A sonda da NASA vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, de Júpiter, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida
A Nasa e a Agência Espacial Européia (ESA na sigla em inglês) definiram as luas de Júpiter como o destino de sua próxima missão conjunta a um planeta exterior. Uma viagem para a lua Titã, de Saturno, precisa de mais estudos, decidiram as agências.
A Missão Sistema Júpiter Europa vai lançar duas naves orbitais, uma construída pela NASA e outra pela ESA, em 2020, com chegada prevista ao sistema Júpiter em 2026. A sonda da Nasa vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, de Júpiter, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida. A sonda da ESA vai investigar Ganimedes, a maior lua do sistema solar, que tem um campo magnético único.
"Estou emocionado", disse Robert Pappalardo, cientista planetário do Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, Califórnia, que tem trabalhado nos estudos para a missão Europa por mais de uma década. "Temos trabalhado duro para isso há muito tempo. É o lugar certo a ir para entender se satélites gelados seriam potencialmente habitáveis."
Embora a missão Europa tenha sido considerada a mais tecnicamente preparada, Nasa e ESA não descartam uma missão à Titã. "Titã não será esquecida", afirma Jim Green, diretor da divisão de ciência planetária da sede da Nasa em Washington D.C. Os estudos sobre Titã fornecerão dados "muito importantes" para uma próxima leva de potenciais missões planetárias, afirma.
A missão Europa vai ajudar cientistas a investigar o surgimento de mundos habitáveis ao redor de gigantes gasosos, diz Curt Niebur, cientista do programa para pesquisa de planetas distantes da Nasa. Uma missão à Titã enviaria um módulo de aterrissagem e um balão para explorar a química orgânica da lua, que pode ser parecida com os primórdios da Terra.
Jonathan Lunine, cientista planetário da Universidade do Arizona em Tucson que apoiava a missão Titã, afirma que a decisão não é uma surpresa. A missão Europa recebeu prioridade máxima em uma pesquisa de 2002 com a comunidade de exploração do sistema solar.
"Imaginar que haveria uma inversão no processo de pesquisa da década era irreal", afirma. Lunine diz que a verdadeira questão é quando a missão adiada à Titã poderá ocorrer, um assunto deixado em aberto pela NASA. "Gostaria de ver Titã antes de morrer", diz.
A porção da Nasa na missão a Júpiter vai custar pelo menos entre US$ 2,5 e US$ 3 bilhões, afirma Green. A porção européia da missão, chamada Laplace, ainda precisa competir com duas outras missões para assegurar um espaço no programa Visão Cósmica da ESA.
Fonte: Nature via Terra - Tradução: Amy Traduções - Imagem: NASA
A Missão Sistema Júpiter Europa vai lançar duas naves orbitais, uma construída pela NASA e outra pela ESA, em 2020, com chegada prevista ao sistema Júpiter em 2026. A sonda da Nasa vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, de Júpiter, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida. A sonda da ESA vai investigar Ganimedes, a maior lua do sistema solar, que tem um campo magnético único.
"Estou emocionado", disse Robert Pappalardo, cientista planetário do Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, Califórnia, que tem trabalhado nos estudos para a missão Europa por mais de uma década. "Temos trabalhado duro para isso há muito tempo. É o lugar certo a ir para entender se satélites gelados seriam potencialmente habitáveis."
Embora a missão Europa tenha sido considerada a mais tecnicamente preparada, Nasa e ESA não descartam uma missão à Titã. "Titã não será esquecida", afirma Jim Green, diretor da divisão de ciência planetária da sede da Nasa em Washington D.C. Os estudos sobre Titã fornecerão dados "muito importantes" para uma próxima leva de potenciais missões planetárias, afirma.
A missão Europa vai ajudar cientistas a investigar o surgimento de mundos habitáveis ao redor de gigantes gasosos, diz Curt Niebur, cientista do programa para pesquisa de planetas distantes da Nasa. Uma missão à Titã enviaria um módulo de aterrissagem e um balão para explorar a química orgânica da lua, que pode ser parecida com os primórdios da Terra.
Jonathan Lunine, cientista planetário da Universidade do Arizona em Tucson que apoiava a missão Titã, afirma que a decisão não é uma surpresa. A missão Europa recebeu prioridade máxima em uma pesquisa de 2002 com a comunidade de exploração do sistema solar.
"Imaginar que haveria uma inversão no processo de pesquisa da década era irreal", afirma. Lunine diz que a verdadeira questão é quando a missão adiada à Titã poderá ocorrer, um assunto deixado em aberto pela NASA. "Gostaria de ver Titã antes de morrer", diz.
A porção da Nasa na missão a Júpiter vai custar pelo menos entre US$ 2,5 e US$ 3 bilhões, afirma Green. A porção européia da missão, chamada Laplace, ainda precisa competir com duas outras missões para assegurar um espaço no programa Visão Cósmica da ESA.
Fonte: Nature via Terra - Tradução: Amy Traduções - Imagem: NASA
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