Das 748 pistas públicas de pousos e decolagens de aeronaves espalhadas por todo o País, 99 (13,2%) estão fechadas por risco de acidentes. Isso é o que mostra um levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os motivos mais comuns para interdição são a falta de cerco patrimonial para evitar a entrada de animais na pista, pavimentação ruim e perigo aviário. A situação mais complicada é a da Bahia, onde 17 aeroportos pequenos ou aeródromos estão impedidos de funcionar. Também preocupam os Estados de Mato Grosso, com dez aeródromos fechados, e Tocantins, com nove. São Paulo tem apenas um nessas condições. O Brasil tem 3,5 mil aeródromos, mas os privados normalmente contam com mais recursos e apresentam melhores condições.
Atualmente, 131 aeroportos públicos recebem operações regulares. Mas, segundo o diretor de Infraestrutura da Anac, Alexandre Gomes de Barros, existem pistas públicas fechadas desde 2005, como a de Magalhães de Almeida (MA). "A interdição é uma medida extrema porque priva a cidade do transporte aéreo", frisou.
Apesar de os problemas serem considerados simples, os administradores dessas pistas - governos estaduais e municipais - demoram a fazer as correções necessárias, por conta de orçamentos apertados ou por outras prioridades de investimentos. Os aeródromos não recebem voos regulares, mas podem ser utilizados para serviços de táxi aéreo e por aviões particulares e agrícolas. Por isso, muitos governos consideram que é melhor deixar o "pequeno aeroporto" interditado do que gastar dinheiro para fazer a manutenção. "Existem administradores que não têm interesse em manter o aeródromo aberto pelos custos de conservação", diz Barros.
Na avaliação do diretor da Anac, em algum momento será necessário um debate dentro do governo sobre quais as vantagens de se manter aeródromos no País e determinar formas de financiamento. Em Estados do Norte, por exemplo, essas pistas são fundamentais. Em outros locais, onde há maior acesso aos meios de transporte, nem sempre essa premissa é verdadeira. "Ter 13,2% dos aeródromos fechados não chega a ser um problema para o País, mas demonstra a pouca utilidade deles para a sociedade", observa.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
Atualmente, 131 aeroportos públicos recebem operações regulares. Mas, segundo o diretor de Infraestrutura da Anac, Alexandre Gomes de Barros, existem pistas públicas fechadas desde 2005, como a de Magalhães de Almeida (MA). "A interdição é uma medida extrema porque priva a cidade do transporte aéreo", frisou.
Apesar de os problemas serem considerados simples, os administradores dessas pistas - governos estaduais e municipais - demoram a fazer as correções necessárias, por conta de orçamentos apertados ou por outras prioridades de investimentos. Os aeródromos não recebem voos regulares, mas podem ser utilizados para serviços de táxi aéreo e por aviões particulares e agrícolas. Por isso, muitos governos consideram que é melhor deixar o "pequeno aeroporto" interditado do que gastar dinheiro para fazer a manutenção. "Existem administradores que não têm interesse em manter o aeródromo aberto pelos custos de conservação", diz Barros.
Na avaliação do diretor da Anac, em algum momento será necessário um debate dentro do governo sobre quais as vantagens de se manter aeródromos no País e determinar formas de financiamento. Em Estados do Norte, por exemplo, essas pistas são fundamentais. Em outros locais, onde há maior acesso aos meios de transporte, nem sempre essa premissa é verdadeira. "Ter 13,2% dos aeródromos fechados não chega a ser um problema para o País, mas demonstra a pouca utilidade deles para a sociedade", observa.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
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