Um dos poucos aviões da Marinha Americana que não consegue pousar em porta-aviões, um Boeing 737 militar, está de volta ao Rio de Janeiro.
(Foto: Divulgação / US Navy) |
Batizado de P-8 Poseidon, em referência ao Deus dos Mares na Mitologia Grega, este jato militar só tem cara de civil, mas costuma voar bastante armado. O jato é basicamente um 737-800 com as asas do 737-900ER e uma ponta de asa similar ao 767-400ER. Essa mistura serve para aumentar a área da asa da aeronave, permitindo levar mais combustível e aumentar seu tempo de voo, algo essencial para a sua missão: caçar submarinos.
O P-8 é o substituto do lendário P-3 Orion, feito a partir do Lockheed Electra, que foi operado no Brasil pela Varig (a versão civil) e ainda hoje voa na Força Aérea Brasileira. Estas aeronaves militares são feitas para patrulha marítima, sendo capazes de caçar e afundar submarinos inimigos, assim como embarcação de superfície.
Ele pode ser equipado com mísseis anti-navio, torpedos, minas e sonoboias, um kit completo para caçar no mar. A asa maior também permite lançar mísseis AGM-84 Harpoon como os caças e aviões de ataque fazem.
Eis que ontem, 7 de setembro, um destes aviões pousou no Rio de Janeiro para participar do Exercício UNITAS 2022, que reúne marinha de vários países. A aeronave entrou no Brasil por Belém, onde fez uma parada para reabastecimento antes de ir para o Rio, Sua passagem pelo Pará foi capturada no vídeo abaixo.
O avião se encontra no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, onde permanecerá baseado até o fim dos exercícios coordenados pela Marinha do Brasil. O P-8 já esteve algumas vezes no Rio para realizar exercícios e também quando fez escala para ir até a Argentina ajudar nas buscas do submarino ARA San Juan, que naufragou, vitimando 44 tripulantes em 2017.
Via Carlos Martins (Aeroin)
Nenhum comentário:
Postar um comentário