A nave "Soyuz TMA-14", que leva a bordo a nova tripulação permanente da Estação Espacial Internacional (ISS) e o magnata da informática Charles Simonyi, que faz turismo espacial, se acoplou hoje com sucesso à plataforma orbital.
A nave se acoplou às 16h05 (10h05 de Brasília) em regime manual e aproximadamente dentro de uma hora e meia os astronautas abrirão a escotilha e passarão ao laboratório orbital, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.
Ali, serão recebidos pela tripulação que deixa o complexo espacial, formada pelo russo Yuri Lonchakov, o americano Michael Fincke e o astronauta japonês Koichi Wakata, que chegou há poucos dias a bordo da nave americana "Discovery".
A "Soyuz" não conseguiu se acoplar em regime automático, como é habitual, após uma falha no sistema. Por isso, o CCVE ordenou, a partir da Terra, ao comandante da nave, o astronauta russo Gennady Padalka, que fizesse a operação manualmente.
"A decisão foi tomada quando faltavam menos de 100 metros até a ISS. O sistema automático deu um sinal de intermitência em um dos motores da nave", afirmou Vitaly Lopota, chefe da corporação Energia, que fabrica as naves "Soyuz", segundo a agência oficial "Itar-Tass".
Em seguida, "quando o comandante, Padalka, estimou que os motores trabalhavam com normalidade, decidimos não permitir um maior deslocamento da nave e demos permissão para a manobra manual".
"Tudo correu de maneira fluente, não houve uma situação de descontrole" na direção da nave.
Os novos tripulantes da 19ª expedição são Padalka, Simonyi, que faz sua segunda viagem à ISS e permanecerá dez dias na estação, e o astronauta americano Michael Barratt.
Simonyi, que pagou US$ 35 milhões pela passagem ao espaço, voltará à Terra em 7 de abril a bordo da "Soyuz TMA-13" junto à tripulação que deixa a plataforma, integrada pelo russo Yuri Lonchakov e o americano Michael Fincke.
Em sua estadia na plataforma orbital, o turista espacial, que viajou à ISS em abril de 2007, deve fazer uma série de experiências científicas, entre elas a de medir a contaminação radioativa da estação espacial através de um dosímetro.
Os resultados das pesquisas do turista servirão para melhorar os sistemas de defesa da Estação frente à radiação cósmica.
Além disso, entre as experiências encomendadas pelas agências espaciais europeia e russa, Simonyi estudará os efeitos dos voos espaciais sobre a osteoporose e as dores de costas.
Padalka, Barratt e Wakata ficarão mais seis meses no espaço, o primeiro deles como comandante da plataforma, enquanto seu colega da Nasa (agência espacial americana) atuará como engenheiro da bordo.
Durante a missão, a nova tripulação da ISS fará duas caminhadas, segundo o programa russo, receberá dois cargueiros "Progress" e outras naves pilotadas "Soyuz" e ônibus espaciais, assim como o primeiro aparelho de carga japonês HTV, e realizará 43 experiências científicas.
Aos três integrantes da expedição número 19 se somarão, em maio, outros três astronautas para formar a primeira tripulação ampliada de seis pessoas, o que coloca fim, ao menos por enquanto, à presença de turistas espaciais na plataforma orbital.
Além disso, as naves "Soyuz" serão o único veículo de rodízio de tripulação da ISS depois que as naves americanas foram retiradas de serviço, em 2010.
Fonte: EFE via G1
A nave se acoplou às 16h05 (10h05 de Brasília) em regime manual e aproximadamente dentro de uma hora e meia os astronautas abrirão a escotilha e passarão ao laboratório orbital, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.
Ali, serão recebidos pela tripulação que deixa o complexo espacial, formada pelo russo Yuri Lonchakov, o americano Michael Fincke e o astronauta japonês Koichi Wakata, que chegou há poucos dias a bordo da nave americana "Discovery".
A "Soyuz" não conseguiu se acoplar em regime automático, como é habitual, após uma falha no sistema. Por isso, o CCVE ordenou, a partir da Terra, ao comandante da nave, o astronauta russo Gennady Padalka, que fizesse a operação manualmente.
"A decisão foi tomada quando faltavam menos de 100 metros até a ISS. O sistema automático deu um sinal de intermitência em um dos motores da nave", afirmou Vitaly Lopota, chefe da corporação Energia, que fabrica as naves "Soyuz", segundo a agência oficial "Itar-Tass".
Em seguida, "quando o comandante, Padalka, estimou que os motores trabalhavam com normalidade, decidimos não permitir um maior deslocamento da nave e demos permissão para a manobra manual".
"Tudo correu de maneira fluente, não houve uma situação de descontrole" na direção da nave.
Os novos tripulantes da 19ª expedição são Padalka, Simonyi, que faz sua segunda viagem à ISS e permanecerá dez dias na estação, e o astronauta americano Michael Barratt.
Simonyi, que pagou US$ 35 milhões pela passagem ao espaço, voltará à Terra em 7 de abril a bordo da "Soyuz TMA-13" junto à tripulação que deixa a plataforma, integrada pelo russo Yuri Lonchakov e o americano Michael Fincke.
Em sua estadia na plataforma orbital, o turista espacial, que viajou à ISS em abril de 2007, deve fazer uma série de experiências científicas, entre elas a de medir a contaminação radioativa da estação espacial através de um dosímetro.
Os resultados das pesquisas do turista servirão para melhorar os sistemas de defesa da Estação frente à radiação cósmica.
Além disso, entre as experiências encomendadas pelas agências espaciais europeia e russa, Simonyi estudará os efeitos dos voos espaciais sobre a osteoporose e as dores de costas.
Padalka, Barratt e Wakata ficarão mais seis meses no espaço, o primeiro deles como comandante da plataforma, enquanto seu colega da Nasa (agência espacial americana) atuará como engenheiro da bordo.
Durante a missão, a nova tripulação da ISS fará duas caminhadas, segundo o programa russo, receberá dois cargueiros "Progress" e outras naves pilotadas "Soyuz" e ônibus espaciais, assim como o primeiro aparelho de carga japonês HTV, e realizará 43 experiências científicas.
Aos três integrantes da expedição número 19 se somarão, em maio, outros três astronautas para formar a primeira tripulação ampliada de seis pessoas, o que coloca fim, ao menos por enquanto, à presença de turistas espaciais na plataforma orbital.
Além disso, as naves "Soyuz" serão o único veículo de rodízio de tripulação da ISS depois que as naves americanas foram retiradas de serviço, em 2010.
Fonte: EFE via G1
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