Cientistas de diversas áreas do conhecimento estão reunidos desde a manhã desta segunda-feira na Grã-Bretanha para uma séria discussão em torno da existência de vida em outros planetas. O encontro de dois dias, organizado pela Royal Society - a conceituada Academia de Ciências britânica - e realizado em Londres, tem como tema "A descoberta de vida extraterrestre e suas consequências para a ciência e a sociedade".
A conferência conta com representantes da Nasa, da Agência Espacial Europeia e do escritório da ONU dedicado aos assuntos extraterrestres, além do presidente da Royal Society, Lorde Rees. Ela marca os 50 anos do programa "Busca por Inteligência Extraterrestre", conhecido pela sigla Seti. Durante o encontro, serão debatidas várias perspectivas e formas de se procurar os extraterrestres, diante dos avanços tecnológicos que facilitam essa busca. Em abril, haverá uma nova conferência sobre o assunto, no Texas (EUA).
Apesar de até hoje os cientistas nunca terem conseguido encontrar sinais de atividade extraterrestre, muitos deles acreditam na existência de vida no espaço e apostam que sua descoberta esteja prestes a acontecer. Biólogos especialzados em evolução apontam que, pelos princípios de Darwin, é "inevitável" que a vida inteligente tenha se desenvolvido em algum lugar do universo, em um ambiente com as condições adequadas.
Para o físico Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona, a procura por alienígenas deve se focar bem debaixo do nosso nariz: demonstrar que alienígenas estiveram na Terra seria a melhor evidência de se provar sua existência no Universo. "Precisamos desistir dessa ideia de que os ETs deveriam nos enviar algum tipo de mensagem ou ter alguma iniciativa nesse sentido", disse ele ao jornal britânico The Times.
A conferência também coloca em pauta as implicações dessa possível descoberta. Alguns estudiosos alertam para o "perigo" do contato entre humanos e alienígenas. Marek Kukula, astrônomo do Royal Observatory, em Greenwich, admitiu ao The Sunday Times: "Nós gostaríamos de afirmar que, se existe vida fora da Terra, ela seria sábia e benevolente. Porém, não temos evidências para isso."
A conferência conta com representantes da Nasa, da Agência Espacial Europeia e do escritório da ONU dedicado aos assuntos extraterrestres, além do presidente da Royal Society, Lorde Rees. Ela marca os 50 anos do programa "Busca por Inteligência Extraterrestre", conhecido pela sigla Seti. Durante o encontro, serão debatidas várias perspectivas e formas de se procurar os extraterrestres, diante dos avanços tecnológicos que facilitam essa busca. Em abril, haverá uma nova conferência sobre o assunto, no Texas (EUA).
Apesar de até hoje os cientistas nunca terem conseguido encontrar sinais de atividade extraterrestre, muitos deles acreditam na existência de vida no espaço e apostam que sua descoberta esteja prestes a acontecer. Biólogos especialzados em evolução apontam que, pelos princípios de Darwin, é "inevitável" que a vida inteligente tenha se desenvolvido em algum lugar do universo, em um ambiente com as condições adequadas.
Para o físico Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona, a procura por alienígenas deve se focar bem debaixo do nosso nariz: demonstrar que alienígenas estiveram na Terra seria a melhor evidência de se provar sua existência no Universo. "Precisamos desistir dessa ideia de que os ETs deveriam nos enviar algum tipo de mensagem ou ter alguma iniciativa nesse sentido", disse ele ao jornal britânico The Times.
A conferência também coloca em pauta as implicações dessa possível descoberta. Alguns estudiosos alertam para o "perigo" do contato entre humanos e alienígenas. Marek Kukula, astrônomo do Royal Observatory, em Greenwich, admitiu ao The Sunday Times: "Nós gostaríamos de afirmar que, se existe vida fora da Terra, ela seria sábia e benevolente. Porém, não temos evidências para isso."
Fonte: Veja.com - Imagem: Divulgação/Filme 'Marte Ataca'
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