quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jato comercial 'mais avançado do mundo' pousa no Japão

Primeiro 787 Dreamliner foi entregue à All Nippon Airways.


Fabricante diz tratar-se do modelo mais avançado de todos os tempos.


O avião 787 Dreamliner, da americana Boeing, pousou na manhã desta quarta-feira (28) no aeroporto de Tóquio, em um evento acompanhado pelos meios de comunicação, empresários e por fãs da aeronáutica. Foi a primeira entrega desse modelo de avião.

A aeronave foi pintada com as cores da companhia All Nippon Airways (ANA), a primeira a receber o modelo, com mais de três anos de atraso.

A Boeing afirma que seu novo avião, que pode transportar entrr 210 e 250 passageiros, consome 20% a menos que os aparelhos do mesmo tamanho no mercado, um critério fundamental para companhias cada vez mais confrontadas com a alta nos preços dos combustíveis (veja outras características do avião no site da Boeing, em inglês).

A produção do 787 foi marcada por vários problemas técnicos, que custaram bilhões de dólares a Boeing e provocaram muitos cancelamentos.

A ANA, que fez um pedido de 55 aparelhos, esperava receber seu primeiro avião antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

O primeiro Boeing 787 Dreamliner aterissa no aeroporto de Tóquio
O diretor-geral da ANA, Shinichiro Ito, reafirmou nesta quarta-feira que o Boeing 787 terá um "papel-chave" na frota do grupo e em sua expansão internacional.

A primeira rota internacional do 787 será entre Tóquio e Hong Kong, seguida por Tóquio-Pequim, no final do ano, e por Tóquio-Frankfurt, no início de 2012.

A aeronave de longo alcance custa US$ 200 milhões e tem um elegante design. A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que ficará pronto provavelmente em meados desta década.

A Boeing espera elevar a produção do 787 para 10 unidades por mês até o final de 2013, enquanto acelera a produção do 737, que passou por uma atualização, e se prepara para montagem do cargueiro 767 para a força aérea dos Estados Unidos.


Fontes: G1, com informações de agências / Jornal Globo News - Foto: AFP

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