As imagens revelaram pequenas crateras que permitem fazer uma estimativa melhor da idade dos terrenos
Mês passado, a sonda de reconhecimento marciano Orbiter, da Nasa, encerrou sua primeira fase de dois anos, e geólogos de Marte se deleitam em meio a um número generoso de dados.
"Técnica e cientificamente, ela com certeza correspondeu às nossas expectativas," disse Alfred S. McEwen, geólogo planetário da Universidade do Arizona e principal investigador da câmera de alta resolução da sonda.
As imagens revelaram detalhes como texturas onduladas em locais que antes pareciam suaves regiões empoeiradas, e agora os pesquisadores podem verificar pequenas crateras, o que os permite estimar melhor a idade dos terrenos.
Um sensível espectrômetro descobriu rochas feitas de minerais carbonados, que podem ter sido formados quando o jovem Marte possuía um ambiente mais amigável: úmido e talvez quente.
"Isso nos conta algo sobre os primórdios da história de Marte," disse Scott L. Murchie, do Laboratório John Hopkins de Física Aplicada e principal pesquisador do espectrômetro.
A maior parte dos carbonatos foi eliminada por águas ácidas nas épocas seguintes. A sonda vai continuar suas observações, permitindo posteriormente que um lugar seja fotografado mais de uma vez para capturar mudanças na paisagem.
Enquanto isso, os dois robôs marcianos, Spirit e Opportunity, celebram seu quinto aniversário neste mês, superando em muito sua missão de três meses. O Spirit recentemente voltou a se movimentar após ficar parado durante o inverno, enquanto o Opportunity atravessa as planícies em direção a uma cratera de 22 quilômetros de diâmetro chamada de Endeavour, uma jornada que pode levar pelo menos mais dois anos.
Steven W. Squyres, o principal pesquisador dos robôs-exploradores, disse que a notícia foi um marco peculiar em sua vida. "É como comemorar seu aniversário em anos marcianos," disse. "Claro, eu seria mais jovem dessa forma." (Em anos de Marte, Squyres tem 28.)
Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Amy Traduções - Imagem: NASA
"Técnica e cientificamente, ela com certeza correspondeu às nossas expectativas," disse Alfred S. McEwen, geólogo planetário da Universidade do Arizona e principal investigador da câmera de alta resolução da sonda.
As imagens revelaram detalhes como texturas onduladas em locais que antes pareciam suaves regiões empoeiradas, e agora os pesquisadores podem verificar pequenas crateras, o que os permite estimar melhor a idade dos terrenos.
Um sensível espectrômetro descobriu rochas feitas de minerais carbonados, que podem ter sido formados quando o jovem Marte possuía um ambiente mais amigável: úmido e talvez quente.
"Isso nos conta algo sobre os primórdios da história de Marte," disse Scott L. Murchie, do Laboratório John Hopkins de Física Aplicada e principal pesquisador do espectrômetro.
A maior parte dos carbonatos foi eliminada por águas ácidas nas épocas seguintes. A sonda vai continuar suas observações, permitindo posteriormente que um lugar seja fotografado mais de uma vez para capturar mudanças na paisagem.
Enquanto isso, os dois robôs marcianos, Spirit e Opportunity, celebram seu quinto aniversário neste mês, superando em muito sua missão de três meses. O Spirit recentemente voltou a se movimentar após ficar parado durante o inverno, enquanto o Opportunity atravessa as planícies em direção a uma cratera de 22 quilômetros de diâmetro chamada de Endeavour, uma jornada que pode levar pelo menos mais dois anos.
Steven W. Squyres, o principal pesquisador dos robôs-exploradores, disse que a notícia foi um marco peculiar em sua vida. "É como comemorar seu aniversário em anos marcianos," disse. "Claro, eu seria mais jovem dessa forma." (Em anos de Marte, Squyres tem 28.)
Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Amy Traduções - Imagem: NASA
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