domingo, 28 de julho de 2024

Aconteceu em 28 de julho de 1968: Acidente com avião da Força Aérea dos EUA na Paraíba deixa 10 mortos


A aeronave 
Douglas C-124C Globemaster II, prefixo 51-5178, da Força Aérea dos Estados Unidos da América, partiu de Paramaribo, capital do Suriname com destino ao aeroporto internacional do Recife, voo este que nunca chegou ao destino final, tudo aconteceu no final de tarde, por volta das 18h00, no domingo dia 28 de julho de 1968, com dez militares a bordo.

Em rota, já na divisa entre os estados da Paraíba e Pernambuco, às 20h00min, a aeronave colidiu contra uma montanha a 1.890 pés de altura, na localidade de Sítio Sapucaia, no município de Umbuzeiro, na Paraíba, a cerca de 130 km de Recife, o aeroporto de destino. Os dez ocupantes da aeronave morreram no acidente. Segundo relatos, dez corpos foram encontrados junto aos destroços da aeronave.

As principais causas apontadas pela investigação foram erro de comunicação entre o piloto da aeronave e a torre do comando, narrado no momento do voo: “Vamos para 1890 pés.... alta colina durante a descida.” Disse o piloto. (1890 pés, (576 metros), exatamente a altura da colina na qual a aeronave militar se chocou naquele momento).

De acordo com a versão de uma moradora, o avião bateu em uma pedra, situada área rural, “Ele bateu na pedra e voou para o outro lado, pedaços de ferros, embaixo dos destroços do avião, havia uma grande quantidade de sangue e corpos espalhados”.

Ainda foi informado que os moradores ouviram tiros, uma forte explosão, subiu uma enorme chama de fogo, que supostamente eram as armas transportadas na aeronave. Ainda a moradora disse: “Ouvia-se várias explosões em sequência, haja veículos chegar ao local”.


No momento do acidente o clima estava propício ao nevoeiro, junto ao sereno que diante o fato a moradora contou na entrevista que a polícia esteve imediatamente no local. As mulheres junto com outras conhecidas foram vê o acidente e de imediato se assustou com os corpos estendidos no chão. De imediato foram embora para as suas residências assustadas com o que viram.

Várias partes do avião ficaram estendidas pelo chão, quando a polícia chegou isolou a área e impediu que curiosos se aproximassem do local.

Um helicóptero esteve no local para remover os corpos dos militares, segunda a versão da moradora, pedaços de paraquedas foram rasgados para ajudar na remoção dos corpos do local. No momento do impacto uma parte da hélice da aeronave foi lançada contra uma árvore chegando a partir um pedaço do galho.

A informação que o avião seguia para reparo, quando passou pela cidade de Umbuzeiro Paraíba, vizinha de Orobó, os moradores avistaram a aeronave pegando fogo, que na verdade eram faíscas de fogo que soavam pelos ares como se fosse um escapamento de um veículo, na verdade não era um defeito no avião.

Quando passou em Umbuzeiro, os moradores naquela época constataram a aeronave passando em baixa altitude, foi exatamente um erro de comunicação entre torre de Recife, entre Carpina e Campina houve essa confusão que provocou a queda do avião.

Carpina situada no Estado de Pernambuco, região plana, situada a cerca de 45 quilômetros do Recife.

Campina Grande situada no Agreste da Paraíba, região montanhosa, situada próxima com a divisa com o estado de Pernambuco e distante do Recife a 189 quilômetros.

Os fatos constatados extraídos da caixa preta foi um erro do piloto, entre Carpina e Campina Grande, confundiu o tripulante que levou a queda de imediato.

O avião perdeu altitude, motivado porque Recife é situado em baixa altitude, Orobó é localizada 578 metros acima do nível do mar, o avião começou a perder altitude e chocou-se contra a montanha.

Acredita-se que o avião bateu de papo, saiu se arrastando e bateu nas pedras provocando uma forte explosão, bem ao lado morava um agricultor que por pouco escapou da tragédia.

"Outrora todos os anos avião americano fazia a mesma rota e passava baixo quem viveu aí lembra de tudo".Disse Robélia Fernades ao blog Casinhas Agreste

Com informações do Site Desastres Aéreos e de Edmilson Arruda (Blog Casinhas Agreste) - Imagens: Folha de S.Paulo, 30.07.1968

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