Segundo ele, fios de transmissão de energia amorteceram a queda.
O piloto George William César de Araripe Sucupira, de 67 anos, que pilotava a aeronave modelo Cessna que bateu em um poste elétrico e caiu em um encosta da Rodovia dos Bandeirantes na tarde de sábado (5) em Jundiaí, a 60 km de São Paulo, disse que calculou mal a proximidade com a pista do aeroporto da cidade.
“A falha foi minha. Eu confiei demais na minha experiência e calculei errado a aterrissagem”, admitiu o piloto.
“A falha foi minha. Eu confiei demais na minha experiência e calculei errado a aterrissagem”, admitiu o piloto.
O piloto sofreu ferimentos leves e ficou em observação no Hospital São Vicente de Paula. Foi liberado no domingo (6). “A aeronave estava com os dois tanques cheios de gasolina, mas o impacto com os fios do poste e na mata do local auxiliaram no amortecimento da queda.”
De acordo com o piloto, a aeronave decolou de Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e seguia para o aeroporto de Jundiaí. "Não havia como avisar os funcionários do aeroporto da cidade. Foi tudo muito rápido. O cinto de segurança me ajudou já que o impacto foi forte."
A área do acidente teve de ser isolada. Devido ao impacto no poste de transmissão, parte de Jundiaí ficou sem energia elétrica sendo restabelecida no mesmo dia.
Piloto com mais de 50 anos de experiência, Sucupira disse que mesmo depois do susto não vai abandonar a função. “Após passar por uma reavaliação médica, a previsão é de voltar a pilotar em até 15 dias.” Sucupira é presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves e ex-funcionário da Força Aérea Brasileira (FAB).
Fonte: G1
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