O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim vai começar a testar em breve um equipamento eletrônico que simula predadores de aves, com o objetivo de prevenir colisões entre aviões e pássaros. Nessa quarta-feira, o Galeão, que é recordista nesse tipo de registro no Brasil - cerca de 50 por ano - passou por mais um susto.
As pistas ficaram fechadas por pelo menos cinco minutos, depois que um Boeing da Delta Air Lines (prefixo N190DN), que chegou às 7h25 de Atlanta (EUA) com 216 passageiros, atingiu uma ave durante o pouso. Ninguém ficou ferido, mas houve princípio de pânico, já que teria havido um estrondo.
"As pessoas ficaram assustadas, com medo de que a turbina se incendiasse", afirmou um funcionário da companhia aérea, que preferiu não se identificar. A Delta confirmou que foram encontrados vestígios de penas e sangue "do que parecia ser um animal voador de pequeno porte" na lataria da aeronave. O Boeing passou por vistoria até o início da tarde.
A Infraero informou que o teste do equipamento, chamado Bird Strike Prevention System, no Galeão deve ocorrer neste semestre. O aparelho, de fabricação italiana, tem o apelido de "espantalho dos ares", já que é usado na agricultura para afugentar predadores de plantações. Já foi testado em Brasília, em Belo Horizonte e é usado na Europa e nos EUA. Ele pode emitir sons de predadores ou a ter um "pássaro radar", caracterizado e manipulado por controle remoto.
As consequências do choque com aves dependem do peso do pássaro e a velocidade do avião. Um urubu de 1,5 kg, por exemplo, pode resultar em impacto de sete toneladas ao colidir com aeronave a 300 km/h.
Com os urubus, causadores de 55% dos casos de choque de aves com aeronaves, o equipamento tem se mostrado ineficaz. "Ao contrário do sucesso obtido com quero-queros, carcarás, pombos e corujas, com os urubus tem sido um fiasco", afirma Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). "No primeiro dia de teste no Lixão de Gramacho (Caxias), os urubus foram espantados. No segundo, começaram a se aproximar e, no terceiro, já pousavam sobre o aparelho. Mas tudo que for feito para reduzir riscos, é válido", comentou Jenkins.
Fonte: O Dia via Terra
As pistas ficaram fechadas por pelo menos cinco minutos, depois que um Boeing da Delta Air Lines (prefixo N190DN), que chegou às 7h25 de Atlanta (EUA) com 216 passageiros, atingiu uma ave durante o pouso. Ninguém ficou ferido, mas houve princípio de pânico, já que teria havido um estrondo.
"As pessoas ficaram assustadas, com medo de que a turbina se incendiasse", afirmou um funcionário da companhia aérea, que preferiu não se identificar. A Delta confirmou que foram encontrados vestígios de penas e sangue "do que parecia ser um animal voador de pequeno porte" na lataria da aeronave. O Boeing passou por vistoria até o início da tarde.
A Infraero informou que o teste do equipamento, chamado Bird Strike Prevention System, no Galeão deve ocorrer neste semestre. O aparelho, de fabricação italiana, tem o apelido de "espantalho dos ares", já que é usado na agricultura para afugentar predadores de plantações. Já foi testado em Brasília, em Belo Horizonte e é usado na Europa e nos EUA. Ele pode emitir sons de predadores ou a ter um "pássaro radar", caracterizado e manipulado por controle remoto.
As consequências do choque com aves dependem do peso do pássaro e a velocidade do avião. Um urubu de 1,5 kg, por exemplo, pode resultar em impacto de sete toneladas ao colidir com aeronave a 300 km/h.
Com os urubus, causadores de 55% dos casos de choque de aves com aeronaves, o equipamento tem se mostrado ineficaz. "Ao contrário do sucesso obtido com quero-queros, carcarás, pombos e corujas, com os urubus tem sido um fiasco", afirma Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). "No primeiro dia de teste no Lixão de Gramacho (Caxias), os urubus foram espantados. No segundo, começaram a se aproximar e, no terceiro, já pousavam sobre o aparelho. Mas tudo que for feito para reduzir riscos, é válido", comentou Jenkins.
Fonte: O Dia via Terra
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