sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Líbano expressa preocupação com medidas de segurança nos aeroportos dos EUA

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, expressou hoje sua preocupação com as medidas de segurança adotadas pelos Estados Unidos em seus aeroportos com relação passageiros de determinados países, entre estes os libaneses, informou um comunicado de seu escritório de imprensa.

"As medidas de segurança em nossos aeroportos são boas e o Líbano demonstrou ser capaz de combater o terrorismo, apesar dos poucos meios à disposição", afirmou Suleiman, que recebeu hoje uma delegação do Congresso dos EUA, presidida pelo democrata Alcee Hastings.

Suleiman acrescentou que o Líbano vive um período de calma e estabilidade, e ressaltou que o país é um dos que mais êxito teve na luta contra o terrorismo.

Os EUA intensificaram as medidas de segurança contra os cidadãos de alguns países, entre estes o Líbano, depois que em 25 de dezembro um jovem nigeriano supostamente tentasse um atentado contra um avião americano com destino a Detroit, tentativa que acabou frustrada por imperícia do rapaz.

Segundo Washington, a lista de países que patrocinam o terrorismo inclui Cuba, Irã, Sudão e Síria, enquanto a de "países de interesse" inclui o Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen.

Suleiman também elogiou os esforços exercidos pelo Exército e as forças de segurança libanesas, que prenderam ontem um membro importante do grupo radical sunita Fatah al-Islam e à apreensão de documentos e material tecnológico.

O jornal "An-Nahar" informou hoje que os serviços de Inteligência do Exército detiveram ao suposto membro do Fatah al-Islam no bairro de Beirute de Aicha Bakkar.

Há oito meses o suspeito, um palestino residente no Líbano, era acompanhado pela Inteligência libanesa e supostamente participou de ações terroristas no país árabe e preparava outras.

É esperada hoje também a chegada ao Líbano do senador republicano e ex-candidato à Presidência dos EUA, John McCain.

Fonte: EFE via G1

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