Funcionários da região separatista da Abkházia exibiram hoje (06) o que afirmam ser os destroços de dois aviões de espionagem da Geórgia. As aeronaves foram abatidas durante o fim de semana. A Geórgia afirma que nenhum de seus aviões foi abatido. A Rússia acusou Tbilisi de acentuar as tensões na região, e a Geórgia respondeu argumentando que Moscou é quem estava provocando. A troca de acusações reavivou medos de que algum confronto possa ocorrer entre a Geórgia, a Abkházia e a força de paz russa mantida na fronteira administrativa entre a Geórgia e a Abkházia.
Na principal cidade da Abkházia, Sukhumi, o vice-ministro da Defesa, Garry Gupalba, mostrou a repórteres os restos dos aviões supostamente derrubados ontem. Segundo ele, os destroços mostram que o avião era do mesmo tipo de uma aeronave fabricada por Israel abatida duas semanas atrás. Enquanto isso, a Geórgia afirmou que está se retirando de um acordo, firmado em 1995, que prevê a coordenação das defesas aéreas entre os ministérios de Defesa em dez ex-repúblicas soviéticas.
A mudança deve ter pouco efeito prático, já que os países não têm defesas aéreas coordenadas há anos. Ainda assim, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, acusou novamente Tbilisi de exacerbar as tensões e de planejar usar a força na Abkházia. A Abkházia e a Ossétia do Sul têm independência de fato desde o início da década de 1990. O apoio de Moscou às duas regiões é alvo de severas críticas da Geórgia - na semana passada, a Rússia anunciou o aumento de sua força de paz na Abkházia.
Moscou teme o esforço da Geórgia para se aproximar dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os governantes russos já afirmaram que a inclusão da Geórgia na Otan seria uma ameaça direta. O primeiro-ministro da Geórgia, Vladimir Gurgenidze, disse em entrevista que é preciso que a comunidade internacional pressione a Rússia pelo fim de suas "ações provocativas deliberadas". Hoje, a União Européia se mostrou "seriamente preocupada" pela decisão da Rússia de enviar mais tropas à Abkházia e de estabelecer novos postos de controle na fronteira. "A UE pede a todos os lados que evitem qualquer passo que possa aumentar as tensões e pede aos lados que tomem ações para reconstruir a confiança", afirmou comunicado da UE.
Fontes: AE / AP - Foto: Ria Novosti
Na principal cidade da Abkházia, Sukhumi, o vice-ministro da Defesa, Garry Gupalba, mostrou a repórteres os restos dos aviões supostamente derrubados ontem. Segundo ele, os destroços mostram que o avião era do mesmo tipo de uma aeronave fabricada por Israel abatida duas semanas atrás. Enquanto isso, a Geórgia afirmou que está se retirando de um acordo, firmado em 1995, que prevê a coordenação das defesas aéreas entre os ministérios de Defesa em dez ex-repúblicas soviéticas.
A mudança deve ter pouco efeito prático, já que os países não têm defesas aéreas coordenadas há anos. Ainda assim, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, acusou novamente Tbilisi de exacerbar as tensões e de planejar usar a força na Abkházia. A Abkházia e a Ossétia do Sul têm independência de fato desde o início da década de 1990. O apoio de Moscou às duas regiões é alvo de severas críticas da Geórgia - na semana passada, a Rússia anunciou o aumento de sua força de paz na Abkházia.
Moscou teme o esforço da Geórgia para se aproximar dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os governantes russos já afirmaram que a inclusão da Geórgia na Otan seria uma ameaça direta. O primeiro-ministro da Geórgia, Vladimir Gurgenidze, disse em entrevista que é preciso que a comunidade internacional pressione a Rússia pelo fim de suas "ações provocativas deliberadas". Hoje, a União Européia se mostrou "seriamente preocupada" pela decisão da Rússia de enviar mais tropas à Abkházia e de estabelecer novos postos de controle na fronteira. "A UE pede a todos os lados que evitem qualquer passo que possa aumentar as tensões e pede aos lados que tomem ações para reconstruir a confiança", afirmou comunicado da UE.
Fontes: AE / AP - Foto: Ria Novosti
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