Painel do aeroporto de Gatwick
As nuvens de cinzas procedentes de um vulcão em erupção na Islândia paralisaram nesta quinta-feira o tráfego aéreo em vários países da Europa, incluindo Grã-Bretanha, França, Holanda e Bélgica.
Os aeroportos britânicos, entre eles o de Heathrow (Londres) - o maior do mundo em termos de tráfego internacional, onde decolam e aterrissam cerca de 1.300 aviões por dia - foram fechados às 11H00 GMT (08H00 de Brasília) e não serão reabertos pelo menos até as 06H00 GMT (03H00 de Brasília) de sexta-feira, anunciaram os serviços de controle aéreo do Reino Unido (NATS).
Na França, 24 aeroportos do norte, leste e oeste, entre eles dois dos de Paris - Roissy e Orly - fecharam ou previam fechar nesta quinta-feira devido às nuvens de cinzas de um vulcão islandês em erupção, anunciou a Direção-Geral da Aviação Civil (DGCA).
Os problemas se extendiam a quase todo o norte da Europa: Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia, Noruega e Irlanda. O norte da Finlândia também foi afetado.
Pelo menos 237 voos que ligavam os aeroportos espanhóis com o norte da Europa foram cancelados, de acordo com fontes oficiais.
As gigantescas colunas de fumaça continuavam saindo nesta quinta-feira do vulcão da geleira Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, e a erupção pode prosseguir por várias semanas, ou meses, segundo o professor de geofísica islandês, Magnus Tumi Gudmunsson.
"Não é possível dizer quanto vai durar. É muito variável. Pode ir de vários dias a mais de um ano. Mas se considerarmos a intensidade desta, pode durar muito tempo", explicou Gudmunsson à AFP.
O tráfego aéreo na Europa pode permanecer alterado "durante dois dias", ainda que vá "depender de como evoluirá a nuvem" de cinzas vulcânicas, informou nesta quinta-feira a porta-voz Kyla Evans da Eurocontrol, o organismo europeu responsável pela segurança aérea.
"Estimamos que entre 4 e 5 mil voos podem ser afetados até a meia-noite" de sexta-feira, explicou a porta-voz. Cerca de 28 mil voos operam diariamente na Europa, acrescentou.
Curiosamente protegido por ventos dominantes do oeste, o aeroporto de Reykjavik, a capital da Islândia, permanecia aberto, sem registrar atrasos, segundo um porta-voz.
Além do risco da falta de visibilidade, o perigo principal vem do fato de que as cinzas podem afetar os motores dos aviões.
Em 1982, um voo da British Airwaus perdeu toda a potência de seus motores ao atravessar uma nuvem de cinzas sobre a Indonésia e perdeu milhares de metros de altitude até encontrar ar puro, que permitiu que seus motores voltassem a funcionar.
Em um evento similar, um Boeing 747 da companhia holandesa KLM caiu 4 mil metros após passar por uma nuvem de cinzas lançadas pelo vulcão Redoubt, no Alasca, que provocou a parada temporária de seus quatro motores.
"As cinzas foram observadas a 55 mil pés (cerca de 16 mil metros) sobre o norte da Escócia", informou a especialista Sue Loughlin, do British Geological Survey.
"A direção que tomarão vai depender da velocidade do vento e de seu sentido", acrescentou.
Os efeitos da erupção vulcânica na Islândia também foram sentidos nos Estados Unidos, onde suas conexões aéreas entre Nova York e Grã-Bretanha foram canceladas e outros aeroportos do país esperavam perturbações durante o dia.
As autoridades aeroportuárias precisaram não ter conhecimento de outros atrasos ou cancelamentos em relação aos voos entre Nova York e Europa, onde as nuvens de cinzas causadas pela erupção vulcânica paralisaram o tráfego aéreo e provocaram o fechamento de vários espaços aéreos nacionais.
Em Washington, os aeroportos de Dulles e de Reagan funcionavam normalmente, mas se preparavam para enfrentar dificuldades.
Os aeroportos de Chicago tiveram um tráfego aéreo normal, no entanto os da Flórida já começaram a sentir os efeitos das atividades vulcânicas na Islândia.
As companhias aéreas americanas Delta, United e US Airways anunciaram o cancelamento de vários voos, principalmente os de ligação com o Reino Unido.
A erupção de quarta-feira provocou inundações consideráveis, em consequência do brutal derretimento das geleiras, e obrigou a evacuação de 800 pessoas.
Um vulcão na mesma região havia entrado em erupção no mês passado, o que criou um espetáculo grandioso de rios de lavas, mas desta vez o perigo é muito maior.
"Esta erupção é muito mais poderosa. Já dura mais de 24 horas e é uma erupção explosiva", destacou Magnus Gudmunsson.
Fonte: AFP
Os aeroportos britânicos, entre eles o de Heathrow (Londres) - o maior do mundo em termos de tráfego internacional, onde decolam e aterrissam cerca de 1.300 aviões por dia - foram fechados às 11H00 GMT (08H00 de Brasília) e não serão reabertos pelo menos até as 06H00 GMT (03H00 de Brasília) de sexta-feira, anunciaram os serviços de controle aéreo do Reino Unido (NATS).
Na França, 24 aeroportos do norte, leste e oeste, entre eles dois dos de Paris - Roissy e Orly - fecharam ou previam fechar nesta quinta-feira devido às nuvens de cinzas de um vulcão islandês em erupção, anunciou a Direção-Geral da Aviação Civil (DGCA).
Os problemas se extendiam a quase todo o norte da Europa: Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia, Noruega e Irlanda. O norte da Finlândia também foi afetado.
Pelo menos 237 voos que ligavam os aeroportos espanhóis com o norte da Europa foram cancelados, de acordo com fontes oficiais.
As gigantescas colunas de fumaça continuavam saindo nesta quinta-feira do vulcão da geleira Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, e a erupção pode prosseguir por várias semanas, ou meses, segundo o professor de geofísica islandês, Magnus Tumi Gudmunsson.
"Não é possível dizer quanto vai durar. É muito variável. Pode ir de vários dias a mais de um ano. Mas se considerarmos a intensidade desta, pode durar muito tempo", explicou Gudmunsson à AFP.
O tráfego aéreo na Europa pode permanecer alterado "durante dois dias", ainda que vá "depender de como evoluirá a nuvem" de cinzas vulcânicas, informou nesta quinta-feira a porta-voz Kyla Evans da Eurocontrol, o organismo europeu responsável pela segurança aérea.
"Estimamos que entre 4 e 5 mil voos podem ser afetados até a meia-noite" de sexta-feira, explicou a porta-voz. Cerca de 28 mil voos operam diariamente na Europa, acrescentou.
Curiosamente protegido por ventos dominantes do oeste, o aeroporto de Reykjavik, a capital da Islândia, permanecia aberto, sem registrar atrasos, segundo um porta-voz.
Além do risco da falta de visibilidade, o perigo principal vem do fato de que as cinzas podem afetar os motores dos aviões.
Em 1982, um voo da British Airwaus perdeu toda a potência de seus motores ao atravessar uma nuvem de cinzas sobre a Indonésia e perdeu milhares de metros de altitude até encontrar ar puro, que permitiu que seus motores voltassem a funcionar.
Em um evento similar, um Boeing 747 da companhia holandesa KLM caiu 4 mil metros após passar por uma nuvem de cinzas lançadas pelo vulcão Redoubt, no Alasca, que provocou a parada temporária de seus quatro motores.
"As cinzas foram observadas a 55 mil pés (cerca de 16 mil metros) sobre o norte da Escócia", informou a especialista Sue Loughlin, do British Geological Survey.
"A direção que tomarão vai depender da velocidade do vento e de seu sentido", acrescentou.
Os efeitos da erupção vulcânica na Islândia também foram sentidos nos Estados Unidos, onde suas conexões aéreas entre Nova York e Grã-Bretanha foram canceladas e outros aeroportos do país esperavam perturbações durante o dia.
As autoridades aeroportuárias precisaram não ter conhecimento de outros atrasos ou cancelamentos em relação aos voos entre Nova York e Europa, onde as nuvens de cinzas causadas pela erupção vulcânica paralisaram o tráfego aéreo e provocaram o fechamento de vários espaços aéreos nacionais.
Em Washington, os aeroportos de Dulles e de Reagan funcionavam normalmente, mas se preparavam para enfrentar dificuldades.
Os aeroportos de Chicago tiveram um tráfego aéreo normal, no entanto os da Flórida já começaram a sentir os efeitos das atividades vulcânicas na Islândia.
As companhias aéreas americanas Delta, United e US Airways anunciaram o cancelamento de vários voos, principalmente os de ligação com o Reino Unido.
A erupção de quarta-feira provocou inundações consideráveis, em consequência do brutal derretimento das geleiras, e obrigou a evacuação de 800 pessoas.
Um vulcão na mesma região havia entrado em erupção no mês passado, o que criou um espetáculo grandioso de rios de lavas, mas desta vez o perigo é muito maior.
"Esta erupção é muito mais poderosa. Já dura mais de 24 horas e é uma erupção explosiva", destacou Magnus Gudmunsson.
Fonte: AFP
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