segunda-feira, 3 de maio de 2010

A História da TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A.

Por trás de milhões de horas de voo que várias companhias aéreas fizeram há mais de 80 anos, está a excelência das operações da TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A.

O hidroavião "Atlântico" em manutenção

Em janeiro de 2009 nasce a subsidiária brasileira da TAP Manutenção e Engenharia. Controlada pelo Grupo TAP Portugal desde novembro de 2005, a empresa tornou-se uma MRO independente em 2001, mas possui mais de 80 anos de reconhecimento internacional herdados de sua controladora anterior. Conheça um pouco mais dessa longa e bonita história.

Em meados de 1927, quatro meses antes de a VARIG ser constituída, no primeiro vôo de testes do hidroavião Atlântico, os pilotos e mecânicos já procuravam “um local apropriado para a instalação da primeira oficina de conservação, revisões e consertos, montagem e depósito de material”.

Primeira oficina, em Porto Alegre

Poucos meses depois, quando a empresa já estava instalada na Ilha dos Marinheiros, em Porto Alegre, começaram a ser treinados os primeiros mecânicos de aviação formados no Brasil.

Os instrutores eram o mecânico Otto Bochert e alguns técnicos alemães, que haviam sido cedidos pelo Syndicato Condor, para que fizessem a manutenção de aeronaves aqui.

Era o primeiro contrato de serviços de MRO da empresa.

No final dos anos 20, a era dos hidroaviões estava acabando, e vieram os aeroplanos Junkers – uma tecnologia totalmente nova para a equipe de cinco mecânicos absorver e colocar em prática. Na década seguinte, a frota cresceu com um Messerschmitt M20B e um Junkers trimotor.

A aviônica surge nessa época, com o rádio tornando-se essencial para a aeronavegabilidade. Foram criadas várias estações de rádio ao longo das rotas daquela empresa, para orientar seus pilotos, e seus técnicos tiveram que aprender a consertar os equipamentos.

O Junkers trimotor e o Messerschmidt ainda voavam nos anos 50

Até então predominara a tecnologia alemã, mas na Segunda Guerra ficou difícil importar peças daquele país. Por isso, os mecânicos tiveram que criar meios de estender a vida útil de cada componente, até mesmo fabricando o material que faltasse. Tais dificuldades proporcionaram o desenvolvimento de oficinas especializadas – motores, rádio, estruturas – e um incremento do conhecimento da tecnologia aeronáutica.

Essa capacidade de adaptação da equipe de engenheiros e mecânicos foi essencial nos anos seguintes, quando a empresa incorporou um De Havilland Dragon Rapide (inglês) e um Fiat G2 (italiano) e manteve os vôos com a regularidade esperada.

Nessa época a companhia já ditava os padrões de MRO no Brasil, com um moderno e bem instalado Centro de Manutenção em Porto Alegre. No final de 1941, o fundador da empresa, Otto Meyer, ressaltava a excelência das operações:

“Em 15 anos de árduas atividades, submetidos a primitivas condições técnicas das comunicações e da meteorologia, a empresa foi a única que nunca teve que chorar pela morte ou por ferimentos sérios de algum dos seus passageiros."

O "Electrinha" em manutenção

A guerra colocou os Estados Unidos na liderança da indústria aeronáutica. A frota da empresa começou a ser modernizada com os Lockheed L10E Electra, que traziam evoluções tecnológicas: hélices de passo constante, trem de pouso retrátil, rádio de última geração, equipamento para vôo por instrumentos e um sistema elétrico complexo.

Em 1945, a empresa adquiriu vários Douglas DC3 do exército americano e, no final da década, alguns Curtiss C46 "Commander".

Com este avião, a equipe de mecânicos teve que usar da criatividade para atender a uma norma do governo argentino, que determinava que somente quadrimotores poderiam trafegar em seu território. A solução foi adaptar jatos de propulsão auxiliar nas asas dos Curtiss Commander, que eram usados apenas em decolagens ou nas aterrissagens em que havia chance de arremeter.

A experiência da propulsão a jato no C46 antecipava as novidades da década seguinte.

Um jato auxiliar é acoplado ao C46

Mas ainda houve um último grande representante dos motores a explosão: os quadrimotores Constellation.

Eram luxuosos e confortáveis, porém seus motores Wright apresentavam problemas com freqüência, tanto que os mecânicos da época o apelidaram de “o maior trimotor do mundo”.

O luxuoso Constellation: estrela nos anos 50

Estas dificuldades também foram vencidas e a aeronave alcançou níveis adequados de confiabilidade.

Ao longo do tempo, o Centro de Manutenção de Porto Alegre ia ficando cada vez mais completo e melhor, com novos laboratórios e, na década de 50, já era o melhor da América do Sul. No início da década seguinte, com a absorção da Real Aerovias, a companhia incorporou as instalações de mais um Centro de Manutenção em São Paulo.

A vinda do Caravelle estabeleceu o Rio de Janeiro como novo centro de operações para a empresa, de onde partiam seus voos para Nova York. Nessa época, já havia instalações para manutenção e reparo na antiga capital federal, e as três bases tiveram que ser ampliadas para entrar na era do jato. Mecânicos e engenheiros foram fazer cursos nos Estados Unidos e na França, antes mesmo das aeronaves terem chegado.

Pouco depois outra grande empresa, a Panair, e suas linhas para a Europa foram absorvidas. Com ela, vieram os turbo-hélices e jatos Douglas DC6 e DC8, os Convair 240 e Coronado e o Lockheed Electra II – sucesso na ponte aérea Rio-São Paulo, que a equipe do Centro de Manutenção de São Paulo manteve em operação durante 29 anos, com grande confiabilidade

O Caravelle sendo montado na França

Esta nova onda de tecnologias variadas chegou num momento diferente para o setor de engenharia e manutenção. Com um forte investimento em equipamentos e na capacitação do seu pessoal, a empresa se colocou à frente das inovações. Isso permitiu a ampliação dos serviços prestados a outras companhias aéreas – o que já fazia desde os tempos do Atlântico. Graças ao incremento da eficiência, o que era um serviço interno virou um negócio.

O hangar do Rio de Janeiro em construção

Durante a década de 70, a empresa fez um grande investimento no Centro de Manutenção do Rio de Janeiro, construindo diversas oficinas e o maior hangar da América Latina, inaugurado em 1980, com espaço para quatro aeronaves widebody, simultaneamente.

Nos anos seguintes, promoveu o contínuo aprimoramento de equipamentos e das instalações no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, para obter homologação de uma gama cada vez maior de aeronaves. O Centro de Manutenção de São Paulo passou a concentrar o atendimento à aviação regional e corporativa.

Em Congonhas se concentra o atendimento à aviação corporativa

Em 2001, o que era uma unidade de negócios se transformou em uma empresa independente – a VEM Manutenção e Engenharia S.A. – com a tarefa de prover soluções eficientes em engenharia e manutenção aeronáutica, de acordo com as exigências das autoridades do transporte aéreo, elevado nível de qualidade e pontualidade, prazos e preços de mercado competitivos, buscando sempre exceder as expectativas de clientes e acionistas.

Essa atitude na operação e condução dos negócios levou à conquista de clientes importantes – como a Thai Airways, que trouxe aviões do outro lado do mundo para passarem por um Check D no Rio de Janeiro, realizado em tempo recorde: 26 e 28 dias cada aeronave

Check D num MD11 da Thai: tempo recorde

Em novembro de 2005 o controle acionário da empresa passou para a TAP Portugal e muitas certificações foram obtidas desde então, além de outras conquistas.

Em janeiro de 2009 a empresa foi transformada em subsidiária e agora é chamada também TAP Manutenção e Engenharia, como em Portugal..

A TAP M&E Brasil se destaca entre as maiores empresas globais de MRO, que pode oferecer ao cliente a opção do conceito nose-to-tail.

Futuro: manutenção de motores P&W

Mas a história da TAP M&E Brasil não pára por aqui. Para se manter como uma das dez maiores empresas do mundo no setor, a empresa investe na capacitação e reciclagem de sua equipe. A qualidade do seu Treinamento & Desenvolvimento ainda abriu espaço para mais um segmento de negócios: o treinamento de profissionais das empresas clientes.

Ceman de POA: convertendo aviões

É assim que, com investimentos constantes em tecnologia, estrutura e capacitação profissional, a TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A. continua a escrever, dia após dia, sua história.

Fonte: Site da Empresa

Embraer certifica oficina da TAP em Porto Alegre (RS) para manutenção de aeronaves da companhia

Redução de cerca de 50% dos custos de revisão deve diminuir tarifas para os consumidores

A fabricante de aviões Embraer anunciou na tarde desta segunda-feira a certificação da oficina da TAP Brasil em Porto Alegre para operar como uma prestadora de serviços de manutenção para as aeronaves da companhia. A operação será a primeira da América Latina autorizada a realizar inspeções de rotina nos aviões da Embraer que tenham capacidade superior a 30 lugares.

Sem opções no mercado local, as aeronaves fabricadas pela Embraer são revisadas apenas na unidade de manutenção mantida pela empresa nos Estados Unidos. A oficina que passa a atender os aviões da empresa em Porto Alegre vai reduzir os custos de revisão em mais de 50%, segundo o presidente da TAP Engenharia e Manutenção Brasil, Nestor Mauro Koch.

- Só o custo de levar uma aeronave para os Estados Unidos justifica a utilização dos serviços da TAP em Porto Alegre - disse o executivo.

A economia das empresas aéreas, segundo Koch, deve resultar em tarifas menores para os consumidores, já que a concorrência entre as grandes empresas de aviação se acirrou depois da crise mundial de 2008. Os cinco hangares da companhia portuguesa podem atender a seis jatos simultaneamente em Porto Alegre.

Fonte: Flávio Ilha (Zero Hora) - Foto: Tadeu Vilani

Vulcão na Islândia volta a provocar restrições aéreas na Irlanda

A autoridade de aviação civil da Irlanda anunciou nesta segunda-feira que os voos com partida e chegada nos grandes aeroportos do país previstos para esta terça-feira (4), entre 6h e 12h hora local (3h e 9h horário de Brasília) foram cancelados devido à aproximação de nuvem de cinzas vindas da Islândia.

As informações sobre um desvio para o sul de uma nuvem de cinzas vulcânicas sugere o fechamento do espaço aéreo irlandês afetando alguns dos principais aeroportos, entre eles o de Dublin, Shannon, Galway, Sligo, Ireland West (knock), Donegal, Cork e Kerry.

Na Grã-Bretanha, as autoridades de aviação civil indicaram "que um aumento da concentração de cinzas na atmosfera deve provocar também fechamentos no espaço aéreo da Escócia.”

Segundo a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), a paralisação do tráfego aéreo na Europa por quase uma semana no mês passado, após a erupção do vulcão Eyjafjallajokull na Islândia, provocou perdas de 1,26 bilhão de euros (R$ 2,7 bilhões de reais) para as companhias aéreas, além do caos em todo o continente.

Fonte: AFP via Ana Elisa Erdmann (eBand) - Foto: Brynjar Gauti/AP

Ator Thiago Lacerda pilota aviões de caça para matéria do programa Fantástico

'Repórter por um dia'



O ator visitou o Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, para mostrar uma das coisas que todo garoto e toda criança sonha: como é voar num caça da Força Aérea Brasileira.

A reportagem não começa no avião, e sim num helicóptero a caminho da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio, o berço da aviação de caça no Brasil.

Na base aérea, o Bruno de “Viver a vida” é recebido pelos militares que voaram com ele. Várias aeronaves de guerra ganharam os céus do Rio na semana passada, durante o evento que celebrou o dia da aviação de caça, 22 de abril – e Thiago Lacerda pegou carona numa delas.

Nosso Repórter por um dia mostra que um equipamento fundamental é o colete. Ele mantém o sangue circulando e evita que os pilotos desmaiem durante o voo – que pode atingir a velocidade máxima de 900 quilômetros por hora.

Depois veio a notícia de mais um equipamento importante: o saco de enjoo. Quem é do ramo não precisa disso. Não dá para qualquer um chegar e achar que vai sair pilotando.

‘Segurança nacional’, o filme

Foi também na década de 1990 que começou a ser construído o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O sistema é quase um personagem do filme “Segurança nacional”. O ator interpreta um agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que tem que lutar contra ameaça de terrorismo justamente na Amazônia. O filme conta com muitas cenas de aviação.

Fonte: Fantástico (TV Globo)
E quem disse que é impossível ver um som? A foto abaixo é uma representação visual de um som alto e incomum vindo do Oceano Pacífico, capturado por microfones no mar em 1997. Chamados de “bloops”, esses sons já foram gravados algumas vezes nos oceanos, mas sua origem é desconhecida – apesar de serem os barulhos mais altos capturados nos mares.

Este bloop em particular foi capturado na costa sul da América do Sul e era audível em até 5 mil quilômetros de distância do oceano. O som era similar ao produzido pelas baleias, mas nem uma baleia azul, a maior espécie de baleia do mundo, teria estrutura física para produzir um barulho tão alto.

A hipótese levantada pelo som é que existe algo ainda maior do que a baleia azul nadando pelos oceanos, principalmente nas partes mais profundas e escuras, que não são tão conhecidas por nós. Outra possibilidade (talvez não tão legal e misteriosa) é que o som foi originado por icebergs se quebrando.

Nenhum outro som como esse foi gravado desde 1997, embora haja relatórios de outros sons altos e misteriosos.

Fonte: Nasa via Luciana Galastri (HypeScience) - Imagem: NASA

EUA têm 5.113 ogivas nucleares, revela Pentágono

Departamento de Defesa não revelava dados do arsenal desde 1961.

Anúncio foi feito durante conferência da ONU sobre não-proliferação.

Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira (3) que seu arsenal nuclear era de 5.113 ogivas em setembro do ano passado, segundo dados do Pentágono.

O total mostra uma redução de 84% em relação ao nível máximo, de 31,225 ogivas, e que foi registrado no fim do ano fiscal de 1967.

O total não inclui ogivas retiradas para desmantelamento, e que seriam cerca de 4.600, segundo a organização Federação dos Cientistas Americanos.

O anúncio foi feito durante conferência da ONU sobre o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que foi marcada por polêmicas em relação ao programa nuclear iraniano.

É a primeira vez desde 1961 que o Departamento de Defesa dos EUA divulga os dados correntes do arsenal atômico do país.

"Aumentar a transparência em matéria de arsenais é importante em nome dos esforços de não proliferação", disse o Pentágono.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Imagem: gng.org

Policiamento de fronteira terá binóculos com câmera, avião anfíbio e helicóptero em junho

O policiamento de nove dos 11 estados do país que têm fronteira seca vai receber reforço a partir de 15 de junho deste ano.

A cidade de Breves (PA) será a primeira a receber um batalhão com policiais civis e militares treinados para atuar no combate ao crime na região fronteiriça.

O efetivo vai contar com equipamentos de última geração como binóculos com câmera, aviões anfíbios, helicópteros tripulados e não-tripulados e lanchas que conseguem navegar em lâminas de 20 centímetros de água.

O país tem 16,8 mil quilômetros de fronteira seca.

Cada estado receberá verba federal de até R$ 9 milhões para implementar o projeto, chamado Policiamento Especializado de Fronteira (Pefron), que está previsto no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Segundo Daniel Rocha, coordenador do Pefron, serão investidos R$ 144 milhões nos dois primeiros anos.

A partir de 2012, o custo total estimado pelo governo Federal é de R$ 55 milhões por ano.

O objetivo é combater crimes típicos da região como o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de cargas e veículos, tráfico de pessoas, exploração sexual e crimes ambientais.

Segundo o Ministério da Justiça, até sexta-feira (30), os governos do Paraná e do Rio Grande do Sul ainda não haviam assinado o convênio.

Participarão do programa policiais do Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Os policiais civis e militares serão formados pelo Instituto de Ensino de Segurança Pública (IESP).

"A primeira turma de agentes entrou na sala de aula no fim de abril e estará pronta até 15 de junho deste ano. A primeira base móvel do Pefron será instalada no Estreito de Breves, que tem cerca de 80 metros de profundidade e é um local estratégico no combate ao crime na região", disse Geraldo Araújo, secretário de Segurança Pública do Pará.

Cada base terá cerca de 46 agentes e receberá equipamentos de acordo com a geografia da região.

"No Pará, o nosso objetivo será combater o narcotráfico, a entrada de armamento ilegal vindo do Suriname, o tráfico de drogas da Colômbia e assaltos a embarcações de carga e de passageiros nos rios paraenses", afirmou Araújo.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) espera reduzir o número de registro de pessoas desaparecidas no país.

Segundo dados do órgão, cerca de 33 mil casos são registrados anualmente no Brasil e as vítimas seriam transportadas pelas fronteiras secas até os países vizinhos.

Araújo disse ao G1 que foram presos 2,7 mil traficantes no estado apenas em 2009.

"Investimos R$ 17 milhões em equipamentos de inteligência policial. A próxima etapa será a aquisição de 12 helicópteros não-tripulados, capazes de voar a três quilômetros de altura e fazer imagens precisas das áreas sobrevoadas."

Para operar os helicópteros serão necessárias dez pessoas.

Atualmente, o policiamento de fronteira cabe aos estados e às Forças Armadas.

O Ministério da Justiça cita o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) como exemplo de eficiência na atuação repressiva na região fronteiriça.

O Pefron tem o objetivo de intensificar esse trabalho.

A primeira etapa do Pefron no Pará será a formação dos policiais selecionados e a aquisição de embarcações, carros com tração 4x4, binóculos com câmera digital, microcâmeras sem fio, microfones, geradores e equipamentos de visão noturna.

O projeto atingirá 571 municípios brasileiros que estão localizados nas fronteiras da Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

O cronograma do Pefron prevê a construção de 11 bases móveis nos primeiros 12 meses e a incorporação de 1.100 policiais na corporação.

Fonte: 24 Horas News

Helicóptero da PRF registra milésimo salvamento no Paraná

O helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, na tarde do último domingo (2), o salvamento da milésima vítima, atendida durante operações aeromédicas, em Curitiba e Região Metropolitana, desde 2007. O resgate aconteceu em Almirante Tamandaré, a um homem de 43 anos, ferido com uma foice durante uma briga. A aeronave pertence à Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PRF e detém, nesse período, a média de um atendimento realizado a cada 40 minutos de voo.

A base da DOA iniciou as atividades no Paraná em maio de 2007, utilizando o helicóptero modelo americano Bell 407, com a configuração aeromédica. Para a realização dos resgates, foi criada uma parceria com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência - Samu, que disponibiliza um médico e os aparatos necessários para o atendimento à vítima, em cada decolagem. À bordo do helicóptero são montados equipamentos clínicos suficientes para qualquer tipo de emergência, compondo quase que uma verdadeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea.

De acordo com o Dr. Renê Avelleda, neuro-cirurgião que compõe a tripulação da DOA, o emprego do helicóptero no resgate às vítimas é um facilitador para os atendimentos de emergência. “Com a utilização do helicóptero, a chegada no local do acidente e o deslocamento do paciente até o Hospital é agilizado, levando em consideração a “hora-ouro” - definida pelos médicos como o tempo máximo que uma vítima em estado crítico tem para ser atendida.” Avelleda afirma ainda que com a UTI aérea, instalada no Bell 407, é possível realizar qualquer procedimento médico de urgência com rapidez.

A aeronave é empregada prioritariamente no salvamento de vítimas em estado grave, mas, atua também em outros salvamentos de emergência e na repressão de crimes de qualquer natureza. Nos 146 dias de atividades realizadas no ano de 2007, a DOA registrou 74 atendimentos de emergência. Em 2008 e 2009, com mais de 260 dias de operação em cada ano, foram somadas mais 800 pessoas resgatadas. Neste ano, já foram 126 salvamentos, acumulando as 1000 vítimas atendidas.

Fonte: Bem Paraná - Foto: Divulgação/PRF

Buscas por caixas-pretas de avião que fazia entre Rio e Paris continuam até o dia 25

Causas do acidente que matou 228 pessoas ainda não foram totalmente esclarecidas

O jornal francês Le Figaro afirmou nesta segunda-feira (3) que as buscas pelas caixas-pretas do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico dia 1° de junho do ano passado serão prolongadas até dia 25 de maio.

Um porta-voz do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), que realiza as tarefas de busca, negou-se, no entanto, a comentar a informação, e anunciou que o órgão publicaria um comunicado à imprensa na terça-feira (4).

A BEA anunciou no dia 28 de abril que iriam seguir adiante com as buscas, mesmo que não sem nenhuma data para finalizá-las.

A operação de buscas em março, com a chegada em Recife de dois navios adaptados para esse tipo operação.

As causas do acidente, no qual 228 pessoas morreram, não foram esclarecidas, já que os investigadores ficaram sem as caixas-pretas.

Até agora, a BEA afirma que um mal funcionamento das sondas Pitot (sensores) de velocidade da aeronave, fabricadas pelo grupo francês Thales, seria um dos fatores, mas não a única causa da tragédia.

Fonte: AFP via R7 - Foto: Eraldo Peres/AP

Técnica que extrai DNA de ossos carbonizados facilita trabalho de peritos

A análise de DNA em ossos carbonizados é realizada geralmente em casos de acidente aéreo, automobilístico ou homicídio, quando não há outros materiais passíveis de investigação. O material genético é obtido pela coleta da região do corpo que se encontrar melhor preservada.

Nova técnica desenvolvida na França e validada recentemente no Brasil aumenta as possibilidades de identificação do material genético e promete facilitar o trabalho dos peritos.


O exame de DNA é uma das maneiras mais eficazes desenvolvidas pela ciência para identificar uma pessoa, sendo muito usado em investigações criminais — quando são comparados vestígios, como sangue ou cabelo, à genética de vítimas e de suspeitos —, na identificação de corpos ou na determinação do parentesco ou não entre dois indivíduos. Por isso, há uma preocupação constante da ciência forense (*) em desenvolver novas formas de determinar essa marca registrada de cada um. É o caso de uma pesquisa desenvolvida na Universidade Positivo de Curitiba, que validou no Brasil uma técnica de extração de DNA a partir de ossos carbonizados, em decomposição ou esqueletizados.

A nova metodologia, que promete resultados num curto espaço de tempo, obteve sucesso em 85,7% das amostras analisadas, todas extraídas de material com alto grau de degradação. Foram analisados oito ossos dos quais o DNA não pôde ser obtido pelas técnicas tradicionais. Em sete deles, o método obteve sucesso.

O estudo foi conduzido pelo coordenador do curso de farmácia da universidade, Hemerson Bertassoni Alves, com a participação de duas alunas. O trabalho serviu para validar no país um equipamento desenvolvido pela empresa francesa Bertin. Os resultados positivos deram origem a um protocolo internacional forense. Isso significa que a partir de agora qualquer laboratório poderá utilizar a metodologia.

“Havia feito alguns contatos anteriormente com representantes da empresa e recebi o convite para validar o equipamento aqui no Brasil. Fui o primeiro a desenvolver a técnica e fazer os primeiros testes. No momento, estamos aguardando a publicação do trabalho numa revista internacional”, afirma Alves. A pesquisa contou com apoio do Instituto de Criminalística de Curitiba, que concedeu a ossada para a investigação.

Segundo Alves, a extração do material genético de ossos humanos é um dos grandes problemas da ciência forense. “Realizar essa extração não é nada fácil, pois os ossos são matrizes minerais e as células ficam incrustradas nelas”, explica o especialista, que também é perito criminal no Paraná. O especialista explica que o maior aliado da nova técnica é o movimento de precessão, também realizado pela Terra. “No geral, o fenômeno nada mais é do que a mudança gradual da direção do eixo de rotação da Terra. No nosso caso, o DNA é extraído a partir da colisão de esferas de aço e porcelana movidas em diversas direções, que destrói as células presentes mesmo em ossos carbonizados”, destaca.

Além dos resultados significativos, a máquina apresentou resultados em um espaço de tempo bem menor do que o método conhecido como fenol-clorofórmio. Segundo o especialista, o que era feito em 24 horas pode ficar pronto em cerca de 50 segundos. “Com isso, há uma velocidade maior na conclusão de inquéritos policiais e obviamente na identificação do cadáver”, afirma.

Outros materiais

O professor da Universidade Positivo diz que alguns casos muito complicados para os peritos, como o acidente com o avião da TAM que explodiu depois de não conseguir pousar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2007, teriam sido mais simples se a tecnologia já existisse. “Com certeza, a técnica seria de grande utilidade para a identificação dos corpos das vítimas”, afirma. Inicialmente, foram testados apenas ossos no equipamento francês, mas Alves acredita que ele poderá ajudar na extração do DNA de outros materiais, como sêmen e manchas de sangue.

Aluna do curso de farmácia na época da pesquisa, Daphne Toledo investigou a máquina exaustivamente. “Esse novo aparelho é fundamentado no movimento de precessão, realizando alguns ciclos com alta velocidade. Ele certamente pode ser útil na investigação de vários tipos de materiais, pois além dos ciclos com velocidades diferentes, possui vários tamanhos e tipos de esferas, podendo ser ajustados a qualquer outro material”, destaca.

* Investigação

A ciência forense consiste na aplicação de técnicas científicas inseridas dentro de um processo legal. Os vestígios encontrados por profissionais, nem sempre vistos a olho nu, podem ajudar na solução de crimes e no auxílio de vítimas, entre outros casos. Recentes avanços da ciência têm contribuído bastante para o aperfeiçoamento da prática, a exemplo do teste de DNA — avaliação e identificação do material genético.

Fonte: Gisela Cabral (Correio Braziliense) - Foto de Eugenio Goulart (Diário de S.Paulo)

Vale do Itajaí (SC): miniaturas no ar

Colecionadores de nove Estados, principalmente das regiões Sul e Sudeste, demonstraram habilidades ao pilotar aviões e helicópteros em miniatura no 25º Festival Brasileiro de Aeromodelismo (Fesbraer), em Gaspar, no Vale do Itajaí.

O evento, que começou sexta-feira e terminou ontem, foi promovido pelo Clube de Modelismo Asas do Vale (foto acima), às margens da rodovia Jorge Lacerda.

Os três dias ensolarados e quase sem vento contribuíram para dar gás extra às acrobacias. Miniaturas de veleiros (nautimodelismo) também participaram de regatas. Além de aviões, o público acompanhou provas da modalidade off-road com jipes em minitaura. Aeronaves reais também fizeram parte do espetáculo como o avião Extra-200, pilotado pelo comandante Paulo Medina.

Fonte: A Notícias - Imagens: asasdovale.com.br

Iinsurgentes são mortos por mísseis de aviões teleguiados no Paquistão

Pelo menos quatro supostos insurgentes morreram hoje em um ataque com mísseis de um avião-espião dos Estados Unidos na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte, na fronteira com o Afeganistão, informaram fontes de inteligência citadas pelo canal de televisão Dawn.

Pelo menos três mísseis foram lançados a partir de um avião não-tripulado (drone, acima) contra um veículo em movimento.

O Governo paquistanês não reconhece oficialmente a colaboração com os EUA neste tipo de ataque, que são cada vez mais frequentes (pelo menos 40 só no ano passado).

Nos últimos meses, dezenas de mísseis foram lançados contra esconderijos de insurgentes, principalmente no Waziristão do Norte.

Nesta região, um dos redutos fundamentalistas do Paquistão, buscam refúgio membros da rede terrorista Al Qaeda e insurgentes talibãs que lutam contra as forças estrangeiras desdobradas no Afeganistão.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Fusões de companhias aéreas, uma tendência em tempos de crise

A fusão entre as companhias aéreas americanas United Airlines e Continental criará o maior grupo do mundo no setor, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões, seguindo a tendência de fusão das companhias aéreas nas últimas décadas.

A seguir, a cronologia das principais uniões entre companhias aéreas desde 1988:

- 1988: A British Airways absorve a British Caledonian.

- 1990: A espanhola Iberia adquire 85% da Aerolíneas Argentinas.

- 1991: Viasa e Iberia assinam contrato de venda da companhia aérea venezuelana ao consórcio formado pela espanhola e pelo Banco Provincial, primeiro grupo financeiro venezuelano.

- 1992: Canadian Airlines International e Air Canada se unem para emprestar serviços unificados.

- 1996: Aerocontinente e Faucett se fundem no Peru.

- Aprova-se a fusão da Lan Chile e da Ladeco.

- 2000: A Air New Zealand absorve a Ansett Holding, a companhia aérea dos Jogos Olímpicos de Sydney.

- Maio 2000: United Airlines anuncia a compra da US Airways, mas um ano depois ambas abandonam o projeto.

- Janeiro 2001: A American Airlines adquire Trans World Airlines (TWA).

- Novembro 2001: Japan Airlines (JAL) e Japan Air System (JAS) anunciam sua fusão e criam a sexta companhia aérea do mundo.

- Outubro 2002: O Governo chinês anuncia a fusão das nove companhias aéreas estatais em três grandes corporações - Air China (Pequim), China Eastern Airlines (Xangai) e China Southern Airlines (Guangzou).

- Fevereiro 2003: No Brasil, Varig e TAM anunciam sua fusão.

- Setembro 2003: A francesa Air France e a holandesa KLM anunciam sua fusão, criando a maior companhia aérea europeia.

- Março 2005: A alemã Lufthansa e a suíça Swiss fecham um acordo de aquisição para criar a AirTrust.

- Abril 2005: US Airways e American West anunciam um acordo de fusão, criando a sexta maior companhia do setor nos Estados Unidos.

- Junho 2006: Autoriza-se na Alemanha a fusão da companhia aérea de baixo custo Air Berlin e DBA.

- Junho 2007: Fundem-se Portugalia (PGA) com a estatal Transportes Aéreos de Portugal (TAP).

- Setembro 2007: Kingfisher e Air Deccan se unem para criar a maior companhia privada da Índia.

- Outubro 2008: A americana Delta adquire a Northwest por US$ 2,8 bilhões.

- Julho 2008: Vueling e Clickair aprovam a criação da maior empresa aérea de baixo custo na Espanha, tendo a Iberia como sócio industrial de referência.

- No Brasil, a Gol anuncia sua fusão com a Varig.

- Maio 2009: A Comissão Europeia autoriza à alemã Lufthansa a tomar o controle da britânica British Midland (BMI).

- Setembro 2009: A Lufthansa fecha a compra da Austrian Airlines (AUA) e se transforma na primeira companhia aérea europeia.

- Outubro 2009: A equatoriana Aerogal se funde com a colombiana Avianca.

- Dezembro 2009: Aprovada a fusão das estatais China Eastern, a terceira maior chinesa, e Xangai Airlines.

- 8 abril 2010: Iberia e British Airways assinam contrato definitivo para fusão.

- 3 maio 2010: United Airlines e Continental anunciam fusão.

Fonte: EFE via UOL Economia

Situação financeira de companhias aéreas está melhor, diz Iata

As companhias aéreas estão em melhor situação neste ano, com ações e tarifas em alta, apesar das cinzas de um vulcão na Islândia que causaram grandes dificuldades em abril, informou nesta segunda-feira a Iata, associação internacional das companhias aéreas.

Em comunicado financeiro, a Iata cita fortes lucros operacionais de grandes companhias aéreas norte-americanas no primeiro trimestre, em um bom sinal para o restante da indústria.

"Resultados operacionais positivos no primeiro trimestre nos Estados Unidos são um bom sinal da melhora esperada no desempenho das companhias aéreas em 2010", disse a Iata.

A associação, cujos 230 membros incluem empresas como British Airways, Lufthansa e Singapore Airlines, acredita que os seis dias de paralisação de grande parte do espaço aéreo europeu no mês passado resultou em1,7 bilhão de dólares em perda de receita.

Contudo, a Iata afirmou que este mercado, cujo desempenho costuma ser confundido com toda a economia, está se recuperando da crise financeira.

"Mesmo depois das cinzas vulcânicas da Islândia, as ações das companhias aéreas subiram 15 por cento neste ano, comparado com o crescimento de 6 por cento do FTSE Global All Cap Index. Os mercados financeiros continuam otimistas em relação ao futuro desempenho financeiro das companhias aéreas", afirma o relatório da Iata.

No mês passado, a associação afirmou que a demanda por transporte aéreo de cargas e passageiros teve avanço em março, mas declinou em abril por conta da erupção vulcânica.

Fonte: Reuters via O Globo

Azul começa a voar para Cuiabá a partir de 7 de junho com passagens variam a partir de R$ 129

A partir de 7 de junho, a Azul vai incluir mais um destino na malha aérea, Cuiabá. A cidade será servida por duas frequências diárias ligando a Campinas e a partir daí a todos os outros destinos atendidos pela Azul. As passagens aéreas já estão sendo vendidas e a tarifa promocional Cuiabá- Campinas varia a partir de R$ 129 por trecho para viagens de ida e volta.

Os voos partem de Campinas todos os dias às 8h12 com chegada a Cuiabá às 9h20. De Cuiabá a decolagem acontece às 9h50 com chegada a Campinas às 12h58. Outras opções de horário são: saída de Campinas às 17h20, com chegada às 18h30 em Cuiabá, ou decolagem de Cuiabá às 19h e chegada a Campinas às 22h08.

As tarifas também estão com valores reduzidos para outros destinos. Cuiabá – Belo Horizonte está saindo por R$ 199, mesmo valor cobrado para o trecho Cuiabá – Maringá. Cuiabá – Porto Alegre sai por R$ 249 e Cuiabá – Rio de Janeiro por R$ 189. Valores válidos por trecho, para viagens de ida e volta, e compra com 30 dias de antecedência.

Fonte: ABN News

Gol inicia curso de segurança operacional com nova regulamentação

A Gol realiza hoje (03/05) o primeiro curso de Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO), em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e adequado ao Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 121 - RBAC 121. O curso será voltado para todos os colaboradores das áreas operacionais e os módulos foram criados pela companhia e a Anac, com base em cases desenvolvidos pela própria empresa.

O RBAC 121 trata de requisitos para as operações domésticas das companhias aéreas brasileiras, em voos regulares e não-regulares. A Gol será a primeira companhia certificada pela Anac para realizar o treinamento que envolve colaboradores das áreas de tripulações técnica e comercial, manutenção de aeronaves, atendimento em aeroportos, call center, entre outras.

"A primeira turma será formada nessa primeira edição que terá duração de uma semana e será ministrada em parceira com a Anac. Depois disso, já teremos multiplicadores homologados pela Agência para a capacitação de novas turmas, o que dará agilidade à formação de todos os nossos colaboradores", explica Fernando Rockert Magalhães, vice-presidente técnico da Gol.

Fonte: Mercado & Eventos

Tam Cargo oferece desconto especial para o mês das mães

A Tam Cargo, unidade de cargas da Tam Linhas Aéreas, dará descontos especiais em comemoração ao Dia das Mães. Durante todo o mês de maio, os envios realizados por meio dos serviços Tam Cargo Próximo Dia e Tam Cargo Próximo Voo terão até 30% de desconto.

Atualmente, a Tam Cargo atende, com voos diretos, 42 aeroportos brasileiros, faz coletas em mais de 400 cidades e entrega em mais de 4.200 localidades no país. O serviço Tam Cargo Internacional atinge cerca de 45 países e mais de 120 cidades espalhadas pelo Mercosul, América do Norte, Europa e Extremo Oriente.

Fonte: Mercado & Eventos

AZUL promove oito novos comandantes

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras tem oito novos comandantes, incluindo uma mulher. Todos já faziam parte da tripulação da empresa e eram profissionais experientes, mas entraram em um processo de elevação de nível, passaram por aulas teóricas, treinamento em simulador e em rota, agora foram promovidos a comandantes. São eles Fabrício Dexheimer, Diego Weber, Luiz Mendrico, Luís Henrique Cornuth, Leonador Marodin e Wilson Otiai e Maria Medeiros, primeira mulher a assumir o comando de jatos da Azul.

“Temos um simulador próprio para facilitar os treinamentos, pois atualmente já temos 280 pilotos, sendo 150 comandantes, mas estamos em ritmo de crescimento acelerado”, disse o diretor de Operações, Álvaro Neto. A companhia fechará o ano com 21 aeronaves.

Fonte: Brasilturis

Aumento de capital estrangeiro para aéreas é tema de discussão amanhã no Congresso

O aumento de 20% para 49% do capital estrangeiro na participação das empresas aéreas nacionais e a reforma do Código Brasileiro da Aeronáutica estarão em debate no Congresso amanhã.

A audiência pública conta com as presenças de Apóstole Lazaro, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo Regional, Repício do Esírito Santo, presidente do Instituto de Estudos Estratégicos e Políticas Públicas em Transporte Aéreo e Adyr da Silva, presidente da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico, entre outros.

Fonte: Mercado & Eventos

Governadores solicitam à Anac novos voos entre Ceará, Pernambuco e Piauí

Iniciativas ligariam Recife a Teresina, passando por Petrolina e Picos e ainda Teresina a Fortaleza com escalas no litoral.

Os governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, Cid Gomes, do Ceará e Wilson Martins, do Piauí, assinam no Karnak nesta segunda (3) um acordo entre os três Estados para solicitar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que sejam criadas linhas aéreas regionais a fim de interligar as três unidades da federação.

São duas as propostas enviadas à Agência: a primeira, contaria com uma linha entre Recife-Petrolina-Picos-Teresina com possibilidade de expansão até São Luis; e a segunda, um vôo Teresina-Parnaíba-Camocim (CE)-Fortaleza.

A empresa responsável pelos voos seria a pernambucana NOAR que tenta se consolidar no ramo da aviação no Nordeste. Os governadores ressaltaram a importância da iniciativa para o turismo e fomento dos negócios na região.

Fonte: Yala Sena e Carlos Lustosa Filho (Cidadeverde.com) - Foto: Yala Sena/CidadeVerde.com

Saiba mais: O ranking das cias. aéreas

Entre as 10 maiores companhias das Américas em volume de vendas, segundo segundo dados da consultoria Economática, estão duas brasileiras: Gol e TAM. Confira o ranking abaixo:

Em valor de mercado, a nova aérea resultante da fusão entre a United Airlines e a Continental ainda ficará na terceira colocação, com US$ 6,7 bilhões, segundo a consultoria. Em primeiro está Southwest Airlines com US$ 9,8 bilhões. A Delta tem US$ 9,5 bilhões. Veja o ranking abaixo:

Veja abaixo o ranking das companhias aéreas por total de passageiros transportados mais recente feito em 2008 pela Iata, associação internacional das companhias aéreas. O ranking de 2008 não levou em consideração a aquisição da Northwest Airlines pela Delta, o que deixou a companhia com 284,5 milhões de passageiros e a primeira do ranking. Ainda considerando os dados de 2008, juntas United e Continental têm 306,1 milhões de passageiros - quase 8% mais.


Fonte: G1

United e Continental também serão a maior em vendas, diz consultoria

Em valor de mercado, nova aérea será terceira colocada, diz Economática.



A fusão anunciada nesta segunda-feira (3) entre as companhias aéreas United Airlines e a Continental vai criar a maior empresa do setor nas Américas também em volume de vendas, segundo dados da consultoria Economática.

A fusão criou a maior empresa do mundo em quantidade de passageiros transportados. A união entre as aéreas ainda precisa de aprovação pelos órgãos reguladores norte-americanos.

Segundo a consultoria Economática, as empresas somarão US$ 28,9 bilhões em volume de vendas contra US$ 28 bilhões da Delta Air Lines, segunda maior no quesito a partir da fusão. Entre as 10 maiores companhias das Américas em volume de vendas, segundo a Economática, estão duas brasileiras: Gol e TAM.

Em valor de mercado, a nova aérea ainda ficará na terceira colocação, com US$ 6,7 bilhões, segundo a consultoria. Em primeiro está Southwest Airlines com US$ 9,8 bilhões. A Delta tem US$ 9,5 bilhões.

Desde o último domingo (2), notícias de jornais como o "Wall Street Journal" e agências de notícias internacionais davam conta de que o acordo havia sido aprovado pelos Conselhos de Administração das duas empresas. A nova empresa seria quase 8% maior que a Delta Air Lines e administraria 21% das praças do mercado americano, contra os 20% que a Delta alcançou após a aquisição da Northwest Airlines em 2008. Com a união, a nova companhia passa a servir 370 destinos em todo o mundo.

O ranking das companhias aéreas por total de passageiros transportados mais recente feito em 2008 pela Iata, associação internacional das companhias aéreas, não levou em consideração a aquisição da Northwest Airlines pela Delta, o que deixou a companhia com 284,5 milhões de passageiros e a primeira do ranking. Ainda considerando os dados de 2008, juntas United e Continental têm 306,1 milhões de passageiros - quase 8% mais.

Segundo o anúncio desta segunda, a companhia resultante deve usar o nome da United e ter sede em Chicago. Seu comando será do presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, enquanto seu colega da United, Glenn Tilton, presidiria a junta diretora.

Aviões da Continental e da United Airlines no aeroporto de Houston, nos EUA

As duas empresas já haviam tentado em 2008, sem sucesso, uma operação similar. Essas negociações entre United e Continental não chegaram a se concretizar diante da decisão da Continental de continuar sozinha ao considerar o ambiente econômico muito arriscado.

Atualmente, o setor aéreo vive uma tendência de consolidação para reduzir custos e capacidade, aumentar a competitividade e enfrentar melhor a crescente concorrência e a guerra de preços.

Acordo

O acordo determina que os acionistas da Continental receberão 1,05 ação das ações ordinárias da United para cada ação ordinária da Continental que tiverem.

Os acionistas da United devem ficar com aproximadamente 55% do capital da nova companhia, contra 45% para os acionistas da Continental.

Fonte: G1 - Foto: AP

Confirmado: United e Continental formam maior cia aérea do mundo

As duas empresas anunciaram hoje, nos Estados Unidos, uma fusão de mais de 3 bilhões de dólares

A UAL Corp, controladora da United Airlines, anunciou a compra da Continental Airlines por cerca de 3,17 bilhões de dólares em ações, formando a maior companhia aérea do mundo.

O valor proposto representa um ágio de 1,5 por cento sobre o valor da ação da Continental na sexta-feira.

O nome da companhia aérea combinada será United Airlines e o nome da empresa holding será United Continental Holdings Inc.

O presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, vai comandar a companhia combinada que gera mais de 29 bilhões de dólares anuais em receita, enquanto o presidente-executivo da UAL, Glenn Tilton, será o presidente do conselho.

Se aprovada na lei anti-trust e pelos acionistas, a nova empresa - que deverá manter a marca United Airlines - será a maior do mundo no setor de transporte aéreo, de acordo com a imprensa americana. As empresas esperam completar a transação no quarto trimestre deste ano.

Segundo o site do jornal The New York Times, o novo negócio deverá marcar presença nos maiores mercados domésticos americanos, como Nova York, Chicago e Los Angeles, além de ampliar o número de voos para Ásia, América Latina e Europa.

Ao todo, a nova holding deverá transportar mais de 144 milhões de passageiros por ano, que devem se deslocar entre 370 destinos diferentes, em 59 países.

A fusão é encarada como uma forma das duas companhias enfrentarem a competição das empresas low-cost e de aumentarem suas participações no mercado internacional.

O presidente da Continental, Jeffery A. Smisek, deverá chefiar a nova empresa, e a fusão poderá permitir que a United assuma o posto da Delta Air Lines, antes considerada a maior aérea americana.

De acordo com a empresa, cada 1,05 ação da United será trocada por uma ação da Continental, o que dará aos acionistas da United 55% da nova companhia.

United será o nome da nova empresa, que deverá ser a maior do mundo no setor de transportes aéreos

O acordo marca a primeira fusão importante na indústria aérea dos Estados Unidos desde que a Delta Air Lines comprou a Northwest em 2008 e encerra meses de especulação sobre nova consolidação no setor.

A United e a Continental informaram que a companhia combinada expandirá serviços com uma sobreposição mínima de rotas domésticas e nenhuma internacional. A empresa unida terá 10 hubs, sendo Houston o maior, e uma força de trabalho de quase 90 mil pessoas.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Indústria Aeroespacial informou em comunicado que está preocupada sobre os efeitos da fusão sobre os benefícios e estabilidade de emprego de seus mais de 26 mil membros em ambas as empresas.

Mau sinal para os consumidores

A fusão poderá prejudicar o bolso dos consumidores. De acordo com especialistas ouvidos pelo The New York Times, a nova empresa deve cortar capacidade, o que diminui o número de assentos no mercado de aviação civil nos EUA. Com isso, a empresa pode ter uma justificativa para aumentar os preços.

Além disso, já que estão juntas, a United e a Continental não devem competir nas mesmas rotas, oferecendo menos opções para os consumidores.

Por enquanto, a nova holding nega que vá elevar suas taxas.

Marca

A nova marca será uma combinação das duas companhias. Os aviões deverão ter os traços da Continental, mas os logos e as cores serão utilizados com o nome da United.

O slogan da campanha da fusão se chama “Let’s Fly Together” ou, em tradução para o português, “Vamos Voar Juntos”. A sede da nova holding será em Chicago, mas deve manter uma presença significativa em Houston.

Fontes: Diogo Max (Portal Exame) / Kyle Peterson (Reuters via O Globo) - Imagem: Divulgação

MAIS

Para mais informações, acesse (em inglês):

http://www.unitedcontinentalmerger.com/

O francês 'misterioso' chega no Rio para a terceira etapa do Mundial de Corrida Aérea

Dispostos um ao lado do outro, os aviões que vão disputar o Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, na Praia do Flamengo, no próximo fim de semana, começam a tomar forma em um hangar da Base Aérea do Galeão. Enquanto os mecânicos trabalham, apenas um piloto, o francês Nicolas Ivanoff (foto) observa. Ele diz que gosta de acompanhar a montagem do avião, ver o que pode ser melhorado de uma prova para a outra, como mostra reportagem de Sanny Bertoldo publicada na edição desta segunda-feira do 'Globo'. Nesse início de temporada, Ivanoff conseguiu apenas o nono lugar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e o sexto em Perth, Austrália. A etapa do Rio, que recebe a prova pela segunda vez, pode marcar o início de sua recuperação.

- Quem sabe eu não ganho aqui? Não comecei muito bem, mas nunca se sabe. Estou voando com o mesmo avião do ano passado, com algumas pequenas modificações. Em uma prova como esta, a diferença de tempo entre o primeiro e o quinto, o sexto, é muito pouca. São os detalhes que fazem a diferença. O desafio é tornar o avião ainda mais rápido - explica o piloto que, em 2007, no Rio, ficou em 11 lugar.

Aos 42 anos, e em sua sexta temporada no Mundial de Corrida Aérea - no ano passado, terminou em quinto no geral, sua melhor colocação até hoje -, Ivanoff é apresentado pelos organizadores do evento como um piloto "misterioso", do tipo que, ao mesmo tempo em que pode ser impecável em uma prova, é capaz de cometer erros primários em uma outra. Mesmo assim, garantem, sua presença é sempre promessa de um belo espetáculo. O francês parece não se incomodar com isso e apenas sorri. A explicação, diz, é simples.

- Se você arrisca, pode acertar ou errar, ganhar ou perder. Se não faz isso, vai perder sempre. Então, eu arrisco - diz ele, que também tem uma boa resposta para um outro elogio, o de que sua maneira de voar parece uma "pintura no céu". - É que eu adoro voar. Adoro fazer acrobacia, ver o mundo por um ângulo que não se vê normalmente. Até quando pego um avião normal, faço questão de sentar na janela.

Fonte: O Globo - Foto: Fernando Maia

Audiência Nacional espanhola julga autores de atentado no aeroporto de Madri-Barajas

A Audiência Nacional espanhola julga desde hoje os supostos terroristas Mattin Sarasola, Mikel San Sebastián e Igor Portu, acusados de perpetrar um atentado no aeroporto de Madri-Barajas no dia 30 de dezembro de 2006, no qual morreram dois cidadãos equatorianos.

O promotor pede 900 anos de prisão para os três supostos membros do bando terrorista ETA, assim como que indenizem os familiares de Carlos Alonso Palate e Diego Armando Estacio com 500 mil euros (cerca de US$ 660 mil) por cada um dos mortos.

Os três supostos membros da ETA são acusados de dois delitos de assassinato terrorista, 41 de tentativa de assassinato e um de estragos terroristas.

Por estes fatos também são processados o ex-chefe militar da ETA Garikoitz Aspiazu, "Txeroki"; e Joseba Aranibar, "Basurde"; que, junto com os três acusados, integrava o "comando Elurra" formado em 2002.

Em 30 de dezembro de 2006 a ETA colocou uma caminhonete-bomba no estacionamento da Terminal 4 do aeroporto de Madri-Barajas.

Estacio e Palate morreram soterrados sob os escombros de um dos módulos do estacionamento desse terminal do aeroporto, onde tinham ido para pegar parentes e amigos que chegavam do Equador.

Sua morte aconteceu após um ano e meio sem atentados fatais da ETA e representou o final de fato da trégua que a organização tinha anunciado nove meses antes.

Fonte: EFE via Terra - Foto: soerenkern.com

Congonhas: deputados querem plebiscito

CPI chega ao fim com proposta de definir futuro do aeroporto em votação popular

Em meio à queda de braço entre Prefeitura e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas, zona sul, uma nova proposta deve causar mais polêmica. Após concluírem no mês passado a Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Aéreo, deputados estaduais paulistas defendem uma consulta pública sobre o tema.

Congonhas funciona das 6 às 23 horas. A Prefeitura quer permitir pousos e decolagens apenas entre 7 e 22 horas de segunda-feira a sábado, e das 9 às 22 horas aos domingos e feriados. A questão foi parar na Justiça Federal, que nos próximos dias deve se manifestar sobre o caso.

O relatório da CPI traz 14 recomendações, propostas e encaminhamentos sobre transporte aéreo no Estado, a maioria relativa à segurança de voo em Congonhas. São definidas, por exemplo, três regras: fim das operações com chuva, uso obrigatório dos reversos (freio aerodinâmico) e proibição para aeronaves com peso superior a 40 toneladas (cerca de cem lugares).

Parte dessas propostas consta do relatório da Aeronáutica sobre a tragédia do voo 3054 da TAM, que causou 199 mortes em 2007. Na Assembleia, das propostas da CPI, nada avançou. Tampouco as discussões sobre a consulta pública chegaram aos mais interessados: os vizinhos.

A presidente da Associação dos Moradores de Moema, Lygia Horta, concorda com a consulta. "A associação sempre brigou sozinha. Um plebiscito é bom para que a população tome conhecimento e ajude na causa", afirma. Para James Akel, vizinho de Congonhas desde 1962, a ideia é absurda. "A maioria esmagadora da população que veio para cá já sabendo da existência do aeroporto é quem vai votar. Essas medidas, se aprovadas, vão afetar a economia da cidade."

Manutenção. A CPI sugere à Agência Nacional de Aviação Civil que coloque na internet relatórios de manutenção de aeronaves. E pede providências do Estado em relação ao "abastecimento econômico", prática das companhias de abastecer jatos nos aeroportos de Estados com menor alíquota de ICMS. Para os deputados, quando o avião carrega mais combustível que o necessário, cresce o risco de destruição e mortes em caso de acidente.

Fonte: Bruno Tavares, Marcelo Godoy e Diana Dantas (O Estado de S.Paulo) - Foto: campobelo.com

Passageiro de balão conta como foi a espera pelo resgate no RS

Voo panorâmico acabou em susto no sábado

Um dos passageiros do balão que caiu no mar em Torres na tarde de sábado contou na noite deste domingo como foram os momentos à espera do resgate. O empresário de Nova Prata Ernesto Minozzo, 28 anos, estava no balão acompanhado de outras sete pessoas, incluindo o piloto e um assistente. Pelo passeio, no qual sofreu uma escoriação na perna, ele pagou R$ 280. A empresa que promoveu o passeio afirma que não houve imprudência do piloto.

- O balão passou um pouco depois da faixa de areia da praia e teve de descer no mar. A iniciativa da organização foi imediatamente acionar os bombeiros e a BM, para realizar o resgate. Alguns passageiros se assustaram e transformaram algo que é previsível e até comum para a gente em um terror - acrescenta a assessora de imprensa da Air Show, Cristina Rispoli d'Azevedo.

A seguir, leia trechos da entrevista concedida pelo empresário.

Pioneiro: De onde partiu o voo?

Ernesto Minozzo: Saímos do Parque do Balonismo. Estávamos em oito pessoas, até questionamos se havia a necessidade de ter boia, mas eles disseram que não havia necessidade porque não sobrevoaríamos o mar.

Pioneiro: Como foi que tudo aconteceu?

Minozzo: Transcorria tudo normalmente até que em um determinado momento o balão começou a entrar em direção ao mar. Vimos que a fisionomia do cara que comandava o balão começou a fechar e a ficar menos seguro.

Pioneiro: Mas o balão foi em direção ao mar de forma autônoma?

Minozzo: Acho que ele foi negligente, houve um briefing e ele sabia o que podia e não podia ser feito. Ele saiu dessa linha e chegou um hora que que ele disse vou ter que chamar um barco. Ele chamou um barco, mas a equipe (que estava promovendo o passeio) não tinha nada. Ele (o piloto) disse "chama um barco, é sério". Todo mundo ficou aterrorizado, mas de uma forma contida, tentando visualizar uma solução.

Pioneiro: Como foi o pouso na água?

Minozzo: Devido à velocidade, um pouco turbulento. A gente estava preparado, mas não sabia o que podíamos encontrar ali (no mar), se ia virar ou não. Chegamos a nos molhar da cintura para baixo, mas ele aquecia o ar e o balão se mantinha no nível. Eu não sei precisar a distância que ficamos da costa, é um chute, mas creio que uns mil metros. Só pensava em sair do cesto e pular na lancha (de pescadores, que acabaram ajudando no resgate).

Pioneiro: E o resgate, como foi?

Minozzo: Cada um percebeu que o outro estava assustado. Acho que entre 10 e 15 minutos depois da queda fomos resgatados pelos pescadores. A Brigada Militar também veio com um helicóptero e com mergulhadores.

Pioneiro: Você voaria de novo?

Minozzo: Em Torres, nunca mais.

Fonte: Pioneiro via Zero Hora - Foto: Divulgação/BM

NOAR vai integrar cidades do Nordeste

A nova empresa aguarda apenas realização dos testes e definição de rotas pela Anac para operar

A companhia irá operar, inicialmente, com quatro aeronaves L-410 originadas da República Tcheca

Falta muito pouco para que a mais nova empresa aérea do Brasil passe a atuar no mercado. A Noar (Nordeste Aviação Regional) Linhas Aéreas S/A investiu cerca de R$ 40 milhões na 1ª fase de implantação e aguarda, apenas, a realização dos testes operacionais e definição das rotas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para tentar suprir uma demanda cada vez mais crescente de passageiros entre as principais cidades nordestinas. A Anac estima que a empresa, que obteve o Certificado de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), no último dia 12, deva começar a operar entre o fim de maio e início de junho.

Fortaleza, João Pessoa, Natal, Mossoró, Recife, Maceió, Salvador, Aracaju e Caruaru são algumas das cidades que irão ser integradas no roteiro de viagens da nova empresa, mas as rotas ainda não podem ser divulgadas antes da liberação do Hotran (Horário de Trânsito), autorizado pela Anac.

O que pode ser antecipado é que os nove estados do Nordeste serão contemplados com voos regulares de curta duração e distâncias entre 150 e 450 quilômetros, fazendo a ligação de centros urbanos próximos e a ligação de novos destinos, que, atualmente, não são atendidos pela aviação doméstica nacional. "Esta malha inicial deverá se expandir rapidamente. Uma coisa, porém, é certa. Ela será orientada pelo mercado e realizada mediante o mínimo de infraestrutura local", explica o presidente da Noar, Vicente Jorge Rodrigues, que adianta a criação de 200 empregos diretos com carteira assinada nesta primeira etapa.

Viabilidade confirmada

Foram realizados diversos levantamentos e pesquisas em mais de 150 localidades em toda região nos meses que antecederam o pedido de regulação da empresa, que confirmaram, segundo a direção da companhia, a viabilidade do negócio, e identificaram uma demanda potencial de clientes não atendida pelo transporte aéreo regional.

Aeronaves

A companhia irá operar, inicialmente, com quatro aeronaves novas, modelo L-410 (também conhecidas como Let), originadas da República Tcheca. São bi-motores com capacidade máxima para 19 passageiros e 2 tripulantes, com autonomia de aproximadamente 3 horas de voo. Segundo a empresa, a intenção é transportar 70 mil pessoas por ano em cada aeronave.

"O L-410 permite um custo operacional em curtas distâncias muito abaixo dos seus potenciais concorrentes, o que vai implicar em passagens mais baratas. Os Let´s são equipados com a nova suíte de aviônicos da Honeywell e um moderno sistema de piloto automático. Todo este investimento adicional em tecnologia representa maior eficiência operacional, menor custo e principalmente segurança para os passageiros", justifica o presidente da companhia a respeito da escolha do tipo de aeronave mais adequado para atender a demanda do mercado local.

O preço dos aviões não foi divulgado, pois foi negociado diretamente com a fabricante, sob contrato de leasing e garantia de sigilo em relação a esse tipo de informação.

No Ceará

Na Capital cearense, a Noar vai disponibilizar uma loja de atendimento aos clientes, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. As passagens também poderão ser adquiridas pela internet no site oficial da empresa e através do call center. Esses equipamentos de venda serão abertos após a publicação da autorização de funcionamento no Diário Oficial da União.

O presidente da Noar afirmou que haverá apresentações da empresa para autoridades e imprensa, com direito a voo inaugural, em algumas capitais nordestinas, mas não adiantou as datas. "No último dia oito de abril, fizemos um voo em Recife. Pretendemos fazer a mesma coisa em outras cidade, inclusive em Fortaleza, mas, por enquanto, não definimos a data. A empresa está pronta para entrar em atividade, mas não depende só de nós, nesse momento. Temos de aguardar as duas últimas etapas da Anac", declarou Rodrigues.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: Divulgação

Fusão de aéreas United e Continental deve movimentar mais de US$ 3 bilhões

Os Conselhos de Administração das companhias aéreas americanas United Airlines e Continental aprovaram neste domingo (2) sua fusão, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões e que criará a maior companhia aérea do mundo. A operação ainda precisa ser aprovada pelas agências reguladoras e o anúncio da fusão, aguardado para esta segunda-feira, ainda não foi confirmado pelas empresas.

Os conselheiros das duas companhias aéreas se reuniram hoje para dar seu sinal verde à fusão, informou neste domingo (2) o jornal "The Wall Street Journal", segundo o qual "o acordo, que foi descrito pelas empresas como uma fusão entre iguais, será baseado em uma troca de ações sem prêmios".

De acordo com a publicação, a companhia resultante "poderia usar o nome da United, seria quase 8% maior que a Delta Airlines" e administraria 21% das praças do mercado americano, contra os 20% que a Delta alcançou após a aquisição da Northwest Airlines em 2008.

Segundo o "WSJ", a maior companhia aérea do mundo deve ter sede em Chicago e pode ser comandada pelo presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, enquanto seu colega da United, Glenn Tilton, presidiria a junta diretora.

Outro assunto importante na operação deve ser a integração dos pilotos das duas companhias.

Em uma mensagem aos pilotos da United, o sindicato da categoria informava neste domingo (2) que "o sindicato permanece engajado no tema, e se uma fusão for anunciada pela United e Continental", os diretores sindicais "estão totalmente preparados para proteger e defender os interesses de todos os pilotos da United".

Espera-se que as companhias aéreas anunciem sua fusão na segunda-feira (3), que ainda precisa ser aprovada pela autoridade reguladora.

Histórico

O conselho da United Airlines se reuniu na sexta-feira passada, enquanto os conselheiros da Continental o fizeram nesse dia e no domingo (2).

As duas empresas já tentaram em 2008, sem sucesso, uma operação similar.

Essas negociações entre United e Continental, respectivamente terceira e quarta companhias aéreas do mundo em número de passageiros, não chegaram a se concretizar diante da decisão da Continental de continuar sozinha ao considerar o ambiente econômico muito arriscado.

Atualmente o setor aéreo vive uma tendência de consolidação para reduzir custos e capacidade, aumentar a competitividade e enfrentar melhor a crescente concorrência e a guerra de preços.

Na semana passada a United apresentou, assim como outras companhias aéreas, seus resultados empresariais do primeiro trimestre do ano, quando conseguiu reduzir perdas e confirmou que o setor começa a se recuperar da recessão econômica e que pode retomar seu processo de integração através de fusões.

No primeiro trimestre de 2010, a United reduziu suas perdas em 78,5%, o que representa até US$ 82 milhões (US$ 0,49 por ação), graças em grande parte à recuperação do transporte de passageiros.

No fechamento do pregão de sexta-feira (30), as ações da United registravam alta de 0,59%, US$ 21,60, enquanto as da Continental caíam 1,54%, até US$ 22,35.

Fontes: EFE / AP via Folha Online