O Departamento de Segurança dos EUA na sexta anunciou que irá expandir o uso de tecnologia de imagem avançada, o polêmico scanner corporal, para 11 aeroportos, graças a US$1 bilhão do Fundo de Recuperação.
Os scanners vão além da capacidade dos detectores de metal no que concerne ao reconhecimento de explosivos, armas e objetos não-metálicos escondidos embaixo de roupas. Embora a Administração de Segurança dos Transportes prometa que a privacidade do passageiro estará assegurada, defensores da privacidade levantaram preocupações de que os scanners revelem características anatômicas e que as imagens sejam armazenadas e não deletadas como diz a Administração.
O centro de Informações sobre Privacidade Eletrônica, um grupo de pesquisa, publicou documentos em janeiro revelando que essas máquinas podem gravar, armazenar e transmitir imagens dos passageiros.
A União de Liberdade Civil Americana, que chamou a nova tecnologia de "busca virtual strip", questionou a eficácia e as implicações que esses scanners causam.
"Se o governo insistir em usar essas técnicas de procura invasivas, é imperativo que se tenha um rigoroso regulamento para proteger nossa privacidade", disse Laura W. Murphy, diretora do Escritório legislativo de Washington, em comunicado.
"Antes que esses scanners corporais começem a ganhar espaço nos aeroportos americanos, precisamos garantir novas tecnologias de segurança realmente eficazes, ao invés de criar um mero senso falso de segurança".
Dos 11 aeroportos escolhidos, somente o de Los Angeles já tem uma tecnologia parecida.
Os primeiros scanners foram instalados na última sexta-feira no aeroporto internacional de Boston. O de Chicago recebeu unidades nesta semana. Até o final do verão, todos os 11 terão o aparelho. A Administração de Segurança dos Transportes tem 40 unidades em 19 aeroportos pelos EUA e espera ter mais 450 instalados até o fim de 2010.
Fonte: eBand com AFP - Imagem: AFP
Os scanners vão além da capacidade dos detectores de metal no que concerne ao reconhecimento de explosivos, armas e objetos não-metálicos escondidos embaixo de roupas. Embora a Administração de Segurança dos Transportes prometa que a privacidade do passageiro estará assegurada, defensores da privacidade levantaram preocupações de que os scanners revelem características anatômicas e que as imagens sejam armazenadas e não deletadas como diz a Administração.
O centro de Informações sobre Privacidade Eletrônica, um grupo de pesquisa, publicou documentos em janeiro revelando que essas máquinas podem gravar, armazenar e transmitir imagens dos passageiros.
A União de Liberdade Civil Americana, que chamou a nova tecnologia de "busca virtual strip", questionou a eficácia e as implicações que esses scanners causam.
"Se o governo insistir em usar essas técnicas de procura invasivas, é imperativo que se tenha um rigoroso regulamento para proteger nossa privacidade", disse Laura W. Murphy, diretora do Escritório legislativo de Washington, em comunicado.
"Antes que esses scanners corporais começem a ganhar espaço nos aeroportos americanos, precisamos garantir novas tecnologias de segurança realmente eficazes, ao invés de criar um mero senso falso de segurança".
Dos 11 aeroportos escolhidos, somente o de Los Angeles já tem uma tecnologia parecida.
Os primeiros scanners foram instalados na última sexta-feira no aeroporto internacional de Boston. O de Chicago recebeu unidades nesta semana. Até o final do verão, todos os 11 terão o aparelho. A Administração de Segurança dos Transportes tem 40 unidades em 19 aeroportos pelos EUA e espera ter mais 450 instalados até o fim de 2010.
Fonte: eBand com AFP - Imagem: AFP
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