O grupo bancário americano Citigroup, que ganhou 45 bilhões de dólares do Estado federal, desistiu nesta terça-feira de receber um novo jato particular, um projeto que chegou a provocar a ira de Washington.
Sem confirmar claramente uma mudança de decisão, uma porta-voz do Citigroup destacou nesta terça-feira à AFP que o grupo "não tem qualquer intenção de receber um novo aparelho".
Na véspera, o Citigroup informara em breve declaração ter instalado em 2005 um programa de redução de sua frota de jatos, de cinco para dois, através da venda dos aparelhos existentes e da compra de novos aviões que consumam menos combustível.
"Recusar a recepção um aparelho encomendado significa pagar uma multa de milhões de dólares", alegou o banco na noite de segunda-feira, antes de voltar atrás poucas horas depois.
As informações publicadas pela imprensa sobre a compra de um Falcon 7X levaram o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a comentar a aquisição em termos poucos amenos.
O presidente Barack Obama "considera que a utilização do dinheiro dos contribuintes deve ser monitorada com grande atenção, sobretudo quando se trata de injetar fundos nos bancos para que possam emprestar dinheiro", afirmou Gibbs.
O senador Carl Levin, do Michigan, feudo das grandes montadoras de carros americanas, foi além: "Permitir ao Citigroup comprar um avião caro, ainda mais de um construtor estrangeiro (no caso, o francês Dassault), num momento em que as montadoras de carros do país são obrigadas a vender os deles, constitui uma diferença de tratamento ridícula", disparou.
O Citigroup havia respondido inicialmente que "para as aquisições previstas de aparelhos, os fundos do plano de apoio ao sistema financeiro não serão utilizados". Além disso, "os lucros obtidos com a venda de nossa frota existente devem exceder o custo da substituição de aparelhos", chegou a anunciar o banco.
Fonte: AFP
Sem confirmar claramente uma mudança de decisão, uma porta-voz do Citigroup destacou nesta terça-feira à AFP que o grupo "não tem qualquer intenção de receber um novo aparelho".
Na véspera, o Citigroup informara em breve declaração ter instalado em 2005 um programa de redução de sua frota de jatos, de cinco para dois, através da venda dos aparelhos existentes e da compra de novos aviões que consumam menos combustível.
"Recusar a recepção um aparelho encomendado significa pagar uma multa de milhões de dólares", alegou o banco na noite de segunda-feira, antes de voltar atrás poucas horas depois.
As informações publicadas pela imprensa sobre a compra de um Falcon 7X levaram o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a comentar a aquisição em termos poucos amenos.
O presidente Barack Obama "considera que a utilização do dinheiro dos contribuintes deve ser monitorada com grande atenção, sobretudo quando se trata de injetar fundos nos bancos para que possam emprestar dinheiro", afirmou Gibbs.
O senador Carl Levin, do Michigan, feudo das grandes montadoras de carros americanas, foi além: "Permitir ao Citigroup comprar um avião caro, ainda mais de um construtor estrangeiro (no caso, o francês Dassault), num momento em que as montadoras de carros do país são obrigadas a vender os deles, constitui uma diferença de tratamento ridícula", disparou.
O Citigroup havia respondido inicialmente que "para as aquisições previstas de aparelhos, os fundos do plano de apoio ao sistema financeiro não serão utilizados". Além disso, "os lucros obtidos com a venda de nossa frota existente devem exceder o custo da substituição de aparelhos", chegou a anunciar o banco.
Fonte: AFP
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