Os peritos confirmaram a presença de álcool no organismo do piloto do Boeing-737 que se despenhou em Perm a 14 de Setembro do ano passado, anunciou aos jornalistas Alexei Morozov, vice-presidente do Comité Estatal de Aviação da Rússia.
O aparelho da companhia aérea Aeroflot-Nord, que fazia o voo Moscovo-Perm, despenhou-se ao tentar fazer uma segunda aterragem no aeroporto daquela cidade russa dos Urais, tendo a catástrofe provocado a morte de 88 passageiros e tripulantes.
“Os resultados da peritagem de medicina legal mostraram a existência de álcool etílico no organismo do comandante da aeronave antes de falecer”, declarou Morozov.
“O regime de trabalho e de descanso do piloto, no período que antecedeu o acidente aéreo, contribuiu para a acumulação de cansaço e não corresponde às normas vigentes”, acrescentou.
Segundo Morozov, a perda de orientação espacial pela tripulação foi a causa directa da catástrofe.
“A perda de orientação espacial ocorreu durante o voo à noite, entre nuvens, com o piloto automático desligado”, explicou, acrescentando que para isso contribuiu também o nível insuficiente de preparação profissional da tripulação para pilotar aviões estrangeiros.
Esta não é a primeira vez que pilotos russos com álcool no sangue se sentam ao comando de aviões.
Em Dezembro passado, trezentos passageiros impediram que um avião da companhia aérea russa Aeroflot levantasse voo porque se convenceram que o piloto estava bêbado.
Quando o piloto Alexander Cheplevski deu as boas-vindas aos seus passageiros, que entraram em Moscovo no Boeing 767 da Aeroflot com destino a Nova Iorque, o pânico espalhou-se pela aeronave. As hesitações e o gaguejar do piloto enquanto falava, especialmente quando trocou o russo pelo inglês, convenceram os passageiros de que estaria bêbado e, por isso, não teria condições para pilotar o avião.
A companhia aérea viu-se obrigada a substituir a tripulação.
Fonte: Agência Lusa via AO Online (Portugal)
O aparelho da companhia aérea Aeroflot-Nord, que fazia o voo Moscovo-Perm, despenhou-se ao tentar fazer uma segunda aterragem no aeroporto daquela cidade russa dos Urais, tendo a catástrofe provocado a morte de 88 passageiros e tripulantes.
“Os resultados da peritagem de medicina legal mostraram a existência de álcool etílico no organismo do comandante da aeronave antes de falecer”, declarou Morozov.
“O regime de trabalho e de descanso do piloto, no período que antecedeu o acidente aéreo, contribuiu para a acumulação de cansaço e não corresponde às normas vigentes”, acrescentou.
Segundo Morozov, a perda de orientação espacial pela tripulação foi a causa directa da catástrofe.
“A perda de orientação espacial ocorreu durante o voo à noite, entre nuvens, com o piloto automático desligado”, explicou, acrescentando que para isso contribuiu também o nível insuficiente de preparação profissional da tripulação para pilotar aviões estrangeiros.
Esta não é a primeira vez que pilotos russos com álcool no sangue se sentam ao comando de aviões.
Em Dezembro passado, trezentos passageiros impediram que um avião da companhia aérea russa Aeroflot levantasse voo porque se convenceram que o piloto estava bêbado.
Quando o piloto Alexander Cheplevski deu as boas-vindas aos seus passageiros, que entraram em Moscovo no Boeing 767 da Aeroflot com destino a Nova Iorque, o pânico espalhou-se pela aeronave. As hesitações e o gaguejar do piloto enquanto falava, especialmente quando trocou o russo pelo inglês, convenceram os passageiros de que estaria bêbado e, por isso, não teria condições para pilotar o avião.
A companhia aérea viu-se obrigada a substituir a tripulação.
Fonte: Agência Lusa via AO Online (Portugal)
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