A década de 1930 marcou um momento importante na história do transporte aéreo com a introdução do serviço Clipper da Pan American World Airways (a famosa e emblemática Pan Am). Com a necessidade de distinguir a tripulação das outras companhias aéreas, a Pan Am decidiu vestir sua tripulação com uniformes similares aos usados pela Marinha.
A ideia pegou e se espalhou para outras companhias aéreas, que replicaram os uniformes da Pan Am, iniciando um padrão que perdura até os dias de hoje, principalmente aqueles com coberturas em azul marinho e quepes.
As barras nos punhos das mangas e nas dragonas (também conhecidas como berimbelas) das camisas, no entanto, são uma adição mais recente, que significam a experiência e a classificação do piloto. Quanto mais barras tiver um piloto, mais experiente ele será.
Desde o século 17, os uniformes militares incorporaram distintivos ou listras para indicar a posição e a classificação de uma pessoa. As companhias aéreas geralmente seguem o mesmo padrão para uniformes, de modo que as barras nos punhos e nas dragonas facilita a distinção de um piloto cadete de um veterano experiente.
Um piloto cadete começa com uma faixa, que sinaliza seu estágio inicial na carreira. O Segundo Oficial ou Engenheiro de Voo tem duas listras, enquanto um Primeiro Oficial (copiloto) tem três. Um Comandante de Linha Aérea ou um Comandante-Instrutor tem quatro listras.
Daqui em diante, ao observar os uniformes de pilotos será fácil entender o que as listras significam toda vez que voar em um avião. Os quepes, por sua vez, também são usados pelos pilotos e geralmente fazem referência à companhia aérea, mas não contêm símbolos com sua classificação de experiência.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
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