A Aviação Naval realizou um exercício noturno de infiltração por método de Fast Rope e exfiltração de tropas de Operações Especiais, utilizando duas aeronaves UH-15 – Super Cougar do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2).
Durante o exercício, um voo em formatura assistida por Óculos de Visão Noturna (OVN) foi realizado pela primeira vez na história da Marinha do Brasil. A ação, intitulada de Operação Tenente Möller, ocorreu no último dia 8 de novembro.
A operação contou com a presença do Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante (FN) Carlos Chagas Vianna Braga, do Comandante Naval de Operações Especiais Contra-Almirante (FN) Claudio Eduardo Silva Dias e do Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior, os quais embarcaram nas aeronaves para acompanhar o exercício, envolvendo ainda o 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1) que atuou com a aeronave SH-16 – Seahawk.
De forma pioneira, a operação foi um marco na integração e consolidação operacional dos OVN, que resumidamente, consistiu no planejamento e execução de uma navegação tática noturna a 150 ft (45,72 m), apoiada e protegida no terreno, para que de maneira furtiva fosse realizado o lançamento simultâneo de uma Equipe de Comandos Anfíbios (ECAnf) do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav) e um Destacamento de Mergulhadores de Combate (DstMEC) do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), a fim de neutralizar, simuladamente, o radar de controle aéreo do inimigo.
Via Juliano Gianotto (Aeroin) com informações da Marinha do Brasil
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