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segunda-feira, 12 de abril de 2010
Voo 303: Eles viram a tragédia
Ciriaco foi uma testemunha ocular
– Olhei para o céu e vi o avião voando muito baixo. Falei que ia bater no morro e logo ele bateu. O estrondo foi grande – recorda Ciriaco, hoje com 79 anos.
Com outro morador, correu até o posto da Polícia Rodoviária Estadual, na SC-401, e avisou os policiais. Depois, os levou até o local do acidente.
A agricultora Normélia da Silva Caetano, 60 anos, também mora na região. Dormia quando o avião explodiu. Levantou e tentou ir com o grupo até o local, mas desistiu pela dificuldade, pois chovia muito. Normélia guarda até hoje jornais e revistas que noticiaram a tragédia.
Normélia guarda jornais da época
Para ela, a dor foi ainda maior quando soube que duas amigas tinham morrido. Eram as irmãs Jane e Rosemary Koerich, clientes de uma loja em que Normélia trabalhava.
– Ficamos muito tristes. Eram jovens bonitas e queridas na loja – lembra Normélia.
Jane e Rosemere eram filhas do empresário Antonio Koerich, dono da rede de lojas Koerich. As duas tinham ido a São Paulo a passeio e para acompanhar a amiga Sônia Cabral, que tinha uma consulta médica.
Fonte: Diário Catarinense - Fotos: Daniel Conzi
Voo 303: Tempo ruim teria feito o piloto errar
O sistema de navegação aérea melhorou muito no Brasil desde então, consolidando a segurança na aviação. Em 1980, a aproximação da aeronave se dava pelo sistema conhecido como NDB/ADF, no qual uma antena emite o sinal de localização do local de aterrissagem. É como se fosse um sinal emitido via onda de rádio AM.
A modernização trouxe o sistema ILS, procedimento mais completo e preciso de instrumentos para pouso. É composto por equipamento rádio transmissor em terra e receptores próprios a bordo das aeronaves. Há telas com os radares que localizam os aviões. Em Florianópolis, a tecnologia é considerada fundamental, pois a região é envolta de montanhas.
Voo 303: A saudade das duas filhas
Numa entrevista concedida ao caderno Donna DC, em outubro do ano passado, ele abriu uma exceção. Os olhos e a voz de Antonio mudam ao falar daquela época.
Emocionado, recorda a fase em que afundou numa dor tão grande que nem consegue mensurar.
– Durante oito anos, vi o mundo em preto e branco. Não achava graça em nada. Era um pesadelo acordar pela manhã. E sei que eu e minha mulher, Ony, uma grande companheira, só superamos e aceitamos o que aconteceu porque temos muita fé, e foi nela que nos agarramos com todas as nossas forças.
Os retratos das duas jovens enfeitam a parede atrás da escrivaninha, assim como os porta-retratos com as fotos dos quatro netos decoram as prateleiras do escritório.
– Meus netos são um presente de Deus, uma alegria que se perpetua.
Fonte: Viviane Bevilacqua (diario.com.br) - Foto: Daniel Conzi
Voo 303: O resgate mais marcante
No sábado à noite, estava de sobreaviso em casa, no Bairro Coqueiros. Após ser informado por telefone, uma caminhonete da corporação o buscou e seguiu para Ratones. Foi a operação mais marcante de sua vida. Pelo estado das vítimas e as dificuldades de acesso ao local.
– Subimos em linha reta para chegar mais rápido, só que não havia picada definida. Levamos macas, geradores de energia. Foi difícil, a ansiedade de chegar. No meio, tivemos de abandonar os equipamentos que eram muito pesados – relembra.
A clareira e o fogo guiavam as equipes. O cheiro de combustível queimando era forte. Cardoso conta que se ouviam poucos gritos.
– Um senhor parou de falar às cinco horas da manhã e morreu. A gente não esquece.
A cena chocante também foi testemunhada pelo fotógrafo James Tavares, do Jornal de Santa Catarina. Com 21 anos na época, compara o que viu como cenário de guerra. Ele acredita que o piloto tentou pousar, pois a clareira aberta na mata representava uma “pista” de 300 metros. Outra imagem marcante foi onde hoje é a hípica, nas margens da SC-401. Os corpos eram levados para ali e depois ao IML, onde estavam os familiares em desespero.
Fonte: Diário Catarinense
Voo 303: “Isso não vai passar nunca”
A reportagem localizou ainda a sobrevivente Marlene Moreira, de 52 anos, que mora em Florianópolis e aceitou dar entrevista. O ex-marido dela, Cleber Moreira, que também sobreviveu, vive no Rio Grande do Sul, mas não fala sobre o assunto. No acidente, eles perderam um filho de três anos.
Diário Catarinense – O que a senhora lembra ainda do acidente?
Marlene Moreira – Lembro de tudo. Isso não vai passar nunca.
DC – A senhora vinha de onde?
Marlene – Tucuruí, no Pará. A gente trabalhava na Camargo Correa e estava vindo passar dez dias em Bagé (RS) porque iríamos para a Venezuela e ficaríamos dois anos sem visitar ninguém. Então a empresa deu de prêmio a viagem.
DC – Como a senhora estava no avião instantes antes do acidente?
Marlene – Eu estava acordada. Meu marido e meu filho, dormindo. Estávamos bem no meio do avião.
DC – Houve alguma pane?
Marlene – Nada, nada, nada. Eu já tinha visto as luzes de Florianópolis. Tinha outro avião da Varig taxiando no aeroporto. Aí eles pediram que a gente desse mais uma volta. Chovia muito e o vento era muito forte. Eu desconfio que nesse meio tempo o piloto se perdeu. Houve um comentário na época que não seria o comandante quem estava pilotando o avião.
DC – A senhora desmaiou?
Marlene – Eu não perdi a consciência. Houve o primeiro impacto, em segundos explodiu. Ele bateu subindo. A percepção que o piloto teve foi visual. Na visão ele deu um grito que vai bater e tentou subir.
DC – O piloto falou isso?
Marlene – Não sei como. Tinha que arremeter, né? Lembro de barulhos. A gente não sente dor. Mas tu não sente medo, não se assusta.
DC – Onde a senhora parou?
Marlene – Não sobrou nada. Só a cauda do avião. Tive 15 fraturas.
DC – O resgate demorou muito?
Marlene – Caiu às nove horas da noite e o helicóptero só desceu uma e meia da manhã. Fui a última a ser socorrida dos sobreviventes. O Flávio (Flávio Barreto, outro sobrevivente) gritava muito. Era pânico pelo que estava vendo. Eu não tinha noção do que acontecia. Esperava achar pessoas do jeito que tinha visto no avião. Comecei a caminhar atrás do meu filho e não encontrei, apenas o pai dele (Cleber Moreira). Tava desmaiado com ferro na cabeça, a perna comida pelo fogo, todo queimado. Ele acordou e não acreditou no que houve.
DC – E a sua vida depois?
Marlene – Fiquei dois meses em coma e perdi a visão de um olho. Agora brigo para me aposentar. Procurei ter uma vida normal. Mas é uma coisa que não se esquece nunca.
DC – Acredita que sobreviveu graças a um milagre?
Marlene – Milagre não sei. Não era a hora. Como vou atribuir que Deus fez uma coisa que levou o meu filho e me deixou?
DC – A senhora anda de avião?
Marlene – Sim. Não tem mais risco depois disso né? (risos).
Fonte: Diário Catarinense - Foto: Daniel Conzi
Voo 303: Os passageiros e tripulantes
Confira a lista:
PASSAGEIROS
- Antonio Figeri, 50 anos, juiz classista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre
- Zuleima Montenegro, 56 anos, mulher do ex-deputado Ivo Reis Montenegro
- João Carlos Baron Maurer, médico, ex-diretor do Hospital de Caridade
- Paulo Vilela, engenheiro
- Ricier Dall’Agnol, 47 anos, dono da empresa de Transportes e Comércio Ridal
- Luis Peicher de Carvalho, 52 anos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Tubarão
- Zeferino Pereira da Silva, 47 anos, secretário da Federação dos Sindicatos de Mineração de SC, RS e PR
- Pedro Tavares, 40 anos, presidente do Sindicato de Mineração de SC, RS e PR
- Odomiro Cardoso, 40 anos, presidente do Sindicato dos Marceneiros de Itajaí
- Juracy de Mello Schmidt, professora, funcionária da secretaria de educação de SC
- Maria Zenaide Pereira da Costa, professora, funcionária da secretaria de educação de SC
- Manoel José Nascimento, dono de joalheria em São Paulo
- Adolfo Freygang
- Mario Flomenbaun
- Bernardo Halfelo
- Mario Schmidt
- Silvia de Lucca
- Alceu Oliveira
- Adelino Ferreira
- Rosemari de Lucca
- Eduardo Avila
- Fidelis Fantin
- Alceu Asta
- Reinaldo Rios Filho
- João Moreira Jarbas de Oliveira
- Paulo Tavares
- Paulo Freitas
- Delmiro Cardoso
TRIPULAÇÃO
- Geraldo A. C. Teixeira, comandante
- Paulo César Uzda Vanderlei, co-piloto
- Walter Lúcio Mendes, engenheiro de bordo
- Ricardo Matricciani (major)
COMISSÁRIOS
- Kátia Barcelos
- Maria Levy Guedes
- Gilson Martins Guimarães
- Evaldo Dias de Oliveira
SOBREVIVENTES
- Marlene Moreira
- Flávio Goulart Barreto
- Cleber Moreira
Fonte: Diogo Vargas (diario.com.br) - Foto: Telmo Cúrcio da Silva
Voo 303: O Acidente
Hora: 20:38
Aeronave: Boeing 727-27C
Prefixo: PT-TYS
C/n / msn: 19111/297
Empresa: Transbrasil
Primeiro voo: 07.01.1966 (13 anos e 10 meses)
Motores: 3 Pratt & Whitney JT8D-7
Voo número: 303
Natureza do voo: Voo Doméstico Regular de Passageiros
Aeroporto de Partida: Congonhas (CGH/SBSP), São Paulo, SP
Aeroporto de Destino: Internacional Hercilio Luz (FLN/SBFL), Florianópolis, SC
Tripulação: Ocupantes: 8 / Fatalidades: 8
Passageiros: Ocupantes 50 / Fatalidades: 47
Total: Ocupantes: 58 / Fatalities: 55
Local: Serra de Ratones, a 24 km (15 mls) de Florianopolis, SC
Fase: Aproximação para aterrissagem (APR)
Clique na imagem e navegue pelo infográfico:
Naquela época, o aeroporto Hercílio Luz contava apenas com dois NDBs como auxílio de navegação, instrumentos especialmente sensíveis às descargas magnéticas que se encontravam naquela hora sobre a região. Talvez tenha acontecido um falso bloqueio do NDB, e isto explique porquê o major checador da FAB, que então pilotava a aeronave, tenha se afastado tanto da rota prevista. Além disso, ficou registrado no CVR a preocupação do comandante titular do voo, sentado à esquerda, (e que estava apenas assistindo a pilotagem do major checador) que seguidas vezes alerta o major para observar a altitude mínima nos procedimentos.
O 727 prosseguiu descida para um rebloqueio, mas antes disso, às 20:38 colidiu com a Serra de Ratones. Por mais 60 metros e o PT-TYS teria passado sobre o morro. Apesar da força do impacto e da total destruição da aeronave, dos 58 ocupantes à bordo, 3 passageiros sobreviveram, sendo resgatados na madrugada do dia 13.
O resgate
O chuva que caia no dia do acidente e o local onde o Boeing caiu prejudicaram a ação do resgate das vítimas. As equipes de resgate chegaram três horas após o acidente , o número de vítimas poderia ter sido menor se as equipes de socorro não tivessem demorado para chegar ao local.
Sobreviventes
As pessoas que tinham parentes e amigos no voo 303 da Transbrasil, já haviam sido informadas que havia sobreviventes da queda do Boeing. A empresa criou voos especiais para a cidade e pelo menos uma pessoa de cada família pôde ir até o local para acompanhar os trabalhos de resgate. Os três sobreviventes: Flavio Goulart Barreto, Cleber Moreira e Marlene Moreira. O filho do casal se chamava João Moreira, infelizmente não sobreviveu.
A causa do acidente
O motivo da queda do avião até hoje deixa dúvidas , porém acredita-se que o Boeing tenha sido atingido por uma corrente de ar ao tentar desviar da tempestade que caía sobre Florianópolis.
O major Ronaldo Jenkins do DAC afirmava, no dia seguinte em Santa Catarina, que os destroços permitiam afirmar que o avião estava em configuração de pouso e com seu trem baixado. De acordo com os dados do DAC na época, divulgados logo após a queda do PT-TYS, em sua última conversação com a torre, o avião reportou estar a 5.000 pés.
Porém, como o 727 estava quase oito quilômetros à esquerda da rota, colidiu a uma altura de 1.100 pés. Não havia no 727 nenhum instrumento capaz de mostrar aos seus tripulantes o Morro da Virgínia.
O avião
Inicialmente o Boeing 727 foi encomendado pela Braniff Airways, e entregue no dia 14 de agosto de 1966. No dia 28 de novembro de 1975 foi alugado para a Transbrasil e definitivamente comprado em 1976.
Fontes: Site Desastres Aéreos / Wikipédia / ASN / clicrbs.com.br/diariocatarinense - Fotos: Site Desastres Aéreos / CP Memória / Arquivo/DC
Há 30 anos: A queda do voo 303 da Transbrasil em Santa Catarina
Trinta anos se passaram. Mas as marcas da tragédia ainda estão no topo do morro. Há pedaços do avião, ferros retorcidos, partes de fibras e até uma escova de dentes queimada. Em meio à mata fechada, uma cruz em homenagem aos 55 mortos. No ponto da explosão, o chão continua escuro pelo fogo. O verde insistiu em não crescer, marcando uma lembrança das mais tristes para Santa Catarina: a queda do voo 303 da Transbrasil.
Foi no dia 12 de abril de 1980. Nesta segunda-feira, o acidente completa três décadas. O tempo passou, mas deixou cicatrizes em famílias e também no alto do Morro da Virgínia, de 600 metros de altura, no pacato Distrito de Ratones, em Florianópolis. A comunidade do Norte da Ilha não esquece o sábado chuvoso e o horror daquela noite.
Na última quinta-feira, o DC subiu o morro guiado por Marcos Rodrigo Nunes. O paranaense de 27 anos nem era nascido quando o Boeing 727 que deveria pousar no Aeroporto Hercílio Luz colidiu contra o monte. Foram os 18 anos ajudando o pai a cuidar a Fazenda Caiçara, o principal acesso ao local do acidente, que o permitiram conhecer como poucos a história que continua viva.
Depois de passar por dentro da propriedade particular, o trajeto que leva ao alto exige uma hora de caminhada. Para chegar ao local exato onde o avião estraçalhou-se é preciso romper mais 100 metros por dentro da mata fechada. Não há trilha e sim cobras e mosquitos. A cruz encravada entre as pedras está a poucos metros da pequena clareira da explosão.
A reportagem viu algumas peças entre a vegetação. A maior delas, em ferro, mede cerca de um metro. Até pouco tempo, parte do trem de pouso estava na mata. Mas foi levado por visitantes. A presença de curiosos ao longo dos anos exigiu o reforço na vigilância da propriedade. Marcos perdeu a conta das vezes que esteve no topo do morro. Algumas delas foi a pedido de familiares de passageiros mortos. Houve vezes em que acompanhou um padre para fazer orações.
O povo também não esquece das lendas. A principal delas diz respeito aos pertences dos passageiros. Contam em Ratones que vez ou outra alguém localiza um anel ou nota de dólar no morro e que teve até quem achou mala cheia de dinheiro. O fato é que as joias transportadas por um lojista tornaram-se caso de polícia, aumentando o mistério em torno do acidente. À noite, o lado sombrio aparece na imaginação. Agricultores contam que muita gente desistiu de chegar próximo por ouvir gritos e pedidos de socorro.
Na época do acidente, não havia trilha ou estrada para se chegar ao lugar. Jornais da época afirmaram que o resgate demorou quase três horas para chegar. Equipes de policiais acrescidas de jornalistas e curiosos se perderam na mata. Algumas pessoas teriam entrado em pânico na tentativa de sair do matagal. Uma jornalista foi picada por uma cobra. O grupo então desistiu no meio do caminho e decidiu enfrentar a chuva e o frio até amanhecer.
Graças a um helicóptero, quatro pessoas foram retiradas dos destroços ainda com vida. Três sobreviveram. Uma das cenas marcantes foi quando o passageiro Antonio Borges pediu para que um soldado avisasse a mulher. Em seguida, teria morrido segurando a mão dele.
Fonte: Diogo Vargas (diario.com.br) - Vídeo: Jornal Nacional
domingo, 11 de abril de 2010
Foto do Dia
O Eurofighter EF-2000 Typhoon FGR4, prefixo ZJ-924/DD da RAF, saindo de Fairford (FFD/EGVA), na Inglaterra, em 19 de julho de 2009. Uma vantagem do mau tempo é propiciar uma bela imagem como essa.
Foto: Roel Reijne (Airliners.net)
Aumenta interesse da China por trem-bala do Brasil
O interesse chinês na construção do trem de alta velocidade entre Rio, São Paulo e Campinas estará entre os principais temas a serem tratados pelo presidente Hu Jintao no encontro que terá com seu colega Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, em Brasília.
Trem-bala magnético chinês
A China está empenhadíssima em ganhar a disputa, o que poderá transformar o Brasil em um "showroom" para promover a exportação de seus trens rápidos. "Todas os representantes do governo chinês com quem me encontrei falaram dessa questão. Eles consideram isso uma prioridade", disse o ex-secretário executivo do Conselho Empresarial Brasil China e sócio da Strategus Consult, Rodrigo Maciel, que encerrou há duas semanas uma viagem de 35 dias ao país asiático.
De seu lado, Lula vai ressaltar o interesse brasileiro em manter as operações da Embraer na China. A empresa pretende fabricar no país seu avião de grande porte, o E190, e renegocia a parceria que tem desde 2002 com a estatal Avic, formada originalmente para a fabricação na China dos aviões ERJ-145, de até 50 lugares.
Mas, na última sexta-feira, a perspectiva de que um acordo fosse alcançado durante a visita parecia remota. Se as duas partes não se entenderem, a Embraer poderá encerrar suas operações na China no próximo ano.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: AP via BBC
SATA Internacional voa para ajudar o Haiti
Medicamentos e outros bens vão a bordo do Airbus A310 da SATA para ajudar uma população bastante afectada pelo terramoto de Janeiro no Haiti. Logo após a catástrofe a companhia aérea disponibilizou-se para colaborar com as organizações humanitárias portuguesas que estão no Haiti através do seu voo semanal para a República Dominicana (país fronteiro ao Haiti), no qual disponibilizou espaço para o transporte de material de ajuda humanitária.
Foi constituída uma equipa de voluntários que inclui funcionários da SATA, a Flying Dreams, e hoje o A310 leva a bordo duas toneladas de medicamentos, alimentos, bens consumíveis e outros materiais para uma série de instituições que estão no Haiti a prestar ajuda humanitária: AMI, Médicos do Mundo, Clube Solidariedade Internacional, e o IPDAL, Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina. Estas organizações, em colaboração com a República Dominicana e com a Cruz Vermelha vão erguer junto à fronteira entre os dois países uma escola-orfanato para crianças haitianas.
As duas toneladas de material humanitário que hoje partem de Lisboa são o primeiro lote de oito recolhidas em Portugal desde o terramoto.
Refira-se que a equipa – ou movimento – Flying Dreams possibilitou o transporte de sete toneladas de roupas e bens de primeira necessidade a cinco orfanatos nos Camarões, bem como a recolha e entrega de mais de uma tonelada de roupa e outros bens ao Centro Português de Refugiados e as associações de apoio à infância em Lisboa e em São Miguel. A Flying Dreams esteve também presente na resposta de emergência à Madeira após as inundações de Fevereiro passado.
Fontes: Turisver / Agência Lusa (Portugal) - Foto: Daniel Aguilar/Reuters
Astronautas do Discovery completam segunda saída ao espaço
Os especialistas da missão Rick Mastracchio e Clay Anderson concluíram o trabalho após sete horas e 26 minutos no espaço, depois de instalar o novo tanque de amoníaco, informou a Nasa.
A saída foi a segunda das três previstas para esta missão no ônibus espacial.
Discovery, que decolou na segunda-feira do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Cañaveral, Flórida, atracou na quinta-feira na ISS, com oito toneladas de suprimentos e material científico.
Fonte: AFP - Fotos: NASA
MAIS
Parafuso emperrado complica trabalho em caminhada espacial.
Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, defende tropas dos EUA que mataram civis no Iraque
0 É lamentável. Claramente não ajuda. Mas da mesma forma, eu acho que não deveria ter consequências duradouras - disse Gates sobre o vídeo de 2007 ao ser entrevistado pelo programa "This Week" do ABC news.
As forças americanas envolvidas estavam em combate, disse ele, e operando em situações de "frações de segundo".
O vídeo feito através da mira do helicóptero no ataque de 12 de julho de 2007 foi amplamente divulgado na internet desde que foi publicado no dia 5 de abril pelo grupo Wikileaks, que combate a corrupção no governo e nas corporações.
O Exército dos EUA disse que uma investigação foi realizada pouco depois do incidente e descobriu que as forças americanas não estavam cientes da presença de jornalistas. Eles acharam que estavam atirando contra insurgentes, confundindo a câmera com um lançador de granadas.
Os funcionários da Reuters mortos no ataque eram o fotógrafo Namir Noor-Eldeen, de 22 anos, e seu assistente e motorista Saeed Chamagh, de 40 anos.
- Nós já investigamos de forma muito meticulosa - disse Gates à ABC.
O comando central do Exército disse na semana passada que não tinha planos de abrir uma nova investigação.
Fonte: Reuters via O Globo - Fotos: washingtonindependent.com / Reprodução
'Operação Hygeia': Piloto de empresa investigada confirma irregularidades
Um antigo funcionário de uma das empresas investigadas na Operação Hygeia e que prestava serviço para a Funasa doi localizado pela equipe de reportagem da TV Centro América. Segundo ele, a CHC Táxi Aéreo cometia uma série de irregularidades para desviar dinheiro público.
O piloto, que não quer ser identificado, trabalhou durante cinco anos na empresa CHC Táxi Aéreo, contratada pela Funasa para dar assistência aos índios. "Utilização de aeronoves da empresa para funcionários da Funasa ir para a praia.
Passar férias nas paria. E isso era lançado como se estivesse sendo feito voo de socorro para os índios do Xingu", revela o piloto sobre as irregularidades que presenciou.
De acordo com a denúncia da Polícia Federal, a empresa de táxi aéreo era beneficiada por fraudes em licitações, desvio de recursos e superfaturamento de horas de vôo com o aval dos servidores da Funasa. O gerente da CHC, Francisco Salvador de Mattos, está entre os 31 presos na Operação Hygeia na última quarta-feira, desencadeada para apurar denúncias de desvio de dinheiro público.
De acordo com o piloto, as fraudes aconteciam de várias formas. "Por exemplo, a viagem de Canarana para Goiania era de 3h50 de voo. Era lançado que eram 5 horas de voo", contou.
A empresa também teria utilizado aeronaves menores que as indicadas no contrato, para gastar menos combustível. "Outro fato também comum, era a utilização das aeronaves de pequeno porte para três ocupantes, sendo que a licitação era para uma aeronave de 5 ocupantes. Muitas vezes nós íamos socorrer os índios dentro da aldeia, e tinhamos que sortear qual dos índios que nós íamos socorrer porque não dava pra transportar na aeronave" lembrou o piloto.
A equipe da TV Centro América foi até a empresa CHC Táxi Aéreo neste sábado que fica no Aeroporto Marechal Rondon mas ninguém quis gravar entrevista. Na última quarta-feira, o advogado da empresa esteve na Polícia Federal e negou irregularidades no contrato com a Funasa.
"É um contrato que foi firmado através de pregão eletrônico. Portanto não vejo nada de irregularidade. Esse contrato, o nosso cliente alega que foi de aproximadamente R$ 3 milhões, que é o último contrato, que geralmente é feito de ano em ano", disse o advogado Gilmar Viana Mourato.
O advogado disse ainda ao site da TV Centro América que já fez o pedido de relaxamento da prisão de Francisco Salvador de Mattos e que aguarda a decisão da justiça.
O piloto não concorda com a situação. "É uma situação revoltante. Nosso país está oferecendo recursos para que os índios tenham uma assistência. Muitos deles perderam a vida por falta de assistência", conclui o piloto.
Fonte: TVCA - Imagem: Reprodução
Navegantes (SC): Voos de dia estão liberados
– Tudo bem que a altura da capela esteja acima do permitido. Mas ali mesmo tem um abacateiro muito mais alto – compara Souza.
O gerente de Operações do Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder (Navegantes), Gil de Castro Gandra Filho, apontou que o recuo da pista em 50 metros não prejudica os voos diurnos. Desde que a visibilidade esteja em 100%.
– Porém, à noite, os pilotos podem optar por não pousar em Navegantes e o Ministério da Defesa cancelar esse voos. É um absurdo que a obra de um cemitério prejudique as operações em Navegantes – questiona Gil de Castro Filho.
Fonte: Raffael Prado (santa.com.br) - Foto: Gestar II Língua Portuguesa Navega
Navegantes (SC): Cemitério na rota das aeronaves
Altura da capela ultrapassa o permitido para obras no entorno do aeroporto, e 10 voos noturnos podem ser cancelados
A capela mortuária de um cemitério em construção preocupa os órgãos controladores do espaço aéreo brasileiro. A obra fica em um terreno de 7,5 mil metros quadrados ao lado da cabeceira da pista do Aeroporto Internacional de Navegantes Ministro Victor Konder.
O 5º Comando Áereo Regional (Comar) para a Região Sul, em Canoas (RS), afirma que a altura da capela somada à altura do terreno, ultrapassa em um metro o permitido para obras no entorno do aeroporto.
O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), sediado em Curitiba, determinou na semana passada o recuo em 50 metros da pista do aeroporto, que tem 1,7 quilômetro de extensão.
A superintendência da Infraero em Navegantes afirmou que a medida pode resultar no cancelamento dos 10 voos noturnos do aeroporto.
O dono do terreno do cemitério é o vereador Ezequiel Antero Rocha Júnior. A obra foi autorizada em 2007, quando ele era Secretário de Planejamento de Navegantes.
Rocha afirma que a obra foi liberada pelo Comar e que a medida determinada pelo Cindacta está incorreta.
– Não está influenciando em nada o aeroporto. Deram parecer liberando a obra. O que se discute agora é a altura, mas não é nada demais.
O tenente-coronel Antonio Carlos Ponce Alonso, comandante do 5º Comar, afirma que a obra está irregular e não há falso entendimento a respeito. Ele afirma que a prefeitura de Navegantes sabe dos riscos da obra do cemitério e deve exigir a imediata modificação do projeto.
– Um centímetro acima do permitido faz diferença. Imagine um metro. Não podemos admitir isto. A nossa obrigação é resguardar as zonas próximas aos aeroportos e o que for irregular tem que ser modificado – observa o comandante Alonso.
Fonte: Raffael Prado (santa.com.br) - Foto: Marcos Porto
Autoridades polonesas discutiam desde 1990 a substituição da aeronave presidencial
Desde 1990, as autoridades polonesas discutiam a substituição do avião oficial do presidente da Polônia. O Tupolev-154 ficou conhecido por consumir muito combustível e seus motores fazerem o dobro do barulho. Segundo a BBC, o número de acidentes como Tupolev-154 é de 28, ou seja, dentro da média.
O Tupolev que atendia ao presidente da Polônia deu dois problemas em 2008. Numa viagem presidencial à Mongólia, não decolou por desgaste em peças. Em outra viagem, uma turbulência provocou desestabilização.
Os peritos verificaram que a última revisão do Tupolev-154 do presidente polonês ocorrera há três meses.
Ainda não foi comunicada oficialmente a causa da tragédia. Mas já se sabe que o piloto, depois de duas tentativas para aterrar no aeroporto militar Okecie, voltou a arriscar uma terceira descida, apesar de o aeroporto estar fechado por forte nevoeiro. Mais ainda, o piloto desconsiderou a recomendação dos controladores de terra.
A torre de controle recomendara descida em Moscou ou num outro aeroporto aberto. O avião presidencial, segundo os técnicos da torre de controle, entrou com angulação errada na pista, arrancou copas de árvores próximas e consumou-se uma tragédia desenhada pelos controladores.
A tragédia em Smolensk (Rússia) resultou em 97 vítimas fatais, incluída a tripulação. Praticamente, foram eliminados todos os integrantes da cúpula do governo, como o presidente Lech Kaczynski.
A viagem
Em 1939, Alemanha e União Soviética já tinham dividido e se apropriado da Polônia, que havia renascido em 1918. Os aliados declararam guerra à Alemanha (não à União Soviética) diante da agressão e apropriação de parte da Polônia. Os poloneses, em 1944, promoveram uma luta de resistência contra os ocupantes nazistas.
No curso da história, a Polônia fora um império forte e chegou a conquistar a Rússia e os atuais territórios da Ucrânia e Bielo-Rússia. Inúmeras vezes foi agredida pela Áustria, Prússia e Rússia.
Sobre a chacina de Katyn, a responsabilidade soviética ficou demonstrada pela abertura de arquivos oficiais determinada em 1990 pelo então presidente russo Mikhail Gorbachev.
O encontro que estava programado para Katyn marcava, para a Polônia, a recuperação de uma parte da sua traumática história e, pós-Guerra Fria, a consolidação democrática, iniciada em 1987 e com a primeira votação livre em junho de 1989.
Fonte: Wálter Fanganiello Maierovitch - Foto: Oldrich Chmel (airplane-pictures.net)
Poloneses sem regras para voar
"Não temos esse tipo de regras", disse Dariusz Aleksandrowicz, porta-voz do gabinete de proteção do Governo polaco. "A cada viagem a decisão última sobre a composição final da comitiva é tomada ou pelo Presidente ou pelo primeiro-ministro."
No campo dos militares parece passar-se o mesmo. "A cada deslocação a decisão é tomada pelo chefe do Estado-Maior", declarou Robert Rochowicz, porta-voz do Ministério da Defesa.
O Chefe do Estado polaco, que há dois anos e meio esteve na capital portuguesa na cimeira que aprovou o Tratado de Lisboa, faleceu sábado num acidente de avião na cidade russa de Smolensk, juntamente com a mulher e grande parte da elite política e militar daquele país europeu.
O corpo foi identificado em Moscou por Jaroslaw Kaczynski, seu irmão gêmeo e ex-primeiro-ministro da Polônia. Enquanto isso, um pouco por todo o país, os polacos rezaram e guardaram dois minutos de silêncio.
O corpo de Marya Kaczynska não foi transportado juntamente com o do marido, por não ter sido possível identificá-lo imediatamente por contacto visual, explicou o porta-voz da presidência polaca, Tomasz Brzezinski.
Jornalistas que estiveram ontem no aeroporto militar de Varsóvia relataram que o irmão gêmeo do presidente esteve muito tempo ajoelhado junto ao caixão. Jaroslaw, líder do partido Lei e Justiça, levantou-se depois e despediu-se fazendo o sinal da cruz.
O corpo do Chefe do Estado foi levado para o palácio presidencial, a fim de ser velado pelos cidadãos. A data do funeral não era ainda conhecida ontem à tarde.
A comitiva que seguia no avião Tupolev-154 incluía 97 pessoas, entre as quais os chefes dos quatro ramos das forças armadas, vários secretários de Estado, o vice- -presidente do Parlamento, o governador do banco central, um bispo e um ex-presidente. Além de familiares das vítimas de Katyn, floresta russa onde em 1940 foram assassinados pelos soviéticos 20 mil polacos.
Iam todos participar numa homenagem às vítimas quando o aparelho caiu. Ao que tudo indica o acidente ficou a dever-se a um erro cometido pelo piloto.
Este decidiu aterrar no meio de um intenso nevoeiro apesar dos avisos dos controladores aéreos, que o aconselharam a aterrar no aeroporto de Minsk, a capital da vizinha Bielorrússia.
As caixas negras do aparelho estão a ser analisadas por especialistas polacos e russos, que descartaram a hipótese de falha técnica depois de uma primeira avaliação.
Vários países têm planos de prevenção que impedem o Chefe do Estado e de Governo de viajarem no mesmo avião. No caso português essa é uma regra não escrita. Cavaco Silva nunca viajou com o primeiro-ministro ou com o presidente do Parlamento, disse no sábado à Lusa uma fonte da Presidência da República.
Fonte: Blog Notícias sobre Aviação
Médico militar americano retira bala explosiva do crânio de soldado afegão
Paciente recupera-se na base de Bagram, segundo a Aeronáutica dos EUA.
Imagem de raio X fornecida pela Aeronáutica dos EUA mostra cilindro explosivo incendiário de 14,5 milímetros de diâmetro que ficou cravado no crânio de um soldado afegão de cerca de 20 anos após um combate.
A munição, que tinha cerca de 7 centímetros de comprimento, foi retirada em 18 de março, em operação no hospital da Base Aérea de Bagram feita pelo major e neurocirurgião americano John Bini. A área próxima à sala de cirurgia foi esvaziada durante a intervenção, porque havia risco de a munição explodir. Bini e o anestesista usaram colete à prova de balas. O cirurgião disse que este não é o primeiro caso do gênero, mas foi o primeiro da Guerra do Afeganistão, iniciada em 2001. O paciente está em recuperação, segundo os militares.
Fonte: AP via G1 - Fotos: AP
Milhas: Como ir a Paris tomando cafezinho
– Sendo bom jogador, dá para tirar muita vantagem – recomenda o engenheiro.
Os programas de milhagem são antigos, mas a concentração do mercado em apenas duas grandes companhias acirrou a disputa por clientes. O diretor de marketing e cartões da Gol, Murilo Jaber Barbosa, informa que o Smiles – administrado pela empresa desde a aquisição da Varig, em 2007 – tornou-se uma operação independente dentro da empresa, além de ser totalmente autossustentável. A Gol não revela números, mas Barbosa garante que a operação dá lucro.
– Como temos a maior malha do país, ficou muito fácil acumular milhas e trocar os pontos por passagens aéreas. Nosso desafio é equilibrar o volume de pontos com a conversão cada vez maior em bilhetes – avalia o executivo.
Na TAM, o negócio se desenvolveu tanto que a empresa optou por criar uma unidade para incluir novos usuários ao seu tradicional programa de fidelidade. A Multiplus, que acaba de completar três meses de operação independente, tem seu forte nas parcerias com os postos Ipiranga e com a rede de supermercados Walmart. Qualquer real consumido nesses locais rende pontos que podem ser trocados por bilhetes aéreos. Mas, quem não quiser voar, pode trocar os pontos por mercadorias. O diretor executivo, Egberto Vieira Lima, diz que o foco da empresa, que no segundo semestre deve ampliar a parceria para os serviços de telefonia da Oi, é incluir o consumidor da classe C no programa de fidelidade:
– Com 4 mil pontos já é possível voar dentro do Brasil. Isso faz toda a diferença para quem estava muito longe de uma viagem aérea.
Mas consumidores como o engenheiro Creitchmann ainda são raridade. Ele é um autêntico “milheiro” – direciona todo seu consumo para a obtenção de pontos em empresas aéreas. Além de já ter resgatado 200 mil milhas, Creitchmann tem outras 100 mil acumuladas numa conta e mais 20 mil pontos espalhados por outras operações de menor porte. Quando descobriu que uma rede de restaurantes é parceira de sua companhia aérea no programa de fidelidade, o engenheiro fez as contas e agora dificilmente come em casa: se almoçar todos os dias úteis nesse local, ao final de um ano ele terá somado cerca de 5 mil milhas.
Clique aqui e saiba como ser um bom "milheiro". (em .pdf)
Fonte: Flavio Ilha (Zero Hora) - Foto: Flávio Neves/ZH
Milhas: Não perca pontos
– É preciso estar sempre muito atento se quiser aproveitar ao máximo as vantagens. A cada dois dias, eu vasculho os sites à procura de promoções. Além disso, mantenho meus dados atualizados para receber por e-mail os informes mais importantes – recomenda o engenheiro Cláudio Creitchmann.
Nenhum resgate é possível, entretanto, sem estar cadastrado nos programas de fidelidade – tanto nas empresas aéreas quanto nas unidades parceiras, como supermercados, postos de gasolina e administradoras de cartões de crédito. Além disso, é recomendável acompanhar de perto o lançamento de pontos conquistados no extrato da sua conta e verificar a validade deles – nas duas principais companhias do país, os pontos ou milhas podem ser resgatados em prazos que variam de um a quatro anos.
Para pontuar, as regras são complexas. No caso de compra de passagens aéreas, cada trecho da Gol rende o equivalente à quantidade de milhas da viagem realizada para o programa Smiles. O mínimo de pontuação por trecho é de mil milhas, mesmo que a distância percorrida seja menor. Além disso, quatro faixas diferentes garantem acréscimos de 25% a 100% na quantidade de milhas conquistadas.
Na TAM, os três tipos de cartão (branco, azul e vermelho) oferecem pontos com regras diferentes: para voos internacionais, depende da classe escolhida. Nos voos domésticos, variam de 20% a 150%, de acordo com o valor da tarifa.
O especialista em aviação André Castellini, consultor da Bain & Company, alerta que uma das formas de rentabilidade dos programas é justamente a falta de resgate de pontos por parte dos clientes. O mercado avalia que perto de 30% das milhas caducam e voltam às empresas de aviação. Para Castellini, os planos de fidelidade se transformaram inclusive em ferramentas indispensáveis para a saúde financeira das empresas.
– São fundamentais porque as companhias faturam em três frentes: na margem de negociação de créditos entre as empresas parceiras, no giro de capital que o sistema proporciona e no volume de créditos que ainda não são resgatados – diz.
Mais novas companhias do mercado, a OceanAir e a Azul enfrentam a concorrência como podem. Na OceanAir, o programa de fidelidade Amigo dá mil pontos para cada trecho voado dentro do Brasil. A cada 10 mil pontos, uma passagem. A empresa, porém, tem poucos destinos e só opera no mercado doméstico. Os pontos também devem ser trocados em no máximo dois anos. A vantagem é que a empresa permite que uma conta seja compartilhada por até cinco pessoas, desde que da mesma família.
A Azul, por sua vez, aposta em descontos para melhorar sua performance: a cada tarifa comprada, o usuário recebe um crédito de 5% do valor da compra. A partir de R$ 50, pode usar os créditos para comprar bilhetes ou para ganhar descontos. Não há prazo de validade nem limite de crédito.
Fonte: Zero Hora - Imagem: Arquivo do Blog NSA
GOL recebe prêmio internacional
No ranking mundial, a GOL ficou em terceiro lugar em seu segmento, na categoria “Melhores Práticas de Governança Corporativa”, e Top 5 na América Latina. A categoria premia as organizações com as melhores práticas de transparência em gestão e disseminação de informações aos investidores.
Além disso, a GOL recebeu um prêmio na categoria “Melhor Website de RI”, figurando mundialmente no segundo lugar em seu setor e como número três na América Latina.
Fonte: Portal Panrotas
Passaredo anuncia ampliação de rotas
Hoje a Passaredo opera 18 destinos e o objetivo é passar a atender 25. Para tanto, estão investindo em novos jatos que irão operar os trechos Uberlândia - Rio de Janeiro, Goiânia - Rio de Janeiro e Goiânia - Palmas, que ainda está em estudo.
Fonte: Brasilturis
Avião da TAM 'emperra' em buraco na pista do aeroporto de Rio Branco (AC)
Os passageiros tiveram que desembarcar após a tentativa fracassada da Infraero de retirar o avião com uso de um trator.
Os passageiros tiveram que retirar as bagagens de mão, mas ainda não foram informados se o voo será realizado. Homens do Corpo de Bombeiros, caminhões e tratores permanecem em operação na pista.
- O comandante avisou que o avião teria “atolado” por causa da temperatura elevada da pista. Não tem cabimento porque a temperatura em Rio Branco baixou nos últimos dias por causa de uma frente fria no sudeste - comentou o empresário Décio Melo da Costa.
Passageiros durante o desembarque
Uma história que se repete:
Anac ameaça fechar aeroporto de Rio Branco por causa de buracos
Infraero tapará buracos para evitar a interdição do aeroporto de Rio Branco
Fontes: Altino Machado (Blog da Amazônia/Terra Magazine) / O Estado do Acre - Fotos: Gladson Cameli
Análise das caixas-pretas descarta falha técnica em queda de avião, diz Rússia
Acidente matou presidente da Polônia e outras 96 pessoas no sábado.
A análise das gravações da caixa-preta do avião que caiu no sábado na Rússia, matando o presidente da Polônia e outras 96 pessoas, descarta a hipótese de problemas técnicos, segundo o chefe da comissão de investigação da procuradoria russa.
Os investigadores ouviram as conversas entre os pilotos e o controle de tráfego aéreo. "A gravação de que dispomos confirma que não houve problemas técnicos no avião", disse Alexandre Bastrykin, em reunião com o premiê Vladimir Putin, transmitida pela TV russa.
"O piloto foi informado das condições meteorológicas complicadas, mas apesar disso tomou a decisão de aterrissar", disse.
"As gravações da torre de controle que ouvimos ontem confirmam o que registraram as caixas-pretas", disse.
Bastrykin afirmou que especialistas poloneses estão cooperando com as investigações.
Já no sábado, as autoridades russas haviam levantado a hipótese de falha humana no acidente.
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Corpo da esposa do presidente Kaczynski não foi identificado
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Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: Reuters
Irã anuncia o desenvolvimento de novas baterias anti-aéreas
O anúncio de Ahmad Vahidi surge numa altura em que o Irã está desenvolvendo novas e mais modernas baterias anti-aéreas e a renovar a sua frota de aviões militares depois das autoridades israelitas terem dito que não excluíam um ataque aéreo ao Irã, caso continuassem a desenvolver o seu programa nuclear.
Segundo uma foto divulgada pelo ministério iraniano da Defesa, o novo sistema (chamado 'Mersad') irá utilizar os mísseis iranianos 'Shahin', uma versão local dos mísseis norte-americanos 'Hawk' que eram fabricados na década de 70.
Os mísseis 'Hawk' têm um alcance de 24 quilómetros e foram vendidos antes da Revolução Islâmica de 1979.
O governo de Teerã, que iniciou o programa para garantir a sua auto-suficiência militar em 1992, anuncia frequentemente os mais recentes desenvolvimentos alcançados em termos de tecnologia militar que não podem ser verificados de forma independente.
Fonte: Jornal de Notícias (Portugal) - Foto: AFP
Há 14 anos: Menina de 7 anos morre ao pilotar avião para bater recorde
Jéssica, de 7 anos, aceitou a ideia do pai e tentou cruzar os EUA pilotando um avião. Ao decolar durante uma tempestade, a menina, o pai e um instrutor morreram na hora.
Fonte: Jornal Nacional
sábado, 10 de abril de 2010
Foto do Dia
Astronauta japonês na estação espacial faz foto do Rio de Janeiro 'a pedidos'
Em fevereiro, o engenheiro de voo publicou imagem de Salvador, mas na legenda escreveu que era da "região do Rio Dejaneiro" (sic).
Fonte: G1 - Foto: Soichi Noguchi/ISS (10-04-2010)
Nasa decide na semana que vem se dá uma nova chance para sonda em Marte
Concepção artística mostra a sonda Phoenix no solo do polo Norte de Marte; equipamento ainda pode enviar sinais de funcionamento
Apesar de considerar absolutamente improvável que seja possível ouvir sinais de uma sonda que desde novembro de 2008 não dá qualquer sinal de estar funcionando, a Nasa (agência espacial dos EUA) quer dar mais uma oportunidade para a sonda Phoenix. O órgão vai decidir na semana que vem se faz mais uma tentativa de detectar sinais do robô explorador, que analisou o solo de Marte em 2008 e permitiu obter dados significativos sobre o planeta.
Na verdade, a Phoenix já havia sido considerada uma espécie de “ferro velho espacial” depois que parou de se comunicar com a Terra, em 2 de novembro de 2008. A sonda vasculhou o polo Norte de Marte durante cinco meses, dois a mais do que o previsto. Desde janeiro deste ano, uma outra sonda, a Mars Odyssey, que “viaja” em torno de Marte, está passando por perto de onde a Phoenix pousou para ver se encontra possíveis transmissões de rádio que são emitidas pelo equipamento que está no solo.
Os sobrevoos já foram feitos em janeiro, fevereiro e agora em abril. A última tentativa deveria ser a desta sexta-feira (9), mas a Nasa estuda fazer novas tentativas em maio, quando as condições de temperatura e energia seriam as melhores possíveis, dadas as estações do ano no planeta. O assunto ainda está em aberto e uma decisão sobre o assunto deve ser tomada na semana que vem.
Apesar disso, os técnicos ainda consideram improváveis que a Phoenix tenha conseguido sobreviver ao inverno rigoroso a que foi submetida depois que parou de funcionar. Nesta semana, entre 5 e 9 de abril, o Sol está constantemente acima do horizonte no local em que a sonda pousou, fazendo com que a iluminação seja bastante parecida com a que existia no planeta logo antes de sua chegada, em maio de 2008.
Algo que torna essa possibilidade ainda mais remota é o fato de, nessa fase, ser esperado que a sonda acordasse por duas horas a cada 21 horas e transmitisse sinais por suas antenas UHF, que seriam detectadas pela Odyssey. Mas isso não aconteceu.
Estando "viva" ou não, o trabalho da Phoenix marcou uma nova era nos estudos sobre as características do planeta, já que desde 1976 a Nasa não conseguia fazer um equipamento do tipo pousar no local. Com os dados coletados foi possível, por exemplo, que o cientista brasileiro Nilton Rennó, da Universidade de Michigan (EUA), indicasse a existência de água líquida – bastante salgada – no local.
Fonte: Felipe Maia (R7) - Imagem: NASA
Trabalhadores de aeroporto espanhol doam uma tonelada de ajuda humanitária ao Chile
A iniciativa faz parte de uma campanha iniciada por funcionários das companhias Lan Chile e Iberia, que decidiram contribuir para ajudar na reconstrução das cidades do sul do país andino.
A campanha reuniu material doado pelos trabalhadores de Barajas, como barracas, sacos de dormir, lanternas, roupas e sapatos. Parte do carregamento será transportada de forma gratuita pela Lan Chile. O resto seguirá para o Chile por navio. Além disso, as companhias organizam uma festa para os trabalhadores do aeroporto, na qual pretendem arrecadar mais fundos.
Fonte: EFE via EPA
Irmão gêmeo de presidente polonês desistiu de viajar na última hora
Todos os 97 passageiros do avião presidencial morreram neste sábado.
Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do falecido presidente polonês Lech Kaczynski e líder da oposição conservadora, desistiu na última hora de viajar para a Rússia, onde neste sábado (10) caiu o avião presidencial e morreram todos os 97 passageiros.
Foto de 5 de novembro de 2007 mostra o então premiê polonês Jaroslaw Kaczynski, à direita, entregando sua renúncia ao presidente Lech Kaczynski, seu irmão gêmeo, em cerimônia em Varsóvia
Ontem, de última hora, Jaroslaw Kaczynski decidiu não viajar para a Rússia por causa do delicado estado de saúde de sua mãe, informa a edição digital do diário "Rzeszpospolita".
Seu lugar no fatídico acidente foi ocupado pelo deputado Przemyslaw Gosiewski, do Partido Lei e Justiça, companheiro de agremiação dos gêmeos Kaczynski.
"Ele (Gosiewski) estava muito esperançoso em ir a essa viagem", explica outro membro do partido, que lamenta como essa esperança se transformou em tragédia.
Fonte: EFE via G1 - Foto: AP
Irmão gêmeo identifica corpo do presidente da Polônia
Jaroslaw Kaczynski identificou o corpo do seu irmão gêmeo e presidente da Polônia Lech Kaczynski. Kaczynski viajou para Smolensk - localizada perto da fronteira com a Bielo-Rússia - para visitar o local do acidente junto como o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que assumiu o comando das investigações do acidente aéreo, se juntou a Tusk para examinar o local e deixar flores nas ferragens do avião, segundo a RIA Novosti. Os dois chefes de governo, que falavam em russo, então se abraçaram e se juntaram às equipes de busca que ainda trabalhavam no local.
Turk e Jaroslaw Kaczynski voaram para a cidade de Vitebsk, na Bielo-Rússia, e chegaram a Smolensk de carro.
Segundo um correspondente da AFP, os corpos do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, sua esposa, Maria Kaczynska, e sua comitiva de alto escalão já foram transferidos para o aeroporto Domodedovo, em Moscou.
Fonte: AE/AP/Dow Jones
Rússia promete investigação minuciosa de acidente que matou presidente polonês
"Como todos os cidadãos russos, soube desta tragédia com dor e compaixão profundos e sinceros", declarou o presidente russo Dimitri Medvedev, em mensagem dirigida ao presidente da Câmara Baixa do Parlamento polonês, Bronislaw Komorowski, que assume as funções de chefe de Estado depois da morte do presidente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também enviou uma mensagem de pesar à Polônia. Ele ligou neste sábado para o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk e disse que a tragédia foi uma perda devastadora para ambos os países e o mundo. Em nota divulgada à imprensa, Obama disse que o presidente polonês Lech Kaczynski era um estadista muito admirado nos Estados Unidos, como um líder dedicado a avançar na liberdade e dignidade humana.
"Nossos pensamentos e orações estão com a família Kaczynski, as pessoas queridas que foram mortas neste trágico acidente de avião e a nação polonesa", disse Obama. Ele descreveu os líderes civis e militares da Polônia que morreram no acidente como aqueles que ajudaram a moldar a "transformação democrática" do país. Obama também saudou Kaczynski pelo seu importante papel no movimento Solidariedade, que conquistou reformas econômicas e eleições livres no país.
Fonte: Veja.com (com agências France-Presse, Reuters e Estado) - Foto: Reuters
Dossiê pronto para licitação de privatização da ANA e construção do novo aeroporto
O relatório e contas de 2009 da Naer - Novo Aeroporto refere que no ano passado "foram concluídos todos os trabalhos preparatórios que viabilizariam o lançamento do procedimento concursal, abarcando as componentes económico-financeira, técnica e jurídica".
"É legítimo afirmar que, no final do primeiro semestre, estavam reunidas as condições que permitiriam, caso o Governo assim o entendesse, dar continuidade à concretização do projeto do novo aeroporto, com a abertura do procedimento concursal para a privatização da ANA e construção do NAL", lê-se no relatório.
O documento precisa que, em março de 2009, foram submetidos ao Governo as bases de regulação económica da concessão ANA - Aeroportos de Portugal e os documentos do concurso de privatização da gestora dos aeroportos nacionais, nomeadamente o programa de concurso, o caderno de encargos do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), o contrato de empreitada e o acordo de acionistas.
Mais tarde, em julho, foi entregue uma "nova versão destes documentos, com vista à incorporação dos desenvolvimentos entretanto ocorridos".
Assim, e segundo o documento da Naer, a 31 de julho, os documentos do concurso de privatização da ANA e construção do NAL "foram submetidos ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, ao Ministério das Finanças e à equipa de projeto do NAL".
Baixa execução do projeto
A Naer afirma que o adiamento de uma decisão para pós as eleições legislativas "condicionou fortemente a atividade da empresa e, consequentemente, o montante de investimento efetivamente realizado".
A empresa responsável pelo projeto do NAL tinha previsto investir 24,8 milhões de euros em 2009, mas acabou por concretizar apenas 9,3 milhões de euros, "o que representa uma taxa de execução de 37%".
A Naer refere ainda no relatório e contas que, em abril do ano passado, apresentou uma candidatura a fundos comunitários que não foi aprovada.
Esta candidatura tinha o valor de 3,2 milhões de euros, disse à Lusa fonte oficial da Naer.
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse que a privatização da ANA será inferior a 50%.
A entrada em funcionamento do novo aeroporto, atualmente em fase de estudo de impacto ambiental, está prevista para 2017.
Fonte: Agência Lusa via sic.sapo.pt - Imagem: Arpels