A EASA (Agência Europeia de Segurança da Aviação) aumentou a fiscalização em aeroportos europeus depois do aumento no número de relatos de falhas de uma peça chamada tubo de pitot. Esse instrumento, muito utilizado para auxiliar os pilotos na hora de medir a velocidade e aferir a passagem de fluidos hidráulicos e aerodinâmicos, tem sido afetado por conta de muita sujeira e, principalmente, insetos, que se instalaram nas aeronaves paradas por conta da pandemia.
Sem aferir a velocidade com precisão, os pilotos podem cometer erros no voo e causar acidentes fatais, já que todas as medições de uma aeronave devem ser extremamente precisas e calculadas. Além das autoridades europeias, a Airbus também entrou no circuito para auxiliar os proprietários e operadores, principalmente de modelos como o A320neo, um dos modelos mais afetados com esse problema.
Segundo o pessoal da Aero Magazine, tanto a Airbus quanto a EASA já publicaram novas diretivas de segurança, solicitando às companhias aéreas que verifiquem a situação corrente das aeronaves e façam revisões de procedimentos e de equipamentos nas documentações, antes de recolocá-las em operação.
Casos parecidos nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o FAA (Administração Federal de Aviação, na tradução livre), já recomendou que inúmeros aviões da linha Boeing 737 mais antigos parassem de voar em definitivo depois de meses parados. Isso aconteceu porque muitos componentes dessas aeronaves estavam estragados em função da entrada de insetos e outros animais dentro dos motores e sistemas.
Via Canaltech - Foto: Reuters
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