A Coréia do Norte entregou à China um relatório sobre seu programa nuclear, como parte de um acordo para normalizar suas relações com a comunidade internacional.
Leia a seguir, uma cronologia da crise nuclear.
1994:
- 21 de outubro: o governo do então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton assina o Acordo de Bases com a Coréia do Norte em Genebra, após cerca de dois anos de negociações.
- Coréia do Norte concorda em congelar e depois desmantelar seu polêmico programa nuclear. Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão forneceriam dois reatores de água leve ao país.
1998:
- 31 de agosto: Coréia do Norte afirma ter disparado um foguete com seu primeiro satélite, em meio a relatos de que um foguete Taepodong I voou sobre a principal ilha do Japão, Honshu, e caiu no Mar do Japão.
2002:
- janeiro: em seu discurso ao Cogresso sobre o Estado da União, o presidente George W. Bush classifica a Coréia do Norte, o Irã e o Iraque como o "eixo do mal": países que representam uma séria ameaça a todo o mundo por possuírem armas de destruição em massa e patrocinarem o terrorismo.
- Outubro: enviado do Departamento de Estado americano James Kelly confronta Pyongyang com evidências que Washington afirma apontarem para um programa secreto de enriquecimento de urânio. A Coréia do Norte afirma que tem direito de possuir armas nucleares.
- Dezembro: Coréia do Norte afirma que planeja reativar o reator de Yongbyon, desliga os aparelhos de observação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no complexo e expulsa inspetores da agência.
2003:
- Janeiro: Coréia do Norte retira-se do Tratado de Não-Proliferação.
- Agosto: primeira rodada de negociações entre Coréias do Norte e do Sul, China, Japão, Rússia e EUA em Pequim. Coréia do Norte ameaça testar uma bomba nuclear e dispara um novo míssil.
- Outubro: Coréia do Norte afirma ter aumentado sua ''dissuasão nuclear'' com plutônio reprocessado de milhares de bastões de combustível e diz estar disposta a mostrar o feito.
2004:
- Janeiro: Pyongyang permite a visita de um delegação não-oficial dos EUA, incluindo um especialista nuclear, em Yongbyon.
- Fevereiro: Abdul Qadeer Khan, pai da bomba nuclear do Paquistão, admite que passou tecnologia de urânio para Líbia, Irã e Coréia do Norte. Pyongyang diz que é mentira.
- Segunda rodada das negociações entre seis países em Pequim.
- Junho: terceira rodada de negociações. EUA propõem ajuda em combustível e garantias de segurança se Pyongyang encerrar seus programas nucleares.
2005:
- Fevereiro: Coréia do Norte afirma oficialmente pela primeira vez que tem armas nucleares, acrescentando que abandonou as negociações.
- Setembro: os seis países emitem finalmente um comunicado conjunto. Coréia do Norte promete desistir dos programas de armas em troca de ajuda, garantias de segurança e relações diplomáticas.
- Novembro: quinta rodada de negociações em Pequim termina sem progresso. Coréia do Norte protesta contra as medidas repressivas dos EUA contra suas finanças internacionais.
2006:
- Julho: Coréia do Norte dispara sete mísseis em teste na sua costa leste, incluindo o Taepodong-2, de longo alcance.
- Outubro: Coréia do Norte explode o seu primeiro aparato nuclear.
2007:
- 8 de fevereiro: recomeçam em Pequim as negociações entre seis países, uma semana depois do encontro entre autoridades dos EUA e da Coréia do Norte em Berlim para debater o congelamento das finanças.
- 13 de fevereiro: Coréia do Norte concorda em fechar o complexo de Yongbyon e permitir a entrada de inspetores internacionais, como parte de um plano inicial de desarmamento.
- 14 de junho: Começam as transferências de fundos da Coréia do Norte congelados num banco em Macau. Pyongyang havia exigido a medida antes de começar a paralisar seu programa nuclear.
- 20 de junho: O enviado dos EUA Chris Hill vai a Pyongyang e se torna o mais importante oficial de Estado americano a visitar o país comunista desde 2002.
- 16 de julho: inspetores internacionais confirmam que a Coréia do Norte paralisou o reator de Pyongyang, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica.
- dezembro: Coréia do Norte descumpre o prazo para dar às seis partes envolvidas nas negociações uma lista de suas instalações e sua capacidade nucleares.
2008
- 26 de junho: Coréia do Norte entrega à China informações sobre seu programa nuclear e EUA anunciam que suspenderão sanções e, após 20 anos, retirarão o país da lista de Estados que apóiam o terrorismo.
Fonte: Reuters
Leia a seguir, uma cronologia da crise nuclear.
1994:
- 21 de outubro: o governo do então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton assina o Acordo de Bases com a Coréia do Norte em Genebra, após cerca de dois anos de negociações.
- Coréia do Norte concorda em congelar e depois desmantelar seu polêmico programa nuclear. Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão forneceriam dois reatores de água leve ao país.
1998:
- 31 de agosto: Coréia do Norte afirma ter disparado um foguete com seu primeiro satélite, em meio a relatos de que um foguete Taepodong I voou sobre a principal ilha do Japão, Honshu, e caiu no Mar do Japão.
2002:
- janeiro: em seu discurso ao Cogresso sobre o Estado da União, o presidente George W. Bush classifica a Coréia do Norte, o Irã e o Iraque como o "eixo do mal": países que representam uma séria ameaça a todo o mundo por possuírem armas de destruição em massa e patrocinarem o terrorismo.
- Outubro: enviado do Departamento de Estado americano James Kelly confronta Pyongyang com evidências que Washington afirma apontarem para um programa secreto de enriquecimento de urânio. A Coréia do Norte afirma que tem direito de possuir armas nucleares.
- Dezembro: Coréia do Norte afirma que planeja reativar o reator de Yongbyon, desliga os aparelhos de observação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no complexo e expulsa inspetores da agência.
2003:
- Janeiro: Coréia do Norte retira-se do Tratado de Não-Proliferação.
- Agosto: primeira rodada de negociações entre Coréias do Norte e do Sul, China, Japão, Rússia e EUA em Pequim. Coréia do Norte ameaça testar uma bomba nuclear e dispara um novo míssil.
- Outubro: Coréia do Norte afirma ter aumentado sua ''dissuasão nuclear'' com plutônio reprocessado de milhares de bastões de combustível e diz estar disposta a mostrar o feito.
2004:
- Janeiro: Pyongyang permite a visita de um delegação não-oficial dos EUA, incluindo um especialista nuclear, em Yongbyon.
- Fevereiro: Abdul Qadeer Khan, pai da bomba nuclear do Paquistão, admite que passou tecnologia de urânio para Líbia, Irã e Coréia do Norte. Pyongyang diz que é mentira.
- Segunda rodada das negociações entre seis países em Pequim.
- Junho: terceira rodada de negociações. EUA propõem ajuda em combustível e garantias de segurança se Pyongyang encerrar seus programas nucleares.
2005:
- Fevereiro: Coréia do Norte afirma oficialmente pela primeira vez que tem armas nucleares, acrescentando que abandonou as negociações.
- Setembro: os seis países emitem finalmente um comunicado conjunto. Coréia do Norte promete desistir dos programas de armas em troca de ajuda, garantias de segurança e relações diplomáticas.
- Novembro: quinta rodada de negociações em Pequim termina sem progresso. Coréia do Norte protesta contra as medidas repressivas dos EUA contra suas finanças internacionais.
2006:
- Julho: Coréia do Norte dispara sete mísseis em teste na sua costa leste, incluindo o Taepodong-2, de longo alcance.
- Outubro: Coréia do Norte explode o seu primeiro aparato nuclear.
2007:
- 8 de fevereiro: recomeçam em Pequim as negociações entre seis países, uma semana depois do encontro entre autoridades dos EUA e da Coréia do Norte em Berlim para debater o congelamento das finanças.
- 13 de fevereiro: Coréia do Norte concorda em fechar o complexo de Yongbyon e permitir a entrada de inspetores internacionais, como parte de um plano inicial de desarmamento.
- 14 de junho: Começam as transferências de fundos da Coréia do Norte congelados num banco em Macau. Pyongyang havia exigido a medida antes de começar a paralisar seu programa nuclear.
- 20 de junho: O enviado dos EUA Chris Hill vai a Pyongyang e se torna o mais importante oficial de Estado americano a visitar o país comunista desde 2002.
- 16 de julho: inspetores internacionais confirmam que a Coréia do Norte paralisou o reator de Pyongyang, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica.
- dezembro: Coréia do Norte descumpre o prazo para dar às seis partes envolvidas nas negociações uma lista de suas instalações e sua capacidade nucleares.
2008
- 26 de junho: Coréia do Norte entrega à China informações sobre seu programa nuclear e EUA anunciam que suspenderão sanções e, após 20 anos, retirarão o país da lista de Estados que apóiam o terrorismo.
Fonte: Reuters
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