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Um helicóptero americano caiu nesta segunda-feira (18) no norte do Iraque, embora ainda se desconheça se há vítimas no acidente, aparentemente devido a um erro técnico, informaram fontes do Escritório de Coordenação Conjunta Iraque-Estados Unidos.
Segundo as fontes, o helicóptero caiu esta manhã perto da cidade de Dur, na província de Salah ad-Din, um dos principais redutos insurgentes contra as tropas de ocupação americanos.
O Exército dos EUA isolou a região imediatamente após o acidente e começou a investigação de suas causas, que, segundo as fontes, se devem a um problema técnico do aparelho.
Os acidentes de helicóptero são um dos principais fatores de morte de soldados americanos em ações não bélicas no Iraque desde a invasão deste país, em março de 2003.
Até o momento, o número de militares dos EUA que morreram no Iraque chega a 4.143.
Acidente aconteceu durante exibição em Altinho (PE), neste domingo (17).
Segundo a polícia, condutor do equipamento disse que levou esbarrão.
Aeromodelo que atingiu garoto de 5 anos foi apreendido pela Polícia Civil
Uma criança de 5 anos morreu, na madrugada desta segunda-feira (18), após ser atingida por um helicóptero de aeromodelismo, na cidade de Altinho (PE), na tarde deste domingo (17). De acordo com a polícia, Newton Flávio Edvaldo da Silva estava assistindo a uma exibição da modalidade quando aconteceu o acidente.
Segundo informações da família, o menino será sepultado no Cemitério São Sebastião, em Altinho, às 16h.
De acordo com a polícia, Luciano Severino de Araújo, de 33 anos, que estava pilotando o aeromodelo, disse que uma pessoa esbarrou nele, causando uma pane no controle remoto. Ele prestou depoimento e foi liberado.
A criança ainda foi levada em estado grave para o Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, mas não resistiu aos ferimentos. O helicóptero foi apreendido e levado para a delegacia regional também em Caruaru.
O avião Piper PA-31-310 Navajo, prefixo YL-CCX, caiu em Tukums, na Letônia, ferindo oito pessoas e matando o piloto no sábado (16) de manhã.
Segundo os socorristas, o avião caiu a 200 metros de uma casa na periferia da cidade. Depois de cair, o avião pegou fogo e as pessoas que estavam no local começaram a apagar o incêndio cobrindo até o tanque de combustível do avião com terra.
As equipes de resgate conseguiram ajudar as vítimas a sair do avião. De acordo com as informações divulgadas, oito pessoas ficaram feridas devido à colisão, mas apesar dos esforços médicos, o piloto morreu, pois seus traumas eram demasiado graves.
O delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa disse que não pretende esperar o fim da apuração feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para apresentar ao Ministério Público as conclusões sobre as causas e responsáveis pelo acidente com o vôo 3054 da TAM. Em julho de 2007, um avião da companhia proveniente de Porto Alegre chocou-se contra um prédio em frente ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, provocando a morte de 199 pessoas.
Responsável pelo inquérito da Polícia Civil, Barbosa informou, ontem, em reunião com parentes e amigos das vítimas, que até outubro deve indiciar sete ou oito pessoas que contribuíram para a tragédia. "Não somos especialistas em aeronaves, mas eu não dependo do relatório do Cenipa para concluir o meu. Vou fazê-lo sem o do Cenipa", disse.
De acordo com ele, o Cenipa busca identificar as causas do acidente para fazer recomendações que aumentem a segurança dos vôos enquanto o objetivo da investigação policial é apontar os culpados para que sejam julgados.
Para o delegado, a melhor estratégia é a denúncia por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), apesar de familiares defenderem a acusação por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Barbosa disse que a investigação aponta para imprudência, negligência e culpa, modalidades de crime culposo. No entanto, a tipificação do crime é da alçada do Ministério Público, que vai analisar o relatório policial e depois decidir se denúncia ou não à Justiça os indiciados.
Enquanto tenta melhorar sua imagem internacional com os Jogos Olímpicos, um estudo mostra a China como principal fornecedor de armas para alguns dos regimes que menos respeitam os direitos humanos no mundo.
Pequim controla apenas 2% do mercado mundial de armamento, mas seu impacto “não deve ser considerado tanto pelo volume de suas vendas, mas pelo caráter de seus clientes”, afirmou William D. Hartung, diretor da Iniciativa sobre Armas e Segurança da Fundação Nova América.
Um informe desse centro de estudos, com sede em Washington e que tem entre seus membros especialistas de uma ampla gama ideológica, caracteriza Pequim como “fornecedora de armas de último recurso para ditadores e violadores dos direitos humanos”, como os de Birmânia, Sudão e Zimbábue. “Não devemos esquecer que o ato mais atroz do governo chinês foi seu papel como facilitador dos assassinatos em massa” na convulsionada região sudanesa de Darfur, disse Hartung, autor do trabalho, intitulado “Deadly Traffic: China’s Arms Trade with the sudan” (Tráfico mortal: o comércio de armas da China com o Sudão).
Sem o apoio chinês, a capacidade do regime de Cartum e de suas milícias aliadas para assassinar, mutilar e intimidar os habitantes de Darfur se veria notavelmente limitada, afirmou o especialista. Entretanto, Hartung disse à IPS que os maiores exportadores de armas ocidentais, com Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, também abastecem ditaduras e regimes que violam os direitos humanos. A diferença, claro, é que Pequim vende a um punhado de governos repressivos aos quais a indústria ocidental decidiu não abastecer.
No caso dos Estados Unidos, 17 de seus 25 maiores compradores de armas no mundo em desenvolvimento durante 2007 foram identificados pelo seu próprio Departamento de Estado como violadores dos direitos humanos ou regimes não-democráticos. Hartung disse que os maiores exportadores se comprometeram a limitar suas vendas para regiões em conflito ou países onde são violados os direitos humanos. Mas, na prática, acrescentou, essa regra é violada com mais freqüência do que respeitada, em geral invocando o “interesse nacional”, por isso se continua vendendo a nações produtoras de petróleo ou localizadas em “zonas estratégicas”.
Organizações humanitárias e de direitos humanos, como Oxfam e Anistia Internacional, promovem a adoção de um tratado internacional de venda de armas, para que as vagas promessas de não armar ditadores ganhe força legal, disse Hartung. A Coalizão Salvemos Darfur e a organização Human Rights First declararam esta semana que os esforços do Tribunal Penal Internacional (TPI) para acusar o presidente do Sudão, Omar Al-Bashir, de genocídio serviram para notificar a todos os governos do mundo sobre as violações dos direitos humanos nessa região.
A declaração acrescenta que países como China e Rússia estão obrigados pela Convenção para a Prevenção e Sanção do Crime de Genocídio, adotada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a realizar todas as ações possíveis, incluindo a imediata suspensão das vendas de armas para o Sudão. Na semana passada, o embaixador da China na ONU, Wang Guangya, falou no Conselho de Segurança contra as ações do TPI e pediu que não seja levada adiante a acusação contra o mandatário sudanês. Hartung disse que Pequim tem sido o maior violador do embargo internacional contra o Sudão, país ao qual vender armas, munição e instalação para sua produção.
Desde 2004, a grande maioria das armas de mão e leves do Sudão procede da China e muitas encontraram seu caminho para chegar à milícia árabe Janjaweed, acusada de realizar em Darfur a limpeza étnica de tribos negras com apoio do regime de Cartum. Em essência, a China “está trocando armas e apoio político ao Sudão por acesso aos seus recursos petrolíferos”, disse Hartung. Pequim, que vendeu aviões de combate para Birmânia, Sudão e Zimbábue, também abastece Cartum de mísseis Ar-Ar.
Hartung disse à IPS que a China vendeu para a Birmânia 12 aviões de combate F-7, 40 mísseis ar-ar de curto alcance PLA-2ª, outros 40 PLA-2B e 12 aviões K-8, que servem para treinamento e também para combate. Os envios ao Sudão incluem 12 aviões K-8, três caças A-5C, também aptos para atacar posições em terra, 10 tanques Tipo-85 IIAP e 10 transportes blindados de pessoal WZ-551. As vendas ao Zimbábue, concluiu Hartung, incluem aviões K-8, armas pequenas e munições.
Um helicóptero militar britânico transportando sete pessoas realizou uma aterrissagem de emergência em Israel no sábado (16) devido a problemas técnicos, mas ninguém ficou ferido.
Mickey Gurdus, que rotineiramente monitora transmissões estrangeiras para uma estação de rádio de Israel, disse que ouviu o contato do piloto do helicóptero israelita com o controle de tráfego aéreo relatando que ele estava preocupado, pois poderia perder o controle da aeronave e pediu permissão para uma aterrissagem de emergência.
Em Londres, o Ministério da Defesa informou que o helicóptero estava em um vôo não-operacional para o Reino Unido a partir do Iraque, quando o piloto decidiu desviar para o Aeroporto Internacional Ben-Gurion, perto de Tel Aviv, devido a problemas técnicos. Um porta-voz do Ministério disse que o incidente estava sendo investigado.
Familiares das vítimas do acidente com o avião da TAM em Congonhas se reuniram com representantes da Força Aérea Brasileira (FAB), em Brasília, e tiveram acesso a detalhes sobre a tragédia, que completou 13 meses neste domingo (17).
Segundo informação de membros da Associação dos Amigos e Familiares de Vítimas do vôo TAM JJ 3054 (Afavitam), uma comissão composta por três pessoas teve acesso à íntegra do áudio da caixa preta do avião, podendo escutar tudo o que foi dito durante os 30 minutos que antecederam o acidente.
A Aeronáutica reproduziu, num simulador, tudo o que ocorreu na hora da tragédia, detalhando como foi o pouso e mostrando que o piloto não arremeteu a aeronave ao aterrissar.
Um dos membros da associação que participou do encontro, Eduardo Sá, explica, no entanto, que nenhuma novidade foi trazida pela Aeronáutica na reunião de sábado.
Segundo ele, ainda não foi elaborada a parte do relatório que vai dizer se houve ou não algum tipo de problema com as manetes da aeronave. - Está faltando ainda definir se o manete estava ou não na posição errada. Além disso, continua a dúvida se foi erro humano ou mecânico - disse.
Sá, que perdeu o irmão, Rogério Sá, afirmou ter sido útil a realização do encontro e elogia o trabalho da FAB. - Foi muito bom saber como é feito o trabalho da FAB, que tem o objetivo de investigar e não de punir. Eles tiveram boa vontade e até nos ofereceram um avião da Força Aérea que trouxe cerca de 20 parentes até Brasília - explica.
A Boeing Company entregou sua proposta detalhando a oferta de seu avançado jato F/A-18E/F Super Hornet à Força Aérea Brasileira.
“O interesse da comunidade internacional na capacidade do Super Hornet continua grande. A Boeing sente-se honrada em ter o Super Hornet considerado para suprir as necessidades da defesa brasileira” disse Bob Gower, vice-presidente da Boeing Integrated Defense Systems e dos Programas F/A-18 e EA-18.
No último dia 12 de junho, a Boeing recebeu um Pedido de Informação do governo brasileiro. O enunciado inicial requeria 36 aeronaves, mas com potencial de crescimento para mais de 120 unidades.
A versão Super Hornet oferecida pela Boeing ao Brasil é derivada do modelo Block II F/A-18E/F já utilizado pela Marinha Americana e que atualmente está sendo construído para a Força Aérea Real Australiana. Sua avançada tecnologia – como o radar direcional eletrônico da Raytheon, o APG-79 Active Electronically Scanned Array – e alto nível de confiabilidade estão guiando o crescente interesse internacional pela aeronave, assim como seu custo-benefício e poder de fogo aéreo. “O Super Hornet que estamos propondo para o Brasil traz o que há de mais avançado para o ataque e combate em múltiplas situações nos dias de hoje”, disse Gower. “Com as melhorias Block II, a capacidade de combate do Super Hornet se estabelece como a solução com a maior abrangência de atuação ao melhor e mais acessível preço”
A Boeing já entregou mais de 360 unidades do Super Hornet à Marinha Americana. A Austrália realizou a compra de 24 jatos F/A-18F Super Hornet para reforçar sua frota de F/A-18 Hornets. A Boeing está em conversação com diversos clientes internacionais sobre seu interesse e procura pelo F/A-18E/F.
Uma das unidades da Boeing Company, a Boeing Integrated Defense Systems é um dos maiores provedores de soluções espaciais para negócios e defesa, especializado em inovação e fornecimento de soluções por demanda de seus clientes. Sediada em Saint Louis, nos Estados Unidos, a Boeing Integrated Defense Systems tem negócios avaliados em US$ 32,1 bilhões e conta com 71.000 funcionários em todo o mundo.
Aeronaves de pequeno porte se chocaram em pleno ar.
Acidente aconteceu a cerca de 140 km de Londres.
Cinco pessoas morreram em um acidente envolvendo dois aviões de pequeno porte neste domingo (17) na Inglaterra.
O choque entre as duas aeronaves aconteceu em pleno vôo, matando os quatro ocupantes do Cessna 402C, prefixo G-EYES, da Reconnaissance Ventures e o piloto do segundo avião, um Rand KR-2, prefixo G-BOLZ, que caiu na cidade de Coventry.
As causas do acidente, que aconteceu a 140 km de Londres, são desconhecidas.
Fontes: G1 / Globo News / Dailymail - Dados das aeronaves adicionados em 19/08/08 às 21:51 - Fonte: ASN
O Irã possui aviões de combate capazes de voar 3.000 km sem reabastecer, o que teoricamente deixaria a seu alcance o território israelense, declarou o chefe da aeronáutica iraniana, o brigadeiro Ahmad Mighani, citado neste domingo pela agência ISNA.
"Não queremos agredir outros países, mas nos defenderemos em caso de agressão", afirmou.
Israel se encontra a pouco mais de mil quilômetros da fronteira iraniana.
Durante os últimos meses vários dirigentes iranianos afirmaram que se o Irã for atacado poderá responder enviando para o território israelense seus mísseis Shahab-3, de 2.000 km de alcance.
Estes dirigentes também se referiam a possíveis ataques contra o Irã para deter seu programa nuclear iraniano.
Israel e alguns países ocidentais suspeitam que o Irã quer utilizar seu programa nuclear civil para fabricar armas atômicas, o que Teerã desmente.
Bombeiros usaram dois guindastes para resgatar os dois ocupantes.
Acidente ocorreu na cidade de Durach, sul do país, neste domingo (17).
Bombeiros retiram dois ocupantes de pequeno avião que bateu e ficou pendurado em fios de alta tensão na cidade de Durach, no sul da Alemanha, neste domingo.
Dois guindastes foram usados no resgate, segundo a imprensa local
Foram mais de duas horas de uma operação de salvamento dramática em que o piloto e sua esposa ficaram presos em seus cintos de segurança, de cabeça para baixo, a cerca de 20 metros de altura.
Um guindaste de 130 toneladas retirou o avião esportivo Europa da linha de alta voltagem de 380.000 volts. A central elétrica foi desligada durante a operação. Segundo a polícia, o piloto e sua companheira estavam em aproximação para aterrissar no aeródromo de Durach, quando o chassi do seu avião se prendeu nas linhas de alta voltagem.
Rosario Murillo, esposa do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou na sexta-feira (15) que um vazamento de combustível no avião impediu o governante de ir a Assunção para assistir à posse do chefe de Estado do Paraguai, Fernando Lugo.
Murillo, porta-voz do Governo nicaragüense, informou que o vazamento foi registrado em um avião B-737-200 da firma Global Air, que seria usado nesta quinta-feira para a viagem ao Paraguai.
O diretor de Aeronáutica Civil da Nicarágua, capitão Carlos Salazar Sánchez, segundo Murillo, após revisões técnicas e vôos de testes, enviou uma carta à Presidência dizendo que não recomendava, em nenhuma circunstância, que Ortega utilizasse o avião para essa viagem.
Murillo também disse que outra das razões que fizeram com que o governante não viajasse é que, neste sábado, Ortega deve inaugurar uma obra na represa Mancotal de proteção ao Lago de Apanas, no norte da Nicarágua, com um investimento de US$ 6,4 milhões.
A porta-voz governamental informou que o presidente Ortega designou o sacerdote Miguel D'Decoto para que o representasse na cerimônia de posse de Lugo em Assunção.
Representantes das vítimas do vôo JJ 3054 da TAM se reuniram na sexta-feira (15) com o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, para discutir o reajuste do Seguro de Responsabilidade do Transportador, obrigatório para indenizar vítimas de acidentes aéreos.
Segundo o presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Vôo 3053, Dário Scott, o valor correto do seguro seria de R$ 140 mil. Na última segunda-feira, por recomendação do Ministério Público de São Paulo, a Anac reajustou o valor das indenizações para R$ 49.950,00. O valor do seguro estava congelado desde 1986 e era de R$ 14 mil.
Os parentes das vítimas querem que a atualização do seguro leve em consideração todas as correções do período. Para chegar ao valor de R$ 40 mil a Anac levou em conta a conversão da moeda para o Real e a inflação.
No dia 17 de julho de 2007, o Airbus 320 da TAM se chocou contra um terminal de cargas no Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo. O vôo 3054 havia decolado do Aeroporto Internacional de Porto Alegre às 17h16, com destino a Congonhas, sem escalas, com 176 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. O acidente deixou 199 mortos
Controles de rotina revelaram que faltava um painel de acesso ao mortor.
Aviões da Qantas têm sofrido uma série de problemas técnicos.
Um avião da empresa australiana Qantas perdeu um painel da fuselagem durante um vôo para Cingapura, informou nesta sexta-feira (15) a companhia aérea.
Os controles de rotina no Boeing 747-400 depois de sua chegada ao aeroporto de Changi, em Cingapura, revelaram que faltava um painel de acesso ao mortor.
"Não houve nenhuma incidência na segurança do vôo", tranqüilizou o porta-voz da empresa.
O painel, que mede 30 por 30 cm, foi substituído antes que o aparelho prosseguisse vôo para Londres.
Os aviões da Qantas têm sofrido recentemente uma série de problemas técnicos.
Na quarta-feira passada, a companhia teve de imobilizar seis de seus Boeing 747-400 por irregularidades nos relatórios de manutenção.
Em 25 de julho, um buraco na fuselagem de outro avião obrigou o piloto a realizar um pouso de emergência em Manila, Filipinas.
A direção da aviação civil australiana (CASA), que realiza uma investigação depois dos acidentes de 3 agosto, declarou nesta sexta que se existem problemas relacionados com a segunça ou de manutenção dos aparalhos da Qantas, vai pedir que a companhia tome as medidas necessárias.
O governo brasileiro considera "inaceitáveis" as propostas do Reino Unido e mandou dizer que não aceita "tutelas" nem prazos unilaterais. Pela Mensagem 209/08, de 21 de julho, o Ministério da Justiça comunicou ao embaixador britânico, Peter Collecott, que considera a volta do "regime bilateral de vistos" um "retrocesso no contexto das densas e tradicionais relações anglo-brasileiras".
Nos bastidores, em reunião no Itamaraty, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, sugeriu que o Brasil se antecipasse às ameaças britânicas e adotasse imediatamente a exigência dos vistos no primeiro avião do Reino Unido que chegasse a um aeroporto brasileiro.
Em vez disso, o governo decidiu informar que "considera oportuna a convocação, no mais breve prazo, de reunião de alto nível entre autoridades consulares e migratórias dos dois países". Até ontem, o governo britânico não havia respondido às solicitações.
Para o Itamaraty e o Ministério da Justiça, o governo britânico está propondo condições inaceitáveis para criar um fato consumado e adotar logo a obrigatoriedade de visto para turista.
Para o presidente do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), Luiz Paulo Barreto, é despropositado o enquadramento da imigração brasileira no perfil de quem oferece indícios de viajante que possa ser "terrorista" ou "criminoso". "O perfil do brasileiro é de quem vai estudar ou trabalhar em funções humildes para ganhar dinheiro e voltar ao País."
Na comunicação oficial, Tarso Genro diz que o Brasil "tem plena disposição de colaborar com as autoridades britânicas" para que sejam adotadas "medidas conjuntas", mas "à margem de um regime de tutela, do tipo Visa Waiver Test, e sem prazo estipulado".
O governo Lula disse oficialmente que aceita fazer campanhas informativas sobre os riscos e conseqüências da imigração irregular e seminários para agências de turismo e representantes de empresas aéreas, além de aumentar a cooperação bilateral entre a Polícia Federal e as autoridades britânicas.
Dessa forma se aceitaria a presença de um policial britânico nos aeroportos brasileiros, desde que sob comando da PF e de que o mesmo ocorresse com policiais brasileiros em Londres.
O governo britânico quer impor aos brasileiros a necessidade de visto de entrada, a partir de 2009, e admite até criar um constrangimento diplomático para que isso ocorra.
Conforme adiantou o jornal O Estado de S. Paulo, o primeiro passo foi dado há dois meses, quando o Brasil foi colocado, sem nenhuma negociação prévia, numa lista de países "suspeitos" - pelo alto índice de imigrantes ilegais ou de outros crimes. O Reino Unido exige ainda que o País aceite "mecanismos de mitigação", como colocar um policial britânico na imigração do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Esse "oficial de ligação internacional" daria treinamento às companhias aéreas sobre passaportes e identificação de fraudes. Exige-se também que as agências de turismo, para que não funcionem como "facilitadoras" de ilegais, entrevistem os clientes e não vendam passagens a quem apresentar indícios de que não seja um "visitante genuíno" - empresário, turista ou estudante.
No dia 3 de julho, em carta entregue pessoalmente pelo embaixador Peter Collecott aos ministros Celso Amorim (Itamaraty) e Tarso Genro (Justiça), o governo britânico explicita a ameaça. "A menos que trabalhemos juntos nos próximos seis meses, não teremos outra opção a não ser introduzir um regime de vistos para o Brasil."
Na carta assinada pelos ministros das Relações Exteriores, David Miliband, e do Interior, Jacqui Smith, o governo britânico diz que "está seriamente preocupado" com o número de brasileiros "que permanecem além do permitido e/ou trabalham ilegalmente no Reino Unido".
Por causa desse diagnóstico, dentro de uma política que analisa países segundo critérios como imigração, criminalidade, terrorismo e outros riscos de deslocamento, Londres incluiu o Brasil em um "estágio probatório" de seis meses, o Visa Waiver Test.
A carta afirma que devem existir "150 mil ilegais brasileiros na Grã-Bretanha". Em 2006, segundo o Itamaraty, 5 mil brasileiros foram impedidos de entrar no Reino Unido. Em números redondos, o Brasil tem hoje 4 milhões de cidadãos imigrantes - ante 870 mil estrangeiros que residem aqui.
Do total de imigrantes brasileiros, 1,5 milhão deles vivem nos Estados Unidos, 400 mil no Paraguai, 400 mil no Japão e a maioria dos demais na União Européia (UE), no Canadá e na Austrália.
Técnicos inspecionam o avião depois de ele ser transportado por um caminhão do Exército para as instalações da empresa aérea La Costeña, em San Carlos
Um avião Cessna 208B Grand caravan da empresa aérea La Costeña com 09 passageiros a bordo se chocou com duas vacas que atravessaram a pista de terra batida de um pequeno aeródromo no sul da Nicarágua, tendo os ocupantes escapado ilesos.
O acidente ocorreu na quarta-feira (13), no Aeroporto de San Carlos, na província de Río San Juan, fronteiriça com a Costa Rica, no momento em que o avião ia decolar com destino a capital Managua transportando uma criança em estado crítico em razão de ter contraído dengue hemorrágico. O menor retornou ao Hospital “Luis Felipe Moncada”, de San Carlos.
Jorge Mayorga, o piloto da aeronave, informou que estava para decolar a uma velocidade de 60 milhas por hora quando duas vacas invadiram a pista.
O pequeno aeroporto parece-se mais com um curral, onde frequentemente tem de se afastar as vacas ou os cavalos que ali se encontram.
Os vôos para San Carlos foram suspensos, devendo as autoridades reparar e ampliar a pista no prazo de um mês.
Fontes: El Nuevo Diário (Nicaragua) - Foto: Tatiana Rothschuh
O avião de campanha no qual viajava o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, precisou realizar um pouso de emergência no mês passado, no aeroporto de St. Louis (Missouri, centro), devido a um problema identificado pelos pilotos pouco depois da decolagem, informou nesta quinta-feira (14) a rede de televisão americana ABC.
O incidente chegou a ser divulgado na época, mas foi muito mais sério do que haviam informado a companhia aérea e a Autoridade de Aviação Civil (FAA, na sigla em inglês). A revelação da ABC se baseia nas conversas por rádio entre o piloto e a torre de controle do aeroporto gravadas no dia do incidente.
No dia 7 de julho, pouco depois de decolar de Chicago, o MD-81 da companhia Midwest Airlines no qual Obama e mais 50 pessoas viajavam foi desviado para St. Louis, segundo a ABC.
A bordo, o candidato e sua equipe de campanha foram informados pelo piloto sobre "um pequeno problema de controle".
Segundo a ABC, no entanto, o piloto disse à torre de controle que já não tinha "o controle de 100% (do avião)", apenas "controle limitado".
Poucos minutos mais tarde, o piloto declarou oficialmente uma situação de "emrgência", segundo as gravações.
Questionado pela torre de controle sobre em qual pista iria aterrissar, o piloto perguntou qual seria a mais larga, e alertou: "levamos o senador Obama a bordo".
Quando o avião conseguiu aterrissar sem problemas em St. Louis, o senador Obama ligou para a mulher, Michelle, aparentemente sem saber o que tinha de fato ocorrido. "Acho que colocamos um pouco de tempero nas coisas hoje", disse entre risos o candidato democrata para os jornalistas.
A expressão “elefante branco” é comumente utilizada no Brasil como sinônimo de obra gigantesca sem serventia. Aqueles que passam pela MG-353, entre Rio Novo e Goianá, sabem muito bem o que isso significa. Às margens da rodovia, é possível observar uma estrutura que custou aos cofres públicos R$ 90 milhões e que está sendo subutilizada: o Aeroporto Regional da Zona da Mata.
Reuniões entre políticos da região e representantes da Aeronáutica e da Infraero apontaram que a autorização para vôos comerciais deveria ser homologada até outubro. A notícia deixou esperançosos os moradores de Rio Novo. Tanto que a prefeitura abriu licitação para placas de táxis, que devem operar no terminal. Porém, informações obtidas na Infraero pelo Panorama não confirmam a expectativa. Segundo a assessoria da empresa aeroportuária, o início da operação ainda depende de obras que devem ser executadas pelo Governo de Minas Gerais.
Em reunião com prefeitos da região, técnicos listaram como prioritários a reforma da MG-353, ligando-a à BR-040, e o corte de parte de um morro, que estaria atrapalhando o pouso de aeronaves de grande porte. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, por sua vez, afirma que a licitação para a reforma da estrada já está aberta, mas sem prazo para ser concluída. Já sobre o morro, sequer há solicitação para a execução da obra.
CARGUEIRO
Antes da conclusão das obras, divulgou-se que o interesse era transformar o terminal em aeroporto de cargas. A intenção era facilitar o transporte dos produtos das fábricas da região, como, por exemplo, as integrantes do pólo moveleiro de Ubá. No entanto, a Infraero informou, por meio de nota, que o local funcionará para “aviação doméstica regular, com possibilidade de vir a ter características de aeroporto cargueiro”.
Outra ressalva feita para que o terminal seja voltado para o setor industrial é a atração de novos investimentos. “Entretanto, para que isso aconteça, deverá, necessariamente, atrair indústrias para que justifique o transporte de insumos e produtos”.
Novo aeroporto construído entre as cidades de Rio Novo e Goianá, em Minas Gerais
Um Boeing 737-300 da Webjet apresentou problemas e deixou de decolar, no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Alagoas. Passageiros do vôo 6726, que seguiam para Recife, passaram quase uma hora esperando que a aeronave decolasse, o que não aconteceu por problemas técnicos.
O estudante de Jornalismo, Paulo Victor Oliveira, entrou em contato com o site Tudo na Hora ainda quando esperava que a aeronave decolasse. Ele contou que o piloto explicou que estavam tentando consertar um defeito na APU - Unidade de Potência Auxiliar.
A equipe do Tudo na Hora entrou em contato com a Infraero e depois com a companhia. Na Webjet, a informação foi de que os procedimentos normais estavam sendo tomados e que o atraso - a aeronave deveria embarcar às 11h15 - também era considerado normal. O atendente da Webjet ainda disse que, caso houvesse algum problema no avião, a Infraero iria solicitar o desembarque.
Depois de quase uma hora do horário previsto para o vôo, o piloto determinou que os passageiros decessem da aeronave para pegar um outro vôo. Neste momento, os passageiros estão na sala de espera. A equipe do Tudo na Hora voltou a tentar contato com a empresa, mas não conseguiu.
Agora há pouco, os passageiros tiveram a informação de que o equipamento com problemas foi consertado. O vôo está previsto para as 13h, mas dois passageiros, um deles com síndrome do pânico, desistiram da espera logo depois do desembarque e pegaram um táxi para Recife, que foi pago pela companhia aérea.
APU
A Unidade de Potência Auxiliar está localizada na traseira do avião. Ela é turbina menor, que usa o próprio combustível do avião e, em caso de perda dos motores principais, pode ajudar o avião a ter tempo maior de vôo. O equipamento também é usado para gerar energia enquanto o avião fica parado, o que faz funcionar lâmpadas, o painel e o ar condicionado.
Fonte: Tudo na Hora (Alagoas) "editado" - Imagem: Site Webjet
O avião da Força Aérea do Uruguai (FAU) que transportava o presidente Tabaré Vázquez e sua comitiva a Assunção para assistir à posse do presidente eleito de Paraguai, Fernando Lugo, teve que voltar a Montevidéu devido a um problema técnico e acabou decolando com uma hora de atraso, informaram à AFP fontes do governo uruguaio.
"Dez a 15 minutos depois da decolagem, o avião da FAU teve que voltar a Montevidéu por causa de um problema técnico", que foi solucionado rapidamente, declarou José Luis Veiga, assessor da presidência.
O porta-voz da FAU, Mariano Rodrigo, afirmou que o avião "decolou às 14H45 (horário local) rumo a Assunção, mas os pilotos perceberam pouco tempo depois que o transponder não funcionava" e voltaram a Montevidéu.
O transponder "é um dispositivo eletrônico que permite que os radares identifiquem o avião", explicou.
A peça defeituosa foi trocada e o avião decolou novamente às 15H45, com a mesma tripulação, prosseguiu.
O presidente Vázquez tinha reunião marcada com o secretário do Comércio americano, Carlos Gutiérrez, às 18H00 em Assunção.
TCU identificou superfaturamento em obras em nove aeroportos brasileiros.
Ministro disse que cálculo o TCU e da aviação civil são diferentes.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta quinta-feira (14) que todos os contratos para obras em aeroportos considerados irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) deverão ser rescindidos. O TCU apontou na quarta-feira (13 )superfaturamento em obras em nove aeroportos brasileiros e indicou que as irregularidades podem comprometer a infra-estrutura aeroportuária para a Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil.
"Já era do nosso conhecimento, agora nós vamos rescindir os contratos com as empresas e vamos fazer uma nova licitação relação a isso. O problema dos contratos são contratos antigos e vão ser examinados caso a caso", afirmou o ministro.
Jobim, que participou pela manhã da abertura da Labace, feira latino-americana de aviação, explicou que existe uma diferença entre a base de cálculo usada pelo TCU e a usada pela aviação civil para mensurar o custo de obras em aeroportos. "Já enviamos ao TCU uma nova base de dados compatível com o sistema de aviação civil. Não podemos comparar a construção de uma pista para aeronaves com a construção de uma estrada", disse o ministro.
Jobim rebateu comentários do TCU de que as irregularidades comprometeriam a realização da Copa no Brasil. "Não compete ao TCU fazer esse tipo de avaliação. Essa é uma informação que não coincide com a realidade."
Privatização
Jobim disse também que ainda não existe uma proposta para privatizar os aeroportos brasileiros, mas ponderou que será feito o necessário para melhorar a infra-estrutura do setor.
"Ainda não existe uma proposta de privatização. Estamos discutindo um modelo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por exemplo, vai fixar modelos de eventuais concessões", afirmou o ministro. "O problema não é ser a favor ou contra a privatização. Precisamos saber se convém ou não, ou seja, se funciona ou não."
Em sua fala, na abertura da Labace, Jobim destacou a importância da participação privada na aviação e disse que o governo e as empresas precisam se aproximar. "A agilidade do setor público é incompatível com o crescimento da demanda do setor, por isso precisamos recorrer seguramente à iniciativa privada". Durante o evento, o ministro tomou café da manhã com militares da aeronáutica e empresários do setor da aviação, como o presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Rui Thomaz de Aquino.
O ministro destacou também a importância de se investir na formação de pilotos e mecânicos da aviação, já que há déficit no país. "Nós vamos trabalhar no sentido de estimularmos a necessidade absoluta que temos de formação de pilotos. E a formação de pilotos passa por aeroclubes".
As supostas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na realização de obras em aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) é uma ameaça à Copa do Mundo que o Brasil sediará, em 2014. A afirmação é do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro.
Durante a sessão de quarta-feira (13) no tribunal, Carreiro afirmou que a falta de projetos, o superfaturamento e o sobrepreço encontrado nas obras dos aeroportos de Goiânia, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Vitória são comuns a outros empreendimentos da estatal.
Ao determinar a suspensão cautelar dos pagamentos para o consórcio responsável pela execução do serviço no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória (ES), o ministro sugeriu que o TCU pode determinar a interrupção das obras em outros locais administrados pela estatal. Carreiro afirmou também que a crise que atingiu o setor aéreo a partir do final de 2006 ainda não foi resolvida.
“O país está se preparando para sediar a Copa do Mundo de 2014. Acabamos de sair de uma crise, de um apagão aéreo que está latente, que não foi resolvido e, se isso não for resolvido, será um constrangimento para o país não ter essa infra-estrutura preparada”, disse o ministro. “Se esse quadro continuar sem solução, chegaremos próximo a 2014 e, quando estiver faltando um ano, essas obras serão todas feitas sem licitação, em caráter emergencial, com preços superfaturados, porque vai se perder o controle como aconteceu no Pan-Americano [realizado em 2007, no Rio de Janeiro], com obras cheias de irregularidades”.
Ao apoiar Carreiro, o ministro Augusto Nardes afirmou que o país precisa saber da gravidade do assunto. “Não apenas em relação à Copa do Mundo. Se queremos ser um protagonista internacional, temos que ter aeroportos em condições e um controle que dê segurança aos brasileiros. Neste sentido, eu reitero que a Infraero tem que acompanhar e apresentar justificativas mais razoáveis para não ter problemas como os apresentados”.
Nardes também afirmou que o governo, alertado pelo próprio TCU sobre alguns dos problemas do setor aéreo, demorou a agir de forma a evitar a crise que atingiu o setor a partir do final de 2006. “Recentemente, nós tivemos dois acidentes aéreos trágicos. Após o acidente com o avião da Gol [setembro de 2006], alertamos às autoridades que fatos graves poderiam acontecer. Infelizmente, aconteceu”, disse Nardes. “Infelizmente, as medidas não foram tomadas a contento. Demoraram muito e o Brasil passou por uma situação de constrangimento internacional. Estamos fazendo um novo alerta seis anos antes da Copa do Mundo. Portanto, há tempo de o país preparar sua casa”.
Rota será operada às segundas, quintas, sextas e domingos
A TAM inicia nesta quinta-feira, dia 14, a operação de vôos regulares na rota entre São Paulo e Bariloche, na Argentina. A companhia estava realizando "vôos exploratórios" desde o dia 3 de julho.
Agora, a empresa fará a rota durante o ano inteiro.
Os vôos partirão de Guarulhos às quintas e domingos, pousando no Aeroporto Internacional San Carlos de Bariloche - Teniente Luis Candelaria. No sentido inverso, as freqüências terão saídas às segundas e sextas-feiras. Os vôos serão operados com Airbus A320, com capacidade para transportar até 174 passageiros.
Os horários:
• JJ 8042: Sai de Guarulhos às 20h45 e chega a Bariloche à 1h35. • JJ 8043: Sai de Bariloche às 3h05 e pouca em Guarulhos àas 7h18.
Os países emergentes estão impulsionando o desempenho das fabricantes de aviões, pelo aumento da demanda e pela necessidade de atender aos "novos ricos". Entre eles estão estão os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) e países do Oriente Médio.
A Airbus, que apresentou hoje os números do segmento corporativo, informou que, em dois anos, vendeu 15 jatos executivos para clientes da China. O Brasil, que ainda engatinha nesse segmento, pode ser um dos principais mercados nos próximos anos.
A Airbus tem uma família de jatos executivos que comportam configurações entre 14 e 55 assentos. A fabricante também oferece uma linha de aviões considerados vips, ou seja, modelos que são configurados de acordo com o cliente, mas do mesmo tamanho dos vendidos para a aviação comercial.
Entre os cerca de 50 vips vendidos no mundo, dois estão na América do Sul, um com o governo brasileiro e, outro, da Venezuela. Ambos são do modelo A319.
A Embraer trabalha com jatos menores e entregou, na semana passada, o 100º Phenom na América Latina. A empresa também trabalha com a expectativa de que os países da Ásia devem ampliar a demanda.
Segundo Luís Carlos Affonso, vice-presidente da Embraer para o mercado de aviação executiva, a Ásia Pacífica tem cerca de 3% da frota mundial de aeronaves, mas sua participação no PIB é muito maior. Para ele, a região, a médio e longo prazos, conseguirá equiparar o setor aéreo à sua importância econômica.
Petróleo
A alta no preço do petróleo, segundo a Embraer, não afetou de forma determinante os negócios da aviação comercial. Affonso afirmou que cresceu a demanda por parte dos países produtores, como Oriente Médio, Rússia, Venezuela e Ásia Central.
Segundo ele, os principais fatores que influenciam na aceleração do mercado de jatos executivos são ligados ao desempenhos das Bolsas de Valores e o aumento de indivíduos ricos.
A OceanAir Táxi Aéreo comemora os resultados da parceria com a AgustaWestland. Em pouco mais de dois anos, a empresa brasileira já pode ser apontada como uma das maiores distribuidoras dos helicópteros da fabricante italiana no mundo.
“Até o final do ano, a frota da AgustaWestland vai crescer 40% no País”, afirma José Eduardo Brandão, diretor-comercial da OceanAir Táxi Aéreo, empresa do Grupo Synergy.
As duas empresas participam da 5ª edição da Labace (Latin American Business Aviation Conference and Exhibition), a maior feira de aviação executiva do continente latino-americano, que começa nesta quinta-feira (14), no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Brandão destaca que a AgustaWestland entregará 21 novos helicópteros ao mercado nacional em 2008. Isso significa que sua frota no País vai superar as 100 aeronaves, sendo a maioria utilizada para transporte executivo e offshore.
A expectativa de Brandão é que a empresa italiana encerre o ano com 32% do mercado de helicópteros a turbina do Brasil – dos quais 60% se referem aos helicópteros biturbina leves.
“O aumento da participação no mercado de helicópteros da AgustaWestland foi expressivo e coincide com a nomeação da OceanAir como distribuidora exclusiva no Brasil”, avalia Brandão. “A procura pelos helicópteros da AgustaWestland deve permanecer no mesmo ritmo nos próximos anos”, diz Brandão.
A presença da fabricante não se limita à venda das aeronaves. No ano passado, a AgustaWestland anunciou o credenciamento da OceanAir como centro de serviço e manutenção para seus clientes. E inaugurou um Depósito de Peças Alfandegado em Osasco, que permite maior agilidade para a entrega e estoque aos usuários.
A AgustaWestland é uma das mais importantes fabricantes de helicópteros do mundo. Suas aeronaves destacam-se pela confiabilidade, desempenho e sofisticação oferecida aos clientes. No Brasil, os principais modelos comercializados são o AW 139, o A119 Koala Ke e o A109E Power, e o AW 109S Grand.
Distribuidora exclusiva - No Brasil, a distribuição das aeronaves AgustaWestland é da OceanAir Táxi Aéreo, empresa do grupo Synergy, que também é composto pela OceanAir Linhas Aéreas, Vipsa (Equador), Avianca (Colômbia) e a Turbserv, dedicada à revisão de turbinas.
A euroAtlantic, companhia aérea detida pelo seu presidente, Tomaz Metello, e pelo Grupo Pestana, reforçou a frota com mais um avião Boeing B767-300ER, com o qual os seus activos aumentaram em 40 milhões de euros, segundo informação divulgada ontem pela empresa.
O comunicado refere que se tratou de uma “aquisição” à GE Commercial Aviation Services (GECAS), dos Estados Unidos, e que já em 2007 tinha adquirido à SAL-2B.V, da Holanda, um avião desse modelo, depois que em Julho de 2006 tinha comprado à Sunrok Aircraft Corporation, da Grande Caimão, o seu primeiro B767-300ER.
A euroAtlantic indica ainda que com este reforço a companhia passa a ter uma frota de cinco Boeing B767-300ER, um Lookeed Tristar L1011-500, que especifica ser sua propriedade, e dois Boeing 757-200.
O comunicado diz ainda que a companhia, em finais de 2007, “reviu e renegociou a quase totalidade dos contratos de leasing das restantes aeronaves, que expiravam em Maio deste ano, por um período alargado de cinco anos”.
A euroAtlantic airways é uma empresa de aviação comercial internacional não-regular, registada em Portugal e que opera nas mais diversas rotas no Atlântico Norte (EUA e Canadá), Caraíbas, Américas Central e do Sul, África, Médio Oriente, Pacífico, Austrália e Oceânia.
A companhia - com base em Lisboa - foi fundada no início de 1997 e em maio de 1997 começou a operar. Iniciou os serviços como Air Madeira (a denominação comercial da Air Zarco) com um Lockheed TriStar 500 para vôo charter transatlânticos.
Conquistou o seu Certificado de Operador Aéreo, em 1999, e passou a utilizar seu atual nome em 2000.
A euroAtlantic Airways é propriedade de Quanlux (Luxemburgo) (45%), Júlio Teixeira Tomaz Metello (25%), Anglotel (Luxemburgo) (20%) e Danielle Chadrin Metello (10%) e tem 239 empregados (em março de 2007).
Em 2005, a euroAtlantic Airways teve € 109 milhões em receitas e um lucro de € 5,9 milhões.
A frota da empresa:
O Lockheed L-1011 TriStar CS-TEB
02 Boeing 757-200: CS-TLX e CS-TFK 05 Boeing 767-300ER: CS-TFT, CS-TLO (que é operado pela LOT Polish Airlines), CS-TLQ (que é operado pela Cubana de Aviación), PP-VTE (ex-Varig) e PP-VTC. 01 Lockheed L-1011-500 TriStar: CS-TEB (este L1011 opera principalmente como aeronave reserva)
A fábrica da Airbus na China iniciará a produção no final do próximo mês, informou na terça-feira (12) Robin Tao, porta-voz da empresa em Pequim.
A entrega das primeiras aeronaves fabricadas na unidade chinesa, localizada na cidade de Tianjin, cerca de 100 km a sudeste de Pequim, está programada para meados de 2009, de acordo com o planejado.
O objetivo da Airbus com a nova fábrica é aumentar o número de encomendas para o mercado chinês, já que, de acordo com previsões dos fabricantes, incluindo a Boeing, a China precisará de mais de 3.300 aviões comerciais nos próximos 20 anos para a atender à crescente demanda das companhias aéreas do país.
A AT&T Inc. anunciou na quarta-feira (13) que a The Boeing Company escolheu a AT&T para ser sua principal prestadora de serviços de telecomunicações. De acordo com o contrato, caberá à AT&T prestar serviços avançados de rede e wireless, ajudando a aprimorar os processos da empresa e a aumentar sua produtividade. O valor deste contrato, com prazo de cinco anos, está avaliado em mais de US$ 400 milhões.
A AT&T consolidará para a Boeing as diferentes redes de telecomunicações existentes em uma só rede de dados e voz onipresente e baseada no Protocolo Internet (IP). Uma vez concluída a implantação do contrato com a Boeing, caberá à AT&T prestar serviços de longa distância (WAN), voz e audioconferência, assim como o Serviço Gerenciado de Internet da AT&T, além de serviços wireless de voz e dados.
Este contrato assinado com a Boeing sucede uma série de outros acordos importantes e estratégicos que a AT&T fez neste ano, entre eles, com a Royal Dutch Shell, Starbucks, IBM, General Motors e o Departamento do Tesouro dos EUA.
“Este importante contrato firmado com a AT&T reflete nosso objetivo de convergir os serviços de rede, voz e wireless”, disse Radha Radhakrishnan, vice-presidente da área de Operações de Rede e Computação da Boeing. “A decisão de optar por uma prestadora principal de serviços deverá ajudar a Boeing a obter grandes reduções de custos além de aumentar a produtividade”.
De acordo com Ron Spears, presidente do grupo Global de Serviços Empresariais da AT&T: “A AT&T tem o prazer de se tornar a prestadora de serviços de rede preferencial da Boeing, bem como de ajudá-la a incrementar seu desempenho”.
Com a rede VPN (Virtual Private Network) da AT&T, baseada em MPLS (Multiprotocol Label Switching), a Boeing passará a ter uma conectividade simplificada e confiável, com suporte para avançadas aplicações e serviços internos de voz, enquanto que o Serviço Gerenciado de Internet da AT&T fornecerá conectividade robusta e segura à força de trabalho em trânsito da Boeing, assim como a seus fornecedores e parceiros. Além disso, os serviços wireless da AT&T vão conferir a Boeing planos de discagem para acesso wireless a voz e dados, sincronizados com seu ambiente de serviços locais e de conferência.
A AT&T presta serviços avançados de comunicações a todas as empresas incluídas na lista Fortune 1000. Empresas e organizações globalizadas e de grande porte depositam sua confiança na AT&T, encarregando-a da construção de redes IP que atuem como sua base de telecomunicações e de TI, para a realização de suas metas estratégias. Através de contratos firmados com empresas e órgãos de governo, a exemplo da Boeing, Starbucks, IBM, GM e o Departamento do Tesouro dos EUA, a AT&T comprova que tem a dimensão e o porte necessários para a execução mundial destes complexos acordos.
Perfil - A Boeing é líder mundial na área aeroespacial e a maior fabricante combinada de aeronaves comerciais e militares a jato. Além disso, a Boeing projeta e fabrica aeronaves com rotores basculantes, sistemas eletrônicos e de defesa, mísseis, satélites, veículos de lançamento, assim como avançados sistemas de informações e comunicações. Como uma das principais prestadoras de serviços à NASA, a Boeing opera o Ônibus Espacial e a Estação Espacial Internacional. A empresa também presta numerosos serviços de suporte a aeronaves militares e comerciais. A Boeing tem clientes, em mais de 90 países, e é uma das maiores exportadoras dos EUA, em termos de vendas. Com sede em Chicago, a Boeing emprega mais de 160.000 pessoas, nos EUA e em 70 países, contando com uma das mais diversas, talentosas e inovadoras forças de trabalho, no mundo. Mais de 83.800 funcionários da empresa têm formação universitária – o que representa cerca de 29.000 títulos de formação superior – em praticamente todas as áreas de atuação e técnicas, concedidas por aproximadamente 2.800 faculdades e universidades do mundo. Nossa empresa também alavanca os talentos de centenas de milhares de pessoas capacitadas, trabalhando para fornecedores da Boeing, no mundo.
Perfil - A AT&T Inc. é uma holding de comunicações de primeira grandeza. Suas subsidiárias e afiliadas, as empresas operacionais da AT&T, são as prestadoras dos serviços da AT&T, nos Estados Unidos e no mundo. Entre suas ofertas, incluem-se os serviços de comunicações IP mais avançados do mundo e os serviços celulares, de acesso à Internet em altas velocidades e de voz, líderes nos EUA. Nos mercados dos EUA, a AT&T é reconhecida como líder na prestação de serviços wireless, de acesso à Internet em altas velocidades, telefonia de voz local e de longa distância, assim como publicação de listas e de propaganda através de suas Páginas Amarelas e organizações YELLOWPAGES.COM. A marca AT&T é licenciada a empresas inovadoras, em áreas como equipamentos de comunicações. Como parte de sua estratégia de integração das três telas, a AT&T está expandindo sua oferta de serviços de entretenimento de TV. www.att.com.
Até o fim deste ano estará em operação na capital federal uma nova companhia aérea.
A empresa vai começar operando com cinco aviões, com vôos nacionais e internacionais para Europa, África e América do Norte.
A expectativa é de que, em dois anos, estejam em operação 50 jatos de longo alcance. As negociações com os fabricantes de aviões estão em fase final e os primeiros já devem desembarcar no Brasil até novembro.
A idéia da nova companhia é de custo baixo, com tarifas baixas e serviço de qualidade. E o mais importante: a sede da empresa vai ser em Brasília.
Entidades de classe e empresários se irritaram nesta terça-feira (12) ao tomar conhecimento do comportamento dúbio da TAM Linhas Aéreas, que passou uma informação falsa para a sociedade em relação a sua operação no aeroporto Jorge Amado.
Depois que o aeroporto perdeu 110m de pista, numa ação da Anac provocada por uma matéria irresponsável da Rede Globo, a TAM passou a usar aeronaves A319 no lugar das A320, que precisam de mais pista para o pouso.
Desde janeiro a TAM vinha pressionando Ilhéus e ameaçando abandonar suas operações na cidade se não pudesse voltar a usar os A320 na pista plena, sem o bloqueio dos 110m. Ela chegou a dar o final de agosto como data final para sair.
Porém, uma carta (veja fac-simile acima) repassada pela Casa Civil do Governo da Bahia, que também luta para conseguir os A320 de volta, para o empresário Afonso Maria Zeni mostra que a TAM não falava a verdade.
A carta foi enviada à Casa Civil por Alexandre Gomes de Barros, diretor da Anac. Nela, ele diz expressamente que, em reunião da Comissão de Linhas Aéreas Regulares (Conclar), a TAM afirmou que "não tem interesse" em operar com aeronaves A320 em Ilhéus.
A sociedade de Ilhéus deve se reunir nesta semana para pedir explicações à empresa.
Uma ave bateu em uma das turbinas de um Boeing 737-800 da Gol em pleno vôo, em Salvador, nesta quarta-feira (13).
O vôo 1777 (Ilhéus/Guarulhos), que havia decolado às 11h55 do Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhaes com destino a São Paulo, teve de retornar ao aeroporto 20 minutos depois.
De acordo com assessoria de imprensa da Gol, os 81 passageiros foram acomodados em outras aeronaves: 15 embarcaram às 13h15 no vôo 1887 com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e conexões.
Outra aeronave foi escalada para fazer o vôo 1777, que saiu às 13h47 e levou os demais 66 passageiros para o aeroporto de Guarulhos, passando por Ilhéus (BA).
Homem armado próximo aos destroços de avião de pequeno porte que caiu nesta quarta-feira (13) a 50 quilômetros de Mogadíscio, capital da Somália. Três pessoas morreram. O avião, que vinha do Quênia, caiu depois de se chocar contra um poste telefônico.
O avião de carga Fokker F-27 Friendship 500, prefixo 5Y BVF, da empresa aérea queniana Fly540, caiu nesta quarta-feira (13) logo após decolar do aeroporto K50, em Mogadíscio, capital da Somália. Três pessoas morream no acidente.
- Quando chegamos ao local descobrimos que os três tripulantes estavam mortos - disse Bashir Hassan, por telefone à agência Xinhua.
Duas das vítimas eram quenianas e a terceira pode ser um árabe, mas os funcionários do aeroporto não souberam confirmar a informação.
Fontes da polícia local informaram que o avião transportava 5,4 toneladas da droga conhecida como Khat e ia em direção a Nairobi.
Fonte: Xinhuanet - Foto: Mohamed Sheikh Nor (AP) - Atualizado em 14/08/08 às 12:30 hs.
Um piloto e seus três passageiros escaparam por pouco da morte quando o motor do seu helicóptero Robinson R44 II, prefixo ZS-RZE, falhou e eles cairam próximo a Ladysmith, na África do Sul, no domingo passado (10).
O helicóptero havia decolado em Richards Bay Gauteng no domingo, quando o acidente ocorreu. O problemas no motor aconteceu a 6 500 pés.
O helicóptero caiu em um campo e ficou danificado. O piloto e os passageiros escaparam ilesos.
Pouso foi feito para resgatar homem que teria caído de prédio.
Acidente ocorreu por volta das 10h15 na Rua Minerva.
O helicóptero Águia da Polícia Militar fez um pouso de emergência em uma via da Zona Oeste de São Paulo na manhã desta quarta-feira (13) para resgatar um homem que caiu de uma altura de cerca de 15 metros.
O resgate ocorreu por volta das 10h15 na Rua Minerva, altura do número 64, próximo à Rua Itapicuru. Segundo a PM, após o pouso da aeronave, o homem foi resgatado e levado para o Hospital das Clínicas.
O professor universitário João dos Reis, de 51 anos, presenciou o acidente. Morador da região, ele conta que estava saindo de carro quando ouviu um barulho e virou para ver o que era. Viu, então, um homem no chão sangrando. O professor afirmou ainda que a vítima é um pintor que fazia um serviço deitado no telhado do prédio. Ele teria se desequilibrado e caído.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não tinha registro da ocorrência até a publicação desta notícia.
Confronto segue mesmo após Rússia e Geórgia terem chegado a acordo.
Autoridades georgianas contradizem-se sobre suposto cerco à capital.
A Rússia disse nesta quarta-feira (13) que suas forças derrubaram dois avões espiões da Geórgia sobre Tskhinvali, capital da região separatista da Ossétia do Sul.
Um dos aviões não-tripulados foi abatido na noite de terça, e o outro na manhã desta quarta, segundo um porta-voz do ministério russo da Defesa.
"A despeito das afirmativas do lado georgiano de que eles encerraram todas as atividades militares, tropas russas derrubaram um segundo avião espião georgiano sobre Tskhinvali", disse o porta-voz.
Os confrontos entre tropas russas e georgianas e as movimentações militares continuaram nesta quarta-feira, a despeito de os dois países terem aceitado no dia anterior os termos de um cessar-fogo proposto pelo presidente da França e da União Européia, Nicolas Sarkozy. Ao mesmo tempo, os dois países seguem travando uma guerra de versões, com informações desencontradas sobre o movimento de tropas no território da Geórgia.
O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, disse nesta quarta que as tropas russas estão tentando cercar a capital georgiana, Tbilisi. Um fotógrafo da France Presse viu tropas russas movimentando-se a 10 quilômetros da capital. O governo russo negou. Mais tarde, a subsecretária georgiana do Interior, Ekaterine Zguladze, também negou a informação.
Mais cedo, Saakashvili havia dito que que tanques russos abriram fogo contra moradores e prédios da cidade de Gori, apesar de Rússia e Geórgia terem concordado no dia anterior com um cessar-fogo proposto pela França.
Muitos jornalistas também comprovaram a presença de forças russas próximo a Gori. O secretário do Conselho de Segurança da Geórgia, Alexandre Lomaya, denunciou que lojas e casas estão sendo saqueadas na cidade.
A Rússia negou que tenha tropas em Gori. "Nenhum soldado das tropas russas de paz foram mandados a Gori", disse um porta-voz do ministério russo de Relações Exteriores.
Os Estados Unidos disseram nesta quarta-feira (13) ter informações confiáveis de que a violência continua na região da Ossétia do Sul e pediu à Rússia que impeça "forças irregulares" de atacar civis.
"Temos informação confiável de que vilas estão sendo queimadas, com tiroteios e mortes", disse Matthew Bryza, enviado americano à região. Ele pediu à Rússia que se certifique de que suas forças não estão tendo atitudes violentas e que estão fazendo o possível para restringir as forças irregulares, sejam da Ossétia do Sul ou de outros lugares, de cometer violências contra a população pacífica.
Os EUA também pediram um encontro de emergência dos ministros de Relações Exteriores dos países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para tratar da situação na Geórgia, segundo um porta-voz. A reunião deve ocorrer em Bruxelas na próxima semana.
Veja mapa com a localização do conflito
Saakashvili e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disseram na noite de terça que chegaram a um acordo "modificado" para o plano de paz entre Rússia e Geórgia.
As mudanças, segundo eles, foram aprovadas pelo presidente da Rússia, Dimitri Medveded, com quem Sarkozy, atual presidente da União Européia, havia se reunido antes.
Entre as mudanças, está a retirada da referência a conversações sobre o futuro status da região separatista da Ossétia do Sul, pivô do conflito entre os dois países, disseram os presidentes.
Saakashvili também disse que quer a participação das Nações Unidas no plano de paz, para "internacionalizar" o processo.
"Precisamos de detalhes legais, de resoluções do Conselho de Segurança da ONU e de uma maior presença de observadores internacionais na região", disse.
Antes, o presidente francês havia se reunido com Medvedev, que endossou o plano proposto pela União Européia e disse que ele "oferece um caminho" para resolver o problema da Ossétia do Sul. Mas Medvedev ressaltou que as tropas de paz da Rússia vão permanecer nas regiões em conflito na Geórgia.
O teor do plano de paz foi anunciado em entrevista conjunta de Medvedev com Sarkozy, no mesmo dia em que a Rússia anunciou o fim dos ataques à Geórgia -o que foi negado pelo governo georgiano e desmentido por relatos dos dois lados do front dando conta de que os ataques continuavam.
A proposta prevê que Rússia e Geórgia renunciem ao uso da força, encerrem todas as ações militares, permitam o livre acesso da ajuda humanitária no país e que as forças armadas da Geórgia retornem a suas posições anteriores ao início do conflito.
Aviões russos bombardearam nesta terça-feira a cidade de Gori, na Geórgia, matando ao menos cinco civis e ferindo vários outros. Pouco depois, o presidente russo, Dmitry Medvedev, anunciou que ordenou o fim da ofensiva russa na ex-república soviética. A cidade de Gori havia sido tomada por tropas rusas, na segunda-feira, num avanço além da província separatista de Ossétia do Sul, onde começou o conflito entre Rússia e Geórgia.
Segundo o embaixador da Geórgia na Grécia, Irakli Tavarkiladze, que acompanhava os jornalistas em Gori, um cinegrafista da televisão georgiana morreu e três jornalistas estrangeiros ficaram feridos no bombardeio. Em declarações à televisão pública, o diplomata disse que os estrangeiros feridos são um grego e dois holandeses, mas não revelou suas identidades nem para quem trabalhavam. Um repórter disse que as bombas atingiram seu veículo, que cruzava as ruas desertas.
"Várias pessoas ficaram feridas e deitadas na rua"
- As bombas caíram em frente e ao lado de nós. Várias pessoas ficaram feridas e deitadas na rua. Saímos logo de lá - disse o repórter.
A cidade de Gori fica a cerca de 60 quilômetros a oeste da capital Tbilisi. Todas as lojas estavam fechadas, mas ainda havia pequenos grupos de moradores nas ruas. Um comboio de carros de civis saiu de Gori nesta terça-feira. Dois caminhões da Geórgia colidiram em uma estrada próxima, sugerindo que houve uma considerável confusão quando as pessoas tentavam deixar a cidade, terra natal do ditador soviético Josef Stalin.
A Geórgia retirou na segunda-feira todas as tropas que tinham sido deslocadas para Gori. Diante do avanço das tropas russas, os soldados georgianos foram descolados para defender a capital. O ministro da Defesa da Geórgia, David Kerezerashvili, disse na noite de segunda-feira que as tropas do país se concentram na periferia de Tbilisi.
Segundo o primeiro-ministro georgiano, Lado Gurgenidze, tropas russas teriam entrado no porto de Poti, no mar Negro , um centro de transporte de petróleo e cargas. Segundo a agência de notícias Interfax, o Ministério da Defesa da Rússia negou veementemente a declaração.
Ao longo do dia, surgiram, por parte da Geórgia, relatos conflitantes sobre a presença militar russa em localidades próximas da capital do país e distantes das regiões separatistas, Ossétia do Sul e Abcásia, que foram palco dos principais embates. As tropas russas deram na segunda-feira um ultimato às forças georgianas na Abcásia para se desarmarem. A Geórgia, que acusa a Rússia de usar a região para dar suporte ao confronto na Ossétia do Sul, rejeitou a exigência.
O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, crê que a campanha militar da Rússia tem por objetivo anexar Ossétia do Sul e derrubar o governo democraticamente eleito de seu país. Moscou já admitiu ter entrado na Geórgia pela região da Abcásia, região separatista no oeste do país. Mas segundo as autoridades, a Rússia não têm qualquer intenção de ocupar os territórios da Geórgia, apenas defender as regiões separatistas da Abcásia e da Ossétia do Sul.