A Índia pôs em alerta máximo três grandes aeroportos do país, com vigilância das Forças Aéreas, para prevenir um atentado no aniversário da demolição de uma mesquita que, há 16 anos, causou uma onda de violência com milhares de vítimas.
Trata-se dos aeródromos de Nova Délhi e de Chennai e Bangalore, estas duas últimas no sul do país, revelou hoje o chefe das Forças Aéreas, Fali Homi Major, segundo a agência "PTI".
"Obtivemos relatórios de inteligência segundo os quais 'militantes' do Paquistão ou do Afeganistão planejavam atacar aeroportos antes do aniversário da demolição da Mesquita Babri", explicou à agência "Ians" uma fonte oficial que pediu o anonimato.
A mesquita, situada na em Ayodhya, no norte, foi tomada e destruída em 6 de dezembro de 1992 por grupos de radicais hindus que disseram que ela tinha sido construída sobre o lugar de nascimento do deus hindu Ram.
Segundo a fonte da "Ians", após o mais recente atentado em Mumbai, estes três aeroportos foram postos em alerta por serem considerados "hipersensíveis". Além disso, o nível de alerta foi elevado em outros 13 terminais aéreos pelo medo de seqüestros de aviões ou outro ato terrorista.
As medidas incluem vigilância aérea de aviões militares, rastreamento com cães nas instalações terrestres e escalação de policiais em vôos de rotas "sensíveis".
Estas e outras medidas de prevenção de futuros atentados foram analisadas ontem em reunião do ministro da Defesa da Índia, A.K.Antony, com os chefes das três Forças Armadas do país.
Na reunião, o ministro pediu às Forças Aéreas que adotassem medidas para prevenir um ataque por ar como o que destruiu as Torres Gêmeas, em Nova York.
Além de discutir planos para reforçar a segurança do litoral indiano (mais de 7,5 mil quilômetros) como a aquisição de radares ou navios de interceptação, os altos comandantes revisaram a situação na fronteira provisória que separa a Caxemira indiana do paquistanês.
Entre outros aspectos, os militares estudaram medidas para prevenir as infiltrações de terroristas por considerar a Caxemira paquistanesa uma área importante de recrutamento e treinamento do terrorismo.
A Índia e Paquistão foram à guerra em duas ocasiões pelo controle da Caxemira, onde há um cessar-fogo provisório desde 2003.
Os dois Estados nucleares do Sul da Ásia protagonizam uma nova escalada de tensão após o ataque terrorista em Mumbai, do que a Índia acusa a um grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão.
Fonte: EFE
Trata-se dos aeródromos de Nova Délhi e de Chennai e Bangalore, estas duas últimas no sul do país, revelou hoje o chefe das Forças Aéreas, Fali Homi Major, segundo a agência "PTI".
"Obtivemos relatórios de inteligência segundo os quais 'militantes' do Paquistão ou do Afeganistão planejavam atacar aeroportos antes do aniversário da demolição da Mesquita Babri", explicou à agência "Ians" uma fonte oficial que pediu o anonimato.
A mesquita, situada na em Ayodhya, no norte, foi tomada e destruída em 6 de dezembro de 1992 por grupos de radicais hindus que disseram que ela tinha sido construída sobre o lugar de nascimento do deus hindu Ram.
Segundo a fonte da "Ians", após o mais recente atentado em Mumbai, estes três aeroportos foram postos em alerta por serem considerados "hipersensíveis". Além disso, o nível de alerta foi elevado em outros 13 terminais aéreos pelo medo de seqüestros de aviões ou outro ato terrorista.
As medidas incluem vigilância aérea de aviões militares, rastreamento com cães nas instalações terrestres e escalação de policiais em vôos de rotas "sensíveis".
Estas e outras medidas de prevenção de futuros atentados foram analisadas ontem em reunião do ministro da Defesa da Índia, A.K.Antony, com os chefes das três Forças Armadas do país.
Na reunião, o ministro pediu às Forças Aéreas que adotassem medidas para prevenir um ataque por ar como o que destruiu as Torres Gêmeas, em Nova York.
Além de discutir planos para reforçar a segurança do litoral indiano (mais de 7,5 mil quilômetros) como a aquisição de radares ou navios de interceptação, os altos comandantes revisaram a situação na fronteira provisória que separa a Caxemira indiana do paquistanês.
Entre outros aspectos, os militares estudaram medidas para prevenir as infiltrações de terroristas por considerar a Caxemira paquistanesa uma área importante de recrutamento e treinamento do terrorismo.
A Índia e Paquistão foram à guerra em duas ocasiões pelo controle da Caxemira, onde há um cessar-fogo provisório desde 2003.
Os dois Estados nucleares do Sul da Ásia protagonizam uma nova escalada de tensão após o ataque terrorista em Mumbai, do que a Índia acusa a um grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão.
Fonte: EFE
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