domingo, 20 de dezembro de 2009

Audiência Pública define pista paralela para o Aeroporto de Ji-Paraná (RO)

Audiência pública realizada na tarde de sábado na Câmara de Vereadores de Ji-Paraná definiu o direcionamento que será dado ao aeroporto da cidade, o José Coleto (foto acima). Deputados, vereadores, empresários e representantes de diversos seguimentos da sociedade local decidiram pela construção de uma pista paralela para que o aeroporto não pare de operar durante as obras de reforma e ampliação da pista atual e reforma geral do terminal de passageiros. A Audiência Pública foi proposta pelo vereador Marcos Rogério, a pedido da classe empresarial e política de Ji-Paraná.

O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), engenheiro Jacques Albagli, como chefe do órgão responsável pelo projeto de execução da obra, respondeu aos questionamentos de políticos, empresários e da população em geral por cerca de duas horas. Esclareceu os pontos mais polêmicos, como a destinação de recursos para a obra, o contingenciamento de verba, execução de projeto, tempo estimado de obra e valor a ser investido. Albagli afirmou que, a partir de janeiro engenheiros do DER iniciam os trabalhos do projeto da pista paralela.

O deputado federal Anselmo de Jesus, que tem se responsabilizado em alocar recursos para a reforma geral do aeroporto, disse que continuará buscando verbas para que a obra seja executada.

O deputado estadual Jesualdo Pires enfatizou a importância do funcionamento do Aeroporto José Coleto e destacou que, o maior objetivo do evento era buscar uma solução para Rondônia com o desafio de executar a obra sem paralisar as operações. Foi exatamente esse o acordo firmado depois de quase quatro horas de debates, explanações e sugestões de vários segmentos. O secretário Regional de Ji-Paraná, Ari Saraiva, falou do empenho do Governo do Estado em manter o funcionamento da atual pista, que tem apresentado constantes problemas.

Durante a audiência o diretor falou do empenho do governador Ivo Cassol em manter o funcionamento do Aeroporto José Coleto. “O DER tem feito constantes reparos na pista de pouso e decolagem, caso contrário as aeronaves não estariam mais operando em Ji-Paraná. O governador autorizou no final deste ano a compra de aproximadamente R$ 800 mil de massa asfáltica para reparos no aeroporto de Ji-Paraná”, explicou. Além disso – lembrou Albagli – o DER custeou o projeto de reforma e ampliação da pista atual e custeará o projeto da pista paralela e da reforma do terminal de passageiros, que já tem R$ 2,5 milhões assegurados pelo deputado Anselmo de Jesus.

O engenheiro explicou que a licitação da obra de reforma e ampliação da atual pista está em avaliação judicial, pois uma das empresas entrou com um mandado de segurança. Citou a situação do Aeroporto de Cacoal, que durou quase dez anos e está sendo finalizado agora. “São muitos entraves que precisamos resolver e a bancada federal precisa se unir para buscar recursos para que esse aeroporto saia o mais rápido possível”, ressaltou.

Fonte: rondoniagora.com - Foto: Joce Dambros

Pilotos de avião recebem US$ 5 mil para levar drogas entre Bolívia e MT

Cinco mil dólares. Esse é o valor médio que um piloto recebe para atravessar a fronteira e lançar entorpecentes em Mato Grosso. As drogas, oriundas principalmente da Bolívia, são arremessadas em fazendas e transportadas via caminhões para o Sul e Sudeste do país. Por causa dessa demanda, ocorrem assaltos a aeronaves de pequeno porte localizadas em municípios da região de fronteira. Outro dado interessante é que o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, é, segundo estimativas da Polícia Federal, o 5º do país onde mais se encontram drogas.

Os traficantes internacionais contratam pilotos com experiência, que tenham no mínimo 400 horas de voo. Na maioria das vezes, o avião pertence ao próprio dono da droga, que assalta pilotos ou empresas aéreas que atuam no Estado.

"Há 15 anos, os aviões com drogas oriundas da Colômbia eram pilotados por ex-militares da Força Aérea daquele país", diz um piloto que não quer ser identificado e tem mais de 14 anos de experiência em aviões de pequeno porte.

O sistema de arremesso de drogas foi descoberto em, pelo menos, duas grandes operações deflagradas pela Polícia Federal este ano. Tanto na "Maranello" quanto na "Campos do Norte", monomotores eram usados para a desova dos entorpecentes. "Os pilotos são muito bons, rápidos e voam em baixa altitude", lembrou o delegado da PF, Alexandre Custódio Neto.

Segundo o piloto ouvido pela reportagem, para fazer o arremesso, os profissionais contratados pelo tráfico reduzem a velocidade do avião a 80 nós e usam a configuração de pouso, assim podem abrir a porta da aeronave e lançar os entorpecentes. A desova da droga pode ser feita em uma clareira na mata de 50 metros. "Esse é o mesmo modo que os pilotos faziam nos garimpos para arremessar botijões de gás no acampamento", compara.

Atualmente, as aeronaves não ficam mais de 40 minutos em espaço aéreo brasileiro. Elas vêm a uma velocidade de 170 a 180 nós (o que corresponde a aproximadamente 300 km por hora). Geralmente, saem à noite da Bolívia (por volta das 22h ou 23h) e têm autonomia de voo para 8 ou 9 horas.

Estratégias

O modo de operação dos voos sofreu transformações. Antes, a região Oeste de Mato Grosso era o ponto de abastecimento das aeronaves, já que o objetivo era levar a droga para as regiões Sul e Sudeste do país. Hoje, com a mudança na cobertura aérea brasileira, como a "Lei de Abate", por exemplo, os pilotos não pousam, apenas lançam a droga.

De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Oslain Santana, as aeronaves que transportavam as drogas, quando identificadas, tinham os pilotos presos em terra. Entretanto, a partir do ano 2000, com a pressão no espaço aéreo brasileiro, as drogas começaram a ser arremessadas.

A última apreensão de drogas arremessadas em Mato Grosso foi feita no dia 16 deste mês em Glória D"Oeste (312 km ao sul de Cuiabá). Foram cerca de 65 quilos de pasta-base de cocaína lançados por uma aeronave em uma fazenda no município. Segundo informações da Polícia Civil, a droga foi arremessada na terça-feira (15), por volta das 12 horas, e caiu em uma região pantanosa, de difícil acesso. A droga estava armazenada em 56 tijolos, divididos em 2 pacotes. O dono do entorpecente seria o proprietário da fazenda, conhecido como "João Branco".

Segundo o piloto que contou detalhes das operações, aumentou o número de intercepção de aeronaves pela Força Aérea Brasileira (FAB). "É rotineira a interceptação em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Eu já fui interceptado 2 vezes".

No entanto, ainda é pouca a pressão aérea sobre as aeronaves, já que o roubo delas não é impedido e continuam sendo cooptadas para o tráfico de drogas.

Outro piloto, que também não quis se identificar, teve sua aeronave roubada em 2004 no município de Mirassol D"Oeste (300 km a oeste de Cuiabá). Os bandidos chegaram no aeroporto e abordaram o empregado dele. O monomotor custava R$ 400 mil. "Eu fiquei magoado com tudo isso. Eu tinha uma vida muito boa, voava com deputados e senadores, mas tudo acabou".

Por causa do roubo, esse piloto saiu de Mato Grosso e mora atualmente no interior de São Paulo. "Eu queria ficar aí (Mato Grosso). Agora estou isolado, estou tranquilo aqui".

Neste ano, ainda não foi registrado nenhum roubo de aeronave, de acordo com a Polícia Civil. Número diferente de 2008, quando duas aeronaves em Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá) e 1 aeronave em Primavera do Leste (241 km ao sul de Cuiabá) foram roubadas. Nenhuma foi recuperada.

Apreensões

A Polícia Civil chega ao fim de 2009 com 1,5 tonelada de cocaína, maconha e pasta-base apreendidas. Já a PF apreendeu, este ano, 4,1 toneladas de cocaína, maconha e pasta-base. Entre as apreensões, estão as feitas na operação São Cristóvão. Era da quadrilha a droga que estava no monomotor Cesna que caiu em uma região de mata fechada em Nova Lacerda (546 km a oeste de Cuiabá) em maio deste ano.

Apenas um piloto boliviano, que fez um pouso forçado em uma fazenda no Pantanal mato-grossense, foi preso pela Polícia Federal este ano em Mato Grosso, 5 dias após ser rastreado pela Força Aérea Brasileira (FAB) por entrar sem autorização no país. O acusado fez a primeira parada em Caiapônia (GO), onde entregou 460 kg de pasta-base de cocaína. Em depoimento, disse que recebeu US$ 4 mil para fazer o transporte da droga.

Fonte: O Documento

Com pouco investimento, aeroportos do País operam no limite

O final do ano chegou e o momento de arrumar as malas para viajar também. Antes de sair de casa, porém, é preciso não se esquecer de colocar na bagagem paciência, principalmente para quem for viajar de avião. Segundo especialistas, os aeroportos do País já operam no limite de suas capacidades e, neste final de ano, a Infraero prevê que receberão 10% a mais de passageiros.

Pelo temor de que passageiros se acumulem nos guichês das companhias aereas e um novo apagão, como o de 2006, ocorra no País, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) optou por reduzir o número de operações por hora no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Passageiros devem se preparar para a possibilidade de filas nos aeroportos

O local, que chegava a ter 49 voos/ hora nos horários de pico, desde novembro, está com a capacidade limitada a 45 voos/ hora. E a restrição não tem data para acabar. A expectativa dos especialistas consultados pela reportagem do iG é que dure pelo menos até a entrega do terminal 3 de Guarulhos, prevista para acontecer em abril de 2014.

“Um aeroporto como Guarulhos não pode ficar todo esse tempo sem crescer. Para atender a demanda, teria que aumentar a capacidade em pelo menos 5% a 7% ao ano”, considera o diretor da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo, Anderson Ribeiro Correa.

E não é só Guarulhos que passa por restrições. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que já chegou a ter mais de 40 partidas e chegadas por hora, está com a capacidade limitada a 30 operações/ hora, desde 2007. Fato este bastante contraditório na visão de quem trabalha na área. “Todo País quando cresce a demanda, aumenta a capacidade dos aeroportos. Aqui, como não melhoraram a estrutura, diminuíram o tráfego”, afirma o comandante Ronaldo Jenkis, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

E o consumidor?

E quem deve pagar a conta nos próximos meses pela falta de investimento em infraestrutura aeroportuária, segundo os consultores, é o consumidor. “O aumento da demanda e não da oferta refletirá no aumento da passagem aérea. E não por causa das companhias, que também querem lucrar, mas pela falta de espaço para novos voos nos aeroportos”, afirma André Castellini, consultor aéreo da Bain & Company, acrescentando que Congonhas já oferece passagens mais caras que os demais.

Um levantamento feito pelo professor Elton Fernandes, da Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostra que nove dos 15 aeroportos que devem receber voos da Copa do Mundo de 2014 já estão com a capacidade de estacionar aeronaves no pátio no limite, sendo que alguns, como Congonhas, durante todo o dia.

Para o comandante Jenkis, mais do que estar no limite, ele considera que algumas pessoas já não encontram voos para os dias e horas que desejam. “As empresas têm um aproveitamento médio de 70%. Isso significa que, para atingir este patamar, vários voos saem 100% ocupados. Já há demanda reprimida”, afirma, acrescentando que, para uma empresa crescer é preciso aumentar o número de voos ou a capacidade dos seus aviões.

A primeira opção, no Brasil, já é completamente utilizada. “Hoje, nos voos domésticos, as companhias trabalham com os maiores aviões existentes, como o Airbus 320 (que tem 180 lugares)”, diz. Aviões com mais de 200 lugares, como dos modelos Airbus 330 e 340 e Boing 767, só são recomendados para viagens longas, em razão do alto custo operacional.

A medida da Anac de restringir voos, além de limitar as opções dos consumidores, é considerada um entrave ao crescimento do setor, de acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem do iG. A princípio, ela afeta apenas os voos fretados por agências. Porém, em um prazo de seis meses a um ano, deve atingir também os voos regulares. Um agravante, na visão de Castellini, é que os outros aeroportos da região não têm condições de receber os voos restritos em Guarulhos. “Em 2007, quando houve restrição em Congonhas ainda havia capacidade em Guarulhos e Viracopos (Campinas). Hoje, a situação está bem mais complicada”, afirma.

Aeroportos já operam no limite da capacidade

Greve

E para complicar ainda mais a viagem do brasileiro, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) prometia uma greve para os dias 23 e 24 de dezembro, quando os aeroportos estivessem no auge de seus movimentos.

O motivo era o impasse sobre o aumento que seria dado aos trabalhadores em 2010. Enquanto a categoria pedia 10%, as empresas queriam 4,5%. Em uma audiência feita às pressas na última terça-feira, empresas e empregados aceitaram a proposta da procuradora do Ministério do Trabalho Laura Martins de Andrade de reajuste de 6%.

Pelo menos, por enquanto, a possibilidade de greve no final do ano está descartada, segundo a Fentac. Mas as negociações ainda não terminaram. O Snea rejeitou a proposta de inclusão na convenção coletiva dos aeronautas do direito à cesta básica e uma nova audiência foi marcada para tratar do tema em 2010.

Causas

Desde o caos aéreo de 2006, quase nada mudou na estrutura dos aeroportos e os investimentos prometidos não saíram do papel. Por outro lado, o número de passageiros aumentou significativamente nestes três anos. Segundo a Infraero, em 2006, os aeroportos brasileiros tiveram um acumulado de 102 mil passageiros; em 2007, foram 110 mil e, em 2008, 113 mil (contando embarques e desembarques).

“O governo tem mostrado sua incapacidade de fazer as coisas acontecerem. Há mais de três anos que se fala que o sistema está no gargalo”, afirma André Castellini.

De acordo com a Infraero, em 2009, foram ampliados os aeroportos de Cruzeiro do Sul (Acre) e Boa Vista (Roraima), com a construção de um novo terminal de passageiros em cada um; e Fortaleza (CE), com a construção de terminal de cargas e torre de controle.

Em Congonhas, São Paulo, uma nova torre de controle está em execução, com o custo de R$ 9,4 milhões. No Rio de Janeiro, o aeroporto de Santos Dumont passou por reforma da pista principal e o de Galeão recebeu melhorias no terminal I, como a reforma de sanitários e troca de revestimentos de paredes e pisos. Nos aeroportos paulistas de Guarulhos e Viracopos nada foi feito, assim como no de Brasília.

Especialistas consideram que, mesmo os aeroportos de SP e Rio que tiveram investimentos em 2009, nenhum passou por obras de ampliação. “Nada foi feito para aumentar a capacidade. As obras são quase todas apenas de manutenção, como recapear pistas, pintar paredes e trocar pisos”, critica Castellini.

Futuro

Para a Copa de 2014, a Infraero promete investir 4,61 bilhões nos aeroportos. Procurada pelo iG, informou que possui 43 obras no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo 15 delas relacionadas às cidades-sede dos jogos.

Entres os projetos anunciados, destacam-se: construção do 3º terminal de passageiros de Guarulhos (valor de R$ 1,1 e previsão de conclusão em abril de 2014); construção de terminal de passageiros e pátio em Viracopos (valor de R$ 700 milhões e previsão de conclusão em maio de 2014); e ampliação do terminal sul do Aeroporto Internacional de Brasília (valor de 524 milhões e previsão de conclusão em abril de 2013).

Enquanto as obras não são entregues, umas das soluções propostas pelo consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio é a construção de terminais provisórios, principalmente em Guarulhos e Congonhas. “Na década de 70, quando estava sendo construído o novo Galeão foi feito um terminal provisório, que funcionou muito bem por três anos”, afirma, acrescentando que a obra é “rápida e barata”. “Você cria um terminal com estrutura de aço e paredes móveis e descongestiona por um tempo os outros”.

Do mais, segundo os especialistas, os passageiros devem utilizar a paciência e torcer para que um novo caos aéreo não ocorra em 2009, porque, para os próximos anos - mantidas as atuais taxas de crescimento e investimento - ele é dado como certo.

Fonte: Lecticia Maggi (iG) - Fotos: AE / Agência Brasil

"Restrição de voos gera ineficiência econômica", diz autor de estudo sobre aeroportos

Autor do estudo que mostra que já faltam pátios para as aeronaves nos aeroportos do País, Elton Fernandes, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), critica a recente redução de 49 para 45 operações por hora no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. “Essa restrição dá um conforto operacional aos agentes, mas gera ineficiência econômica para o País”, afirma.

A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reduzir voos entrou em vigor em novembro, com o objetivo de evitar o acúmulo de passageiros e a possibilidade de um novo caos aéreo, como o ocorrido em 2006. Para o professor, o desafio é lidar com a atual falta de infra-estrutura dos aeroportos sem, no entanto, restringir o desenvolvimento do setor. “A nossa aviação ainda é pequena diante do potencial que tem para crescer. Não podemos ainda reprimir a demanda”, afirma.

Hoje, segundo ele, 50% dos passageiros do País em um ano passam pelos aeroportos de São Paulo, Rio e Brasília. Por isso, a restrição nestes locais deve ser avaliada com cuidado, pois terá reflexos no resto do País.

Pátios

Junto a outros pesquisados, Fernandes realizou um estudo em que mostra que nove dos 15 aeroportos que devem receber voos da Copa do Mundo de 2014 estão com a capacidade de pátio esgotada. São eles: aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio; Confins e Pampulha, em Minas Gerais, e aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Brasília. Neles, no horário de pico, principalmente, falta espaço para tanto avião.

Alguns, como o de Congonhas, já operam no limite da capacidade por quase todo o dia. “É um gargalo para o desenvolvimento de todo o País. Não é uma questão para a Copa do Mundo, mas já para agora. Estamos no limite”, afirma.

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Neve e ventos fortes afetam tráfego aéreo em vários países, incluindo Portugal

Aviões em solo na pista coberta de neve do aeroporto de Dusseldorf

Milhares de europeus ficaram bloqueados em trens, estações, estradas e aeroportos neste domingo em decorrência da neve e da onda de frio que assola o continente e já provocou a morte de vários desabrigados.

A temperatura atingiu 33,6 graus negativos na madrugada de sábado na Baviera (sul da Alemanha). Na Polônia, 15 pessoas morreram no sábado. Na França, onde a madrugada deste domingo foi uma das mais frias do ano, com -24ºC no leste do país, um desempregado de 36 anos foi encontrado morto em seu trailer perto de Arras (norte), assim como um desabrigado polonês em Marselha (sul).

Dois homens de 19 e 43 anos foram encontrados mortos no sudeste da Áustria. Na Alemanha, o corpo de um desabrigado de 46 anos foi descoberto em Mannheim, no sudoeste do país.

A circulação dos trens Eurostar entre Londres e Paris, bloqueada desde a noite de sexta-feira por panes que obrigaram 2.000 pessoas a passar a noite no túnel sob a Mancha, continuava paralisada neste domingo.

"Ainda é cedo para dizer se os trens voltarão a funcionar amanhã (segunda-feira)", declarou uma porta-voz da companhia na tarde deste domingo.

Segundo a Eurostar, 24.000 pessoas estão atualmente bloqueadas dos dois lados do Canal da Mancha.

Os demais trens de alta velocidade (TGV, sigla em francês) da França circulavam a 220 km/h na manhã deste domingo, em vez dos mais de 300 km/h habituais. O tráfego ferroviário continuava muito perturbado no norte da França, na Bélgica, na Holanda e na Áustria.

Os aeroportos de Bruxelas, Charleroi e Liège, na Bélgica, pararam de funcionar por causa da neve.

No Reino Unido, a operadora BAA alertou para o risco de atrasos e cancelamentos em Heathrow, o maior aeroporto do país. O de Manchester (norte da Inglaterra), anunciou seu fechamento no fim da manhã.

Em Paris, no aeroporto internacional de Roissy-Charles-de-Gaulle, 40% dos voos previstos na manhã deste domingo haviam sido cancelados preventivamente no sábado, assim como 20% dos voos previstos para a tarde.

O frio e a neve também atingiram o sul da Europa. Várias regiões do norte e do centro de Portugal foram colocadas em estado de alerta neste domingo, e o tráfego aéreo continuava muito perturbado no aeroporto internacional de Madeira.

Na região autônoma da Madeira, nove aviões alteraram a rota para outros aeroportos devido aos fortes ventos sentidos no do aeroporto internacional.

Cinco aeronaves desviaram a sua rota para a ilha do Porto Santo (SATA, TAP, Air Berlin, EasyJet e Primeira) e quatro para Lisboa (todos da TAP).

Fontes: AFP / Agência Lusa via EPA

Ministério Público investiga indícios de corrupção no Aeroporto de Rondonópolis (MT)

Além das denúncias quanto à infraestrutura precária e falta de segurança, o Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”, em Rondonópolis, também começa a ser alvo de denúncias referentes a supostas irregularidades administrativas. O Ministério Público, através da Promotoria de Justiça de Rondonópolis, começou a investigar a denúncia de indícios de apropriação indevida de dinheiro que seria destinado ao poder público municipal. Além do Ministério Público, a denúncia foi repassada ao prefeito Zé Carlos do Pátio, à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, à Procuradoria Geral do Município e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A denúncia que está sendo apurada pelo Ministério Público relata que o administrador do aeroporto, José Elias Cardoso, teria se apropriado indevidamente de um valor de R$ 2.500,00, sendo que teria, segundo a informação, emitido um recibo pessoal referente a esse valor e não teria repassado tal quantia aos cofres municipais. A reportagem do Jornal A TRIBUNA teve acesso à cópia do referido recibo pessoal. Conforme a denúncia, o pagamento teria sido feito pela empresa Fugro Airbone Surveys/Lasa Engenharia e Prospecções, com sede na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a qual vem fazendo um levantamento aerogeofísico da região para a Agência Nacional de Petróleo (ANP), tendo o aeroporto local como base de operação.

Ainda de acordo com a denúncia investigada pelo Ministério Público, as operações da empresa no aeroporto local teriam começado sem a devida formalização, via contrato, com o poder público municipal, o qual deveria receber pelo pagamento referente à utilização das instalações do espaço. A informação repassada ao Ministério Público é de que um funcionário da empresa teria feito o repasse do dinheiro ao administrador do aeroporto, o qual teria alegado que a quantia recebida seria destinada à compra de lâmpadas para a pista (balizamento). No entanto, conforme o exposto, as lâmpadas não teriam sido compradas naquela ocasião, mas, sim, trocadas no começo deste mês, após doação de uma empresa de táxi aéreo com sede em Cuiabá.

A denúncia investigada pelo Ministério Público é de conhecimento do prefeito, da Secretaria de Transporte e Trânsito e da Procuradoria Geral do Município desde o começo deste mês de dezembro, pois fora protocolizada no dia 30 de novembro deste ano. Atualmente, o administrador continua exercendo suas funções no aeroporto. Além desse caso, o Ministério Público apura a denúncia de que a lanchonete do aeroporto municipal estaria funcionando sem a devida licitação necessária. A lanchonete também seria de José Elias, segundo a denúncia.

Fonte: Márcio Sodré (24 Horas News) - Foto: Domínio Público

Passageiros com destino a Nova York protestam ante atraso de 24h em Cumbica

Polícia Militar tenta conter manifestação neste domingo (20).

Passageira diz que chegou à fila às 18h de sábado (19).


Vista do Aeroporto Internacional de Cumbica

Passageiros que tentam desde as 18h de sábado (19) embarcar para Nova York organizaram neste domingo (20) um protesto em frente ao balcão da companhia Delta Airlines no Aeroporto internacional de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o voo estava previsto para as 23h de sábado, mas a aeronave escalada ficou presa em solo americano. Ainda de acordo com a Anac, desde então a empresa tenta encaixar os passageiros em voos de outras companhias, sem sucesso, porque outros voos também estão lotados. O G1 não conseguiu localizar representantes da Delta para tratar do assunto.

De acordo com a Polícia Militar o protesto ocorreu das 18h e às 19h20. A pedagoga Cleonice Piton Petri, de 50 anos, afirmou que cerca de 240 pessoas cercaramo check in da companhia áera para impedir a movimentação de novos passageiros enquanto a companhia não resolver o problema daqueles qque aguardam o embarque desde ontem.

Ela conta que estava na fila do check in por volta das 18h de sábado quando a companhia informou que o voo não poderia ser realizado por causa de uma nevasca em Nova Iorque. Da fila,os passageiros foram encaminhados a um hotel em Guarulhos. Desde as 14 horas deste domingo eles aguardam o novo embarque. Cleonice, que embarcaria a passeio com o marido e os filhos, afirma que perde eventos previamente agendados.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo

Com problema técnico, avião da TAM faz pouso em Porto Alegre (RS)

Passageiros, que vinham do Rio de Janeiro, tiveram de trocar de aeronave para seguir viagem para Buenos Aires

O Airbus A320-232, prefixo PR-MBP, da TAM, que fazia o voo JJ-8002, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Ezeiza (Buenos Aires), na noite deste sábado (19), teve um problema técnico e fez um pouso no Aeroporto Salgado Filho, por volta das 23h20min.

Segundo a TAM, os 149 passageiros foram transferidos para outra aeronave que esperava no local e seguiram viagem para a Argentina. A companhia diz que a operação foi bem sucedida e ninguém ficou ferido.

Acima, o PR-MBP fotografado em 12 de abril de 2008, no Aeroporto do Galeão (RJ)

Fontes: Zero Hora / Aviation Herald - Atualizado às 21:24 hs. com os dados da aeronave e foto - Foto: Allan Martins Antunes (Airliners.net)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vovó de 100 anos salta de paraquedas no Amapá e quer repetir feito

Aida dos Santos disse que ficou muito emocionada.

Ela fez bateria de exames para realizar o salto em Macapá.

A vovó Aida Mendes (foto acima), 100 anos, realizou seu sonho de saltar de paraquedas pela primeira vez neste sábado (19), em Macapá, no começo da tarde. De acordo com Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos, neto de Aida e também paraquedista, o salto durou cerca de 15 minutos.

Aida disse que ficou muito emocionada com o feito. "Deu tudo certo, graças a Deus pulei e cheguei aqui embaixo."

Ela contou que não ficou com medo e que quer saltar de novo. "Foi uma sensação muito boa, quero pular o mais breve possível", disse.

Aida disse que muita gente foi vê-la. "Todo mundo me abraçou depois que eu saltei, me deu parabéns", disse.

Josilvaldo contou que o avião teve chegar a 8 mil pés para sua avó poder saltar. "Ela ficou 100% feliz, alegre, pulando, contente", descreveu.

Praticante de esportes menos radicais desde a adolescência, ela disse ao G1 antes de saltar que considerava o feito menos arriscado do que se deparar com uma onça. "Tenho mais medo desse bicho do que do paraquedas."

Ela passou por uma bateria de exames para saber se a saúde permitiria que fosse possível participar do salto. "Por uma questão de segurança, levamos minha avó para fazer todos os exames possíveis. O médico disse que o coração dela está melhor do que o de muitas meninas mais novas", disse Josivaldo.

Aida completou 100 anos em 20 de novembro. "Esse salto não vai ser meu presente de aniversário, mas o meu presente de Natal. Meu neto me desafiou e perguntou se eu teria coragem de saltar. Eu disse que sim. Agora", brincou a vovó, que já praticou natação, basquete, futebol e corrida. "Ganhei muitas medalhas. Por fazer muito esporte, posso dizer que sou uma mulher de 100 anos em um corpinho de 50", disse ela.

Vovó Aida experimenta macacão e faz ensaio de salto de paraquedas - Foto: Arquivo pessoal

Segundo o neto de Aida, uma série de aulas e ensaios foram feitos para que a centenária saiba o que fazer em cada etapa do salto. A aventura da vovó foi acompanhada por um representante da Federação de Paraquedismo do Pará, já que o estado do Amapá não tem um órgão oficial da modalidade. Aida quer entrar no livro dos recordes. "É importante que haja a homologação do salto pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Assim, o recorde será de fato e de direito", disse Jorge Deviche Filho, presidente o órgão.

Segundo Claudio Cavalcanti, do Clube de Paraquedismo do Amapá, ela saltou acoplada ao corpo do instrutor. Após o salto, ela seguirá fazendo exames médicos por segurança.

Vovó Aida, 100 anos, ao lado do neto Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos - Foto: Arquivo pessoal

Recorde

Não há referências oficiais sobre qual a mulher mais velha a saltar de paraquedas nas edições mais recentes do Guinness World Records, mas os organizadores do salto da vovó Aida esperam conseguir registrar o feito na próxima edição do livro dos recordes.

Foto: Alcinéa Cavalcante/Reprodução

Para Moacir Nóbrega, responsável pelo Marketing da publicação no Brasil, é preciso seguir algumas regras para concretizar a aventura como recorde no Guinness. "Em primeiro lugar, os interessados precisam registrar o que pretendem fazer no site do Guinnes World Records. Caso queiram a homologação no momento, podem pagar uma taxa para que a quebra de recorde tenha acompanhamento de fiscais do Guinness. Caso contrário, o feito será analisado e o resultado divulgado em até seis semanas."



Fontes: G1 / Terra

Embraer entrega primeiras aeronaves Super Tucano à República Dominicana

Aviões serão utilizados em missões de vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico.

A Embraer entregou as duas primeiras aeronaves Super Tucano, de um total de oito, para o Governo da República Dominicana. A cerimônia de entrega contou com as presenças do Secretário de Defesa Dominicano, Tenente-General Pedro Rafael Peña Antonio, o vice-ministro das Forças Armadas,vice-almirante Nicolás Cabrera Arias, o Embaixador da República Dominicana no Brasil, Hector Dionisio Perez, o general de brigada piloto Ricardo Cabral Vittini, o Ministro Alejandro Arias Zarzuela e o Adido de Defesa, Coronel Aviador Manuel Abad Garcia Lithgow.

Os aviões serão operados pela força aérea do país em missões de segurança interna, vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico. Este contrato representa a quarta exportação dessa bem-sucedida aeronave, após a venda para as Forças Aéreas da Colômbia (FAC), do Chile (FACH) e do Equador (FAE).

“A utilização dos aviões Super Tucano pela Força Aérea Dominicana, que se inicia com estas duas primeiras entregas, permitirá o aumento da prontidão e da solidez do sistema de defesa do país, desempenhando tarefas de patrulhamento com eficiência e precisão operacionais já comprovadas em combate”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. "Sentimo-nos satisfeitos por podermos servir a mais um cliente de prestígio, a Força Aérea Dominicana.”

A escolha da Força Aérea da República Dominicana confirma que a associação entre extrema versatilidade, alto desempenho e baixos custos de aquisição, operação e manutenção, torna o Super Tucano um dos melhores aviões multimissão disponíveis no mercado.

“A aquisição destas aeronaves Super Tucano, fabricados por uma das empresas mais prestigiosas do mundo, é mais uma mostra da invariável decisão do Governo de fazer frente às vulnerabilidades que temos como estado para nos proteger do flagelo do narcotráfico”, declarou o secretário de Defesa da República Dominicana, tenente-general Pedro Rafael Peña Antonio. “Este dia é também de alegria, já que representa a concretização de um sonho. Um sonho que se tornou projeto e que logo se transformou em ações. É outra mostra Aeronaves Super Tucano entregues à República Dominicana da preocupação autentica e inegável da nação dominicana em buscar soluções necessárias que façam possível um futuro mais certo para todos nós.”

Oitenta e três unidades do Super Tucano já foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) e 25 unidades à FAC, sendo utilizado com sucesso na vigilância de fronteiras, combate ao narcotráfico e em outras missões operacionais de combate. No total, 172 unidades da aeronave foram vendidas para sete clientes.

O fato de várias forças aéreas, com específicas necessidades técnicas, variados ambientes táticos e operacionais, empregando diversos processos de seleção, decidirem pelo Super Tucano, mostra a robustez e confiabilidade do projeto, a correta visão da FAB nos requisitos originais, além da flexibilidade da Embraer em atender às demandas dos mais exigentes clientes.

Perfil

O Super Tucano constitui uma inovadora evolução do bem-sucedido avião de treinamento básico Tucano, que conta com cerca de 650 unidades em serviço em 15 forças aéreas no mundo inteiro. O Super Tucano foi projetado para operar em cenários complexos de combate, incluindo a funcionalidade de visão noturna, armamento inteligente e tecnologia de enlace de dados (data link, em inglês). Além de uma estrutura reforçada para operações em pistas não preparadas, o avião conta com um avançado sistema integrado de navegação e pontaria de armas que lhe garante alta precisão e confiabilidade na realização de missões, mesmo em condições extremas e com mínimo apoio logístico.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação/Embraer

Webjet e OceanAir reforçam frota

VOO ALTO

Com a incorporação de quatro Boeing 737-300, a Webjet Linhas Aéreas está ampliando a malha aérea e passa a contar com 84 voos, em um total de 125 trechos. Serão mais nove frequências, o que representará na prática 26 novas ligações e um aumento de 25% na oferta de voos para os passageiros.

O maior reforço será nas ligações para o Nordeste, além de uma opção de Porto Alegre a Recife, sem conexões, atendendo à demanda da alta temporada. Partindo da capital gaúcha ainda há um novo voo direto para o Rio de Janeiro e mais uma opção para Recife, nesse caso via Curitiba, Rio e Salvador.

A frota da Webjet passa a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente dobrando a frota desde o início do ano. Em novembro, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia tem uma participação que corresponde a 4,56% do transporte de passageiros no mercado nacional.

Meta é aumentar frequencia para os atuais destinos

A rota da expansão também está no radar da OceanAir, empresa com participação de 2,35% no mercado. Até março, a companhia receberá quatro Airbus A319, com capacidade para 132 passageiros cada um. Os aviões vão reforçar a frota de 14 MK-28.

– Vamos aumentar as frequências para os destinos que já voamos – afirma Renato Pascowitch, diretor executivo da companhia.

Entre os reforços anunciados, estará a ligação Porto Alegre–São Paulo (aeroporto de Guarulhos), atualmente a segunda melhor frequência da companhia, atrás da Ponte Aérea Rio–São Paulo.

Dois modelos A319 ficarão exclusivamente na ponte aérea, e os outros dois voarão as demais rotas. Há um estudo, conforme explica o diretor executivo, para uma ligação Porto Alegre–Rio, pousando no aeroporto Santos Dumont.

A empresa OceanAir integra o grupo Synergy, que controla a Avianca, companhia aérea colombiana com várias destinos no continente.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Daniel Carneiro (Webjet/DVG) / Divulgação (OceanAir)

Campinas (SP): Avião voa baixo e assusta população na madrugada

Monomotor ficou quase duas horas voando baixo no distrito de Sousas, em Campinas, e depois desapareceu

A doméstica Neide Rodrigues olha para o céu: noite mal dormida

O morador de Sousas já andava grilado com o tempo chuvoso. O drama é o mesmo tanto para moradores do sofrido Beco Mockarzel como para quem vive em áreas nobres, com fundos de terreno para o Rio Atibaia. Como todo fim de ano, chove muito e o rio sobe. O pessoal corre para levantar os móveis e não perder tudo. Mas, na madrugada de ontem, havia outro motivo incomodando. Um avião monomotor, desses teco-tecos, ficou quase duas horas voando baixo no distrito. Indo e voltando. E teve até gente que até ignorou a chuva e saiu na rua. Quem seria o piloto? Um bêbado, talvez? Alguém perdido procurando lugar para pousar? Um insone matando o tempo? Ninguém sabe. A única certeza é que muita gente perdeu o sono. Primeiro porque o barulho irritava. Depois, porque se temia o pior: a geringonça podia despencar lá de cima e provocar uma tragédia.

Nesta sexta-feira (18) de manhã, não se falava outra coisa no distrito. Ali na banca de jornais da Praça Beira Rio, a turma se reunia e especulava. Teve até gente falando que podia ser atentado, coisa de terrorista. Talvez policial procurando bandido ou agente da Defesa Civil conferindo os estragos da chuva. No Bar Central (boteco tradicional, do João Peria e do Mário), muita gente ouviu o ronco do avião. Na Lanchonete Esquinão, de frente para a praça, o gerente Juan Pedro Gonçalves Pitta se divertia falando do episódio.

“Acordei com a barulheira, chamei a minha mulher Celi e a gente correu para janela. No começo, pensei que estavam filmando enchente. Mas aí notei que o teco-teco voava em círculo. Fiquei preocupado e não dormi mais. Só voltei a encostar a cabeça no travesseiro quando o avião foi embora. Eram quase 3 da matina”, lembra.

A empregada doméstica Neide Rodrigues, moradora do Jardim Conceição (na saída para o Centro), também conta que acordou assustada. Parece que tinha uma avião caindo no seu telhado. Chamou o marido, Valdir, em pânico, e recebeu de volta um romântico: “Oh, mulher, me deixa dormir”. E ele voltou a roncar. Ela, sismada, passou quase duas horas na sacada do quarto, olhando para o aviãozinho que ia e voltava. De manhã, com os olhos vermelhos por causa da noite mal dormida, ela chegou no trabalho (a casa de uma família do Nova Sousas) e ouviu a mesma história.

Todo mundo por ali, conta, estava acostumado em ouvir o barulho de jatos de madrugada. Aviões cargueiros que pousam em Viracopos. Mas o teco-teco foi uma surpresa. “Aqui pelo bairro, todo mundo dizia que era um aviãozinho claro, com luzes acesas, passando pertinho do chão. Sei lá, uns 300 metros de altura. Quem saiu da cama e olhou aquilo não conseguiu mais dormir”, diz Neide.

De bate-pronto, o povo começou ligar para a Polícia Militar (PM), para o aeroporto, para a Defesa Civil. Para o número que viesse à mente. Os plantonistas, um tanto cansados de ouvir a mesma ladainha, tinham a resposta na ponta da língua: “Sousas? O avião voando baixo? A gente já sabe. Está todo mundo ligando...”

Sem explicação

Ontem, durante o dia todo, nenhum órgão público conseguiu resposta para o causo. No Campo dos Amarais, a informação oficial é que o aeroclube nem funciona de madrugada. No departamento responsável pélo tráfego aéreo, em Viracopos, a resposta dada à reportagem foi um tanto ríspida: “Ligue na assessoria de imprensa”. No setor de comunicação social, ninguém tinha ouvido falar do teco-teco barulhento. Houve plantonista de um organismo policial que até se divertiu com as tantas ligações preocupadas: “Ah, deve ser avião particular, de pequeno porte... deve ter saído dos Amarais... voou até acabar o combustível e cair no rio”. A Defesa Civil foi simples e direta: “Não temos nada a ver com isso, e não sabemos do que se trata”, disse o coordenador regional, Sidnei Furtado. Bem, ninguém em Sousas ficou sabendo de algum acidente aéreo ou pouso forçado.

Fonte: Rogério Verzignasse (Agência Anhangüera de Notícias) via Cosmo Online - Foto: Elcio Alves/AAN

Ribeirão Preto (SP): Aeroporto na Justiça

Família reclama indenização ou a devolução das terras ocupadas pela pista do Aeroporto Leite Lopes; a demanda que começou há 48 anos e processo é considerado o mais antigo do país

O processo em que a família Gelfuso pede a indenização à União e à prefeitura pelo uso das terras do aeroporto Leite Lopes chegou na Justiça Federal de Ribeirão Preto após 48 anos de tramitação. A ação deve ser julgada nos próximos meses pelo juiz Augusto Martinez Perez da 4ª Vara Federal.

Em julho de 1961, Paschoal Gelfuso cansou de esperar para receber o pagamento pelos sete alqueires de terras que o governo federal usou para construir a pista do aeroporto Leite Lopes e entrou na Justiça exigindo o pagamento ou a devolução das terras.

A confusão começou na década de 40 durante a primeira ampliação do aeroporto. Gelfuso foi consultado por escrito por um oficial da aeronáutica que queria saber se ele autorizava a construção da pista nas terras dele.

Ele recebeu uma carta do brigadeiro do Ar Antônio Appel Neto no dia 20 de outubro de 1944 que dizia: "Este Comando solicitou à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto providências no sentido de desembaraçar os terrenos necessários a ampliação do aeroporto dessa localidade. A Prefeitura informou que em virtude da necessidade de solicitar verba, tornava-se difícil a solução imediata. Tendo em vista a urgência da ampliação, este Comando toma a liberdade de solicitar a V. S. autorização para realizar serviços em terrenos de sua propriedade".

No início, Paschoal se recusou a liberar as terras. Italiano dos bons ele achou que bastava não responder ao pedido para seu patrimônio ficar resguardado. "Ele era um italiano ranzinza e nem respondeu e disse que ninguém iria entrar lá", afirmou Gilberto Romanelli, genro de Paschoal.

Triste engano. A prefeitura entrou nas terras, derrubou a casa da família e o gado que pastava no local teve que ser transferido para outras pastagens.

"Sem resposta do meu sogro, a aeronáutica mandou a prefeitura fazer o serviço e ele nunca ganhou nada pelas terras", disse Gilberto.

A prefeitura até prometeu uma indenização e combinou um preço pelas terras, mas nada foi cumprido.

"Eles pagaram metade do combinado e ele ficou muito nervoso", afirmou Sidnei Gelfuso. Com a metade do prometido nas mãos, Paschoal devolveu o dinheiro ao governo e entrou na Justiça: ou recebia o combinado ou queria as terras de volta.

A reportagem completa você lê no A Cidade deste domingo.

"Ele pagou muitos advogados, mas morreu esperando o resultado do processo", disse Sidnei.

Fonte: Jucimara de Padua (Jornal A Cidade) - Foto: Matheus Urenha (A Cidade)

Embraer entrega segundo jato Embraer 190 ao Governo Brasileiro

Primeiro avião do mesmo modelo foi entregue para a FAB em setembro deste ano.

A Embraer entregou o segundo jato Embraer 190 para o Governo Brasileiro. Assim como o primeiro exemplar do modelo, entregue em setembro deste ano, a segunda aeronave está configurada especialmente para cumprir missões da Presidência da República e será operada pelo Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato entre a Embraer e o Comando da Aeronáutica (COMAER) para os dois jatos foi assinado em junho de 2008.

“É com grande satisfação que entregamos este segundo Embraer 190 ao Governo Brasileiro três meses após a entrega da primeira unidade do mesmo modelo da aeronave”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. “Este é mais um exemplo da sinergia entre FAB e Embraer: por um lado uma especificação muito bem elaborada pela FAB, e por outro uma equipe Embraer trabalhando com afinco para prover um avião moderno e com as funcionalidades, conforto e operacionalidade na medida exata requerida para a missões governamentais.”

O segundo Embraer 190 conta com os mesmos dispositivos do primeiro, tais como sistema especial de comunicações seguras e capacidade para transportar 54 pessoas, entre passageiros e tripulação, podendo alcançar qualquer ponto na América do Sul, sem escalas partindo de Brasília.

Para assegurar o suporte e a adequada disponibilidade dos dois Embraer 190, a FAB assinou com a Embraer um contrato de cinco anos de duração para adquirir o programa Embraer Soluções de Suporte para Governos (ESSG). Trata-se de um pacote de suporte logístico que abrange serviços de manutenção, suporte de material, mão-de-obra especializada de engenharia em campo e administração de reparos e garantias.

Fonte: Portal Fator Brasil - Arte: Fernando Brum

Dados da TAM vazam e viram golpe na web

Infiel: dados do plano de fidelidade da TAM viram mote para golpes

Alguns dados de clientes da companhia aérea TAM, como o número de cartão de fidelidade, e-mail pessoal e nome, foram furtados por crackers e são agora usados em tentativas de golpe na internet.

As vítimas do furto de dados recebem e-mails convidando-os a baixar um arquivo de texto (.DOC) para supostamente imprimir um bônus que lhes daria passagens aéreas grátis, dentro dos termos do plano de fidelidade TAM.

Para tentar enganar o internauta, o e-mail usa um encurtador de URL que direciona a vítima para o site “doiop.com”, usado para hospedar o código malicioso. Os administradores do site Doiop, no entanto, já perceberam o golpe e removeram o malware de sua página.

A TAM não explica como os dados de seus clientes vazaram, mas admite que desde o dia 14 de dezembro um falso e-mail da companhia circula na internet com informações verdadeiras de seus clientes.

A principal suspeita é que uma falha de segurança tenha permitido a crackers o acesso ao banco de dados que armazena informações do plano de fidelidade TAM. A falha pode ter ocorrido no data center da TAM ou no compartilhamento destes dados com parceiros da companhia.

Em nota, a TAM explica que “nunca envia a seus clientes e-mails dessa natureza” e não utiliza os remetentes “contato@tam.com.br”, “bonusfidelidade@tam.com.br” ou tamfidelidade@tam.com.br.

Este é o segundo problema que ocorre com a companhia envolvendo seu departamento de TI em menos de um mês. Em 19 de novembro, uma mudança no sistema de TI usado em terminais de check-in da TAM falhou e causou filas e atrasos em aeroportos de todo o país.

Veja abaixo, na íntegra, o comunicado divulgado pela TAM:

"A TAM alerta a comunidade que tomou conhecimento da existência de um e-mail fraudulento, normalmente intitulado “Bônus TAM Fidelidade”, no qual os dados do cartão Fidelidade do cliente aparecem no corpo do e-mail. A mensagem supostamente oferece um bônus “Vale Tam Fidelidade” sobre uma viagem nacional paga pela empresa.

Trata-se de uma mensagem não certificada pela TAM que utiliza a imagem da companhia para fazer com que o cliente clique em “Continuar” para imprimir o bônus, ação que instala um agente malicioso no computador do internauta sem que ele perceba.

Além disso, o e-mail remete a links no domínio www.tamviagensweb.com.br, que não pertence à TAM. A companhia orienta a não acessar qualquer link apresentado e a apagar a mensagem imediatamente.

A TAM esclarece que nunca envia a seus clientes e-mails dessa natureza, não utiliza o remetente contato@tam.com.br, bonusfidelidade@tam.com.br ou tamfidelidade@tam.com.br e pede que os usuários fiquem atentos às propriedades de quem enviou a mensagem".

Fonte: Felipe Zmoginski (INFO Online) - Foto: Getty Images

Colômbia abre batalhões em bases que EUA usarão

A Colômbia inaugurou neste sábado novos batalhões para reforçar a segurança nacional, um no departamento (estado) de Guaviare, dois em regiões fronteiriças com a Venezuela e outros quatro em duas das bases que serão usadas pelos Estados Unidos.

Em comunicado, o Exército colombiano diz que com as novas unidades, seis aéreas e uma de operações especiais, a aviação militar colombiana se transformará "em uma das mais numerosas e melhor treinadas da América Latina".

"Recebemos equipamentos estratégicos e aeronaves para a defesa e a segurança da pátria, com as quais estamos melhorando a capacidade de reação", disse o comandante do Exército Nacional, o general Óscar González Peña, na base de Tolemaida (centro).

Na base, uma das sete contempladas no acordo pelo qual as tropas americanas poderão usar instalações militares na Colômbia, foram abertos dois novos batalhões de aviação e outro de operações especiais.

Na base de Larandia (sul), outra incluída no acordo com os EUA, foi ativada também uma nova unidade de aviação.

O acordo com os EUA originou a crise que há meses Colômbia e Venezuela mantêm. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, considera o pacto uma "ameaça".

Os outros dois dos novos batalhões de aviação ativados neste sábado estão nos departamentos de La Guajira e Arauca, fronteiriços com a Venezuela.

Fonte: EFE - Imagem: El Universal

Boeing da TAF bate em árvores após arremetida em Manaus (AM)

O PR-MTL no Aeroporto Dep. Luis Eduardo Magalhães (SBSV), em Salvador (BA), em 28 de novembro de 2009

Nesta sexta-feira (18), desde o inicio da manhã, o Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, no Amazonas, operou por instrumentos, chegando a ser fechado em algumas ocasiões em razão dos fortes ventos e chuvas que atingiam a região.

O avião cargueiro, Boeing 727-2J7Adv F, prefixo PR-MTL, da TAF Linhas Aéreas, que realizava o voo entre Guarulhos (SP) e Manaus (AM), tentou - em vão - uma série de abordagens para a pista 10 do aeroporto sob chuva intensa e ventos fortes.

Durante a última tentativa frustrada, ao arremeter, veio a colidir a asa direita em algumas árvores localizadas próximas a cabeceira da pista 10, causando danos ao bordo de ataque da asa, que ficou bastante avariado.

Na sequência, a aeronave foi desviada para Aeroporto Júlio Belém (SWPI), localizado no município de Parintins, a 315 quilômetros da capital.

Em razão da avaria, o voo foi feito com o bordo embaixo. Na aproximação para Parintins, foi declarada emergência por estar com pouco combustível.

O PR-MTL (c/n 20879), voava anteriormente pela empresa norte-americana Amerijet International (com o prefixo N128NA), e chegou ao Brasil em meados de julho deste ano. O Boeing entrou em operação no início de novembro e realiza, principalmente, a rora entre São Paulo (GRU) e Manaus (EDG), operando apenas com os títulos da companhia cearense, ainda sem as cores da TAF.

Fonte: Aviation Herald - Foto: Marcos Paulo Caput (JetPhotos)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Varig, NHT e Sete têm concessões renovadas pela Anac

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou por unanimidade a prorrogação do contrato de concessão para exploração de serviço de transporte aéreo público regular de passageiro, carga e mala das empresas aéreas VRG Linhas Aéreas (Varig), NHT e Sete.

As empresas tiveram a concessão prorrogada pelo prazo de dez anos – prazo esse a ser uniformemente empregado em futuros instrumentos da espécie, tratando-se ou não de prorrogação, a contar do próximo ato de renovação –, considerando os pareceres favoráveis das unidades técnicas e da Procuradoria.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto Internacional de Cargas de Maringá (PR) fecha ano com 350 toneladas de produtos importados

Embora o balancete final não tenha sido fechado, as operações já aparecem no saldo da balança comercial de Maringá

De 11 de agosto até 7 de dezembro, o Aeroporto Internacional de Cargas de Maringá recebeu dez voos vindos de Miami, nos Estados Unidos, com produtos importados, na maioria eletrônicos. Isso representou uma média de uma aterrissagem a cada 12 dias, movimentação acima da expectativa de voos quinzenais. Segundo Marcos Capelazi, superintendente do Porto Seco de Maringá, 350 toneladas de equipamentos foram descarregadas na cidade. As atividades devem recomeçar com força o ano novo. A ampliação do pátio de cargas teve a licitação concluída e está na mesa do governador Roberto Requião aguardando homologação.

Os produtos são comprados por importadores de vários estados, mas ainda não foi fechado o balancete financeiro recebido durante o período. Mesmo assim, dados da Secretária de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, mostram um aumento nas importações de equipamentos eletrônicos em Maringá. A compra de discos rígidos subiu 18%, passando de US$ 6,965 milhões em 2008, para US$ 8,223 em 2009, representando 4,77% do dinheiro enviado para fora. Placas de memória para processamento de dados tiveram aumento de 19% de um ano para outro. Passaram de US$ 1,110 milhão para US$ 1,312 milhão.

Outros produtos da mesma linha não apareciam na lista de compras que chegavam a Maringá em 2008, mas neste ano aparecem com expressividade. Cartuchos de tinta, por exemplo, foram comprados na quantia de US$ 2,559 milhões, o que representou quase 1,5% do total importado na cidade. Outro US$ 1,564 milhão foi gasto em roteadores digitais.

Ampliação do pátio

Segundo Capelazi, as atividades recomeçam já nas primeiras semanas do ano com a expectativa de diminuir a periodicidade para semanal e depois para duas vezes por semana. O processo de licitação foi concluído e a empresa vencedora receberá R$ 2,9 milhões pela obra – R$ 800 mil a menos do que o edital previa pagar. Parte do valor será pago em contrapartida pela prefeitura – R$ 1,2 milhão, mas essa quantia já é menor do que a administração arrecadou em ICMS apenas com as cinco primeiras operações de carga no Silvio Name Junior.

O pátio de manobras tem atualmente 24 mil metros quadrados e a ampliação será no terreno adjunto a ele, totalizando 34 mil metros. “Parece muito, mas hoje estamos limitados. Com a ampliação poderemos receber aviões maiores e mais pesados”, disse Marcos Valêncio, superintendente do Aeroporto Regional Silvio Name Junior. Ele explicou que o piso atual permite operações até com o Boing 767/200, carregado com 40 toneladas. Imediatamente ao término da obra, a pista comportará até o Boing 767/300, carregado com até 57 toneladas. Nenhuma parte será coberta.

Aeroporto Internacional de Cargas

A administração trabalha com a previsão de que, até fevereiro próximo, o transporte de cargas passe a movimentar R$ 90 milhões por mês no aeroporto da cidade. O terminal de Maringá estava habilitado desde 2007 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o tráfego aéreo internacional de cargas.

Para ser elevado à categoria internacional o aeroporto passou por uma série de adequações, entre elas a construção de um Terminal de Cargas com toda a infraestrutura necessária para abrigar os órgãos federais e receber e enviar mercadorias.

Essa foi apenas uma das conquistas do setor aéreo na cidade em 2009. Depois da crise enfrentada em 2007, o fluxo de passageiros no Aeroporto Silvio Name Junior mais que dobrou entre outubro de 2008 e outubro deste ano. O número de embarques e desembarques subiu de 17.052 para 37.684 - um aumento de 120%. o crescimento se deve principalmente à chegada de novas companhias – três no total

Fonte: Hélio Strassacapa (JM Online) - Foto: portal.rpc.com.br

Publicada consulta pública para construção do trem-bala no Brasil

Obra fica fora da estrutura para a Copa

A consulta pública ao edital para construção do Trem de Alta Velocidade (TAV) que o Brasil pretende construir entre o Rio de Janeiro e São Paulo foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

A minuta das condições da licitação prevê um prazo de cinco anos para que a empresa responsável pelo projeto de R$ 34,6 bilhões conclua as obras.

Como a previsão do anúncio da vencedora da licitação será em maio, a concessionária poderá concluir as obras em maio de 2015, praticamente um ano depois do Mundial.

O trem, o primeiro desse tipo em toda América Latina, era considerado como uma infraestrutura vital para facilitar o transporte durante o Mundial.

A linha terá uma extensão de 510,8 quilômetros, que serão percorridos por um trem com capacidade para alcançar uma velocidade máxima de 350 km/h.

A obra despertou interesse de empresas do Japão, Coreia do Sul, China, França, Áustria, Espanha e Alemanha, dispostas a construir o trem e operá-lo por um período de 40 anos.

O vencedor da licitação será a empresa que oferecer o menor preço do bilhete e máxima transferência de tecnologia.

Segundo o projeto da licitação, a linha ferroviária terá duas estações na cidade do Rio de Janeiro (no centro e no aeroporto Santos Dumont) e outras duas em São Paulo (no centro e no aeroporto Guarulhos).

Uma novidade da minuta da licitação foi a redução do preço máximo da passagem de R$ 0,60 para R$ 0,50 por quilômetro para permitir que o trem tenha melhores condições para competir com a ponte aérea entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Dessa forma, a atual viagem entre as duas cidades poderá ser realizada em uma hora e 37 minutos por um custo de R$ 200.

Fonte: EFE via G1 - Foto (ilustrativa): ipcdigital.com.br

Fiscalização Financeira detecta problemas em obras no Aeroporto de Guarulhos

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou na quarta-feira (16) relatório sobre a execução orçamentária e financeira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que constata, entre os principais problemas, atraso nas obras, superfaturamento e dificuldades na desapropriação de terras. O texto foi preparado pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), relator da subcomissão de acompanhamento das obras do PAC.

Ao longo do ano, os parlamentares fizeram diligências em obras nas refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná; no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; em estradas de Minas Gerais; no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo; e nas obras de transposição do rio São Francisco.

Em um dos contratos de ampliação do aeroporto internacional de Guarulhos, por exemplo, foi detectado superfaturamento de R$ 62 milhões. Entre as recomendações apresentadas, Duarte Nogueira pede que a Comissão de Fiscalização e Controle tenha pleno acesso ao Sistema de Informações das Empresas Estatais (Siest). A intenção é dar ao Parlamento o acompanhamento em tempo real das obras do PAC.

O relatório da subcomissão de acompanhamento das obras do PAC também será encaminhado à Comissão Mista de Orçamento, como subsídio para a inclusão ou não das obras com indícios de irregularidades na próxima lei orçamentária.

Fonte: Agência Câmara via 24 Horas News - Foto: AIRFLN

Ampliação do aeroporto Afonso Pena (PR) é discutida com ministro do Planejamento

O vice-governador do Paraná Orlando Pessuti e o ministro do Planejamento Paulo Bernardo discutiram, nesta sexta-feira (18) em Curitiba, a ampliação no aeroporto internacional Afonso Pena, localizado em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Participaram do encontro presidentes de federações, que representam as atividades produtivas do Estado. “Reunimos as principais entidades do nosso Estado, na luta para prepararmos o Afonso Pena para a Copa de 2014 e para transformá-lo em aeroporto exportador e importador de cargas, visando atender à demanda da indústria e do comércio paranaense, da Região Sul e do Mercosul”, afirmou Pessuti.

“Vamos fazer a terceira pista do Afonso Pena, mas precisamos cumprir todos os passos necessários, como concluir a desapropriação do entorno do aeroporto e conseguir a licença ambiental”, disse o ministro Paulo Bernardo. O processo de desapropriação já foi iniciado e está 80% concluído, mas necessita de novo decreto estadual. Foi agendada a próxima reunião para janeiro, no Afonso Pena, que deverá contar com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Murilo Marques Barboza.

Bernardo disse que a Infraero fará o projeto da ampliação. “Vamos colocar os recursos necessários. Não devemos criar a expectativa que, em julho do ano que vem, teremos uma nova pista. Estes passos necessários são demorados, como, por exemplo, a licença ambiental”, explicou. Ainda de acordo com o ministro, os investimentos nos aeroportos são necessários devido ao constante crescimento do número de usuários. “O tráfego de passageiros neste ano, em que o crescimento econômico foi fraco, aumentou 8%. No ano que vem, quando teremos crescimento de 5%, o número de passageiros vai crescer cerca de 20%”, projetou.

ENTIDADES

Valmor Weiss, diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Setcepar) e coordenador do Grupo de Trabalho do Aeroporto Afonso Pena, ficou satisfeito com o resultado da reunião. “Tivemos o comprometimento do vice-governador e do ministro com relação à importância da nova pista”, disse. De acordo com Weiss, outro fato importante foi o de reunir todos os líderes das entidades produtivas, o que demonstra a necessidade desse trabalho, que já se estende por aproximadamente 20 anos.

Participaram da reunião mais de 40 pessoas, entre elas o secretário de Turismo, Celso Caron; o presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomercio), Darci Piana; o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures; a presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Avani Slomp; o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Ardisson Akel; do presidente da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba, Celso Gusso; o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues; dos vereadores de Curitiba Pedro Paulo e Mário Celso.

Fonte: Agência de Notícias do Estado do Paraná

EUA atacam pela terceira vez em dois dias um reduto talibã no Paquistão

Os Estados Unidos atacaram com mísseis nesta sexta-feira, pela terceira vez em dois dias, o distrito tribal de Waziristão do Norte, reduto dos talibãs aliados da Al-Qaeda na fronteira com o Afeganistão, segundo responsáveis paquistaneses.

"Um avião sem piloto (drone) bombardeou Datakhel, uma aldeia situada a 30km a oeste de Miranshah, principal cidade do distrito", acrescentaram estes responsáveis.

Quinta-feira, um avião sem piloto atacou esta zona duas vezes, matando 14 rebeldes e destruindo seus esconderijos, segundo responsáveis de segurança.

"Um avião sem piloto americano disparou três mísseis, mas ainda não se sabe qual era o alvo. No entanto há notícias de vítimas", afirmou um destes responsáveis em Peshawar.

Dois responsáveis dos serviços de inteligência que pediram o anonimato confirmaram o bombardeiro.

Fonte: AFP

SATA Air Açores assina contrato com a AEG Aviation Services

Contrato visa a prestação de serviços de assistência em terra para voos com passageiros, bem como, para escalas técnicas de reabastecimento

A Direcção Geral de Handling da SATA Air Açores assinou recentemente contrato com a AEG Aviation Services, para prestação de serviços de Assistência em Terra, no aeroporto de Santa Maria, reforçando, assim, a importância desta ilha em escalas técnicas de voos internacionais.

A AEG Aviation Services pertence ao grupo Associated Energy Group, Inc. e tem sede em Houston, Texas, Estados Unidos da América. A actividade principal da AEG Aviation Services reside na disponibilização de serviços de aviação a várias companhias aéreas suas clientes em todo o mundo. Nestes serviços destacam-se os processos de autorizações de voos, acordos para prestação de serviço de assistência em terra, acordos para reabastecimento e todos os procedimentos relativos a voos VIP através de uma rede de agentes disponível 24 horas por dia e em todo o mundo.

Ao recorrerem aos serviços da AEG, as companhias aéreas libertam-se de toda a parte burocrática e administrativa, ao mesmo tempo que têm garantidos um conjunto de serviços para os quais, isoladamente, seria difícil terem acesso.

A assinatura deste contrato visa a prestação de serviços de assistência em terra para voos com passageiros, bem como, para escalas técnicas de reabastecimento. A escolha recaiu no Handling da SATA Air Açores tendo em conta o seu historial, qualidade de serviço e localização geográfica e o facto de ser uma actividade certificada pela norma ISO 9001:2008.

Fonte: Azores Digital

Airbus: Cenipa pede norma e Anac ignora

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) contrariou recomendação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e deixou de emitir norma obrigando os operadores de Airbus no País a substituírem os sensores de velocidade (tubos pitot) de seus aviões. A agência argumenta que a autoridade de aviação europeia (Easa, na sigla em inglês) já divulgou a diretriz e, portanto, uma norma com o mesmo teor seria inócua.

Militares do Cenipa, no entanto, consideram-na importante na legislação aeronáutica brasileira.

A Recomendação de Segurança Operacional (RSO) endereçada à Anac foi emitida em 13 de agosto deste ano. O texto chama a atenção para os "recorrentes" casos de "discrepâncias na indicação de velocidade nos modelos de aeronaves Airbus A330 e A340, enquanto voando em altitudes elevadas e dentro de condições meteorológicas adversas severas". E adverte que as investigações demonstraram que "aeronaves A330 e A340, equipadas com tubos de pitot da marca Thales Avionics aparentaram estar mais susceptíveis a apresentar problemas na indicação de velocidade do que os modelos de tubo da marca Goodrich".

O Cenipa explicava que, embora melhores, os novos sensores desenvolvidos pela Thales não apresentavam a "robustez" necessária para suportar a formação de gelo em grandes altitudes como o tubo de pitot da fabricante americana Goodrich. Por fim, a RSO sugeria à Anac que analisasse a conveniência de editar uma Diretriz de Aeronavegabilidade, ordenando substituição das sondas Thales por Goodrich.

A Anac argumenta que a TAM, única empresa regular do País a operar modelos da família Airbus, já efetuou, por conta própria, a substituição das sondas na frota de A330 e A340. Salienta ainda que, por se tratar de uma aeronave fabricada na França, ela deve estar adequada à legislação europeia - ou seja, tem de obedecer às normas da Easa.

Fonte: Agência Estado via iG

Novo procedimento amplia número de voos no Aeroporto de Ilhéus (BA)

A partir desta sexta-feira (18), o Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, passa a operar com novo procedimento para pousos e decolagens, atendendo a orientação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA) do Ministério da Aeronáutica. Na prática, o DCEA criou para Ilhéus um procedimento para pouso visual único em aeroportos de todo mundo, segundo o superintendente da Infraero, João Bosco Bezerra.

A partir de voos experimentais noturnos feitos por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e manobras em simuladores, foi criado um "ponto de referência" no espaço aéreo que determina, com segurança, a autorização para pouso, quando, a cerca de 360 metros de altitude, o piloto da aeronave tiver a completa visão da pista de pouso. Quando isso não ocorrer, o piloto vai arremeter. "Os testes mostraram resultados excelentes. O sistema funciona perfeitamente", assegurou João Bezerra.

A medida, segundo Bezerra, não acaba com algumas restrições impostas ao Aeroporto Jorge Amado, mas o coloca em condições satisfatórias de conforto e segurança para operar nos próximos anos com aeronaves de pequeno e médio portes. Uma Carta de Aeronavegabilidade atualizada já foi entregue às empresas aéreas, informando sobre as principais mudanças.

João Bosco Bezerra confirmou a notícia dada pelo governador Jaques Wagner, durante visita ao Sul da Bahia, de que empresas aéreas que operam em Ilhéus já teriam solicitado "slots" (janelas para abertura de novos voos comerciais) e, com isso, novos voos deverão ser anunciados nas próximas semanas.

O primeiro voo inédito será operado pela empresa Gol e já tem dia e hora marcados. Será neste sábado (19), com chegada prevista para as 5h50 e decolagem às 6h50. Inicialmente, o voo acontecerá aos sábados e domingos, saindo de São Paulo, com conexão em Ilhéus e Salvador, retornando logo depois para a capital paulista. Este novo procedimento representa a retomada operacional do Aeroporto Jorge Amado, que há mais de um ano teve reduzidos voos, passageiros e movimentação de cargas em função de restrições impostas pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que reivindicava mais segurança no aeroporto, um dos mais importantes da Bahia.

Fonte: Jornal da Mídia

O setor aéreo na economia brasileira

Pesquisa realizada pelo Núcleo de Economia do Turismo do Centro de Excelência em Turismo (NET/CET), da Universidade de Brasília, concluiu que o transporte aéreo foi um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira no período de 1999 a 2008. O setor de transporte aéreo registrou crescimento trimestral médio de 2,5%, calculado sobre o número de passageiros transportados por quilômetro. Valor pouco inferior à média de 3,3% de crescimento econômico nacional, verificado pelo IBGE para o mesmo período.

O setor aéreo participa com 12% do turismo no Brasil e com 6% das chamadas atividades características do turismo, ou seja, as atividades de transporte, alimentação, hospedagem, cultura e lazer que atendem turistas, mas também a residentes.

O estudo divulgado agora foi encomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) para avaliar a importância econômica e perspectivas ante a abertura do setor às empresas estrangeiras. O resultado revela que o setor teve um bom desempenho econômico no período.

A pesquisa estimou a importância econômica do setor aéreo brasileiro em três aspectos. O primeiro foi trabalhado com uma matriz de insumo-produto e uma matriz de contabilidade social. Ambas calcularam o PIB do setor aéreo, assim como a sua contribuição econômica ao país em todas as suas variáveis, direta ou indiretamente, como produção, renda e emprego.

No segundo aspecto, os pesquisadores estimaram a participação do setor aéreo na cadeia produtiva do turismo e analisaram seu potencial gerador de emprego e renda, comparando-o com os outros setores constituintes do turismo.

No aspecto demanda de transporte aéreo, foram destacados os determinantes e a evolução do setor ao longo dos últimos anos, calculando a sensibilidade desta demanda a preços, renda e taxa de câmbio.

A constatação de que o setor aéreo respondeu por 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 11,84% do PIB do setor de turismo, coloca o transporte aéreo numa posição privilegiada. Ocupa a 16ª posição no quesito geração de empregos indiretos entre 79 setores econômicos que mais estimulam a economia por meio da demanda de insumos. Ocupa ainda uma posição de destaque, entre os 79 setores da economia, no que se refere aos multiplicadores de produção direta e indireta (8º lugar) e induzida (9º lugar), próximo de setores como os de alimentos e bebidas e automobilístico que são conhecidos como muito geradores de produção.Tem destaque também na geração de renda indireta, onde o setor ocupa a 10ª posição. Para efeito de comparação, o setor automobilístico, a esse respeito ocupa a 3ª posição.

De acordo com a pesquisa, o setor aéreo contribuiu com 1,5% do consumo total dos brasileiros e com 3,23% do consumo dos brasileiros de renda mais alta. Os pesquisadores constataram também que mudanças na taxa de desemprego impactam intensamente sobre a demanda por transporte aéreo. Segundo eles, um aumento de 1% naquela variável provoca uma queda de 1,5% na demanda por transporte aéreo doméstico.

Ainda de acordo com os pesquisadores, a taxa de desemprego, que reflete o nível de atividade econômica interna do país, e a taxa de câmbio entre o real e o dólar, que reflete o custo de oportunidade de uma viagem doméstica em relação a uma viagem para o exterior, são as variáveis econômicas mais importantes para explicar a demanda doméstica por transporte aéreo. Outras variáveis econômicas, como a taxa real de juros e imposto de renda sobre pessoa física como proporção do PIB, também foram consideradas na estimação da demanda por transporte aéreo.

A conclusão é que o setor aéreo tende a ser um bom estimulador da produção da economia como um todo, assim como gerador de renda e emprego. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, ao aumentar sua própria produção, ele amplia os empregos gerados no setor, assim como a renda. São os efeitos diretos. Mas ao demandar insumos para satisfazer a esse aumento de produção, o setor aéreo estimula também a produção de outros setores, assim como a geração de emprego e renda neles. Esses são os efeitos indiretos. Essa nova renda, gerada pelos efeitos diretos e indiretos, vai ser transformada em demanda e gastos a serem realizados em outros setores e também nestes a produção, o emprego e a renda aumentam. Estes são os efeitos induzidos.

Verifica-se, assim, que o impacto total de um aumento da demanda e da produção de serviço de transporte aéreo é muito maior do que o que parece à primeira vista, pois o desenvolvimento do setor beneficia não apenas os consumidores finais, mas outros setores da economia.

O setor aéreo é o primeiro colocado no turismo na geração de empregos indiretos. Para cada aumento de produção de R$1 milhão o setor gera sete empregos diretos e 17 indiretos em setores dos quais demanda insumos e 55,86 empregos na economia como um todo. O setor de atividades auxiliares do setor aéreo gera 94,67 empregos no total da economia, sendo 36,6 nele próprio, 10,92 nos setores dos quais demanda insumos e 47,16 no restante da economia.

Atividades características do Turismo - % do Total

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Clique aqui e veja a pesquisa na íntegra (em .doc)

Fonte: Inês Ulhôa (CET - Centro de Excelência em Turismo / UNB)