Enquanto as autoridades tailandesas se apressam em normalizar as operações do Aeroporto Internacional Suvarnabhumi, empresas aéreas e diplomatas temem que falhas graves na segurança estejam sendo ignoradas.
A facilidade com que um grupo oposicionista ocupou os aeroportos Suvarnabhumi e Don Muang, ambos em Bangcoc, na semana passada, expôs problemas fundamentais de segurança, que precisam ser resolvidos.
Mas, com a crise econômica provocada pela fuga do turismo do país, em consequência da interdição dos vôos, os envolvidos se sentem pressionados a retomar imediatamente as operações.
Na quinta-feira, embaixadores estrangeiros em Bangcoc divulgaram uma nota conjunta se dizendo "seriamente preocupados" com a vulnerabilidade" dos dois aeroportos.
"Pedimos ao governo da Tailândia que tome todas as medidas necessárias para melhorar a proteção e a segurança de todos os aeroportos tailandeses", disse a nota, firmada por Austrália, Canadá, União Européia, Japão, Coréia, Nova Zelândia e Estados Unidos.
Ouvidas pela Reuters, empresas aéreas no país também criticaram duramente a reação às ocupações. Há indignação pelo fato de que um aeroporto moderno como o Suvarnabhumi, que custou 4 bilhões de dólares e foi inaugurado há apenas dois anos, tenha sido tomado em minutos por algumas centenas de manifestantes, mesmo que alguns estivessem armados com paus e ferros.
"E se fossem terroristas? E se isso aqui fosse a Índia?", questionou o funcionário de uma empresa, referindo-se aos atentados da semana passada em Mumbai, que mataram 171 pessoas.
O Suvarnabhumi é um ponto de conexão importante no Sudeste Asiático. Por ali passam diariamente centenas de vôos e mais de 150 mil passageiros.
Alguns observadores disseram que a falta de resistência à ocupação é um sintoma da delicada situação política interna da Tailândia. As autoridades não quiseram ou não puderam usar a força contra os manifestantes porque há o sentimento de que parte da respeitada família real apóia os protestos.
O gerente-geral do aeroporto, Serirat Prasutanond, disse à Reuters na quarta-feira, quando visitava o Suvarnabhumi depois da desocupação, que não houve danos. " amam a Tailândia", afirmou.
Mas essa aparente tranquilidade das autoridades em relação às falhas da segurança irrita ainda mais os que exigem mais profissionalismo.
"É uma piada", disse um consultor do setor aéreo, em Cingapura. "Se isso acontecesse aqui ou em Kuala Lumpur, os manifestantes teriam sido alvejados. Não importa quem fosse o responsável pela segurança, logo seriam alvejados."
Funcionários da empresa Aeroportos da Tailândia disseram que o Suvarnabhumi terá suas operações normalizadas até a tarde de sexta-feira, depois de ser devidamente "higienizado" por especialistas em segurança.
Fonte: Reuters
A facilidade com que um grupo oposicionista ocupou os aeroportos Suvarnabhumi e Don Muang, ambos em Bangcoc, na semana passada, expôs problemas fundamentais de segurança, que precisam ser resolvidos.
Mas, com a crise econômica provocada pela fuga do turismo do país, em consequência da interdição dos vôos, os envolvidos se sentem pressionados a retomar imediatamente as operações.
Na quinta-feira, embaixadores estrangeiros em Bangcoc divulgaram uma nota conjunta se dizendo "seriamente preocupados" com a vulnerabilidade" dos dois aeroportos.
"Pedimos ao governo da Tailândia que tome todas as medidas necessárias para melhorar a proteção e a segurança de todos os aeroportos tailandeses", disse a nota, firmada por Austrália, Canadá, União Européia, Japão, Coréia, Nova Zelândia e Estados Unidos.
Ouvidas pela Reuters, empresas aéreas no país também criticaram duramente a reação às ocupações. Há indignação pelo fato de que um aeroporto moderno como o Suvarnabhumi, que custou 4 bilhões de dólares e foi inaugurado há apenas dois anos, tenha sido tomado em minutos por algumas centenas de manifestantes, mesmo que alguns estivessem armados com paus e ferros.
"E se fossem terroristas? E se isso aqui fosse a Índia?", questionou o funcionário de uma empresa, referindo-se aos atentados da semana passada em Mumbai, que mataram 171 pessoas.
O Suvarnabhumi é um ponto de conexão importante no Sudeste Asiático. Por ali passam diariamente centenas de vôos e mais de 150 mil passageiros.
Alguns observadores disseram que a falta de resistência à ocupação é um sintoma da delicada situação política interna da Tailândia. As autoridades não quiseram ou não puderam usar a força contra os manifestantes porque há o sentimento de que parte da respeitada família real apóia os protestos.
O gerente-geral do aeroporto, Serirat Prasutanond, disse à Reuters na quarta-feira, quando visitava o Suvarnabhumi depois da desocupação, que não houve danos. " amam a Tailândia", afirmou.
Mas essa aparente tranquilidade das autoridades em relação às falhas da segurança irrita ainda mais os que exigem mais profissionalismo.
"É uma piada", disse um consultor do setor aéreo, em Cingapura. "Se isso acontecesse aqui ou em Kuala Lumpur, os manifestantes teriam sido alvejados. Não importa quem fosse o responsável pela segurança, logo seriam alvejados."
Funcionários da empresa Aeroportos da Tailândia disseram que o Suvarnabhumi terá suas operações normalizadas até a tarde de sexta-feira, depois de ser devidamente "higienizado" por especialistas em segurança.
Fonte: Reuters
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