sexta-feira, 1 de junho de 2012

AF 447: 3 anos depois, perguntas podem jamais ser respondidas


Apesar dos avanços nas investigações de uma das maiores catástrofes aéreas da história da aviação intercontinental, dezenas de dúvidas ainda persistem em relação à tragédia com o voo AF 447, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas. A recuperação das caixas-pretas e o resgate parcial dos corpos das vítimas a cerca 4 mil m de profundidade, quase dois anos depois do acidente, ajudaram a encontrar caminhos para explicar porque a viagem foi interrompida. Algumas perguntas, no entanto, podem jamais ser esclarecidas. 

Os passageiros sentiram a iminência do acidente?

Aos familiares das vítimas, cabe a questão mais sensível de toda a investigação: os passageiros sabiam que o Airbus A330 da Air France estava prestes a cair? Ninguém saberá responder. Desde o princípio, o BEA (Escritório de Investigação e Análises), órgão francês responsável por apurar as causas da queda, foi vago quando abordado sobre o assunto. 

"Não saberemos jamais se os passageiros sofreram", afirmou ao Terra a assessora de imprensa do BEA, Martine Del Bono. As gravações das caixas-pretas, que poderiam ter registrado sinais de desespero, captam apenas os sons da cabide de comando. A investigação assegura que nenhum barulho de fora da cabine é ouvido. 

Entretanto, pilotos experientes afirmam que, de acordo com os dados conhecidos dos últimos quatro minutos de voo, os movimentos bruscos da aeronave - que perdeu 37,9 mil pés de altitude (11,5 mil m) em apenas três minutos e 30 segundos - podem ter sido sentidos pelos passageiros que estavam acordados no momento em que o avião perdeu a sustentação, ou seja, quando começou a cair. Os sinais físicos da perda de sustentação são evidentes: o avião treme muito mais do que em uma turbulência, mas, para uma pessoa sem conhecimentos sobre o assunto, a sensação pode ser semelhante à de atravessar uma nuvem carregada. 

"Hoje, eu acho que não leva a nada querer saber se os nossos familiares sofreram ou não. Mas há muitos que ainda se atormentam com essa dúvida", disse Robert Soulas, presidente da associação de familiares das vítimas francesas do acidente. "Já eu não vou descansar enquanto não souber toda a verdade sobre as causas do acidente e não vir os responsáveis punidos." 

Todos os passageiros morreram no choque contra a água? 

Esta dúvida passou a incomodar uma parte das famílias de vítimas depois da descoberta dos corpos no fundo do Oceano Atlântico, em abril do ano passado. Conforme descrição dos investigadores, alguns restos mortais impressionavam não somente pelo estado de conservação, mas pela posição em que foram encontrados: estavam presos ao assento, com os cintos de segurança. 

O indício leva Maarten van Sluys, um dos fundadores da associação de familiares brasileiros, a acreditar que parte dos passageiros não tenha falecido no momento do choque, mas sim em consequência do afundamento da aeronave. "A parte traseira do avião foi recuperada quase intacta do fundo do mar", lembrou Sluys. "O problema é que, infelizmente, não foi possível realizar exames que apontassem a causa da morte das vítimas resgatadas." Da mesma forma, não se sabe quantos restos mortais foram localizados, mas não puderam ser retirados do local onde estavam os destroços. 

Por que pilotos realizaram manobras erradas? 

No último relatório oficial das investigações da tragédia, o BEA indica que uma série de manobras equivocadas, combinadas à falha do sensor de velocidade, levou à queda do avião. A divulgação dos diálogos registrados na caixa-preta parece confirmar esta hipótese: as gravações mostram os dois copilotos - que comandavam o Airbus no momento do acidente - perdidos, enquanto executam uma sequência de comandos aparentemente contrários aos que deveriam ter sido feitos em uma situação idêntica. A frase "não sei o que está acontecendo" se repete ao longo de toda a queda. 


Mas esta versão da história está longe de satisfazer todas as partes envolvidas nos acontecimentos daquele 31 de maio de 2009. Por enquanto, ainda não foi esclarecido o quanto o congelamento das sondas de velocidade, que ficam na parte externa, afetaram as informações transmitidas aos pilotos - é a velocidade que determina a maioria dos passos automáticos do Airbus quando viaja em nível de cruzeiro. A resposta poderá aparecer no relatório final da investigação do acidente, a ser divulgado no próximo dia 5 de julho. Os investigadores que coordenam a apuração, Jean-Paul Troadec e Alain Bouillard, não se manifestarão à imprensa antes disso. 

"A verdade é: nós não sabemos o que os meus colegas tinham diante dos olhos para agir daquele jeito. E jamais saberemos", rebate Gérard Arnoux, piloto da Air France há 17 anos e uma das vozes mais discordantes da versão oficial dos fatos. Arnoux ressalta que a caixa-preta que registra os parâmetros de voo grava apenas os dados de um dos copilotos, e não dos dois, portanto vai ser muito difícil provar que não havia informações ainda mais incoerentes sendo transmitidas ao segundo copiloto, em consequência do congelamento das sondas. Conforme esta análise, isso poderia explicar a contradição entre o que os dois pilotos faziam para tentar retomar o controle do avião. 

O comandante poderia ter retomado o controle do avião? 

Outra questão que divide tanto as famílias quanto os especialistas é sobre a imobilidade do comandante do voo AF 447. Marc Dubois, 58 anos, 11 mil horas de voo no currículo, descansava no momento do acidente, 10 minutos após entregar os comandos para os copilotos David Robert e Pierre-Cedric Bonin, ambos de 32 anos. Conforme as gravações das caixas-pretas, o comandante volta à cabine quase dois minutos após o início dos problemas - e praticamente não reage ao que visualiza. 

"Conversei com dezenas de colegas pilotos e perguntei o que eles fariam se estivessem no lugar de Marc Dubois. A resposta foi unânime: tiraria o copiloto e tomaria o comando", escreve Jean-Pierre Otelli, piloto autor de um livro de análise do acidente, no qual a integralidade dos diálogos na cabine do AF 447 é publicada. Porém, ninguém é capaz de afirmar com certeza se Dubois, com sua experiência, poderia ter evitado a queda do avião se tivesse sido mais reativo - tudo porque, quando ele retornou à cabine, a situação já estava fora de controle. "A própria fabricante admite que quando um Airbus perde sustentação, é quase impossível recuperá-lo", disse ao Terra um piloto da Air France que preferiu não se identificar. 

O acidente do AF 447 

O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano. 

Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada. 

Após o acidente, dados preliminares das investigações indicaram um congelamento das sondas Pitot, responsáveis pela medição da velocidade da aeronave, como principal hipótese para a causa do acidente. No final de maio de 2011, um relatório do BEA confirmou que os pilotos tiveram de lidar com indicações de velocidades incoerentes no painel da aeronave. Especialistas acreditam que a pane pode ter sido mal interpretada pelo sistema do Airbus e pela tripulação. O avião despencou a uma velocidade de 200 km/h, em uma queda que durou três minutos e meio. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.


Fonte: Lúcia Muzell (Terra) - Foto: AFP

Lembranças e dor marcam três anos do acidente com voo AF447


Três anos depois da tragédia com o voo AF447, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009 na rota Rio-Paris, parentes e amigos das vítimas se recordam dos que perderam a vida no acidente. No avião havia 228 pessoas, de 32 nacionalidades, das quais 58 eram brasileiras. Não houve sobreviventes. 

Em praticamente todo o país, haverá missas e cultos em memória das vítimas. Cada família, no entanto, se lembra do seu drama de maneira diferente. Os relatos de quem perdeu parentes e amigos podem ser acompanhados pela rede social Facebook, no grupo Familiares e Amigos das 228 Vítimas do Voo da Air France. 

Sylvie Lopes, que perdeu o irmão, o procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Mello, de 33 anos, e a cunhada, Bianca Pires Cotta, de 25 anos, recém-formada em medicina, lembra que o casal partiu para a viagem em lua de mel. “[Era] um momento tão especial, mas infelizmente [eles] embarcaram naquele maldito avião e o desfecho todos sabemos”, disse ela, na rede social. 

A administradora Lenita Rodrigues perdeu o marido, Roberto, no acidente. “Insônia, pensamentos e lembranças povoam a minha mente. Esse dia nem começou e já está difícil”, comentou no Facebook. 

Marteen Van Sluys, da Associação das Famílias das Vítimas do Voo AF447 da Air France, que perdeu a irmã Adriana no acidente, disse que as pessoas têm reações distintas em relação à tragédia. “Uns preferem nem tocar no assunto. Outros [como eu] resolveram ir adiante no processo, lutar e não deixar cair no esquecimento. Respeito as reações, cada um sente a dor de forma diferente.” 

Em 31 de maio de 2009, o voo da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo às 19h (horário de Brasília) e deveria chegar ao Aeroporto Charles de Gaulle, de Paris, no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). 

Porém, às 22h33 (horário de Brasília) houve o último contato dos pilotos pelo rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Em seguida, não houve mais contato e a aeronave desapareceu. 

Apenas uma semana depois, foram localizados os primeiros fragmentos dos destroços da aeronave. Na época, houve o resgate de 50 corpos, dos quais 20 eram de brasileiros. Somente há um ano, as caixas-pretas foram encontradas. 

As investigações estão a cargo do Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França. As investigações sobre o acidente ainda não foram concluídas. A previsão é que no dia 5 de julho as autoridades francesas divulguem o relatório final, apontando responsáveis e indicando as causas. 

Fonte: Agência Brasil via JB Online

Avião da TAM não consegue pousar em Imperatriz e retorna para São Luís por falta de visibilidade no aeroporto

Segundo informações de passageiros, o problema teria sido o mau tempo. 

Aeroporto de Imperatriz apresentou problemas durante a semana.

O voo 3573 da TAM, que saiu de São Luís com destino a Brasília, e que deveria fazer escala em Imperatriz às 5h40 da manhã, não conseguiu pousar na cidade. A aeronave deveria pousar às 6h45 da manhã no aeroporto Renato Cortez Moreira, mas, segundo informações passadas por passageiros, a companhia informou que não havia visibilidade adequada para o pouso, devido ao mau tempo. Os passageiros precisaram aguardar, dentro da aeronave, o retorno para Imperatriz. Em contato com a Infraero, o G1 foi informado que a aeronave pousou na cidade de Imperatriz às 8h55. A informação foi passada pelo Centro de Operações. 


Na última quarta-feira (30), todos os voos do aeroporto Renato Cortez Moreira foram cancelados. O cancelamento repentino dos voos e a falta de informação causaram muitas reclamações. 

Os funcionários da Infraero explicaram que o problema operacional ocorrido teria sido com um veículo dos bombeiros, que dá suporte para os voos e decolagens das aeronaves. Ainda segundo informações de funcionários do aeroporto, os voos foram cancelados por restrições operacionais.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução da TV

Turista é expulso de avião, danifica hotel e arranca grade de cela

Mesmo algemado, o turista arrancou a porta da cela e tentou fugir da delegacia

Um turista holandês teve um ataque de fúria e provocou uma grande confusão por onde passou entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira no Recife (PE). Kuiper Bertus Cornelius, 57 anos, estava há quase um mês de férias na capital pernambucana e iria retornar para a Europa na última terça-feira. Já no Aeroporto Internacional dos Guararapes, apresentando sintomas de embriaguez, o holandês começou a insultar passageiros e provocar tumulto dentro do avião. Ele foi expulso da aeronave pelos funcionários da companhia aérea e se encaminhou para o hotel onde estava hospedado.

Lá, promoveu um grande quebra-quebra no quarto do hotel. A Polícia Militar foi chamada e o homem foi levado até a delegacia do bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife. O turista foi, então, algemado e encarcerado.

Mesmo assim, conseguiu arrancar a porta da cela e tentou fugir com a algema presa à porta de ferro. Ele ainda agrediu policiais militares antes de ser contido. Um representante do Consulado da Holanda foi chamado e, na delegacia, disse aos policiais que Cornelius sofria de problemas mentais, mas ninguém foi capaz de explicar como uma pessoa nesta condição conseguiu fazer uma viagem internacional sozinho. 

O turista holandês foi encaminhado ao presídio ao Centro de Triagem (Cotel) no município de Abreu e Lima, no Grande Recife. A gerência do hotel estima que o prejuízo provocado pelo turista esteja em torno de R$ 8 mil. Segundo informações do delegado Gilderley Alves, o holandês foi enquadrado nos crimes de dano ao patrimônio público e privado e desacato à autoridade. 


Fonte e foto: Ana Lima Freitas (Especial para Terra)

Avião sai da pista na Indonésia sem deixar feridos

Proveniente de Jacarta, aeronave com 163 passageiros e tripulantes sofreu acidente depois de pousar em Kalimantan




Um avião com 163 passageiros e tripulantes em um voo doméstico saiu da pista nesta sexta-feira na Província de Kalimantan Oeste, na Indonésia, sem deixar nenhum ferido, disse o Ministério dos Transportes. 

Equipes de resgate se reúnem perto de avião da companhia Sriwijaya Air no aeroporto de Pontianak. A aeronave saiu da pista sem deixar feridos 

O Boeing 737-4Y0, prefixo PK-CJV, da companhia aérea regional indonésia Sriwijaya Air pousou na capital provincial de Pontianak no início desta tarde (horário local) antes de sair da pista, disse Bambang Ervan, porta-voz do ministério. 

"Depois de pousar, ele virou para a direita e saiu da pista", afirmou. "Todos os passageiros e tripulantes estão a salvo", acrescentou. “A parte fronteira da aeronave está quebrada e o trem de pouso caiu no solo, então o motor está tocando o chão", explicou. 

A causa do acidente ainda não é conhecida, mas informações locais indicam que chovia e ventava quando o avião pousou no local proveniente de Jacarta. A Indonésia, que conta com várias linhas aéreas para conectar seu disperso arquipélago de mais de 17 mil ilhas, tem um dos piores históricos de segurança aérea da Ásia. 

Fonte: iG (com AFP) / Aviation Herald - Foto: AFP / Kiriman Cacan-pembaca detikcom

Gol anuncia demissão 190 tripulantes

No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos

A Gol anunciou nesta sexta-feira a demissão de 190 tripulantes. Segundo comunicado da empresa, os desligamentos de funcionários ocorrem "dando continuidade ao seu processo de adequação à nova realidade do mercado, para manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação". 

No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos.

A companhia não esclareceu quantos desses 190 tripulantes demitidos são pilotos, copilotos e/ou comissários de bordo. Ainda conforme o comunicado, a Gol "está em constante diálogo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas". 

A entidade representativa de pilotos, copilotos e comissários já esperava a nova rodada de demissões. "Várias turmas de comissários estão com suas escalas sem voos. Esse número gira em torno de 150. Então, as pessoas já estão imaginando quem são os possíveis demissionários", disse o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias. 

Fonte: Agência Estado via iG

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Avião do MIT promete ser o futuro do transporte aéreo

Modelo construído em parceria com a NASA rompe conceitos de aerodinâmica e promete 70% de eficiência energética

Segundo os pesquisadores, a ideia é ter uma fuselagem mais larga para ganhar maior sustentação

Um projeto que radicaliza os conceitos atuais da aviação está sendo gestado no laboratório MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. Ele atende pelo nome de D8, mas também tem apelido: o avião Double Bubble ou “Bolha Dupla”. 

A aeronave, concebida em parceria entre a Universidade e um time de pesquisadores da NASA, promete voar com apenas 30% do combustível utilizado por um avião de grande porte. 

O principal trunfo do projeto está na inovação que rompe com a aerodinâmica tradicional, e se torna responsável por 50% da eficiência energética. 

Além do uso de combustível, a equipe também decidiu aumentar a eficiência verde da aeronave

Segundo os pesquisadores, a ideia é ter uma fuselagem mais larga para ganhar maior sustentação. A cabine de passageiros duplica de tamanho (daí a dupla bolha); já as asas ficam mais finas e o nariz praticamente some, diminuindo o peso e o arrasto da aeronave. 

O D8 também traz motores não sob as asas, mas na base da sua traseira. Isso minimiza a resistência do ar por jogar a saída dos motores para trás, no rastro do voo. Além do uso de combustível, a equipe também decidiu aumentar a eficiência verde da aeronave, diminuindo seu impacto ambiental: o barulho foi reduzido 71 decibéis abaixo da norma atual de ruído e a emissão dos óxidos de nitrogênio é 75% menor. 

Em entrevista à Aviation Week, Mark Drela, um dos responsáveis pelo projeto, afirmou que a NASA e o MIT testarão um modelo da “bolha dupla” em escala menor em um túnel subsônico de ar ainda em 2012.

Fonte: Mirela Portugal (Exame.com) - Fotos: Divulgação/MIT

Funcionário de companhia aérea é preso furtando celulares

Policiais da Delegacia do Aeroporto Internacional (DAIRJ), prenderam na tarde desta terça-feira, Edson Conceição Junior, de 27 anos, funcionário da TAM. De acordo com os agentes, ele foi preso pelo crime de receptação quando trabalhava no descarregamento de um avião da empresa. 

Com ele, foram encontrados diversos aparelhos celulares furtados do interior das bagagens de um voo que vinha de Garulhos, em São Paulo. 

Segundo o delegado Ricardo Codeceira, essa prisão é resultado de investigações que a delegacia vem realizando com o apoio da Infraero e das companhias aéreas.

Fonte: O Dia Online

Rússia e Índia vão produzir avião de transporte militar

Acordo prevê a produção de 205 aeronaves



A Rússia e a Índia firmaram um acordo para o desenvolvimento conjunto de um avião de transporte militar, comunicou uma fonte vinculada ao setor industrial militar da Rússia. 

Os países haviam criado a empresa mista Multirole Transport Aircraft, encarregada da produção da aeronave, que terá capacidade de transportar de 15 a 20 toneladas e será utilizada para levar carga ou equipes militares. 



Está prevista a produção de pelo menos 205 aviões deste tipo: 100 para a Força Aérea russa, 45 para a Força Aérea da Índia e 60 para vender a outros países.

Fonte: Diário da Rússia - Fotos: Divulgação

Aeroclube de Araxá (MG) promove Encontro de Aviões Bonanza

No total, 25 proprietários de aeronaves Bonanza estiveram em Araxá para Encontro Internacional no Aeroporto Romeu Zema

Muitos aproveitaram a inovação do Aeroclube que são os voos panorâmicos para conhecer 
toda a cidade e o complexo do Barreiro, no avião pilotado pelo comandante Alvim
Foto Assessoria de Comunicação

Cerca de 25 proprietários de aeronaves Bonanza estiveram em Araxá, no sábado, dia 26, realizando Encontro Internacional promovido pelo Aeroclube de Araxá. O evento contou com representantes da Fábrica dos aviões Bonanza, enviados dos Estados Unidos especialmente para informar aos proprietários dos aviões e pilotos, sobre todas as novidades em serviços, peças, equipamentos e tecnologia do Bonanza. 

Todos foram muito bem recebidos e elogiaram a estrutura do Aeroporto e do Aeroclube de Araxá, comandados por Fabiano Cota. Enquanto o presidente do Clube Bonanza, Luis Gustavo Figueiredo realizava a parte técnica do evento, falando sobre as inovações, cerca de dois mil visitantes de Araxá e região puderam conhecer as aeronaves que ficaram estacionadas no pátio do Aeroclube, durante todo o sábado. 

Muitos aproveitaram a inovação do Aeroclube que são os voos panorâmicos para conhecer toda a cidade e o complexo do Barreiro, no avião pilotado pelo comandante Alvim. Esses voos, segundo Fabiano Cota, estarão sendo realizados em todos os finais de semana. Interessados podem obter informações no Aeroclube. 

Nesse dia de evento o Aeroporto de Araxá registrou 90 pousos e decolagens, o que demonstra a movimentação que o vento causou. Luis Gustavo e Fabiano Cota agradeceram a presença de todos e o apoio logístico da Prefeitura de Araxá e da CBMM que trocou todo o sistema de iluminação do local onde o evento foi realizado.

Serviço:

Av. Ministro Olavo Drummond nº2120, Bairro Aeroporto - Araxá/MG
Telefone (34) 3662-3065
Site: http://www.aeroclubedearaxa.com.br/


Fonte: jornalaraxa.com.br

Relatório final do acidente do voo 447 sai em 5 de julho, diz órgão francês

Acidente aéreo deixou 228 mortos em 1º de junho de 2009.

Texto preliminar identificava erros da tripulação do avião da Air France. 

O órgão francês que investiga o acidente do voo 447 anunciou nesta quarta-feira (30) que o relatório final sobre o casa vai ser apresentado em 5 de julho. 

O relatório segue-se à publicação de um texto preliminar em 29 de julho de 2011, que identificava erros da tripulação no acidente, ocorrido em 1º de junho de 2009 sobre o Oceano Atlântico, provocando 228 mortes. 

Na época, os investigadores consideraram que os pilotos não souberam enfrentar os incidentes registrados nos últimos minutos de voo. 

Eles apontaram, em particular, respostas inadequadas à perda dos indicadores de velocidade provocada pelo congelamento dos sensores Pitot, situação para a qual os pilotos não estavam treinados, e o descontrole da aeronave, que aparentemente não foi detectado pela tripulação. 

O texto, cuja divulgação estava prevista inicialmente para junho, deve identificar as causas do acidente e também emitir recomendações de segurança. 

As conclusões também devem servir como base para estabelecer eventuais responsabilidades penais, já que corre na Justiça da França um processo por conta do acidente, no qual estão acusados a empresa aérea Air France e a fabricante Airbus.

Fonte: G1, com agências internacionais

terça-feira, 29 de maio de 2012

O alemão que rasgou a cortina

Após percorrer 850 quilômetros e atravessar a impenetrável defesa antiaérea soviética, o aviador Mathias Rust aterrissou na Praça Vermelha, em Moscou, no dia 28 de maio de 1987. Destaque em diversos veículos ocidentais, a notícia correu o mundo e causou grande choque na liderança da União Soviética. 

Há 25 anos um aviador partindo de Hamburgo furou a defesa 
antiaérea soviética e aterrissou em plena Praça Vermelha

Era uma noite quente de primavera e a URSS celebrava o Dia do Guarda de Fronteira. Foi então que um avião monomotor Cessna 172R, comandado pelo aviador alemão Mathias Rust, aterrissou em pleno centro de Moscou sem tocar os cabos elétricos das redes de troleibus. 

Quando a aeronave pousou suavemente, o rapaz, com um macacão vermelho e sorriso amigável, desceu do avião e começou a dar autógrafos aos moscovitas curiosos para ver o que estava acontecendo. Quinze minutos depois a polícia chegou e Rust foi levado para um local desconhecido, onde ficou preso por quatro anos.

Já era tarde demais. “Um alemão atravessou a Cortina de Ferro”, anunciavam as manchetes da imprensa ocidental, causando grande choque na liderança soviética. 

Embora naquela época a URSS ainda não enfrentasse ameaças terroristas, o potencial perigo de tais ataques se tornou evidente. O sistema de defesa antiaérea soviético possuía brechas e podia ser atravessado por pequenos aviões que, se necessário, seriam capazes de levar a bordo munição nuclear ou bombas com substâncias tóxicas. 

Também ficou claro que os enormes recursos financeiros – oficialmente, 15 %, mas, na realidade, quase o dobro do orçamento estatal – aplicados pelo país para reforçar sua segurança eram mal utilizados. 

Demissão em massa

Na sequência, uma reunião extraordinária do Conselho Político do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética foi convocada. Três marechais e cerca de 300 generais e coronéis responsáveis pela defesa antiaérea foram demitidos, entre eles o então ministro da Defesa, Serguêi Sokolov, e o comandante da Defesa Antiaérea, Aleksandr Koldunov. 

Segundo alguns meios de comunicação ocidentais, essa foi a maior campanha de expurgação no alto comando militar da URSS desde a repressão estalinista de 1937. 

O chefe do Estado Maior, Ígor Máltsev, só não teve o mesmo fim pois, no dia do voo de Rust, estava em Tallinn participando de trabalhos no parlamento da Estônia, uma das ex-repúblicas soviéticas. “Não acreditei”, disse Máltsev. “Fomos ao posto de comando de defesa antiaérea nos subúrbios de Tallinn e soubemos que Rust havia cruzado a fronteira na Estônia.” 

“A defesa antiaérea soviética tinha sido concebida para combater ataques aéreos maciços contra alvos no território soviético, e não para lutar contra aeronaves esportivas. Éramos realmente a mais eficaz do mundo naquela época”, justificou o general. 

Muitos especialistas são da opinião de que o então líder do Partido Comunista e da URSS, Mikhail Gorbatchov, teria aproveitado o voo de Rust para se livrar dos altos oficiais contrários a suas reformas voltadas para a democratização e abertura informativa da sociedade soviética. 

Considera-se que, a partir desse momento, teria começado o processo de degradação das Forças Armadas e desagregação da URSS. Entretanto, cabe lembrar que os novos generais e marechais nomeados seguiam a mesma cartilha de seu antecessores e a degradação das instituições soviéticas era um processo que vinha acontecendo muito antes do famoso voo de Rust. 

Outras desculpas 

Além do motivo citado por Máltsev, outra razão para explicar o ocorrido se deve à adesão soviética ao protocolo da Convenção de Aviação Civil Internacional, que proibia derrubar aviões civis onde quer que sobrevoassem. 

O documento foi assinado após o caso do jumbo sul-coreano derrubado pela defesa antiaérea soviética no Extremo Oriente, em 1983, por ter violado o espaço aéreo da URSS. 

O ministro da Defesa também emitiu na época um despacho proibindo abrir fogo contra aviões de passageiros, carga e aeronaves leves. “Por razões desconhecidas, esse fato foi omitido naquela época e continua omitido ainda hoje”, disse. 

Por último, os radares monitoravam todas as aeronaves, podendo, contudo, identificar somente aquelas equipadas com sistemas de identificação “amigo-inimigo”. 

As aeronaves de pequeno porte, assim como aviões agrícolas e esportivos não possuíam esses dispositivos e eram detectadas aos montes por um setor específico da defesa antiaérea. O avião de Rust não diferenciava em nada dos outros aviões desse tipo, razão pela qual não foi identificado como violador de fronteira, mas como infrator do regulamento de voos. 

O pouso minuto-a-minuto 

14h10 
Aeronave identificada perto da cidade estoniana de Loksa, ou seja, já no espaço aéreo soviético 

14h18 
Relato de que nessa zona não havia aviões civis soviéticos; a aeronave de Rust foi considerada violadora de fronteira e dois caças foram enviados para escoltar o avião estrangeiro 

14h30
Radares perderam contato com o avião infrator. Acredita-se que tenha entrado em uma das numerosas zonas mortas ou lacunas dos radares situadas após a linha de fronteira 

15h30 
Sem conseguir reencontrar o avião de Rust, o comandante do 60º Exército de Defesa Antiaérea informou o comando em Moscou de que o alvo se tratava de um denso bando de pássaros 

18h30 
Aeronave foi detectada novamente quando já sobrevoava Khodínskoe Pole, um bairro moscovita 

18h55 
Rust aterrissou na Praça Vermelha 

Fonte: Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa

Família sobrevive a queda de avião e é resgatada 15 horas depois nos EUA

Aeronave com bombeiro, mulher dele e filha caiu em montanha em Idaho. 

Segundo coronel, os três estavam em condições 'supreendentemente boas'.

Equipes de resgate da Guarda Nacional de Idaho, nos Estados Unidos, resgataram um bombeiro da Califórnia, a esposa dele e a filha 15 horas depois de o trio ter sobrevivido à queda do avião em que estavam numa montanha gelada em uma região isolada do estado. 

Segundo autoridades, a família voava num modelo Cessna 172, prefixo N4640L, da Califórnia para Mountain Home, em Idaho, quando o avião se acidentou, por volta das 21 horas do sábado. Um dos três igou de um celular pouco depois da meia-noite e avisou que tinham sobrevivido ao acidente, com ferimentos na cabeça e costas.


Fotos da aeronave acidentada divulgada pela delegacia do condado de Owyhee

Um helicóptero do serviço de emergência chegou ao local do acidente na manhã de domingo, mas a nevasca não permitiu o resgate imediato. Autoridades relataram que a equipe de resgate enfrentou uma camada de mais de 1 metro de neve para chegar ao local. Eles conseguiram colocar os três sobreviventes em macas que foram “içadas” por um helicóptero militar. 

“Era um local impossível para uma aterrissagem. O uso do helicóptero é indispensável nesse tipo de operação”, disse o coronel Tim Marsano, da Guarda Nacional de Idaho. 

A operação de resgate, que começou por volta do meio-dia, durou cerca de 2 horas. Os três familiares foram levados para o hospital regional Saint Alphonsus, em Boise, e o estado de saúde deles é estável. Segundo o coronel, eles estavam em “condições surpreendentemente boas” após o acidente. 

Ainda não há informações do que casou o acidente com o Cessna. Fotos tirados pelos integrantes da equipe de resgate mostram danos significativos na aeronave, que aparece com o pára-brisa dianteiro quebrado. 

As autoridades identificaram a família como o bombeiro Brian Brown de Wilton, na Califórnia, a esposa dele Jayann e a filha Heather, de 26 anos. 

O chefe dos bombeiros de Wilton, Tom Dark, disse que o casal e a filha caçula viajava para Mountain Home para visitar a filha mais velhas. “Conhecendo o piloto que ele é, deve ter acontecido alguma coisa inesperada”, disse. 

O oficial disse que deve ter sido uma experiência pouco comum para Brown, bombeiro há mais de 20 anos, estar do outro lado de uma operação de resgate. 


Fonte: G1, com AP - Foto: AP

Novo caça da Mitsubishi: o Espírito Divino que defende o Japão

Após os EUA, a Rússia e a China, o Japão pode se tornar o quarto país a ter seu próprio caça de quinta geração. O novo caça, relativamente pequeno em tamanho e peso, será o primeiro avião de combate desenvolvido independentemente no Japão nas últimas sete décadas. 


A alternativa japonesa 

No início de maio, o Japão encomendou os primeiros quatro caças F-35 norte-americanos. Nesta década, o Japão pretende comprar 42 máquinas deste tipo, continuando após 2020, mas esses planos podem mudar em caso de êxito no desenvolvimento de seu próprio caça japonês, que promete superar o F-35 no conjunto de características. 

O novo avião japonês, desenvolvido no âmbito do programa ATD-X (Advanced Technology Demonstrator-X), é relativamente pouco conhecido, e até recentemente sua realização na prática era posta em questão.

O projeto de desenvolvimento foi iniciado em 2004, e ao mesmo tempo foi atribuído ao programa o código ATD-X: o novo avião era considerado um demonstrador de tecnologia, e não se falava da sua utilização prática. 

Os voos do novo caça russo T-50 em janeiro de 2010 e do chinês J-20 um ano depois, deram um novo impulso ao trabalho dos japoneses. A incapacidade de adquirir caças F-22 junto com as perspectivas indefinidas (até agora) do F-35 e as capacidades limitadas dessa máquina, levaram as autoridades japonesas a aumentar o financiamento do projeto ATD-X. 

Em março de 2012, a fábrica da Mitsubishi em Tobishima, perto da cidade de Nagoya, começou a montagem do primeiro protótipo do ATD-X para testes estáticos. No ano seguinte deve começar a construção de três protótipos voadores, e o primeiro voo do novo caça Mitsubishi, apelidado de Shinshin (a tradução mais próxima do sentido dos hieróglifos 心神 que compõem seu nome é “espírito divino”), é esperado em 2014. 

Como ultrapassar as limitações? 

O caça F-35A que o Japão pode (e planeja) comprar nos EUA tem algumas limitações significativas. Em particular, ele não tem alta capacidade de manobra, tem uma velocidade de cruzeiro subsônica, não tem radar lateral. Em conjunto, isso leva muitos especialistas a avaliar o potencial do F-35 como menor mesmo em comparação com as atuais máquinas de série da geração 4++, como o Su-30MKI e o Su-35S, e como significativamente menor que o F-22 e, potencialmente, o T-50. 

Entretanto, os adversários mais prováveis do Japão – a China e a Rússia – estão atualmente rearmado sua aviação com máquinas avançadas de quarta geração, e deverão receber aviões de quinta geração já nos próximos 10 anos. O potencial do projeto chinês J-20, por enquanto, é questionável, mas a probabilidade da força aérea chinesa de obter caças de quinta geração é uma ameaça bastante grande. 


Assim, o projeto ATD-X deve dar à força aérea japonesa um novo avião que não terá as limitações do F-35 causadas pelo desejo de construir uma plataforma versátil que atenda aos requisitos de todos os tipos de aviação. Restrições financeiras e tecnológicas não têm muita importância – o Japão é um país bastante rico para poder se permitir até mesmo um caça muito caro, e seu nível tecnológico torna possível desenvolver em um período razoável de tempo todo o equipamento necessário para as novas máquinas, incluindo o motor. 

Futuro provável 

Tendo em conta o tempo que todos os estados com aviação geralmente levam para desenvolver equipamento militar, o novo caça japonês, se o primeiro voo for realizado em 2014, entrará em série limitada não antes de 2017-18, e em produção em massa – mais próximo de 2020-21. Por esta altura, o Japão irá receber caças F-35 de combate, que entrarão em serviço da força aérea em 2016. Se as características do “Espírito divino” forem bastante altas, no futuro, o Japão poderá deixar de comprar F-35 em larga escala, fazendo uma aposta em sua própria indústria aeronáutica. 

Além disso, se o Japão conseguir desenvolver seu próprio motor e tornar o projeto totalmente independente do fornecimento de peças críticas, será possível também sua exportação – pelo menos para diminuir o preço de uma unidade com o aumento dos volumes de produção. 

Fonte: Ilya Kramnik (Voz da Rússia) - Fotos: Flickr.com/Bernat/cc-by-sa 3.0 / Reprodução

Boeing aposta cada vez mais no design do interior de aviões

Decidida a modernizar, empresa trabalha há 67 anos com a mesma firma de decoração.


Quando você pensa em um avião com um belo design, o que vem à cabeça normalmente é o exterior do veículo, a localização de asas e turbinas e seus formatos, por exemplo. Mas o interior do avião é tão importante quanto – especialmente para o passageiro, que vai ficar a viagem toda lá dentro. 

Segundo a Smithsonian, no caso da Boeing, a grande responsável por isso é a Teague. Apesar de anônima, ela está por trás da criação do interior de aviões da empresa desde a década de 1940. O modelo 737 Stratocruiser, desenvolvido a partir de um veículo militar, tinha espaço de sobra que precisava ser aproveitado – são quase 200 m³ para apenas 100 passageiros. 

O gigante Boeing 737, com muito espaço livre em seu interior

No começo, era comum a ideia de que os passageiros não deviam passar horas em seus assentos. O Stratocruiser, como mostra a imagem acima, possuía um projeto de lounge para 14 pessoas com cama, sofás e um bar completo, tudo acessado a partir de uma escada circular localizada no centro da aeronave. 

O futuro

Já o 787 Dreamliner, modelo bem mais recente da Boeing, conta com um sofá iluminado por LEDs para garantir um momento de relaxamento e conversa sem atrapalhar o descanso dos demais. 


A ideia da vez é apostar em espaços vazios, tirando a sensação claustrofóbica sentida por alguns passageiros. Também assinado pela Teague, o design interior tem como objetivo o passageiro sentir que aquela viagem é a primeira – e mais espetacular – em um avião. 

Fonte: Smithsonian via Nilton Kleina (tecmundo.com.br) - Imagens: Reprodução/Teague

Encontrados novos fragmentos de corpos e documentos no local do acidente do Superjet-100


No local do acidente do avião russo Sukhoi Superjet-100 na Indonésia foram encontrados três fragmentos de corpos e, possivelmente, documentos de um cidadão russo, escreveu na terça-feira The Jakarta Globe. Moradores locais afirmam ter sido encontrado um corpo. 

O representante da Administração Nacional indonésia de Gestão e Resgate confirmou a informação sobre os restos mortais, embora anteriormente a tivesse negado. 

The Jakarta Globe também menciona um fato estranho: no local de acidente, os moradores encontraram documentos de identidade, cartões de segurança social, cartões bancários de três pessoas. Duas delas estão na lista das vítimas do acidente, mas o nome da terceira, uma mulher, não consta da lista. Ainda não está claro por que razão teria a documentação sido encontrada nessa área.

Fonte: Voz da Rússia - Foto: EPA

Força Aérea apresenta guardião do Pré-Sal


Capaz de realizar voos com até 16 horas de duração, o suficiente para patrulhar grandes áreas do litoral brasileiro ou até para ir à África e voltar em uma mesma missão, o avião P-3AM Orion será apresentado nesta terça-feira no Rio. Ele tem como principal destaque a tecnologia embarcada de última geração que o torna capaz de vasculhar centenas de quilômetros de oceano, de dia e de noite, e encontrar até submarinos sob a água. 

Além das missões de defesa, o P-3AM pode ainda ser utilizado, por exemplo, para busca de náufragos, para fiscalizar as atividades econômicas e agressões ao meio ambiente. O primeiro P-3 foi recebido no ano passado e, ao todo, o Brasil terá nove unidades, todas baseadas em Salvador (BA), de onde vão partir para voos em todo o país.

Fonte: Jornal do Brasil - Foto: Divulgação/FAB

Piloto que abandonou avião em lavoura no RS se apresenta à polícia

Homem alegou que precisou fazer pouso de emergência em função de pane.

Piloto tinha licença para voar, e polícia não vê indícios de crime no episódio. 


Foi solucionado o mistério sobre o avião abandonado após um pouso forçado em uma lavoura de Ijuí, na região noroeste do Rio Grande do Sul. O piloto se apresentou na tarde desta segunda-feira (28) à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) da cidade para esclarecer o caso. 

De acordo com a polícia, o homem, que pediu para não ser identificado, alegou que precisou fazer um pouso de emergência por problemas na aeronave. Ele comprovou que tinha licença para voar. “Ele apresentou o registro na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A princípio, foi um fato atípico e não há indícios de crime”, disse o escrivão Rodrigo Goin. 

O pouso de emergência ocorreu na tarde de sábado (26). Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que perceberam o momento em que a aeronave perdeu altura e precisou descer no meio da lavoura. Algumas pessoas foram até o local prestar assistência ao piloto e possíveis vítimas, mas quando chegaram lá não encontraram ninguém por perto.

Nenhum documento ou objeto que pudesse identificar o proprietário do avião foi encontrado no interior da cabine. O responsável pelo aeroclube de Ijuí confirmou que o modelo experimental, de prefixo U4-380, não decolou do hangar da cidade. Até a tarde desta segunda-feira (28), a aeronave, semelhante a um ultraleve, permanecia na lavoura, bastante danificada por causa do pouso em local inapropriado. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/RBS TV

Queda de avião bimotor mata duas pessoas na Alemanha

Aeronave caiu pouco tempo depois de decolar de um campo junto a uma estrada federal


A queda do pequeno avião Diamond DA42 Twin Star, prefixo HB-LUY, operado pelo Twin Club, próximo ao aeroporto regional de Parchim, no nordeste da Alemanha, deixou duas pessoas mortas e outras duas gravemente feridas, informaram fontes policiais nesta segunda-feira (28). 

O avião, um bimotor modelo DA 42, da fabricante Diamond Aircraft, caiu pouco tempo depois de decolar de um campo junto a uma estrada federal, situada no sudoeste do Estado federado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental. 

As vítimas, que não tiveram seus nomes divulgados, formavam um casal, segundo fontes da equipe de resgate citadas pela edição on-line do jornal "Ostsee-Zeitung".

Já os feridos, um outro casal, ficaram presos no avião e tiveram que ser libertados pelos bombeiros. Após o resgate, ambos foram transferidos para o hospital em um helicóptero. 

Aparentemente, minutos antes do acidente, o pequeno avião tentou entrar em contato com a torre de controle do aeroporto regional para informar sobre problemas técnicos. 

Segundo a polícia, as causas do acidente ainda não foram determinadas. 

Fontes: Folha Online via Tribuna Hoje / ASN - Foto: Reprodução

Boeing 777 da Air Canada faz pouso de emergência sem causar feridos

Pedaços de metal soltos do avião caem causando danos.


Um avião da Air Canada fez uma aterrissagem de emergência num aeroporto do Canadá na tarde de segunda-feira (28), sem que o incidente tenha causado ferimentos aos passageiros ou membros da tripulação, informou a polícia. 


O voo AC-1 com destino a Narita, no Japão, transportava 318 passageiros e 16 tripulantes. 

O Boeing 777-333/ER, prefixo C-FITW, da Air Canada decolou do Aeroporto Internacional Toronto Pearson pelas 14:10 (hora local), realizando uma aterrissagem de emergência no mesmo aeroporto duas horas depois. 





Pedaços da aeronave caíram danificando alguns veículos na cidade de Mississauga, próximo a Toronto.

Fontes: Site Desastres Aéreos.net / Agência Lusa / Aviation Herald - Fotos: Reprodução

Avião pilotado por aprendiz faz pouso forçado em Ponta Grossa, no Paraná

Segundo os bombeiros, aeronave perdeu estabilidade durante treinamento.

Monomotor pousou a aproximadamente 1,5 km da pista do aeroclube.


O avião monomotor Piper PA-28-140 Cherokee F, prefixo PT-JEO, do Aeroclube de Ponta Grossa, usado para lições de voo, teve que fazer um pouso forçado na tarde desta segunda-feira (28), em Ponta Grossa, na região central do Paraná. De acordo com os Bombeiros, a aeronave perdeu estabilidade durante o treinamento de um aluno. Somente o instrutor e o aprendiz estavam no avião.

Devido ao problema, o avião precisou pousar a aproximadamente 1,5 km da pista do aeroporto. O Corpo de Bombeiros precisou isolar a área onde estava o avião porque houve vazamento de combustível.

O piloto em treinamento e o instrutor sofreram ferimentos leves. As vítimas foram encaminhadas para hospitais da região.

Fontes: G1 PR com informações da RPC TV Ponta Grossa / ASN - Imagem: Reprodução da TV

Aérea TAP desiste de interromper operações no Aeroporto de Viracopos

Empresa havia anunciado suspensão de voos internacionais em Campinas. 

TAP opera três voos regulares para a Europa semanalmente em Viracopos. 

Terminal de embarque do Aeroporto Internacional de Viracopos

Após um mês do anúncio de que suspenderia temporariamente as operações no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), a companhia aérea TAP Portugal divulgou que vai manter os voos após acordo feito com autoridades e a órgãos responsáveis pela administração e manutenção do terminal. A empresa havia anunciado que deixaria de operar em Viracopos e remanejaria os passageiros para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) no período de baixa temporada entre outubro e março de 2013 pela falta de estrutura do aeroporto. 

A companhia aérea possui três voos regulares internacionais por semana saindo de Campinas para a Europa desde julho de 2010. Entre os motivos que levaram a TAP Portugal a anunciar a suspensão dos voos em Campinas estão a falta de estrutura de Viracopos e a inexistência de serviços de catering e de free shop - área franca para comercialização de mercadorias nacionais e estrangeira com isenção ou redução de impostos-, "indispensáveis em qualquer aeroporto com voos internacionais", segundo a empresa. Desde 11 de abril, a Pluna Linhas Aéreas Uruguaias não opera mais voos para Montevidéu partindo de Campinas, mas a empresa alega que pode retomar as operações a partir de junho. 

De acordo com nota oficial da TAP enviada à imprensa e às agências de turismo na tarde de segunda-feira (28), a decisão de suspender temporariamente os voos "foi examinada cuidadosamente e após uma série de reuniões e compromissos firmados envolvendo a companhia, autoridades e diversas entidades prestadoras de serviços do aeroporto, chegaram a um consenso positivo que permitirá a manutenção destas frequências". A companhia informou ainda que aguarda que os serviços de operação aeroportuária internacional estejam em operação em breve. 

O Aeroporto de Viracopos bateu recorde de movimento de passageiros em 2011, quando 7,5 mil pessoas passaram pelos terminais de embarque e desembarque. O último balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aponta que nos quatro primeiros meses deste ano foi registrado movimento de 2,8 milhões de pessoas. 

Pátio de aviões do Aeroporto Internacional de Viracopos

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução (EPTV) e Luciano Calafiori (G1 Campinas)

Motor de helicóptero que caiu em GO estava sem alimentação, diz fabricante

Em nota, empresa afirma que motor teve potencia muito baixa ou inexistente.

Aeronave da Polícia Civil de Goiás caiu em 8 de abril matando oito pessoas.


A fabricante Agusta Westlan enviou uma carta a donos e operadores de aeronaves AW119, mesmo modelo do helicóptero da Polícia Civil de Goiás que caiu em Piranhas, sudoeste do estado. No texto, a empresa apresenta novas informações sobre a investigação do acidente aéreo e explica que o motor estava com potência muito baixa ou sem alimentação. A nota, no entanto, afirma que não foi identificada a causa do problema. 

Segundo a fabricante, verificou-se que houve queda na rotação da hélice do helicóptero antes do momento do impacto. No entanto, afirma a nota, não foram encontrados nos rotores, principal e de cauda, danos pré-existentes que teriam impedido a livre rotação dos sistemas. Na prática, significa que não havia defeitos nas peças capazes de atrapalhar o piloto a fazer uma manobra de pouso de emergência. 

Combustível

Para o mecânico e piloto Marcelino Oliveira, o documento levanta a hipótese que faltou combustível para o motor. "Significa que parou de chegar alimentação ou combustível para o motor", explica. Segundo ele, se confirmado, o fato sugere outras diversas hipóteses: "Tinha combustível ainda? A linha que liga o tanque ao motor foi interrompida, ou quebrou? As duas bombas responsáveis por mandar esse combustível do tanque para o motor entraram em falha?", questionou. 


No dia 8 de abril, o acidente com o helicóptero da Polícia Civil na cidade de Piranhas matou cinco delegados, dois peritos e o principal suspeito da chacina ocorrida em Doverlândia, Aparecido de Souza Alves, 22 anos. O grupo deixou a fazenda onde sete pessoas foram degoladas após a reconstituição do crime, por volta das 15h30. Minutos depois, no município de Piranhas, caiu matando todos os ocupantes.

Um dia após a tragédia, o secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), João Furtado, chegou a descartar que teria faltado combustível. "Temos a informação preliminar que havia combustível suficiente", disse Furtado. Apesar de ser proprietária de dois outros helicópteros, a SSP-GO alega que não recebeu a carta da fabricante. 

A secretaria arquivou as investigações criminais sobre o acidente. Foi aberto um processo administrativo para averiguar o caso. Os motivos que poderiam ter causado a queda da aeronave estão a cargo apenas dos órgãos federais e o estudo pode levar meses para ser concluído. A investigação da queda da aeronave está sendo feita pela Agusta em conjunto com as autoridades brasileiras. O Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) preferiu não se pronunciar sobre o documento. 

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

FAB leva ao Rio de Janeiro radar que deve aumentar segurança da Rio+20

Defesa diz que serão gastos R$ 122,3 milhões com segurança do encontro. 

Equipamento é fabricado nos EUA e opera na cidade de Sinop (MT). 

O governo brasileiro vai transferir um radar que monitora aeronaves em voo e opera no Mato Grosso para o Rio de Janeiro para contribuir com a segurança da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O evento ocorre na capital fluminense e está marcado para junho deste ano. 

O radar modelo TPS-B 34, fabricado nos Estados Unidos, opera atualmente em Sinop (MT). De acordo com a FAB, o TPS-B 34 será transportado para o Rio de Janeiro em dois caminhões. Ainda segundo a força aérea, não haverá custos, pois o serviço não será terceirizado. 

O 1º Grupo de Comunicações e Controle do Comando da Aeronáutica (1º GCC) será responsável por operar o radar durante a conferência no Rio de Janeiro. Após o fim da Rio +20, o radar retorna para Sinop. 

Radar desmontado e pronto para ser transportado pelo avião C-130 Hércules da FAB. O equipamento será utilizado para auxiliar a segurança da Rio +20, que acontece em junho deste ano

Segundo a FAB, o TPS-B 34 tem capacidade de longo alcance e pode determinar a altura e a localização de aeronaves em voo. A Força Aérea não especificou o alcance do radar e não soube informar o preço dos equipamentos, adquiridos na década de 1990, durante a composição do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). 

Segurança na Rio +20 

Segundo o Ministério da Defesa, 10 mil homens do exército, 2 mil militares da Marinha e 800 da Força Aérea Brasileira ficarão responsáveis por fazer a segurança do evento. Além deles, serão destinados agentes da Polícia Federal e policiais militares e civis do Rio de Janeiro. 

A assessoria de imprensa da Defesa informou que serão gastos cerca de R$ 122,3 milhões com a segurança da Rio +20. A intenção do governo brasileiro, explica a FAB, é testar o radar para utilizá-lo em eventos internacionais que acontecerem no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. 

Fonte: G1 - Foto: FAB/Divulgação

Carro de serviços bate em avião em pátio do Aeroporto de Viracopos

Um caminhão de abastecimento bateu na porta traseira de um avião que aguardava para realizar o procedimento no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos de Campinas, na manhã desta segunda-feira (28).

Vista do pátio de aeronaves do Aeroporto de Viracopos

Por conta do acidente, o voo 4322 da companhia aérea Azul, que iria para Presidente Prudente, só decolou por volta das 11h30. Ninguém ficou ferido.

Esse não foi o primeiro registro de colisão de veículos com aviões em pistas de aeroportos brasileiros.

Em fevereiro deste ano, um caminhão que transportava alimentos atingiu uma aeronave da Gol, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O voo 1528, com destino ao aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, levava 150 passageiros, que precisaram trocar de aeronave após o acidente.

O mesmo incidente foi registrado por companhias internacionais. O voo 443 da Air France com mais de 400 passageiros foi suspenso em abril do ano passado após um caminhão bater na aeronave e danificar um de seus motores, no aeroporto internacional Tom Jobim-Galeão, no Rio de Janeiro. O veículo havia terminado de abastecer o tanque do avião e a colisão ocorreu durante a manobra.

Fonte: Rose Mary Souza (Terra) - Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas

Azul e Trip assinam acordo de associação

Fundador da Azul, David Neeleman, presidirá a nova holding.

Grupo da Trip vai deter 1/3 do capital da nova empresa após fusão.

A Azul Linhas Aéreas, terceira maior companhia do mercado brasileiro, e a Trip, sexta no ranking doméstico, anunciaram oficialmente nesta segunda-feira (28) que assinaram um acordo de associação.

Juntas, Azul e Trip somam 112 aeronaves, 837 voos diários, 316 rotas, 96 cidades atendidas e 15% do mercado doméstico, segundo as companhias.

O fundador da Azul, David Neeleman, será o presidente da nova holding Azul Trip SA, formada pela união das duas empresas.

"Estamos muito felizes, muito animados, para anunciar nossa nova associação, nossa fusão. Tenho grande admiração pela Trip, nossas culturas são muito semelhantes. Tinha um sonho de que um dia este dia poderia acontecer", afirmou Neeleman.

A nova companhia deverá receber as ações da Trip Linhas Aéreas, após as devidas autorizações, e passar a ser controladora de duas empresas independentes – que caminham para uma integração.

Trip ficará com 1/3 do capital

Segundo as empresas, não haverá pagamento de nenhuma das partes, nem aporte ou saída de recursos. "O grupo da Trip, que é formado por algumas empresas, vai passar a deter 1/3 do capital desta nova empresa. Os atuais controladores e acionistas da Azul ficam com 2/3", disse Renan Chieppe, presidente do Conselho de Administração da Trip.

A previsão de faturamento das duas companhia, para 2012, gira em torno de R$ 4,2 bilhões. De acordo com os executivos, até a aprovação do negócio – que precisa passar pelo crivo da Anac e do Cade – as duas empresas continuarão operando de forma independente.

Executivos da Azul e Trip, durante anúncio nesta segunda-feira em SP

Os executivos acreditam que o Cade deve aprovar o processo de fusão, mas não falam em prazo para a conclusão da transação. “Vamos oferecer baixo custo com alto serviço. A penetração nos mercados médios, de pequena densidade, é um Brasil que continua crescendo para o interior. Este tipo de parceria gera mais competitividade”, defende Caprioli.

Empresas descartam demissões

Os executivos refutam a possibilidade de prejuízo no quesito concorrência para o passageiro, em cidades em que Trip e Azul são as duas únicas opções de companhia aérea. “Apenas 15% de nossas rotas são comuns”, diz David Neeleman.

Muitos detalhes ainda não foram definidos – como alimentação e uniforme dos funcionários. “Vamos juntar o que temos de melhor. Criamos um comitê com membros das duas companhias onde as melhores práticas vão ser estudadas. Qual o perfil de comida que o passageiro mais gosta, da Azul ou da Trip? Não vai ter paixão nisso”, comentou Caprioli.

Os executivos também negam a possibilidade de haver demissões em razão da fusão das duas companhias. “Você é piloto? Quer trabalhar para Azul Trip? Então, mande seu currículo”, brinca David Neeleman. “Nossa vocação é crescer, integrar essas malhas. Estamos descartando demissões pela baixa taxa de pessoas por aeronave”, complementa Pedro Janot.

Mercado doméstico

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta segunda-feira, a Azul detinha, em abril, 9,94% de participação no mercado do país, fazendo da companhia a terceira maior do setor.

Já a fatia da Trip no mesmo período era de 4,29%. A empresa, no entanto, mostrou avanço em relação aos 2,7% de participação um ano antes – destaque entre as companhias aéreas de menor porte. Desta forma, juntas, Azul e Trip detiveram em abril uma participação de mercado de 14,23% - o que as colocam na terceira posição no mercado doméstico.

A liderança segue sendo disputada entre a TAM e o grupo Gol, que tenta ver aprovada a compra da Webjet. A quarta posição fica com a Avianca, que em abril teve 4,98% do mercado doméstico.

Fonte e foto: Fabíola Glenia (G1)

Cães e robôs são usados para afugentar aves nos aeroportos

Aeroportos de Joinville e Porto Alegre adotam táticas para tentar afastar aves que possam provocar incidentes 

Em São Paulo, Daesp afirma que está em fase de conclusão estudo para o diagnóstico e o manejo de aves 

Falcão robô usado para espantar as aves

Cachorros treinados, falcões e até robôs vêm sendo utilizados em aeroportos do país na tentativa de afugentar aves que podem causar incidentes envolvendo aviões. 

As alternativas têm sido usadas em Joinville (SC) e Porto Alegre, ambos controlados pela Infraero. 

Os dois aeroportos figuram entre os que mais relataram batidas com aves ao Cenipa, atrás só de Guarulhos e Brasília -a taxa de colisões nos dois últimos, porém, é baixa porque têm muitos voos. 

Em Joinville, os testes atuais envolvem duas cadelas da raça border collie treinadas para espantar aves quero-quero nos gramados laterais da pista de pouso. Desde abril, as cadelas Cacau e Jullie fazem patrulha duas horas por dia ao redor da pista. 

Segundo o superintendente do aeroporto, Rones Heidemann, um dos cães foi adestrado para espantar as aves. O outro, acha ninhos. 

A remoção ainda não ocorre porque depende de aprovação do plano de manejo. 

Em 2011, Joinville já havia testado robôs disfarçados de falcões para espantar as aves. 

Já em Porto Alegre, uma esquadrilha de 11 aves de rapina voa diariamente no aeroporto para espantar e capturar espécies menores. Segundo o coordenador regional de meio ambiente da Infraero na região Sul, Douglas Ricardo Hypólito de Souza, durante o dia cinco falcões-de-coleira simulam movimentos de caça -o que espanta aves menores, que temem o predador. 

À noite, seis gaviões-asa-de-telha voam para capturar as aves. Miçangas são colocadas nas garras, para que não haja ferimentos. Desde dezembro, quando o trabalho começou, 167 aves foram recolhidas a uma área preservada na Ilha do Avestruz. 

O Daesp, responsável pelo Leite Lopes, disse que está em fase de conclusão um estudo da Unicamp para diagnóstico e manejo de aves no entorno do local. 

Fonte: Leandro Martins (Jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Reprodução