza. Ninguém dá uma satisfação. Cada um fala uma coisa. Já apareceu um advogado dizendo que vai fazer isso e aquilo e sumiu. Claro que fico triste pelo que aconteceu com as vítimas, mas preciso da academia funcionando para sobreviver", relembra.

Até o momento, Câmara conseguiu apenas que a fabricante dos aparelhos de musculação faça uma revisão de emergência. Alguns funcionários têm tentado manter a limpeza do local, mas muita poeira e fuligem ainda estão impregnados em boa parte dos equipamentos e piscinas.

Com muito otimismo, o espaço poderá ser reaberto em seis meses. Para isso, será necessário contratar técnicos para fazerem um orçamento e um laudo da reforma. O problema, segundo o empresário, é financeiro. "Se eu tivesse dinheiro dava para fazer, mas não tenho. Tudo que construí ao longo de 40 anos está aqui. Só consegui pagar os funcionários esse mês porque eu recebo as mensalidades adiantadas. Mas tem aluno que pagou pacote por semestre e estou tendo que devolver o dinheiro integral. É um prejuízo incalculável ainda, porque fora os danos materiais, tem ainda o tempo parado", relata.

Veterinária foi obrigada a suspender atendimentos por dez dias

Rotina


A veterinária Priscila Dias Jens é proprietária de um pet shop, também na Rua Alexandre Herculano. O estabelecimento fica na área atingida pela queda do avião, teve vidros quebrados e o gesso do teto de duas salas destruído. "Nem o seguro nós esperamos. Precisei fazer uma reforma imediata e gastar do próprio bolso. Fiquei dez dias sem trabalhar e tinha que ficar transferindo os animais para outra clínica. A reforma básica ficou entre R$ 5 mil e R$ 6 mil, mas nessa conta não está incluído o prejuízo de ficar parado. Como fica?", questiona.

Priscila conta ainda que, nos fins de semana, por exemplo, costumava atender pelo menos 50 animais somente pela manhã. A rotina só está voltando ao normal agora. "Ainda estou montando a planilha de gastos para arrumar uma maneira de ser indenizada e também apresentar tudo à seguradora. A rotina só começou a voltar ao normal esta semana", explica.

Claudia e a filha Stephany receberam doações
Foto: Clô Macia/Arquivo Pessoal

Recomeço


Claudia Quirino dos Santos morava com a filha, o irmão e a mãe no apartamento onde a turbina do avião caiu. Tudo ficou queimado, não foi possível salvar nenhum documento ou par de roupa. "Estamos tentando recomeçar a vida. Tenho muito que agradecer à solidariedade de todos que doaram roupas e acessórios para nós. Eu e minha família realmente perdemos tudo", diz.

O apartamento em que Claudia vivia com a família era alugado, mas todos os pertences eram deles. Ela estima que o prejuízo financeiro esteja em torno de R$ 40 mil. São dois prejuízos, o emocional e o financeiro. Têm dias em que eu paro para chorar, porque fico lembrando de tudo. No lado financeiro, estamos pagando, por exemplo, coisas que eu nem tenho mais, que ficaram queimadas depois do acidente. Infelizmente, nenhum responsável nos procurou. Os donos do apartamento foram solidários, não me pediram fiador, nem três meses adiantados de aluguel. Deus está colocando pessoas boas no nosso caminho. A vida está començando de novo para nós", agradece.

Remédio


A decoradora Zuleika Saibro mora em um sobrado na Rua Vahia do Abreu, atrás do terreno onde a aeronave caiu. Ela estava em casa no momento do acidente e acordou com o barulho da queda. Por conta do susto daquele dia, ela explica que ainda é difícil ter uma noite tranquila de sono. "Qualquer barulhinho eu acordo assustada. Preciso tomar remédio tarja preta para dormir, porque toda aquela cena da minha casa com vidros quebrados, a gritaria na rua e a fumaça ainda estão muito vivas na minha mente", relata.

Zuleika diz que ela e o marido ainda não fizeram nenhuma estimativa do quanto vão gastar, mas afirma que o trauma psicológico é maior do que o financeiro. "Em todo canto da casa têm sinais de vidro quebrado e outras coisas que fazem lembrar da tragédia. Temos que esperar a perícia para poder entrar com pedido de notificação aos responsáveis pelo avião", diz. Dos fundos da casa da decoradora é possível observar toda a área que foi destruída. Nas últimas semanas, a Prefeitura de Santos fez uma divisão com tapumes no terreno, como se fossem muros, delimitando os espaços que pertencem a cada residência. O local foi aterrado e quem olha de cima só percebe que houve uma explosão na região por conta das manchas de queimado nas paredes dos prédios vizinhos, janelas quebradas e telhados cobertos com lonas.

Decoradora ainda toma remédios para se recuperar do trauma

Fonte e fotos: Orion Pires (G1 Santos)

Leia também: 

Um mês após acidente aéreo, Boqueirão ainda não voltou à normalidade.

Avião que levava Campos tinha apólice de seguro de US$ 50 milhões.

Açores: voo que regressou a Ponta Delgada aterrou normalmente

Avião aterrissou cerca das 20:00 horas locais (21:00 em Lisboa) e os passageiros seguiram viagem para Toronto, no Canadá.


O avião da SATA Internacional que teve de regressar sábado (13) à tarde a São Miguel devido a uma avaria já aterrissou em Ponta Delgada, "sem recurso a qualquer procedimento de emergência" e os passageiros seguirão viagem para Toronto.

O porta-voz da companhia açoriana, Luís Filipe Cabral, acrescentou à Lusa que o voo Ponta Delgada/Toronto teve que regressar a São Miguel devido "a uma avaria no sistema de despressurização" e "por procedimento de segurança o aparelho regressou", dado tratar-se de "uma viagem de longo curso". 

De acordo com o porta-voz da companhia, o avião aterrou cerca das 20:00 horas locais (21:00 em Lisboa) e "os passageiros vão embarcar ainda hoje para Toronto noutro equipamento".

Luís Filipe Cabral referiu ainda que o avião teve que "sobrevoar a ilha de São Miguel para gastar combustível para poder efetuar a aterragem em segurança no aeroporto" João Paulo II, em Ponta Delgada.

Fonte: cmjornal.xl.pt - Foto José António Rodrigues

42% dos acidentes aéreos registrados em 2014 ocorreram em Mato Grosso


Mato Grosso já responde por 42% dos acidentes aéreos registrados em 2014 pelo Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão da Aeronáutica e que possui em sua jurisdição os estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Distrito Federal. 

De um total de 19 ocorrências registradas neste ano, oito foram contabilizadas no Estado, já com a somatória do acidente ocorrido no último domingo (7), na cidade de Tangará da Serra, que matou o empresário Ernesto Sergio Varnier, 20 anos e deixou feridos o filho dele, de 20 anos, e o piloto, Reginaldo Souza Oliveira, 31 anos. Os três ocupavam um avião Cesnna, que caiu por volta das 13h30, explodindo na sequência.

Em 2013, o ‘ranking’ também se manteve. De um total de 37 ocorrências registradas pelo Seripa VI -, 21 casos - o equivalente a 56% das ocorrências - foram registradas no Estado, sendo que em quatro delas há o registro de fatalidade. Em todo o país, foram 127 ocorrências no mesmo período. 

Estatística do Seripa ainda revela ainda que falha no julgamento de pilotagem (19.69%), seguidas de aplicação de comandos (10.46%) são fatores contribuintes para queda das aeronaves, conforme registros no período de 2004 a 2013.

“Normalmente os fatores contribuintes são os mais variados possíveis”, cita o tenente coronel aviador Márcio Vieira de Mattos, pontuando a quantidade expressiva de aeronaves em decorrência do potencial agrícola do Estado. Em janeiro de 2014, dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), apontou uma frota de 446 aeronaves no Estado. Ele explica que os laudos resultantes dos processos investigatórios de cada acidente atendido pelo Seripa VI auxiliam na formatação de novas normatizações de segurança aeronáutica. “Não apontamos culpa ou responsabilização criminal, e, sim, instrumentos que possam garantir defesa para eventos desse tipo. Supervisionamos as atividades de prevenção de acidentes. O que deveria existir para evitar que piloto errasse, o que se pode disponibilizar para tornar mais efetiva as normas de segurança”.

O Seripa é om órgão ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma organização do Comando da Aeronáutica com a finalidade de planejar, gerenciar, controlar e executar as atividades relacionadas com a prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos.

Fonte: Patrícia Neves (Olhar Direto - com CenárioMT)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Avião monomotor com dois passageiros cai em fazenda no Paraná

Os tripulantes sofreram ferimentos leves, diz Secretaria Municipal de Saúde.

Acidente ocorreu na quinta-feira (11), na área rural de Farol.

Ocupantes tiveram ferimentos leves

Duas pessoas ficaram feridas após uma aeronave leve esportiva Inpaer Conquest LSA cair em uma fazenda na área rural de Farol, no centro-oeste do Paraná, na quinta-feira (11). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, enfermeiras de uma unidade de saúde foram chamadas por volta das 14h para prestar atendimento ao piloto e ao dono da aeronave. Tanto a Polícia Militar quanto o Corpo de Bombeiros não foram chamados para atender ao acidente.

Ainda conforme a Secretaria Municipal de Saúde, as vítimas disseram às enfermeiras que iam de Londrina para Goioerê, no noroeste do estado, quando houve uma pane na aeronave. O órgão não soube informar os nomes e nem as idades dos ocupantes.

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros não foram chamados para atender o acidente

Fontes: G1 PR / Site Desastres Aéreos - Fotos: Marcos de Souza/ Arquivo pessoal

Falha no motor causou queda de avião no aeroporto de Teresina (PI)


O monomotor Cessna 172, que caiu na noite do dia 16 de dezembro do ano passado, no aeroporto de Teresina, no Piauí, sofreu uma falha no motor. Esse foi um dos fatores contribuintes identificado pela equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Seripa) para o acidente que matou quatro pessoas.

As vítimas foram os alunos do curso de formação de pilotos da Faculdade CET (Centro de Educação Tecnológica), Marcus Escórcio, Marcos Ronald, Guilherme Rodrigues e o instrutor Rodrigo Viana, do aeroclube do Ceará, que dava aula de instrução de voo quando a aeronave caiu.


Clique AQUI para ler a matéria completa.

Passageira flagra explosão de turbina de avião na Espanha

Avião da empresa russa Transaero tinha acabado de decolar de Barcelona.

A aeronave, um Boeing 767, voltou ao aeroporto em segurança.


Uma passageira flagrou o momento em que a turbina do avião onde ele estava explodiu na segunda-feira passada (8).

O avião da empresa russa Transaero tinha acabado de decolar de Barcelona, na Espanha, para realizar o voo UN-252 em direção a Moscou, Russia, quando uma das turbinas começou a pegar fogo. As imagens mostram as chamas saindo do local.

A aeronave, o Boeing 737-700, prefixo EI-EUX, voltou ao aeroporto em segurança.

Clique AQUI para assistir o vídeo.

Fontes: Globo News / Aviation Herald - Imagem: Reprodução da TV

Portugal: pequeno avião cai em Sagres


Caiu na manhã de sexta-feira (12), ao largo de Sagres, uma avioneta Cessna 152, prefixo CS-AYH,  do Aeroclube de Portimão, que era pilotada por um português de 74 anos. 

Os destroços foram encontrados a Sul do porto da Baleeira, mas o único passageiro do avião ainda não foi encontrado. 

Segundo contou à SIC Notícias o capitão Carvalho Pinto, da Capitania do Porto de Lagos, o nevoeiro que se faz sentir naquela região, por esta altura, é fortemente apontado como uma das causas que terá levado à ocorrência do acidente. 

O alerta foi dado pelas 11:00 por uma embarcação de pesca que se encontrava a cerca de uma milha e meia a duas milhas a sul do Porto da Baleeira. 

Segundo o relato dos tripulantes da embarcação, a aeronave voava a baixa altitude tendo depois, presumivelmente, embatido na água, disse o comandante, acrescentando que após terem sido contactados os aeródromos de Portimão e Lagos foi comunicado que uma aeronave que tinha saído às 10:15 de Portimão se encontrava incomunicável e desaparecida dos radares. 

Carvalho Pinto disse, ainda, que após o alerta saíram os meios de salvamento sedeados em Sagres, tendo sido encontrados diversos destroços presumíveis da aeronave, um dos quais, o motor, não tendo sido encontrado a cabine. No local, com profundidade entre os 20 a 30 metros, estão vários elementos de socorro a efetuar buscas apoiados por três meios marítimos.


Fonte: Notícias ao Minuto com Agência Lusa (Portugal) - Foto: Divulgação

Um detido por falsa ameaça de bomba no aeroporto de Seattle (EUA)



Um passageiro foi detido, nesta quinta-feira (11), depois de fazer alegadamente uma falsa ameaça de bomba num avião que se preparava para descolar do aeroporto de Tacoma, em Seattle, nos Estados Unidos, informaram as autoridades.

O avião da companhia Southwest Airlines, com destino a Denver (Colorado) partiu com um atraso de várias horas, uma vez que os agentes da polícia e do FBI, após retirarem o passageiro, passaram em revista a aeronave em busca do suposto engenho explosivo.


"Pouco depois de abandonar o terminal, o capitão do voo 3677, com destino a Denver, comunicou às autoridades uma potencial ameaça à segurança a bordo do aparelho", indicou a Southwest Airlines em comunicado.

O avião foi conduzido para uma zona "remota" do aeroporto, tendo os passageiros sido retirados e a bagagem examinada.

Uma pessoa, cuja identidade não foi divulgada, foi detida pelo FBI e está a ser sujeita interrogatório.

O incidente no aeroporto de Seattle teve lugar no dia em que se assinalou o 13.º aniversário dos atentados de 11 de setembro, durantes os quais morreram mais de 3.000 pessoas.

Fonte: Agência Lusa - Imagens: Reprodução

Os filmes, os livros e as canções do 11 de setembro de 2001

Durante os últimos 13 anos, desde o atentado às Torres Gémeas de Nova Iorque que mudou a geopolítica e a diplomacia mundial, proliferaram as obras culturais inspiradas no dia fatídico.


Os trágicos eventos que marcaram 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, já inspiraram várias criações, do cinema à literatura. No espaço de 13 anos, surgiram filmes, documentários, livros e até músicas baseadas nas histórias reais vividas no dia em que o mundo mudou. São obras que prestam homenagem às vítimas, que retratam a atmosfera vivida nos momentos que se seguiram aos atentados ou o desenrolar das relações políticas que precederam ou que se seguiram ao dia em que um ataque terrorista destruiu as Torres Gêmeas de Nova Iorque.

Clique AQUI para acompanhar a matéria completa.

Montes Claros (MG) sedia Encontro Nacional de Aeromodelismo

Evento reunirá renomados pilotos brasileiros nos dias 13 e 14 de setembro.

Evento reúne praticantes e espectadores das manobras de 
aeromodelos e helimodelismo - Foto: Divulgação

O 3° Aero aos Montes reunirá os amantes e espectadores das manobras de aeromodelismo em Montes Claros nos dias 13 e 14 de setembro. As acrobacias serão no clube local de aeromodelos, que fica a 4km da cidade, com acesso pela BR-135, no sentido Belo Horizonte. A entrada tem sinalização específica para os visitantes.

A programação do sábado será das 9h às 18h, e no domingo das 9h às 15h. O público poderá assistir os voos livres e manobras de extrema dificuldade de execução de pilotos regionais e de grande nomes do país.

De acordo com o presidente da comissão organizadora,Israel Almeida Júnior, os espectadores podem aguardar muita adrenalina no show de acrobacias e com tecnologia de ponta nos modelos aéreos. -

Em 2013 foram cerca de cinco mil pessoas nos dois dias de evento. O público pode ir em massa para conferir quatro jatos turbina, além de um modelo que é metade de um avião real - ressalta.

Todos os olhares se voltarão para o alto em Montes Claros no
Encontro Nacional de Aeromodelismo. - Foto: Israel Almeida Júnior

O clube oferecerá tendas de alimentação, bebidas e também a venda de produtos e acessórios de aeromodelismo. A entrada é franca.

Fonte: Jucilene Magalhães (GloboEsporte.com - sob supervisão de Cida Santana)

Veja 4 perguntas que continuam sem resposta 1 mês depois da morte de Campos

Às vésperas de completar um mês, o acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, continua tão misterioso quanto naquele dia 13 de agosto. As circunstâncias envolvendo a queda do avião, em Santos, são alvo de ao menos três investigações por órgãos brasileiros, mas um mês depois da tragédia, nenhuma resposta conclusiva sobre o que causou o acidente foi revelada. Veja algumas das perguntas ainda não respondidas sobre a queda do avião.

1 – Quais foram as causas do acidente?


Nenhum dos três órgãos que investigam as causas do acidente de Eduardo Campos revelou indícios sobre as possíveis causas da tragédia. O acidente é investigado pela Polícia Federal, pela Polícia Civil de São Paulo e pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Tudo o que se sabe até o momento é que o avião decolou do Rio de Janeiro às 9h21 com destino à Base Aérea do Guarujá. Por volta das 10h, o avião caiu em um terreno no bairro do Boqueirão, em Santos. Sabe-se que o avião arremeteu no momento em que iria pousar e que o tempo estava encoberto e chuvoso.


Um vídeo capturado por câmeras de um prédio próximo ao local da queda mostraram o avião caindo 'de bico' o que, segundo especialistas, pode indicar que o piloto estava desorientado.


A Anac, por sua vez, disse que não há nenhuma indicação de irregularidade com relação à tripulação do voo.

O UOL entrou em contato com a PF que, por meio de nota, disse que não iria comentar investigações ainda em curso.

O Cenipa também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há prazo para a conclusão das investigações. A Polícia Civil de São Paulo, que tinha até este sábado (13) para concluir o inquérito que apura as causas do acidente, prorrogou o prazo das investigações. As informações sobre o inquérito, porém, não podem ser divulgadas.

2 – Por que a caixa preta que deveria gravar as conversas dos pilotos não gravou a última viagem? 


Um dos principais elementos para determinar as causas do acidente, as gravações das conversas dos tripulantes, não poderá ser utilizado nas investigações do acidente com Eduardo Campos. Segundo a FAB, as gravações contidas no CVR (Cockpit Voice Recorder) do avião em que Campos morreu não são referentes ao dia do acidente

O Cenipa, que investiga as causas do acidente, ainda não se pronunciou sobre o que poderia ter causado a falha na gravação. Especialistas levantam duas hipóteses: desligamento deliberado do equipamento ou falha mecânica.

3 – Por que o avião arremeteu?


Uma das explicações para a arremetida do Citation XL560 foi o mau tempo sobre a Base Aérea do Guarujá, onde o avião deveria pousar. No dia do acidente, chovia na Baixada Santista e havia muita neblina.

No entanto, como as conversas entre os pilotos não foram gravadas pelo Cockpit Voice Recorder, as causas reais da arremetida dificilmente serão esclarecidas.

4 – Quem são os responsáveis pela aeronave?


Esta é, talvez, uma das questões mais polêmicas envolvendo o acidente. A verdadeira responsabilidade pela aeronave ainda está sendo alvo de investigação da Polícia Federal. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o avião pertence à Cessna, fabricante da aeronave. A Cessna, por sua vez, arrendou o avião por meio de leasing (arrendamento ou aluguel com opção de compra) para o grupo AF Andrade, com sede em Ribeirão Preto.

A empresa, por sua vez, teria arrendado o avião para a dupla de empresários de Recife João Carlos Lyra Melo Filho e Apolo Santana Vieira. Os empresários, no entanto, teriam cedido o avião ao PSB para as viagens de Eduardo Campos.

A PF revelou que empresas-fantasma teriam pago parte do valor do arrendamento em nome de Lyra e Vieira, o que levantou ainda mais suspeitas sobre quem seriam os verdadeiros responsáveis pelo avião.

Advogados enviados pela dupla de empresários a Santos procuraram vítimas do acidente assumindo responsabilidade pelos danos e oferecendo acordos judiciais.


Fonte: UOL - Foto: AFP

Responsáveis por avião que matou Campos oferecem acordo a vítimas

Rafael Tomaiozi, 26, que morava em um dos apartamentos atingidos por destroços do avião que matou Campos, diz desconfiar da oferta de acordo extrajudicial - Foto: Reinaldo Canato/UOL

Advogados representando os empresários João Carlos Lyra de Melo Filho e Apolo Santana Vieira, que arrendaram o avião que caiu matando o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), em Santos (litoral de São Paulo), têm oferecido acordos financeiros a moradores da área atingida.

Em troca do acordo, os afetados pela tragédia deverão abrir mão do direito de processarem os arrendatários. A situação legal do avião está sendo investigada pela Polícia Federal.

Neste sábado (13), o acidente que matou ex-governador de Pernambuco completa um mês. Além de Campos, outras seis pessoas, entre assessores e tripulação, morreram.

O avião caiu no terreno de uma casa no bairro Boqueirão, área residencial de Santos. Destroços da aeronave atingiram uma academia, casas e apartamentos. Algumas construções ainda estão interditadas.

A Cessna repassou o avião mediante um acordo de leasing (aluguel ou arrendamento com opção de compra) à empresa AF Andrade.


Por meio de seus advogados, a AF Andrade informou que negociou a aeronave com os empresários Lyra e Vieira, mas a transação não chegou a ser homologada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) antes do acidente.

A Polícia Federal investiga o uso de empresas-fantasma na transação envolvendo a AF Andrade e a dupla de empresários. Foram eles que, segundo o PSB, autorizaram o uso do avião pela campanha de Campos.

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", policiais que investigam o acidente suspeitam que a aeronave foi comprada com recursos de caixa dois de empresários ou do partido.

O advogado Carlos Gonçalves Júnior, do escritório Gonçalves e Bruno Sociedade de Advogados, procurou moradores afetados pelo acidente e ofereceu acordos extrajudiciais.Ele afirmou que, ainda que oficialmente Lyra e Vieira não constem como arrendatários do avião junto à Anac, a dupla já era responsável pelo avião.

"De fato, eram eles os responsáveis e por isso que eles querem ressarcir esses prejuízos", afirmou o advogado.

Sobre as denúncias envolvendo o uso de empresas-fantasma na negociação do avião, o advogado negou qualquer irregularidade. "O que existem são denúncias na mídia", disse.

"Conversei com algumas pessoas diretamente. Com outras, falei apenas por meio dos seus advogados, mas acredito que já contatamos a maioria dos atingidos", diz Júnior.

Júnior disse que pediu aos afetados que fizessem uma relação dos danos causados pelo acidente e que os empresários Lyra e Vieira estariam dispostos a pagar o valor "justo" pelos prejuízos.

O advogado afirmou ainda não foram feitas propostas financeiras aos afetados pelo acidente, mas indicou que a ideia é evitar que o caso chegue à Justiça.

"Não tem sentido fazer acordo e ir para à Justiça. O objetivo do acordo é resolver extrajudicialmente. Nossa intenção é resolver isso com a maior brevidade possível sem ter que submeter os atingidos ao calvário do judiciário", disse o advogado.

O estudante e sushiman Rafael Tomaiozi, 26, que morava em um dos apartamentos atingidos por destroços do avião, disse estar desconfiado da iniciativa dos advogados.

"Conversei com um amigo que me disse que se a gente topar esse acordo, a gente perde o direito de processar os responsáveis. Acho isso muito estranho. Em todo caso, agora temos um advogado e eles vão ter que resolver isso entre eles", afirmou.

Fonte: Leandro Prazeres (UOL)

Leia também:

"Não sei se vale a pena recomeçar", diz dono de academia atingida por avião.

Investigação conclui que avião de Campos não colidiu com drone.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Avião monomotor cai no interior da Bahia


Um avião monomotor caiu na localidade do povoado de Tanquinho, a 7 km do município de Lençóis, que fica na Chapada Diamantina, na quarta-feira (10).

No momento do acidente, havia duas pessoas no avião, que foram identificadas como Eric Calmar, piloto do monomotor, e Aguinaldo Rodrigues Ribeiro, o dono do avião.

Eles haviam saído de Vitória da Conquista, no sudoeste do Estado, e seguiam para Lençóis.

Calmar e Rodrigues tiveram apenas escoriações leves e foram encaminhados para atendimento médico. As causas do acidente ainda são desconhecidas.

Fonte: R7 com Record Bahia Foto: Reprodução/Record Bahia


Holandeses criam rato-voador com corpo de roedor morto

BIZARRO

Inventores já fizeram o mesmo projeto com um gato, e trabalham no voo de um avestruz e de um tubarão.


Quando o animal de estimação de uma criança morre, ela fica inconsolável. Foi assim que ficou um garoto da cidade de Arnhem, na Holanda, depois que seu rato morreu. No entanto, inventores fizeram com que o rato voasse e, assim, trouxe de volta o ânimo do menino. As informações são do Mirror.


O projeto bizarro, dos inventores Arjen Beltman e Bart Jansen, consiste em transformar o corpo do animal em um pequeno drone, conduzido por um controle remoto. O avião foi montado a pedido de Pepeijn Bruins, 13 anos.

Bruins tinha visto que os cientistas fizeram o mesmo com um gato, em 2012. Inspirado, pediu ao seu pai que seu rato também recebesse asas, depois que o animal morreu de câncer. O pai atendeu ao pedido do garoto e entrou em contato com os inventores.


Para a montagem do drone, três hélices foram instaladas em diferentes pontos do corpo do rato. "Voar é o maior sonho do ser humano. Portanto, pensamos que seria fantástico dar asas a animais que também não possuem essa habilidade naturalmente", disse Jansen.

Depois do gato e do rato voadores, os inventores trabalham também na montagem de um avestruz e de um tubarão que voam. Todos os pequenos aviões são feitos com os corpos de animais sem vida.



Fonte: Terra - Fotos: Reprodução Mirror e Reuters

Aconteceu há 13 anos: Relembre o ataque aos EUA em 11 de Setembro de 2001

Queda das torres gêmeas, atentado contra o Pentágono e avião derrubado na Pensilvânia: Al-Qaeda ataca os Estados Unidos e paralisa o planeta.



O dia 11 de setembro de 2001 começou como qualquer outro daquele ano, sem qualquer indicação que terminaria com lugar de destaque nos livros de História. Tudo começou a mudar às 8h46m (hora local), quando um Boeing 767 da American Airlines, desviado de sua rota de Boston para Los Angeles, foi jogado por sequestradores contra a Torre Norte do World Trade Center, em Nova York. 

Dezessete minutos depois, o símbolo da pujança econômica dos Estados Unidos sofreu novo ataque, com outro avião da United Airlines repleto de passageiros atingindo a Torre Sul. Um mundo chocado testemunhou na hora seguinte outro avião chocar-se contra o Pentágono, em Washington, e um quarto cair num descampado na Pensilvânia.

Dessa sucessão de tragédias, que deixou um rastro de quase três mil mortos, no mais mortífero ataque realizado contra o solo dos EUA, ganharam destaque dois nomes que dominariam o noticiário no restante da década: Al-Qaeda e Osama bin Laden.

A rede terrorista islâmica, com apenas 19 homens, tornou o 11 de Setembro um moderno Dia da Infâmia, desafiando a maior potência militar do planeta. E seu chefe, um semi desconhecido radical saudita, transformou-se no inimigo número 1 do planeta.

Leia também:


11 de Setembro entra para a História.

Polêmico, turismo em torno do 11 de Setembro atrai multidões nos EUA.

Infográfico: os ataques de 11 de setembro em detalhes.

Fontes: O Globo / R7 - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

10 exemplos incríveis de comissários de bordo indo além do dever para salvar vidas

Você não está apenas pagando pelo serviço de bordo com um sorriso no rosto, quando se trata da tripulação de cabine das companhias aéreas.

Muitos esquecem disso quanto estão tomando seu champanhe a 12.000 metros acima do chão, mas os comissários de bordo são a característica mais importante de segurança em seu avião.

Eles passam por um treinamento rigoroso para cumprir com os padrões que a Organização da Aviação Civil Internacional estabelece. Aliás, a tripulação precisa demonstrar anualmente a sua habilidade em combater incêndios e realizar ressuscitação cardiopulmonar, junto com outras funções de salva-vidas.

Confira dez exemplos extremos da tripulação de um avião fazendo exatamente (ou mais) do que é esperado deles:

10. O afundamento



O capitão Chesley Sullenberger do voo da US Airways 1549 foi, merecidamente, elogiado por sua amaragem (pouso na água) sem fatalidades no rio Hudson, nos EUA. Mas e a tripulação de cabine, que permitiu que todo mundo saísse do avião de forma segura? A aeromoça Doreen Welsh teve que batalhar contra inundações para levar as pessoas de sua seção para fora. Pensando rapidamente, Welsh instruiu os passageiros a pular sobre bancos para chegar à frente da aeronave. Doreen estava tão concentrada em salvar seus passageiros que não notou um grande corte em sua perna até que ela mesma conseguiu escapar. “As pessoas mais responsáveis por garantir que os passageiros saíssem [do acidente vivos] foram os três comissários de bordo”, disse Douglas Parker, presidente da companhia aérea.

9. O pouso em chamas




Ano passado, os comissários de bordo do voo Asiana Airlines em um Boeing 777 mostraram bravura e dedicação extraordinária durante um pouso forçado em San Francisco, nos EUA. Eles percorreram a aeronave em chamas com facas para cortar os cintos de segurança e liberar os passageiros presos. Da mesma forma, o chefe de cabine Lee Yoon-Hye ajudou outros tripulantes que ficaram presos por causa de botes e escorregadores incorretamente plantados, apesar de ter um cóccix quebrado.

8. O pouso sem motor



Em 1968, um voo da BOAC (nome antecessor à fusão com a British Airways) decolou de Heathrow (Londres, Inglaterra) com destino a Sydney (Austrália). Logo após a partida, o motor pegou fogo e caiu da aeronave, iniciando uma descida de emergência de apenas dois minutos e meio. A aeromoça Barbara Jane Harrison não sobreviveu ao acidente e as equipes de resgate mais tarde a encontraram ao lado de uma mulher idosa com deficiência, que ela estava tentando salvar. Por esse ato, Harrison recebeu postumamente a George Cross, a mais alta condecoração britânica para civis.

7. O avião com um incendiário




Em um voo 460 da Etihad, o avião precisou ser desviado após uma pessoa ter começado cinco incêndios nos lavatórios do veículo (provavelmente por ter fumado), no início deste ano. Os comissários investigaram a situação e retomaram o voo, mas quando mais uma vez os alarmes de incêndio tocaram, a tripulação abandonou o serviço para guardar pessoalmente cada um dos vasos sanitários e monitorar o acesso de passageiros. Alguns ficaram indignados com isso, enquanto outros reconheceram a dedicação da equipe em colocar a segurança de todos em primeiro lugar

6. O avião com um sequestrador




Em um voo 1737 da Qantas, um passageiro tentou entrar no cockpit do avião com duas estacas de madeira, uma lata de aerossol e um isqueiro. Vendo o que estava prestes a se desdobrar, a aeromoça Denise Hickson tentou interceptar o sequestrador, que em seguida a esfaqueou. Implacável, o comissário Greg Khan tomou o lugar de Hickson e tentou deter o homem. Apesar de ter sido esfaqueado na cabeça duas vezes, Khan continuou a atacá-lo até que ele fosse contido.

5. O voo sequestrado




A tripulante da Pan Am Neerja Bhanot foi morta a tiros enquanto protegia três crianças do sequestrador que havia tomado o voo 73 para Nova York, em 1986. Bhanot foi muito elogiada e ganhou o Ashok Chakra, uma condecoração militar indiana de valor, ação corajosa ou autossacrifício longe do campo de batalha. Ela protegeu todas as pessoas do voo escondendo seus passaportes, e portanto impedindo que os sequestradores destacassem certas nacionalidades, e garantindo que passageiros evacuassem pela porta que abriu, deixando todo mundo sair antes que ela.

4. O voo com reféns




Quando o voo 918 da Canjet foi sequestrado em 2009, a bravura das comissárias de bordo Santizo Arriola e Nicole Foren as transformaram em verdadeiras heroínas. Arriola convenceu os sequestradores a libertar todos os 159 passageiros, mantendo apenas a tripulação e um empreiteiro de segurança como reféns. Ela também impediu que eles incapacitassem os reféns restantes do sexo masculino, convencendo-os de que antiácidos eram, de fato, sedativos. Quando a polícia chegou para invadir a aeronave, Foren aproveitou a oportunidade para agarrar a arma do sequestrador que estava sendo segurada em sua cabeça. Foi um ato de coragem que salvou a todos.

3. O parto nas alturas




Carol Miller foi uma comissária de bordo que fez um parto prematuro a 30 mil pés (cerca de 9 mil metros) de altura. Além disso, realizou ressuscitação cardiopulmonar na criança para mantê-la viva. Miller usou um canudo para inflar os pulmões do bebê Alfie, fazendo respirações e massagem cardíaca por meia hora para salvar sua vida. Graças a Miller, Alfie é agora uma criança saudável, com um Boeing 787 Dreamliner nomeado em sua homenagem.

2. A Comissária vigilante




Em caso de emergência, muitas vezes a habilidade mais importante é a vigilância. Carl Harrison ficou doente durante seu voo para casa com a Lufthansa, quando começou a ter espasmos no corpo e febre. A aeromoça Natalie Bond notou que Harrison parecia mal e, apesar de seus protestos, administrou oxigênio ao passageiro pelo resto do voo e providenciou para que paramédicos esperassem a aeronave no momento da chegada. Mais tarde, Harrison de fato precisou de hospitalização, e as decisões de Bond provavelmente salvaram sua vida.

1. O ataque cardíaco nos ares




Muitas companhias aéreas utilizam serviços como MedLink para conectar a tripulação em voo com médicos no chão e equipamentos de diagnóstico remotos, como o Tempus IC. Foi dessa maneira que a vida de Stephen Clarke foi salva. A atendente Karen Cornelius foi capaz de determinar que Clarke estava tendo um ataque cardíaco sem um médico à vista. Graças ao raciocínio rápido e ao uso dessas ferramentas, Cornelius pode tratar o passageiro e evitar sua parada cardíaca até que o avião chegasse em segurança no aeroporto, onde os serviços médicos o esperavam para levá-lo a uma UTI.

Clique AQUI para acessar o "Cabin Crew Safety Training Manual
[em .pdf - em inglês]

Fonte: Forbes via hypescience.com - Fotos: Reprodução