Famílias devem ser informadas em breve, diz associação francesa.
Voo caiu no Atlântico em junho de 2009 matando os 228 a bordo.
Investigadores do instituto de pesquisa criminal da França anunciaram nesta segunda-feira (7) que foram identificadas mais 103 vítimas do acidente com o voo AF447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009 com 228 pessoas a bordo quando fazia o trajeto Rio-Paris.
Navios franceses e brasileiros enviados para o local poucas horas depois do desastre já tinham ajudado a encontrar e identificar os primeiros 50 corpos.
A Air France e a Airbus, fabricante da aeronaves A330 envolvida no acidente, estão sob investigação desde março passado por "homicídio culposo".
A notícia da identificação havia sido adiantada pela associação 'Entraide et Solidarité'.
O presidente do grupo dedicado à memória das vítimas, Robert Soulas, afirmou à EFE que as famílias das vítimas serão informadas sobre a identificação nas próximas horas, e a entrega dos corpos está prevista para as próximas duas semanas.
A associação acrescentou em comunicado que não vai fazer nenhum comentário adicional, e pediu a imprensa que preserve a intimidade das famílias.
Ao G1, Nelson Faria Marinho, presidente da associação brasileira das familias das vitimas , disse desconhecer o fato
O Tribunal de Grande Instância de Paris vai decidir sobre a realização de uma nova etapa de buscas para localizar o restante dos corpos.
A última fase desta operação terminou no início de junho, e de acordo com o Ministério de Transportes francês custou 6 milhões de euros (US$ 8,2 milhões).
As autoridades francesas decidiram retirar os corpos dos ocupantes do avião após comprovar que eram identificáveis a partir de testes de DNA, apesar de estarem há quase dois anos em uma profundidade de cerca de 4 mil metros.
O Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado das pesquisas, divulgará no primeiro trimestre de 2012 seu relatório definitivo sobre as causas do acidente, mas as pesquisas indicam que um problema técnico impediu os pilotos de ter acesso a informações que evitariam a queda do avião.
Fonte: G1, com agências internacionais
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