Major Raul Moreira Neto diz que risco é maior nos Estados Unidos.
Militar trabalhou por 4 anos em Comissão de Controle do Perigo Aviário.
“O perigo aviário é um problema mundial", diz o major brasileiro Raul Moreira Neto, de 49 anos, sobre o fenômeno que, segundo especialistas norte-americanos, teria forçado o pouso de emergência feito pelo Airbus A-320 no Rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15).
Segundo o major, a colisão com aves representa diversos riscos para um avião. "Ao se chocar com a turbina, a ave já causa estrago nas palhetas (hélices que sugam o ar para a turbina). Partes do animal podem seguir para dentro do motor. Isso gera variação na pressão e aumento da temperatura”, diz ele. Dependendo da intensidade do impacto, a turbina pode sofrer pane.
As consequências desses choques dependem de fatores como o peso da ave e a velocidade do avião. "Um urubu de 1,5 kg", exemplifica o major, pode resultar em 7 toneladas de impacto, em média, ao se chocar contra um avião a 300 km/h.
O major Neto participou, durante os quatro últimos anos, da Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil, sob coordenação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), subordinado à Força Aérea Brasileira (FAB).
Ele conta que no Brasil são registrados cerca de 500 casos de colisão de pássaros com aeronaves por ano. "EUA e Canadá sofrem muito mais, pois lá existe o problema de aves maiores, como os gansos, e as aves migratórias, que voam em bandos grandes”, explica o militar, aviador desde 1991.
No Brasil, a principal ameaça são os urubus, atraídos pelo depósito de lixo próximo a aeroportos. "Em quase metade dos casos em que a ave é identificada, o acidente envolve urubus”, diz o major.
Em caso de colisão, explica o major Raul, o piloto deve relatar o acidente imediatamente e tentar fazer um pouso de emergência. "O piloto deve reportar a ocorrência e prestar atenção à região externa quando estiver voando baixo”, acrescenta.
Fonte: G1, com agências internacionais
Militar trabalhou por 4 anos em Comissão de Controle do Perigo Aviário.
“O perigo aviário é um problema mundial", diz o major brasileiro Raul Moreira Neto, de 49 anos, sobre o fenômeno que, segundo especialistas norte-americanos, teria forçado o pouso de emergência feito pelo Airbus A-320 no Rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15).
Segundo o major, a colisão com aves representa diversos riscos para um avião. "Ao se chocar com a turbina, a ave já causa estrago nas palhetas (hélices que sugam o ar para a turbina). Partes do animal podem seguir para dentro do motor. Isso gera variação na pressão e aumento da temperatura”, diz ele. Dependendo da intensidade do impacto, a turbina pode sofrer pane.
As consequências desses choques dependem de fatores como o peso da ave e a velocidade do avião. "Um urubu de 1,5 kg", exemplifica o major, pode resultar em 7 toneladas de impacto, em média, ao se chocar contra um avião a 300 km/h.
O major Neto participou, durante os quatro últimos anos, da Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil, sob coordenação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), subordinado à Força Aérea Brasileira (FAB).
Ele conta que no Brasil são registrados cerca de 500 casos de colisão de pássaros com aeronaves por ano. "EUA e Canadá sofrem muito mais, pois lá existe o problema de aves maiores, como os gansos, e as aves migratórias, que voam em bandos grandes”, explica o militar, aviador desde 1991.
No Brasil, a principal ameaça são os urubus, atraídos pelo depósito de lixo próximo a aeroportos. "Em quase metade dos casos em que a ave é identificada, o acidente envolve urubus”, diz o major.
Em caso de colisão, explica o major Raul, o piloto deve relatar o acidente imediatamente e tentar fazer um pouso de emergência. "O piloto deve reportar a ocorrência e prestar atenção à região externa quando estiver voando baixo”, acrescenta.
Fonte: G1, com agências internacionais
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