A Petrobras reajustou nesta sexta-feira (1º) o querosene de aviação em 18,6%, acima das projeções, que previam alta de 17%. A justificativa da estatal foi a volatilidade do barril de petróleo provocada pela guerra na Ucrânia.
O querosene de aviação, também conhecido pela sigla QAV-1, é o combustível utilizado em aviões e helicópteros dotados de motores à turbina, como jato-puro, turboélices ou turbo-fans.
Segundo a Abear, (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), o combustível aumentou em 76,2% em 2021, superando o aumento do diesel (56%) e da gasolina (42,4%) no mesmo período.
Só no ano passado, o QAV subiu 91%, provocando aumento nas passagens aéreas. Segundo um levantamento feito pela Kayak, plataforma que compara preço de passagens, a pedido de VEJA, o preço das passagens nas rotas mais movimentadas do país disparou até 139% em um ano.
A rota mais movimentada do país, a ponte aérea SP-RJ ficou, em março 113% mais cara, prevendo o aumento no querosene.
Segundo dados da Petrobras, a média por litro do combustível saiu de R$ 3,96, cotado em 23 de março, e foi reajustada para R$ 4,69 após o aumento de hoje.
Por Brasil Econômico via iG
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