sexta-feira, 9 de julho de 2010

Companhia de Aeroportos da África do Sul ressarcirá passageiros após caos na Copa

Os torcedores que perderam a semifinal da Copa do Mundo entre Alemanha e Espanha por culpa do caos aéreo em Durban serão parcialmente compensados, disseram autoridades aeroportuárias nesta sexta-feira.

Centenas de fãs foram frustrados na quarta-feira quando a confusão forçou atrasos e desvios de voos no aeroporto da cidade costeira.

A Companhia de Aeroportos da África do Sul (ACSA na sigla em inglês, de Airports Company South Africa) disse que mau tempo, tráfego acima do esperado e jatos VIP que se recusaram a deixar o aeroporto - como havia sido acordado de antemão - causaram o caos no novo Aeroporto Internacional Rei Shaka de Durban.

Cerca de 600 passageiros perderam a partida depois que seis aviões foram forçados a voltar para Johanesburgo e Cidade do Cabo ou desviar para outros aeroportos.

A executiva-chefe da ACSA, Monhla Hlahla, se desculpou oficialmente pelo transtorno, um tropeço raro na organização até aqui bem sucedida da Copa do Mundo.

"Decidimos separar a quantia de 400 mil rands (52.850 dólares) para compensar (os passageiros)", disse ela à Talk Radio 702.

O valor pode não bastar para muitos torcedores. Alguns disseram ter gasto até 30 mil rands em voos e ingressos para a partida e expressaram revolta com a desorganização que ocasionou os problemas.

Um torcedor alemão tinha audiência marcada para esta sexta-feira por supostamente ter agredido um comissário depois de perceber que não chegaria a tempo à tão aguardada partida depois que seu voo foi desviado para Port Elizabeth, disseram autoridades.

"Ele se comportou de maneira violenta com um membro da tripulação e comparecerá à corte hoje", disse Mthunzi Mhaga, porta-voz da promotoria sul-africana.

A ACSA declarou que irá garantir que os problemas não se repitam na final de domingo em Johanesburgo, quando Holanda e Espanha disputam o título.

Se as aeronaves se recusarem a se mover, a empresa ameaça rebocá-las para liberar pousos e decolagens.

Fonte: Agnieszka Flak (Reuters via Estadão)

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