domingo, 29 de agosto de 2021

O que aconteceu com os aviões da falida Avianca Brasil?

A320 de matrícula PR-OCV, da extinta Avianca Brasil, que hoje opera na Latam com o
prefixo PR-TYQ (Imagem: Alexandre Saconi/10.dez.2016)
A Avianca Brasil realizou seu último voo no dia 24 de maio de 2019, deixando de vez o mercado nacional. Foram cinco meses entre o pedido de recuperação judicial, feito em 10 dezembro de 2018, e o fim das decolagens, período marcado por apreensão de funcionários e pedidos de retomada dos aviões pelos proprietários.

Quando o pedido de recuperação foi feito em 2018, a companhia, que nasceu como Oceanair e adotou o nome de Avianca em 2010, já apresentava problemas para se manter. À época, pelo menos 13 aviões da companhia haviam sido pedidos de volta por seus verdadeiros donos, empresas de leasing (uma espécie de aluguel).

A partir de dezembro de 2018, sua frota, que chegou a ter 53 aviões registrados em condições de voo, fechou o ano com 47 unidades apenas. No primeiro semestre de 2019, a empresa perdeu quase todas suas aeronaves restantes, e foi impedida de continuar a voar no final de maio.

Para onde foram?


Aviões parados em frente ao hangar da Avianca Brasil após o fim das operações da empresa  (Imagem: Alexandre Saconi/1º.set.2016)
Logo que pararam de voar, alguns aviões da extinta Avianca Brasil foram direcionados para o centro de manutenção da Latam, em São Carlos (SP). À época, a própria Latam firmou um contrato com a empresa de leasing Aircastle, dona de algumas aeronaves, e ficou com dez Airbus A320-200 inicialmente.

À época do fim das operações da Avianca, a Azul também arrendou dez aviões que estavam na empresa falida, todos do modelo A320 Neo. Com a transferência, a Azul registrou a matrícula dessas aeronaves como PR-YY, diferente de outros A320 da empresa, que, geralmente, têm o prefixo iniciado por PR-YR_.

Hoje, a Azul conta com 14 aviões de vários modelos que pertenceram à Avianca em sua frota. A Latam também tem a mesma quantidade de aviões da extinta companhia em operação.

Mais recentemente, entre o final de 2020 e início de 2021, quatro aviões que operaram na empresa foram voar na low cost Allegiant Air, dos Estados Unidos. Outros quatro A320 foram para Austrian Airlines.

A Avianca, grupo homônimo sediado na Colômbia, também recebeu dois aviões, sendo um A330F para sua divisão de cargas. Outras unidades também se encontram espalhadas em empresas menores e em menor quantidade pelo mundo.

Sucateamento


Avião da Avianca Brasil no aeroporto de Brasília em maio de 2019, mês do último voo da
empresa no país (Imagem: Valter Campanato/24.mai.2019/Agência Brasil)
Após o fim das operações da Avianca, era possível encontrar diversos de seus aviões espalhados em aeroportos pelo país. Há relatos destas aeronaves, ao menos, nos aeroportos de São José dos Campos (SP), Congonhas (SP) e Brasília (DF).

No final de 2019, alguns dos aviões da Avianca podiam ser vistos do lado de fora do hangar da empresa, no aeroporto de Congonhas. Muitos deles, em estado de conservação precário, já sem motores.

Mais recentemente, em junho de 2021, a reportagem do UOL registrou dois antigos aviões da empresa parados no aeroporto de Brasília. Eles estavam parcialmente desmontados, e já não voavam havia anos.

Mesmo avião da foto anterior, que pertenceu à Avianca Brasil, sendo desmontado no
 aeroporto de Brasília em 2021 (Imagem: Alexandre Saconi/30.jun.2021)

Fokker reativado 


A Avianca Brasil foi uma das principais operadoras do avião Fokker 100 no país. O modelo foi aposentado pela aérea em 2015, e não tinha mais o mesmo interesse comercial que os modelos da Airbus que o substituíram.

Um desses aviões foi restaurado e hoje serve como restaurante em Brasília, o Pan Am Experience. O local reproduz como era um avião da década de 1960 em detalhes, desde os objetos utilizados até o menu.

Surpresa


Antes da recuperação judicial, empresa apresentava crescimento e queria comprar
mais aeronaves (Imagem: Alexandre Saconi)
Nos meses que antecederam a falência, a empresa aparentava uma evolução, com aumento ano a ano no número de passageiros transportados. Segundo dados disponibilizados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em 2018, a empresa transportou 11,6 milhões de passageiros, ficando com uma fatia de 12,4% do mercado, atrás de Azul, Gol e Latam.

Um ano antes, a companhia havia inaugurado rotas internacionais, ligando o Brasil a Santiago (Chile) e Nova York (EUA). Nos anos anteriores à interrupção da operação, a empresa havia se destacado no mercado nacional com premiações que a colocavam como o melhor serviço entre as aéreas brasileiras.

Porém, em dezembro de 2018, o fim da empresa tinha seu início formal. Nos poucos meses entre o pedido de recuperação judicial e o último voo realizado, a empresa se viu cercada de problemas.

Em 14 de julho de 2020, mais de um ano depois do fim de suas atividades, a empresa teve sua falência decretada. Segundo a administradora judicial da massa falida da companhia, a empresa Alvarez & Marsall, todos os aviões foram devolvidos aos proprietários. Apenas restaram peças, que estão em processo de leilão.

Por Alexandre Saconi (UOL)

Aviões usam pequeno 'volante', pedal e até freio para fazer curvas em terra

Avião manobra no solo com ajuda de uma espécie de volante e dos pedais
(Foto: Divulgação/Airbus)
Quando um avião está no solo, suas manobras são diferentes daquelas realizadas no ar. Se enquanto está voando ele usa, prioritariamente, o manche para movimentar a aeronave, em solo, outros dois dispositivos se tornam fundamentais.

Um deles é o pedal, que ajuda o avião a virar de duas maneiras: direcionando ou freando as rodas. O outro é o " nose wheel tiller" (leme da roda do nariz), que consiste em um volante, só que apenas para o trem de pouso do nariz da aeronave.

Pequeno "volante"


Cabine de um Boeing 747, com destaque para o 'tiller', espécie de volante para facilitar as
manobras no solo (Foto: Divulgação/Christian Junker)
O tiller é mais parecido com o volante de um carro, e é encontrado em aviões maiores. Seu papel é o de girar as rodas do trem de pouso do nariz do avião.

Com ele, é possível que o avião faça curvas mais acentuadas, de até 75º para cada lado, por exemplo. Ele fica localizado próximo da mão esquerda do piloto ou direita do copiloto, pouco abaixo da janela, na maioria das vezes.

Seu funcionamento é como o de um carro, com um sistema de engrenagens atreladas à roda que são acionadas de maneira elétrica ou hidráulica após o piloto manipular o mecanismo na cabine. Em baixas velocidades, ele pode ser utilizado sem problemas.

Conforme a velocidade do avião vai aumentando na decolagem, esse sistema perde sua eficiência, até mesmo pelo fato de que o avião começa a ganhar sustentação e vai saindo do solo.

Em situações como essa, é prioritário que o piloto passe a usar os pedais para manter o controle da guinada do avião.

Pedais


Outra maneira de mudar a direção do avião no solo é o pedal, que também tem função primordial em voo, mas, em terra, se torna essencial para manobrar o avião. Diferentemente de um carro, cada pedal do avião tem duas formas de serem acionados.

Em voo, ao apertar o pedal por inteiro, ele aciona o leme de direção do avião, que é responsável pelo movimento de guinada em torno do eixo vertical da aeronave. Em solo, quando o motor está com uma certa potência, o leme também consegue reproduzir o movimento em voo, mudando a direção do avião.

Já em baixas velocidades, ao apertar o pedal por inteiro, ele pode movimentar a roda do trem de pouso para um lado e para o outro. Esse movimento, entretanto, não é grande, como em um carro, restringindo a curva.

Freio ajuda


Cabine de comando de um Airbus A350 XWB: como o avião consegue manobrar no solo?
(Foto: Divulgação/Joao Carlos Medau)
Em algumas situações, quando se aperta apenas a ponta dos pedais, com a ponta dos pés, eles não movimentam o leme de direção nem o trem de pouso do avião, mas freiam as rodas do respectivo lado onde está sendo acionado.

Assim, se o piloto quiser fazer uma curva para a direita, deve pressionar a ponta do pedal direito para que a roda do mesmo lado freie, enquanto a do lado esquerdo estará livre para girar.

Como a roda ficará parada, o seu atrito com o solo será muito maior do que se estivesse rodando, e isso desgasta o pneu mais rápido. Por isso, essa não é a manobra mais desejada quando se está em solo, costumando-se optar por virar o trem de pouso para o lado desejado.

Por Alexandre Saconi (UOL)

Conheça o A-29, avião de ataque da Embraer cobiçado pelo Taleban


A retomada do Afeganistão pelo grupo armado Taleban tem uma preocupação extra que envolve o Brasil. Durante a tomada das cidades, o grupo fundamentalista passou a ter acesso às aeronaves A-29 Super Tucano, produzidas pela Embraer.

O modelo é o avião de ataque leve e treinamento mais moderno fabricado no país, e também conta com uma linha de montagem nos Estados Unidos, na Sierra Nevada Corporation. Hoje, é o principal avião das Forças Armadas do Afeganistão, com capacidade de atacar e bombardear alvos estratégicos no país.

Apesar de ter sido desenvolvido para ataque leve e treinamento, devido à sua capacidade operacional, ele é considerado como avião de caça por seus operadores, como a FAB (Força Aérea Brasileira). Ele ainda pode exercer a função de reconhecimento, entre outras para as quais o modelo pode ser adequado.

O governo dos EUA comprou, inicialmente, 20 exemplares do avião, para estabelecer as forças de defesa do país asiático. Em 2017, a Força Aérea dos Estados Unidos encomendou mais seis A-29 para o mesmo projeto.

Parte dos Super Tucanos costuma ficar localizada na base aérea de Mazar-i-Sharif, local tomado nos últimos dias pelo grupo armado. Uma foto divulgada nas redes sociais mostra combatentes do Taleban ao lado do avião naquele aeroporto.

Mas, o que o torna tão atraente assim e o que o grupo extremista pode fazer após se apoderar desses aviões?

Nacional


A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (Imagem: Sgt. Johnson/Força Aérea Brasileira)
O A-29 é a evolução do T-27 Tucano, que foi desenvolvido pela Embraer na década de 1980. O Super Tucano começou a ser operado no início dos anos 2000, e conta com versão para um e dois lugares, tendo mais de 250 unidades vendidas para 15 países.

Uma de suas principais funções é modernizar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira), principal cliente do avião. Para isso, ela conta com variantes de ataque e de treinamento, e, desde 2013, é o modelo utilizado pelo EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea), a Esquadrilha da Fumaça.

Seu interior se equipara ao de outros aviões avançados, como o F-14 Tomcat e o F-15 Eagle. Além de mísseis e metralhadoras, o avião ainda consegue carregar bombas e equipamentos a laser para reconhecimento e marcação de alvos.

Embora não atinja velocidades supersônicas como alguns caças, o Super Tucano se diferencia justamente por ser uma aeronave leve de ataque. Com isso, seu custo é bem menor em comparação com outros modelos do gênero.

Econômico


A-29 Super Tucano em operação pela Esquadrilha da Fumaça (EDA - Esquadrão de
Demonstração Aérea) (Imagem: Sgt. Johnson Barros/Força Aérea Brasileira)
Enquanto caças como o F-22, que chegaram a ser utilizados em missão no Afeganistão, têm o custo de hora de voo chegando a US$ 70 mil (R$ 370 mil), com o Super Tucano esse valor gira em torno de US$ 1.000 (R$ 5.280).

O valor de um A-29 novo gira em torno de US$ 10 milhões (R$ 52,8 mi), podendo chegar a US$ 30 milhões (R$ 158 milhões), em pacotes que incluem equipamentos avançados, treinamento, peças reserva, suporte operacional, entre outros.

Mesmo com velocidade e capacidade menores do que alguns caças a jato, esse turboélice tem vantagem quanto à sua praticidade. Ele consegue pousar e decolar em pistas curtas, de até cerca de 1 km, além de ser preparado para operar em locais não pavimentados.

Em diversas missões, ele também se mostra uma alternativa mais econômica do que os caças a jato. A própria utilização de modelos supersônicos no Afeganistão foi alvo de questionamento, já que seu custo operacional era muito superior, e outra aeronave menor poderia realizar a mesma operação por um valor bem menor.

Nas mãos do Taleban


Integrantes do Taleban posam ao lado de avião A-29B Super Tucano no
Afeganistão (Imagem: Twitter/JosephHDempsey)
Não há confirmação oficial da quantidade de Super Tucanos que se encontram nas mãos do Taleban. Algumas unidades foram levadas para fora do Afeganistão pelos pilotos diante da ameaça do grupo, e ainda há indícios de que pelo menos uma caiu quando se dirigia para o Uzbequistão.

Embora no país existam peças e materiais reservas, a quantidade pode não dar muita sobrevida ao uso do A-29 no local. Como qualquer avião, o Super Tucano precisa de manutenção frequente, e, diante do cenário atual, é difícil que o Taleban consiga comprar peças de reposição.

Junto a isso, os poucos pilotos e mecânicos que foram treinados pelos Estados Unidos a trabalhar com o avião não devem colaborar com o grupo extremista. Quando o avião começou a ser operado, ainda em 2014, apenas 30 pilotos e 90 mecânicos foram qualificados no modelo.

Junto a isso, conforme forem deixando o país, militares devem destruir os aviões e outros equipamentos para evitar que sejam tomados pelo grupo.

Assim, sem os devidos cuidados, esse modelo não deve durar longos anos nas mãos do grupo. Entretanto, até lá, sua capacidade de destruição não pode ser facilmente calculada.

Ficha técnica

  • Velocidade máxima: 593 km/h 
  • Alcance: 1.455 km, podendo chegar a mais de 4.500 km com o uso de tanques extras
  • Teto de serviço (máxima altitude voada): 10.668 m 
  • Autonomia: 3,4 horas de voo 
  • Autonomia com tanques externos: 8,4 horas 
  • Distância de decolagem: 900 m 
  • Distância de pouso: 860 m 
  • Peso vazio: 3.200 kg 
  • Peso máximo de decolagem: 5.400 kg 
  • Capacidade de carga: 1.550 kg 
  • Envergadura (distância de ponta a ponta da asa): 11,14 m 
  • Comprimento: 11,38 m Altura: 3,97 m
Via UOL

sábado, 28 de agosto de 2021

Sessão de Sábado - Filme "Garras de Aço - O Voo do Anjo Negro " (dublado)


Eddie Gordon, um piloto de ponta da Força Aérea Americana, acredita ter recebido uma mensagem de Deus para destruir algumas cidades americanas que estariam repletas de pecadores. Por isso, resolve roubar um avião com uma bomba nuclear e ameaça atacar estas cidades. O único que pode tentar resolver o problema é o coronel Matt Ryan, que foi o mentor do piloto.


"Flight of Black Angel", EUA, 1991 - Direção: Jonathan Mostow

Aconteceu em 28 de agosto de 1993: Avião para 28 passageiros é obrigado a decolar com 81 e cai logo depois

Um Yakovlev Yak-40 daTajik Air, semelhante ao envolvido no acidente
Em 28 de agosto de 1993, o Yakovlev Yak-40, prefixo 87995, operado pela Tajik Air, iria realizar um voo doméstico não regular entre os aeroportos de Khorugh (UTOD) e Dushanbe, ambos no  Tajiquistão.

Durante o embarque para a cidade tajique de Khorugh, os militantes que controlavam a área adjacente durante a guerra civil, ameaçaram a tripulação com armas e os forçou a embarcar na aeronave 81 passageiros, enquanto a mesma foi projetada para transportar apenas 28. Isso elevou o peso máximo de decolagem em pelo menos 3.000 kg. A tripulação foi forçada a decolar sob ameaça de tiro. 

Assim que o avião correu a pista para a decolagem, sendo incapaz de decolar, o trem de pouso principal esquerdo atingiu um aterro 150 m além do final da pista. Em seguida, a aeronave atingiu uma pedra de 60 cm de altura. 

Posteriormente, a engrenagem direita atingiu uma casamata de concreto 60 m adiante e a aeronave finalmente caiu no rio Panj e se desintegrou, matando 82 pessoas a bordo (incluindo 14 crianças). Quatro passageiros sobreviveram.

O acidente continua sendo o acidente mais mortal envolvendo um Yakovlev Yak-40 e o acidente de aviação mais mortal no Tajiquistão.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro)

Aconteceu em 28 de agosto de 1976: Acidente fatal com avião da Força Aérea dos EUA na Inglaterra

Lockheed C-141A-LM Starlifter, prefixo 67-0006, da Força Aérea dos EUA (foto acima), tinha uma história recente de problemas com o radar meteorológico. Eles haviam sido reportados por membros da tripulação oito vezes antes. No dia do acidente, o pessoal de manutenção, sem saber dos problemas anteriores, verificou o radar. Parecia estar funcionando, então foi assinado como "Ops, Check Okay".

Logo após a decolagem da Base Aérea McGuire, no Condado de Burlington, no estado de Nova Jérsei (EUA), no sábado, 28 de agosto de 1976, a tripulação percebeu que o radar estava inoperante. Como não havia previsão de mau tempo, eles decidiram continuar para Mildenhall, em Suffolk, na Inglaterra.

Duas horas após a decolagem, os meteorologistas britânicos emitiram um SIGMET para "Turbulência de ar claro severa moderada a ocasional do FL240 ao FL400", mas a tripulação nunca recebeu esse relatório.

Quatro horas após a decolagem, a tripulação atualiza a previsão do tempo. Eles recebem uma previsão do tempo de "3/8 a 3.000 pés, 4/8 a 4.000 pés com uma condição intermitente de vento 030/12 rajadas 22, visibilidade de cinco milhas em tempestades, 2/8 a 2.000 pés 5/8 a 2.500 pés".

A tripulação então tentou obter uma atualização de uma hora de Mildenhall, mas não conseguiu entrar em contato com a base. Outra estação relatou "4/8 trovoadas no máximo até FL260". 

Durante a descida do caminho eles entraram nas nuvens. No FL150, eles solicitaram vetores em torno do clima. Como o radar primário estava inoperante, o controlador avisou que ele teria dificuldade em fornecer vetores de evasão. 

A aeronave então entrou na vanguarda de uma linha muito forte de células de tempestade. Uma estimativa indicava que encontraram um eixo de ar vertical descendente de 160 km/h.

O Starlifter se desintegrou em meio a forte tempestade e os destroços caíram do céu e cobriram uma grande área de terras agrícolas entre um rio e uma estrada rural.

Todos os 14 tripulantes e os 4 passageiros perderam a vida no acidente.


Como causa provável do acidente foi apontada a "perda de controle devido a turbulências atmosféricas severas na atividade de tempestades".

Por Jorge Tadeu (com ASN / geograph.org.uk / c141heaven.info)

Cena de abertura de 'Top Gun 2' mostra Tom Cruise atingindo 'Mach 10'


Os trailers já deram ao público um vislumbre do novo passeio de Cruise no emocionante Top Gun, mas os participantes da feira CinemaCon deste ano em Las Vegas foram tratados com um olhar mais “à frente” que prova que Cruise não está pronto para desacelerar.

A filmagem compartilhada pela Paramount é da abertura do filme, e prova que Maverick não perdeu a sua necessidade de velocidade, enquanto ele sobe num avião de teste e atinge um novo recorde de velocidade do ar de Mach 10. Para o registo, o recorde de velocidade atual real para um avião é apenas Mach 6,7, e assim Maverick está realmente tentando a quebrar essa marca particular.

O filme abre com música clássica e texto a explicar o que é o programa Top Gun na Marinha. As primeiras fotos são de jatos a prepararem-se para arrancar de um porta-aviões ao amanhecer, ao que parece. A música muda imediatamente para Danger Zone quando os jatos decolam. E então vemos alguns dos jatos a pousar de volta no porta-aviões.

Desvanece a imagem e, em seguida, corta para o Deserto de Mojave, CA, com Maverick a sair de uma sala e a entrar num hangar de avião, sentando-se e comendo. Então mostra-o a trabalhar no avião clássico que vemos no poster / trailers. Vemos cenas de personagens do filme original nas fotos, particularmente Goose e a sua família, com a última foto sendo de Rooster.

Maverick veste o seu casaco de couro, pega nas suas chaves e arranca na sua moto — em seguida, as fotos dele na sua bicicleta do trailer — esta parte é marcada com o tema original, mas numa versão mais lenta. Maverick chega a outro hangar e um policia diz-lhe: “Recebemos ordens de nos retirar. Dizem que estamos aquém. Eles querem Mach 10. “Maverick responde,” Mach 10? Hoje é Mach 9. “O oficial diz:” Isso não é bom o suficiente. “Eles discutem o projeto de teste secreto do avião do final do trailer. “Bem, ele ainda não está aqui. Mach 10? Vamos dar a eles Mach 10.”


Em outro trecho, um dos oficiais disse: “É Mach 10. Não é 10.1, não é 10.2. Mach 10. “Então, vemos imagens de Maverick se preparar-se para “taxiar” no avião e a arrancar. Pouco antes da decolagem, o oficial diz que não é tarde demais para Maverick desistir. Ele diz: “Sabe o que vai acontecer consigo se o fizer”.

Maverick diz:” Eu sei o que acontecerá com todos se eu não o fizer. “Ao descolar, ele diz a si mesmo:” Um último passeio. ” Vemos então a cena final do trailer anterior, dele voando sobre o contra-almirante Kane, Ed Harris. Kane entra e diz ao oficial, “Estou adiantado. Importa-se de explicar?” Ordena que os oficiais digam a Maverick para retornar à base.


Maverick continua a voar e atinge Mach 8.4, e subindo. O oficial diz: “Ele é o homem vivo mais rápido”, uma vez que Maverick atinge Mach 9. Ouvimos uma pontuação empolgante quando Maverick sobe de 9,1 para 9,2, 9,3 etc. Quando ele chega a 9,8, as pessoas na sala de controle recebem alertas de aumento de temperatura. Maverick: “Vamos, só mais um pouco. Vamos!” Em seguida, ele atinge Mach 10. Todos aplaudem, e um dos oficiais diz ao almirante: “Coloque isso no seu orçamento.” Maverick olha para o 10.0 no ecrã e pensa em ir mais rápido.

O oficial prossegue: “Não, não faça isso.” Ele atinge 10,2. Maverick recebe vários alertas e a imagem é cortada. Os policias perdem comunicação e então vemos o avião a cair ao longe. A imagem seguinte é a de Maverick a andaro na estrada com o seu equipamento e a chegar a um café . Todos olham para ele e ele pega num copo d’água. E então pergunta: “Onde estou?”


Tom Cruise está assim de volta à “Danger Zone”, ao alcançar Mach 10 na cena de Top Gun 2 apresentado na CinemaCon. A estrela atinge agora novas alturas com o lançamento do Top Gun original em 1986. O filme arrecadou $ 357 milhões (cerca de 303 milhões €) de bilheteria.

Já se passaram décadas desde que Top Gun enviou Cruise para a “Danger Zone” (Zona de Perigo) e, em alguns aspectos, muito pouco mudou. Cruise ainda é um superstar global e ainda está a esforçar-se quando se trata de produção de filmes de ação. Agora Cruise está pronto para retornar aos céus em Top Gun: Maverick, que retoma a história do Capitão Pete Mitchell 35 anos após os acontecimentos do filme original.

Cruise juntou-se à tão esperada sequência de Miles Teller como Galo, filho do co-piloto morto de Maverick, Goose, junto com Jennifer Connelly, Ed Harris, Jon Hamm e outros. Val Kilmer é o único outro membro do elenco que voltou do Top Gun original. Claramente Top Gun: Maverick não hesita em explorar a nostalgia, pois toda a primeira sequência está repleta de referências ao filme original incluindo o amor de Maverick por andar de mota, sem mencionar a presença de “Danger Zone” de Kenny Loggins na banda sonora.

O real perigo aqui, é claro, que após o uso cómico de “Danger Zone” por Archer, um emprego sério da música pode surgir involuntariamente engraçado. O exagero caricatural também pode ser um problema com o enredo do piloto de teste do filme, que parece algo saído de The Right Stuff (a presença do ator de Right Stuff, Harris, só contribui para esses ecos do filme clássico de astronautas dos anos 80). Há até uma montagem de treino que é, sem dúvida, a coisa mais dos anos 80 que se possa imaginar.


As filmagens descritas acima definitivamente soam como Top Gun: Maverick está a seguir os fãs do filme original e dos filmes de ação dos anos 80 em geral. Também parece que acariciar o ego de Cruise é algo importante, com versos como “Ele é o homem mais rápido do mundo” enquanto ele desafia a morte num plano de teste.

E embora o piloto de teste talvez seja a maneira lógica para Maverick seguir carreira, uma vez que o combate aéreo não é muito importante nesses dias, mesmo voar em aeronaves experimentais está longe de ser a gloriosa perseguição que era durante os dias de Chuck Yeager (a menos que alguém seja um bilionário a voar num foguete). Top Gun 2 pode de facto ´flirtar´ com a hilaridade mais do que com o perigo, transformando Maverick em algum tipo de regresso entusiasta à era The Right Stuff. Mas, novamente, talvez Cruise e companhia consigam fazer isso sem parecer muito ridículo.

Fontes: Screenrant / maistecnologia.com

O que é um voo suborbital? Um engenheiro aeroespacial explica


“Suborbital” é um termo que você ouvirá muito enquanto Sir Richard Branson voa a bordo da nave espacial alada VSS Unity da Virgin Galactic e Jeff Bezos voa a bordo do veículo New Shepard da Blue Origin para tocar os limites do espaço e experimentar alguns minutos de ausência de peso.

Mas o que exatamente é “suborbital”? Simplificando, isso significa que, embora esses veículos cruzem os limites mal definidos do espaço, eles não estarão indo rápido o suficiente para permanecer no espaço quando chegarem lá.

Se uma espaçonave - ou qualquer outra coisa, nesse caso - atingir uma velocidade de 17.500 mph (28.000 km/h) ou mais, em vez de cair de volta ao solo, ela cairá continuamente ao redor da Terra. Essa queda contínua é o que significa estar em órbita e é como os satélites e a Lua ficam acima da Terra.

Qualquer coisa que se lance para o espaço, mas não tenha velocidade horizontal suficiente para permanecer no espaço - como esses foguetes - volta para a Terra e, portanto, voa em uma trajetória suborbital.

Por que esses voos suborbitais são importantes


Embora as duas espaçonaves lançadas em julho de 2021 não atinjam a órbita, a conquista de alcançar o espaço em espaçonaves privadas é um marco importante na história da humanidade. Os que estiverem a bordo desses e de todos os futuros voos suborbitais do setor privado ficarão por alguns minutos no espaço, experimentarão alguns minutos de imponderabilidade estimulante e ganharão absolutamente suas asas de astronauta.

Voos suborbitais (caminhos A e B) alcançam o espaço, mas como não estão se movendo rápido
o suficiente sobre a Terra, a gravidade puxará o objeto de volta à superfície (Fonte: Brian Brondel)

Uma bola de beisebol bem lançada


Conceitualmente, os voos em que Branson e Bezos estarão não são terrivelmente diferentes de uma bola de beisebol jogada ao ar.

Quanto mais rápido você arremessar a bola para cima, mais alto ela irá e mais tempo permanecerá no ar. Se você lançar a bola com um pouco de velocidade lateral também, ela irá mais para baixo.

Imagine jogar sua bola de beisebol em um campo aberto. Conforme a bola sobe, ela desacelera, pois a energia cinética inerente à sua velocidade é trocada por energia potencial na forma de aumento de altitude. Eventualmente, a bola atingirá sua altura máxima e então cairá de volta no chão.

Agora imagine que você possa lançar a bola de beisebol rápido o suficiente para atingir uma altura de talvez 60 milhas (97 km). Presto! A bola de beisebol atingiu o espaço. Mas quando a bola atinge sua altura máxima, ela terá velocidade vertical zero e começará a cair de volta para a Terra.

O voo pode levar vários minutos e, durante a maior parte desse tempo, a bola ficaria quase sem peso - assim como os astronautas recém-formados a bordo dessas espaçonaves. Assim como o beisebol hipotético, os astronautas chegarão ao espaço, mas não entrarão em órbita, então seus voos serão suborbitais.

Dawn Aerospace conclui cinco testes de voo suborbital com avião espacial Mk-II

(Imagem: Reprodução/Dawn Aerospace)
Enquanto o setor de lançamentos aeroespaciais com foguetes cresce a cada dia, outras empresas, como a Dawn Aerospace, desenvolvem aviões espaciais para voos suborbitais. Recententemente, a Dawn concluiu os cinco primeiros testes suborbitais com o seu avião Mk-II Aurora, desenvolvido para alcançar até 96,56 km de altitude.

Os voos de teste aconteceram em julho deste ano, a partir do Aeródromo Glentanner, localizado na Ilha Sul da Nova Zelândia. A performance do avião espacial serviu para avaliar a fuselagem e a aviônica (o sistema elétrico de lançamento) do veículo. Embora tenha atingido apenas pouco mais de 1 km de altitude, as cinco decolagens forneceram extensos dados, os quais serão usados para mais pesquisas e aperfeiçoamentos do Mk-II.

Em nota, a Dawn informa que construir um veículo como este, capaz de decolar e pousar em aeroportos convencionais, permitirá a realização de mais voos rumo ao espaço por dia. Um dos benefícios do Mk-II é que ele demanda bem menos recursos financeiros do que os lançamentos verticais realizados pelos foguetes. O avião espacial tem o tamanho de um carro médio, com pouco menos de 5 metros de comprimento e apenas 75 kg — o que também contribui com a redução de custos.


O Mk-II, como indica seu nome, é a segunda versão do veículo, mas a Dawn almeja ampliar ainda mais a potência de seu avião espacial. Segundo a empresa, o próximo veículo, o Mk-III, terá dois estágios para alcançar a órbita terrestre e poderá ser usado para lançar pesquisas científicas, além de coletar dados atmosféricos usados em observações meteorológicas e modelagens climáticas. Enquanto o Mk-II tem capacidade de carga útil de apenas 4 kg, o Mk-III conseguirá transportar até 250 kg.

Eventualmente, o Mk-II será equipado com um motor de foguete de modo a permitir um desempenho supersônico e testes em altitudes maiores. No ano passado, a Dawn atingiu um marco importante ao receber o Certificado de Operador de Aeronave Não-Tripulada da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia para decolar com seu avião em aeroportos.

Além isso, a empresa recebeu uma bolsa da província holandesa Zuid-Holland para testar tecnologias de aviônica baseadas em radar, onde serão avaliados um sensor de baixa potência e a detecção de um sistema de radar. A demonstração, até agora, está programada para o próximo ano, assim que o Mk-II passar por algumas melhorias.

Fonte: TechCrunch, Dawn Aerospace via Canaltech

Ucranianos puxam o maior avião do mundo para bater recorde

Um grupo de oito ucranianos que praticam atletismo de força estabeleceu um recorde nacional na quinta-feira (26), ao puxar o maior avião de carga do mundo.

Oito atletas ucranianos tiveram seu trabalho difícil quando arrastaram o maior e mais pesado avião de carga do mundo, o Antonov-225 "Mriya", por mais de quatro metros.

Puxando o avião em dois grupos de quatro, os homens conseguiram mover o avião 4,3 metros ao longo da pista, em 1 minuto e 13 segundos.

O feito estabeleceu um recorde nacional para o menor número de pessoas puxando o avião. Em 2013, 10 homens puxaram o avião.

Um representante do livro de recordes nacionais da Ucrânia disse que eles se inscreveriam para obter o recorde mundial do Guinness.

O avião Mriya é o único em uso e pode transportar até 250 toneladas e viajar por até 4.000 km (2.485 milhas).

Mriya, construído na União Soviética em 1988, foi desenvolvido para transportar o ônibus espacial Soviético Buran ou outra carga pesada. O programa Buran foi encerrado após o colapso da União Soviética e o avião foi deixado no território da Ucrânia independente.

Passageiros da Aerolíneas Argentinas registram suposto óvni em Río Grande


O suposto óvni foi visto poucos minutos após a decolagem. De acordo com o Perfil, eles observaram uma estranha esfera laranja bem ao lado da aeronave.

Depois do registro de óvni feito por duas aeronaves (uma militar e outra civil) no Canadá, é a vez de um avistamento parecido ser relatado na Argentina.

Como mostra o site argentino Perfil, na última quarta (25/8), passageiros do voo AR 1844, da empresa aérea Aerolíneas Argentinas, que saiu de Buenos Aires para a Terra do Fogo, avistaram um objeto não-identificado acompanhando a aeronave Embraer 190.

Um aluno piloto saltou de seu avião a bordo, 100 metros acima do oceano

O aluno de um voo de treinamento aparentemente saltou de um pequeno avião particular em pleno vôo sobre o oceano, perto da costa da França.


O piloto instrutor fez um pouso de emergência do avião de instrução Piper J3 C 65 Cub 'Clipwing', prefixo F-AYAA, na praia do Centro de Testes de Mísseis Biscarrosse, na França, na terça-feira, 24 de agosto, depois que um aluno piloto saltou da aeronave em voo.

O homem de 32 anos aparentemente saltou do avião quando ele estava entre 60 e 100 metros acima do nível do mar. Duas hipóteses são consideradas pelos investigadores: o suicídio do aluno piloto ou um problema técnico com a aeronave.

O avião envolvido no incidente
Depois de tal queda, as chances de encontrá-lo com vida eram quase inexistentes. Recursos significativos foram implantados para encontrar este copiloto ausente no mar, dois helicópteros e duas lanchas SNSM percorreram a área durante toda a noite.

O homem foi encontrado morto na praia entre Biscarrosse e Mimizan na quarta-feira.

O copiloto queria derrubar o avião no meio do oceano


Foi a audiência do piloto de dois lugares na quarta-feira que esclareceu os fatos. O homem explicou aos investigadores que seu co-piloto havia, em meio ao vôo, repentinamente feito comentários incoerentes e mencionado seu desejo de lançar o avião em direção ao mar.

Uma espécie de luta estourou na cabine para receber as ordens, enquanto o dispositivo estava acima da bacia de Arcachon, explica Olivier Janson, promotor público de Mont-de-Marsan.

A vítima é um homem de 32 anos que vivia em La Rochelle (Charente-Maritime). Já o piloto do avião, de 62 anos, é um aviador experiente, ex-piloto da Air France. A investigação está a cargo da Brigada da Gendarmaria do Transporte Aéreo de Biarritz. 

Os gendarmes passaram a utilizar o registro das trocas entre o aluno e seu treinador no avião , bem como as ligações feitas no aeródromo de Cazaux. Eles ainda precisam analisar o avião, que permanece na base militar por enquanto. A investigação também deve explorar a personalidade da vítima.

Helicóptero, avião e caminhonetes apreendidos com traficantes são leiloados pela metade do valor que estão avaliados em MT

Leilão é realizado pelo Ministério da Justiça. Além de Mato Grosso, serão leiloados terrenos e sucatas em Santa Catarina, Rondônia e Roraima.

Helicóptero está a venda em leilão em MT (Foto: Ministério da Justiça)
Um helicóptero, um avião e duas caminhonetes serão leiloados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), na terça-feira (31). Os veículos foram apreendidos com traficantes durante operações.

Além de Mato Grosso, serão leiloados terrenos e sucatas em Santa Catarina, Rondônia e Roraima. Ao todo, os bens somam R$ 2,2 milhões.

Avião que custa R$ 500 mil está com lance inicial de R$ 250 mil (Foto: Ministério da Justiça)
O helicóptero colocado a leilão no estado está avaliado em R$ 700 mil. Já o avião custa cerca de R$ 500 mil e as duas caminhonetes, R$ 69,3 mil e R$ 34,6 mil, respectivamente. Apesar disso, o lance inicial para todos os veículos é a metade do valor que estão avaliados.

De acordo com o Ministério, os valores arrecadados serão destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) para o financiamento de ações de prevenção e de combate ao tráfico de drogas no país.

Caminhonetes estão disponíveis em leilão do Ministério da Justiça em MT (Foto: Ministério da Justiça)
Podem participar do leilão pessoas físicas e jurídicas. Para isso, é necessário realizar um cadastro no site do leilão.

Este será o 12º leilão realizado no estado em 2021.

Na região sul, o estado de Santa Catarina integrará o leilão do Ministério tendo como item um terreno no valor de R$ 879 mil, localizado em Joinville.

Outro estado onde haverá leilão é Rondônia, com sete sucatas de veículos, sendo quatro de motos e três de veículos, valoradas num total de R$ 22,5 mil. Já em Roraima, a lista de bens também contém oito sucatas avaliadas em R$ 47,1 mil.

Via G1 MT

Comunicada ameaça de bomba a bordo de avião no aeroporto de Moscou


Os serviços de emergência informam que no aeroporto de Domodedovo (Moscou) foi recebida uma mensagem anônima de ameaça de bomba a bordo do avião de passageiros Moscou-Gelendzhik. Está sendo efetuada uma inspeção ao avião.

De acordo com informações preliminares, o avião, um Airbus A320, deveria partir do aeroporto às 11h25 do horário local (5h25 em Brasília), mas o voo foi suspenso. Estão sendo realizadas averiguações.

"Recebemos uma mensagem anônima sobre uma bomba que supostamente estaria a bordo do avião Moscou – Gelendzhik", disse um porta-voz dos serviços de emergência.

O Serviço de imprensa do aeroporto informou que será conduzida uma verificação adicional da bagagem e suprimentos a bordo após ter recebido mensagem anônima de bomba em um dos voos.

"Os serviços aeroportuários junto com as entidades de segurança realizarão as ações necessárias, incluindo o controle adicional da bagagem e do material a bordo".

Até o momento não há mais detalhes sobre a ocorrência.

Via Sputnik

Vídeo: Neblina no Afonso Pena força avião jumbo a arremeter


No último dia 18 de agosto apaixonados por aviação flagraram um momento de arrepiar nos arredores do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. 

Um Boeing 747-400F, da empresa Cargolux, faria um pouso por volta das 23h20, mas o forte nevoeiro – típico da região -, aliado à falha no sistema ALS, de orientação por luzes para os pilotos, dificultou a aterrisagem.

Como um “fantasma”, a gigantesca aeronave surge por entre as nuvens. As imagens, captadas pelo canal Plane Spotter HD Curitiba, mostram este momento, e também o estrondoso barulho das turbinas “acelerando”.

Veja o vídeo (o avião aparece por volta dos 2min50):


Segundo informações do Portal Aeroin, o avião da empresa de transportes de Luxemburgo saiu do Aeroporto de Viracopos por volta das 22h45 com número de voo CV-7602. Ao efetuar a aproximação no Aeroporto Internacional de Curitiba, o piloto teve dificuldades para pouso porque o Sistema de Luzes de Aproximação (ALS) estava inoperante. O sistema auxilia aos pilotos ter noção de distância e aproximação com o solo durante os pousos.

Via Tribuna PR

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Os maiores pedidos ainda não atendidos pela Boeing

A Boeing tem uma carteira considerável de pedidos de aviões. A fabricante de aviões dos Estados Unidos tem 5.070 pedidos ainda a serem entregues no final de julho de 2021. Analisamos os maiores pedidos não atendidos para ver quais clientes estão prevendo o maior número de aeronaves da Boeing nos próximos anos.

Sem surpresa, a United Airlines está no topo dos pedidos nomeados não atendidos (Foto: Jay Singh)

Clientes não identificados: 689 pedidos de 737 MAX


Os maiores pedidos não atendidos são atribuídos não a um cliente, mas a muitos. Alguns pedidos são feitos sem que o cliente seja revelado e aparecem na carteira de pedidos da Boeing como 'Clientes Não Identificados'. Podem ser companhias aéreas comerciais ou empresas de leasing e, até o momento em que desejem ser divulgados, não saberemos quem está por trás deles.

O maior pedido pendente na carteira da Boeing é o 737 MAX, com 689 unidades encomendadas por clientes não identificados. No entanto, é provável que seja um grupo de clientes, e não apenas um, então deixaremos você decidir se isso conta como um 'pedido' ou não.

Boeing 737 MAX: alguns pedidos são mantidos em sigilo (Foto: Getty Images)
Os clientes não identificados também têm pedidos pendentes para o 787-9 (33 unidades), o 787-10 (18 unidades), o 777F (10 unidades) e o 777X (10 unidades). Também há oito 787-8s, seis 767-300F, dois 737-800 e unidades individuais do 777-300ER, do 747-8 e do 737-700.

Encomenda da United Airlines: 380 pedidos de 737 MAX


O maior pedido não atendido nos livros da Boeing para um cliente identificado é o pedido do 737 MAX 737 MAX de 380 aeronaves pendentes para a United Airlines. A companhia aérea causou sensação no início deste ano ao fazer o maior pedido de sua história e o maior de uma única operadora em mais de uma década.

O Boeing 737 MAX será uma família crítica para o avanço da United (Foto: Jay Singh)
Em junho, encomendou um total de 270 aeronaves para renovação de sua frota. Além de 70 A321neos, o pedido continha 200 737 MAX adicionais. Combinado com o pedido existente, isso elevou o compromisso da companhia aérea com a nova geração do 737 para um total de 380 aviões. Junto com os 30 que já haviam sido entregues na época, isso dará à companhia aérea uma eventual frota de 410 aeronaves 737 MAX.

A United é o cliente lançador do 737 MAX 10, tendo feito um pedido do maior MAX em 2017, quando converteu 100 de seus compromissos MAX 9 para a variante maior. Claramente, a companhia aérea se sente confiante sobre o tipo, já que 150 de seu pedido de junho eram para o -10, com apenas 50 para o menor MAX 8.

Southwest Airlines não muito atrás: 370 pedidos de 737 MAX


Se há uma companhia aérea que anda de mãos dadas com a família 737, é a Southwest Airlines. Um operador de Boeing 737 de longa data, o MAX foi a progressão natural para esta transportadora de baixo custo. Infelizmente para a companhia aérea, isso significa que foi uma das mais atingidas quando o avião encalhou.

A Southwest armazenou sua aeronave MAX no deserto durante o encalhe (Foto: Getty Images)
Como a maior operadora do 737 MAX, a Southwest perdeu uma quantidade significativa de capacidade no ponto de aterramento. Embora 34 aeronaves de uma frota de mais de 700 não pareçam muito, isso atrapalhou os planos da companhia aérea. Em meados de 2019, quando a companhia aérea retirou o MAX de sua programação até 2020, ela disse que o efeito era que, em vez de um crescimento de capacidade de 5% em 2019, terminaria o ano com uma contração de 1-2%.

No entanto, a transportadora permaneceu comprometida com a aeronave de nova geração e a recebeu de braços abertos após sua aprovação para voar no final de 2020. Desde então, a companhia aérea aumentou seu pedido em 100 aeronaves em março , e depois em outras 34 em Junho . Atualmente, possui uma frota de 68 737 MAX 8s em operação e mais 370 a serem entregues, misturados entre o 737 MAX 8 e o 737 MAX 7.

Ordem incerta da Lion Air: 237 pedidos de 737 MAX


Como uma das duas companhias aéreas a ser diretamente afetada pelos trágicos acidentes do MAX, o futuro da Lion Air com esse tipo parecia incrivelmente incerto. Quando o tipo foi liberado para voar em novembro do ano passado pelas FAA, várias famílias das vítimas se manifestaram, dizendo que acreditavam que ainda era muito cedo para tirar o avião do solo.

MAX 10: a Lion Air ainda tem pedidos para alguns do tipo (Foto: Boeing)
No entanto, o tipo está aprovado para voar e a Boeing ainda tem um pedido pendente de 237 737 MAX em sua carteira de pedidos. O pedido pendente inclui 10 MAX 8s, quatro MAX 9s e 50 MAX 10s. O restante de seu compromisso ainda não está alocado a uma variante específica.

Estreitos notáveis ​​da VietJet: 200 pedidos de 737 MAX


A VietJet anunciou um pedido do 737 MAX em fevereiro de 2019, pouco antes do aterramento do tipo. Firmou um pedido para 80 737 MAX 10 e 20 737 MAX 8. Já havia se comprometido com 100 737 MAX anteriormente, aumentando seu pedido para 200 do tipo.

A VietJet também espera receber o Boeing 737 MAX 200 (Foto: Boeing)
No momento, a companhia aérea ainda não recebeu nenhum de seus pedidos pendentes. Os dados da ch-aviation sugerem que eles começarão a chegar a partir de 2022. Curiosamente, a VietJet especificou 28 de seus 737 MAX 8 para a aeronave 'gamechanger' da Ryanair - o 737 MAX 8-200. Esta aeronave super-densa especial foi projetada especificamente para o mercado de baixo custo e possui uma porta de saída extra para acomodar os passageiros adicionais.

Cliente fiel Ryanair: 199 pedidos de 737 MAX


Por falar na Ryanair, a companhia aérea europeia de baixo custo completa a lista dos maiores pedidos não atendidos na carteira da Boeing. Como mencionado, ele foi pioneiro no desenvolvimento de uma variante específica do 737 MAX 8, que acomoda mais passageiros do que a versão padrão em um layout extra-denso.

O MAX da Ryanair virá em três cores (liveries) (Foto: Ryanair)
A companhia aérea estava ansiosa para colocar as mãos na aeronave que o CEO Michael O'Leary gosta de chamar de 'gamechanger'. Esperava-se ter vários em serviço a tempo para o verão de 2019, mas quando o aterramento começou , ficou claro que não seria possível receber a entrega. O verão de 2020 também chegou e foi embora, mas a companhia aérea permaneceu comprometida com esta aeronave de próxima geração. Tanto que chegou a fazer um pedido de mais 75 aeronaves antes que a EASA descumprisse o tipo ou recebesse uma única entrega.

Finalmente, em abril deste ano, o MAX 8-200 recebeu a certificação de tipo da FAA. Dias depois, a EASA aprovou o tipo para operações, abrindo as portas para o início das entregas à Ryanair. Por fim, em junho, o primeiro 737 MAX da Ryanair deixou Seattle e, no final desse mês, a companhia aérea operou seu primeiro voo comercial .

De acordo com a ch-aviation, a companhia aérea tem agora um total de 12 737 MAX em sua frota. A carteira de pedidos da Boeing afirma que espera entregas de mais 199.

E quanto a widebodies?


Provavelmente não é nenhuma grande surpresa que os narrowbodies constituam a maior parte da carteira de pedidos não preenchidos da Boeing. No entanto, existem alguns pedidos de corpo largo consideráveis ​​lá também. O maior é o pedido do 777X para a Emirates, que atualmente é de 115 aeronaves. O pedido do 777X do Catar vem em segundo lugar, com 60 aviões.

O pedido de 777X da Emirates é o maior pedido widebody não entregue (Foto: Boeing)
Curiosamente, o 767 ainda está por aí, embora não seja para uso de passageiros. O Programa BDS USAF Tanker está aguardando entregas de 50 Boeing 767-2C, uma versão modificada do 767 também conhecido como KC-46, que pode ser usado para reabastecimento aéreo, bem como para transportar passageiros, carga e pacientes. A principal companhia aérea de carga FedEx também está prevendo a entrega de 43 767-300F.

Notavelmente ausente dos maiores pedidos não atendidos está a família Boeing Dreamliner. Existem alguns pedidos consideráveis ​​pendentes, mas não nos domínios de seus primos estreitos. O maior pertence à Emirates, que aguarda 30 novos 787-9s. A American Airlines caiu por mais 25 787-9, e a Qatar por 23.

Caça Su-24 cai na Rússia, 2 pilotos ejetam com segurança

Jato de combate Su-24 cai a caminho de instalação de reparos para manutenção, diz comunicado do Ministério da Defesa.


Um caça a jato Sukhoi Su-24 russo caiu na sexta-feira (27) em uma floresta a 95 quilômetros (59 milhas) a oeste da cidade de Perm, nos Urais, na Rússia, disse o Ministério da Defesa do país.

O avião estava indo em direção a uma oficina de reparos para manutenção quando o incidente ocorreu, disse o ministério em um comunicado. Os dois pilotos a bordo foram ejetados com segurança e mais tarde encontrados e hospitalizados, ambos com os braços quebrados, acrescentou.

O Su-24 é uma aeronave desenvolvida pela Rússia para uma tripulação de duas pessoas.

Esta é a quarta aeronave do Ministério da Defesa da Rússia a cair nas últimas duas semanas. Anteriormente, um MiG-29 caiu na região de Astrakhan, um Il-112V perto de Kubinka e um Be-200 na Turquia.