Presidente Lukashenko admitiu na terça que um avião A-50 russo foi atacado.
Mais de 20 pessoas foram detidas em Belarus em relação com a suposta sabotagem de um avião militar russo perto de Minsk no mês passado, anunciou nesta terça-feira (7) o presidente deste país aliado de Moscou, Alexander Lukashenko.
O principal suspeito, apresentado como um russo-ucraniano que trabalhava para os serviços especiais de Kiev, e "mais de 20 de seus cúmplices que estavam em território bielorrusso" foram detidos até o momento, disse Lukashenko, citado pela agência estatal Belta.
Belarus serviu de retaguarda para as forças russas que lançaram a ofensiva contra a Ucrânia em fevereiro de 2022. Mas, nos últimos meses, os belarussos que se opõem à ofensiva realizaram várias sabotagens, por exemplo contra a rede ferroviária.
No final de fevereiro, a oposição belarussa no exílio alegou que um avião militar russo havia sido destruído no campo de aviação de Machulishchy, perto de Minsk.
A oposição também afirmou que a sabotagem foi realizada por dois belarussos que deixaram o país após a operação.
A imprensa indicou que se tratava de um avião de vigilância A-50.
O Kremlin se recusou a comentar o incidente, mas Lukashenko admitiu nesta terça-feira que um avião A-50 do exército russo foi atacado.
O líder belarusso disse que o ataque foi realizado com a ajuda de pequenos drones, para evitar que fossem detectados pelo radar.
Belarus, único aliado europeu de Moscou contra Kiev, não está diretamente envolvido na ofensiva russa na Ucrânia, mas emprestou seu território para o ataque inicial, há um ano.
De acordo com Kiev, Moscou também usa bases aéreas belarussas para atacar a Ucrânia.
Via g1
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