A empresa americana Swisscopter desenvolveu um helicóptero movido a foguetes e peróxido de hidrogênio (mais conhecido como água oxigenada, como as compradas em farmácias). A aeronave substitui o convencional motor a combustão em seu corpo por dois foguetes localizados nas pontas das hélices.
Mas nunca havia sido mostrada ao público num helicóptero comercial, mesmo que protótipo. Os foguetes do Dragonfly DF1, nome do modelo, são movidos a uma mistura de 70% de peróxido do hidrogênio (H2O2), cujos tanques ficam localizados próximos ao acento do piloto.
Tais foguetes não poluem e são capazes de levar o DF1 a uma velocidade de 185 km/h e a uma altura de 4.000 m, com velocidade de subida de 700 m por minuto. Seu peso é de 106 kg (o mesmo que uma moto) e pode carregar até 227 kg (incluindo piloto e combustível).
A idéia não é nova, existe desde a década de 1950 e já é utilizada pela Marinha dos EUA há tempos. O princípio é simples: as moléculas de água oxigenada, em presença de certos elementos metálicos, se quebram e soltam o oxigênio "extra", tornando-se água pura. É por isso que a água oxigenada "ferve" em contato com o sangue em ferimentos: o ferro presente no sangue desencadeia o processo.
Ao liberar o oxigênio, também é liberada uma certa quantodade de energia, proveniente das ligações inter-atômicas quebradas, e isso pode ser usado para mover a hélice do helicóptero.
Detalhe do foguete na ponta da hélice - Foto: RedFerretMas nunca havia sido mostrada ao público num helicóptero comercial, mesmo que protótipo. Os foguetes do Dragonfly DF1, nome do modelo, são movidos a uma mistura de 70% de peróxido do hidrogênio (H2O2), cujos tanques ficam localizados próximos ao acento do piloto.
Tais foguetes não poluem e são capazes de levar o DF1 a uma velocidade de 185 km/h e a uma altura de 4.000 m, com velocidade de subida de 700 m por minuto. Seu peso é de 106 kg (o mesmo que uma moto) e pode carregar até 227 kg (incluindo piloto e combustível).
A idéia não é nova, existe desde a década de 1950 e já é utilizada pela Marinha dos EUA há tempos. O princípio é simples: as moléculas de água oxigenada, em presença de certos elementos metálicos, se quebram e soltam o oxigênio "extra", tornando-se água pura. É por isso que a água oxigenada "ferve" em contato com o sangue em ferimentos: o ferro presente no sangue desencadeia o processo.
Ao liberar o oxigênio, também é liberada uma certa quantodade de energia, proveniente das ligações inter-atômicas quebradas, e isso pode ser usado para mover a hélice do helicóptero.
A experiência pode ser feita em casa: coloque um pouco de água oxigenada num copinho e jogue um chumbinho de pesca nele. Todo o oxigênio "sobrando" será liberado. Nada acontece ao chumbinho, porque não há reação química (ou seja, os elementos não se combinam), portanto um chumbinho de pesca sozinho é capaz de liberar o oxigênio de toda a água oxigenada do mundo. No helicóptero, são usadas concentrações de 70%, em vez dos 10% ou 20% encontrados em farmácias, o que torna o método bastante potente e apto a levantar do chão uma aeronave. O subproduto disso é também bastante ecológico e não-poluente: apenas oxigênio e água pura.
Outras vantagens do DF1 são a maior estabilidade e segurança, já que não possuem tantos controles - mais suscetíveis a falhas - e a ausência de torque do motor a combustão (normalmente localizado no corpo do aparelho e inexistente na Dragonfly) faz com que a hélice da cauda seja apenas para movimentação lateral, não contribuindo para a estabilização da aeronave.
A empresa realizou testes com sucesso em novembro de 2009, adquirindo a licença federal, e se prepara para o mercado de aeronaves. Para tanto, a Swisscopter disponibilizará acessórios como cobertura, maca médica, pulverização de plantios, guinchos, motores mais potentes e instrumentos de navegação, conhecidos como aviônicos.
A fabricante dos foguetes é a Tecaeromex, mesma responsável pelos cinematográficos Rocket Belts do agente secreto James Bond.
Teste do Dragonfly DF1 - Foto: swisscopter.usOutras vantagens do DF1 são a maior estabilidade e segurança, já que não possuem tantos controles - mais suscetíveis a falhas - e a ausência de torque do motor a combustão (normalmente localizado no corpo do aparelho e inexistente na Dragonfly) faz com que a hélice da cauda seja apenas para movimentação lateral, não contribuindo para a estabilização da aeronave.
A empresa realizou testes com sucesso em novembro de 2009, adquirindo a licença federal, e se prepara para o mercado de aeronaves. Para tanto, a Swisscopter disponibilizará acessórios como cobertura, maca médica, pulverização de plantios, guinchos, motores mais potentes e instrumentos de navegação, conhecidos como aviônicos.
A fabricante dos foguetes é a Tecaeromex, mesma responsável pelos cinematográficos Rocket Belts do agente secreto James Bond.
O site RedFerret traz mais informações sobre o helicóptero da Swisscopter que seria silencioso, leve, não poluente e de baixo custo. O site ainda apresenta um vídeo de um voo demonstrativo, que pode ser visto pela atalho tinyurl.com/yhml8sa.
O site da Swisscopter é http://www.swisscopter.us/.
Fonte: Geek via Terra
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