Autor do estudo que mostra que já faltam pátios para as aeronaves nos aeroportos do País, Elton Fernandes, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), critica a recente redução de 49 para 45 operações por hora no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. “Essa restrição dá um conforto operacional aos agentes, mas gera ineficiência econômica para o País”, afirma.
A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reduzir voos entrou em vigor em novembro, com o objetivo de evitar o acúmulo de passageiros e a possibilidade de um novo caos aéreo, como o ocorrido em 2006. Para o professor, o desafio é lidar com a atual falta de infra-estrutura dos aeroportos sem, no entanto, restringir o desenvolvimento do setor. “A nossa aviação ainda é pequena diante do potencial que tem para crescer. Não podemos ainda reprimir a demanda”, afirma.
Hoje, segundo ele, 50% dos passageiros do País em um ano passam pelos aeroportos de São Paulo, Rio e Brasília. Por isso, a restrição nestes locais deve ser avaliada com cuidado, pois terá reflexos no resto do País.
Pátios
Junto a outros pesquisados, Fernandes realizou um estudo em que mostra que nove dos 15 aeroportos que devem receber voos da Copa do Mundo de 2014 estão com a capacidade de pátio esgotada. São eles: aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio; Confins e Pampulha, em Minas Gerais, e aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Brasília. Neles, no horário de pico, principalmente, falta espaço para tanto avião.
Alguns, como o de Congonhas, já operam no limite da capacidade por quase todo o dia. “É um gargalo para o desenvolvimento de todo o País. Não é uma questão para a Copa do Mundo, mas já para agora. Estamos no limite”, afirma.
Fonte: Lecticia Maggi (iG)
A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reduzir voos entrou em vigor em novembro, com o objetivo de evitar o acúmulo de passageiros e a possibilidade de um novo caos aéreo, como o ocorrido em 2006. Para o professor, o desafio é lidar com a atual falta de infra-estrutura dos aeroportos sem, no entanto, restringir o desenvolvimento do setor. “A nossa aviação ainda é pequena diante do potencial que tem para crescer. Não podemos ainda reprimir a demanda”, afirma.
Hoje, segundo ele, 50% dos passageiros do País em um ano passam pelos aeroportos de São Paulo, Rio e Brasília. Por isso, a restrição nestes locais deve ser avaliada com cuidado, pois terá reflexos no resto do País.
Pátios
Junto a outros pesquisados, Fernandes realizou um estudo em que mostra que nove dos 15 aeroportos que devem receber voos da Copa do Mundo de 2014 estão com a capacidade de pátio esgotada. São eles: aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio; Confins e Pampulha, em Minas Gerais, e aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Brasília. Neles, no horário de pico, principalmente, falta espaço para tanto avião.
Alguns, como o de Congonhas, já operam no limite da capacidade por quase todo o dia. “É um gargalo para o desenvolvimento de todo o País. Não é uma questão para a Copa do Mundo, mas já para agora. Estamos no limite”, afirma.
Fonte: Lecticia Maggi (iG)
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