Nicola Lisy, a primeira capitã da história da Lufthansa, está comemorando este ano 10 anos como comandante de aeronaves. Hoje, a companhia aérea já conta com 215 mulheres pilotos. Lisy iniciou as atividades como comissária de bordo, e, desde 2000, comanda o lado esquerdo da cabine do Boeing 737.
Depois de participar do “curso de capacitação para futuros pilotos comerciais” em que aprendeu técnicas de navegação, comunicação radial e eletrônica, meteorologia e legislação de tráfego aéreo, Nicola fez os exercícios de voo em Montreal que a tornaram capaz de fazer parte da cabine de comando do Boeing 737. No ano 2000, Nicola voava como co-pilota do Boeing 747- 400 para Buenos Aires, México e Hong Kong e como capitã no Boeing 737.
Existe uma longa tradição de pilotos mulheres na aviação. Em 1910, Raymonde de Laroche foi a primeira mulher do mundo a receber licença para pilotar aviões, dada pelo Aéro-Club de France. Nos anos 1920, Marga von Etzdorf pilotou um Junkers A50 chamado “Kiek in die Welt” e depois pilotou um F13- aeronave comercial, como piloto da Lufthansa. Porém, 60 anos se passaram até que uma mulher se sentasse novamente na cabine do piloto.
O grupo Lufthansa conta hoje com 43% de funcionárias mulheres, sendo mais de 15% responsáveis por cargos de liderança, o que coloca a Lufthansa acima da média neste quesito, em comparação com outras grandes empresas, em que a média gira em torno de 10%. Atualmente, apenas 37 mulheres obtiveram a licença de capitã na Lufthansa Passenger Airlines, o que não representa reflexo negativo da capacidade do sexo feminino. A taxa de participantes que são aprovados nas fases de seleção é a mesma para homens e mulheres.
Não foi observada nenhuma diferença de aptidão para voo entre os sexos. O único motivo de as mulheres somarem percentual tão pequeno de pilotos formadas ou em treinamento é o fato de estarem sujeitas a licença maternidade e outras questões que envolvem a família.
Para poder conciliar a profissão e a família da melhor forma, a Lufthansa oferece benefícios que vão além daqueles sugeridos e impostos pelo governo. Como exemplo disso, a companhia permite extensão do período de licença para criação do filho para que os pais possam se dedicar ainda mais nesta fase. Além disso, pilotos que tenham crianças pequenas podem trabalhar por períodos menores ou cumprirem horários mais flexíveis, a fim de balancear de forma adequada a vida pessoal e profissional. Prova disso foi a distinção dada pelo Ministério Federal Alemão, indicando a Lufthansa como empresa especialmente preocupada com a família.
Segundo as leis trabalhistas da Alemanha, os pais podem usufruir de licença para criação dos filhos (Erziehungsurlaub), que, a princípio, tem duração de três anos, mas que pode ser extendida, principalmente se nascer uma nova criança. Após o nascimento dos bebês, as mães que retornarem ao emprego têm direitos que garantem condições de trabalho que respeitem o bem-estar físico e mental delas próprias e de suas crianças. Exemplo disso são as pausas para amamentação que devem ser feitas sem necessidade de compensação de horas. Há também leis que permeiam questões de demissões das mulheres que acabaram de dar à luz, não permitindo, por exemplo, que o empregador demita uma colaboradora por até quatro semanas após o parto.
Fonte: Aviaçao Brasil
Depois de participar do “curso de capacitação para futuros pilotos comerciais” em que aprendeu técnicas de navegação, comunicação radial e eletrônica, meteorologia e legislação de tráfego aéreo, Nicola fez os exercícios de voo em Montreal que a tornaram capaz de fazer parte da cabine de comando do Boeing 737. No ano 2000, Nicola voava como co-pilota do Boeing 747- 400 para Buenos Aires, México e Hong Kong e como capitã no Boeing 737.
Existe uma longa tradição de pilotos mulheres na aviação. Em 1910, Raymonde de Laroche foi a primeira mulher do mundo a receber licença para pilotar aviões, dada pelo Aéro-Club de France. Nos anos 1920, Marga von Etzdorf pilotou um Junkers A50 chamado “Kiek in die Welt” e depois pilotou um F13- aeronave comercial, como piloto da Lufthansa. Porém, 60 anos se passaram até que uma mulher se sentasse novamente na cabine do piloto.
O grupo Lufthansa conta hoje com 43% de funcionárias mulheres, sendo mais de 15% responsáveis por cargos de liderança, o que coloca a Lufthansa acima da média neste quesito, em comparação com outras grandes empresas, em que a média gira em torno de 10%. Atualmente, apenas 37 mulheres obtiveram a licença de capitã na Lufthansa Passenger Airlines, o que não representa reflexo negativo da capacidade do sexo feminino. A taxa de participantes que são aprovados nas fases de seleção é a mesma para homens e mulheres.
Não foi observada nenhuma diferença de aptidão para voo entre os sexos. O único motivo de as mulheres somarem percentual tão pequeno de pilotos formadas ou em treinamento é o fato de estarem sujeitas a licença maternidade e outras questões que envolvem a família.
Para poder conciliar a profissão e a família da melhor forma, a Lufthansa oferece benefícios que vão além daqueles sugeridos e impostos pelo governo. Como exemplo disso, a companhia permite extensão do período de licença para criação do filho para que os pais possam se dedicar ainda mais nesta fase. Além disso, pilotos que tenham crianças pequenas podem trabalhar por períodos menores ou cumprirem horários mais flexíveis, a fim de balancear de forma adequada a vida pessoal e profissional. Prova disso foi a distinção dada pelo Ministério Federal Alemão, indicando a Lufthansa como empresa especialmente preocupada com a família.
Segundo as leis trabalhistas da Alemanha, os pais podem usufruir de licença para criação dos filhos (Erziehungsurlaub), que, a princípio, tem duração de três anos, mas que pode ser extendida, principalmente se nascer uma nova criança. Após o nascimento dos bebês, as mães que retornarem ao emprego têm direitos que garantem condições de trabalho que respeitem o bem-estar físico e mental delas próprias e de suas crianças. Exemplo disso são as pausas para amamentação que devem ser feitas sem necessidade de compensação de horas. Há também leis que permeiam questões de demissões das mulheres que acabaram de dar à luz, não permitindo, por exemplo, que o empregador demita uma colaboradora por até quatro semanas após o parto.
Fonte: Aviaçao Brasil
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