Axel Rover bem poderia ser o nome de um robô roqueiro. Mas é o mais recente modelo de robô explorador espacial, criado por engenheiros da NASA e do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ele será também o primeiro robô capaz de fazer rapel.
Protótipo do Axel Rover, escavando o solo para coleta de amostras durante um exercício de demonstração
Aonde ninguém jamais foi antes
O objetivo era construir um robô pequeno e versátil, capaz de subir ladeiras íngremes, andar sem problemas por terrenos altamente irregulares e entrar e sair de crateras profundas.
"O Axel aumenta nossa capacidade para explorar terrenos que não fomos capazes de explorar no passado, tais como as crateras profundas com escarpas quase verticais," afirma Issa A.D. Nesnas, coordenador do projeto.
"Além disso, como o Axel é relativamente leve, uma missão poderá levar vários Axels. Isto nos dará a oportunidade de sermos mais agressivos com o terreno que iremos explorar, ao mesmo tempo mantendo o risco da missão como um todo em níveis aceitáveis," diz Nesnas.
Sensores inerciais
O novo robô espacial tem apenas três motores, um para cada uma das duas rodas e um terceiro para controlar uma espécie de braço, que se estende a partir do centro do corpo cilíndrico.
O braço do Axel contém uma concha para coletar amostras do solo da Lua ou de outro planeta, mais provavelmente de Marte. Ele também possui duas câmeras digitais que capturam imagens 3D.
Como o braço é capaz de girar autonomamente, as câmeras podem capturar imagens panorâmicas, com cobertura de 360º.
O corpo cilíndrico do robô leva todo o seu "cérebro eletrônico", além dos sistemas de comunicação sem fios e de um sistema de sensores inerciais, que o tornam capaz de cumprir o trajeto autonomamente, quaisquer que sejam as característica do relevo.
Rapel espacial
Para descer ladeiras mais íngreme, o Axel possui um cabo que pode ser usado como âncora.
Lançado sobre uma pedra, por exemplo, o robô poderá fazer uma espécie de rapel espacial, descendo para explorar as profundezas de uma cratera sem o perigo de cair lá dentro ou de não conseguir mais sair.
Depois de fotografar o local e capturar amostras do terreno, o cabo é recolhido, içando o robô de volta para sua posição original.
Ainda não há previsão de quando o Axel será escalado para sua primeira missão.
Fonte: Inovação Tecnológica - Imagem: NASA/JPL
O objetivo era construir um robô pequeno e versátil, capaz de subir ladeiras íngremes, andar sem problemas por terrenos altamente irregulares e entrar e sair de crateras profundas.
"O Axel aumenta nossa capacidade para explorar terrenos que não fomos capazes de explorar no passado, tais como as crateras profundas com escarpas quase verticais," afirma Issa A.D. Nesnas, coordenador do projeto.
"Além disso, como o Axel é relativamente leve, uma missão poderá levar vários Axels. Isto nos dará a oportunidade de sermos mais agressivos com o terreno que iremos explorar, ao mesmo tempo mantendo o risco da missão como um todo em níveis aceitáveis," diz Nesnas.
Sensores inerciais
O novo robô espacial tem apenas três motores, um para cada uma das duas rodas e um terceiro para controlar uma espécie de braço, que se estende a partir do centro do corpo cilíndrico.
O braço do Axel contém uma concha para coletar amostras do solo da Lua ou de outro planeta, mais provavelmente de Marte. Ele também possui duas câmeras digitais que capturam imagens 3D.
Como o braço é capaz de girar autonomamente, as câmeras podem capturar imagens panorâmicas, com cobertura de 360º.
O corpo cilíndrico do robô leva todo o seu "cérebro eletrônico", além dos sistemas de comunicação sem fios e de um sistema de sensores inerciais, que o tornam capaz de cumprir o trajeto autonomamente, quaisquer que sejam as característica do relevo.
Rapel espacial
Para descer ladeiras mais íngreme, o Axel possui um cabo que pode ser usado como âncora.
Lançado sobre uma pedra, por exemplo, o robô poderá fazer uma espécie de rapel espacial, descendo para explorar as profundezas de uma cratera sem o perigo de cair lá dentro ou de não conseguir mais sair.
Depois de fotografar o local e capturar amostras do terreno, o cabo é recolhido, içando o robô de volta para sua posição original.
Ainda não há previsão de quando o Axel será escalado para sua primeira missão.
Fonte: Inovação Tecnológica - Imagem: NASA/JPL
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