O chamado embarque de 'costas para a frente' também é duas vezes mais arriscado do que deixar os passageiros embarcarem aleatoriamente, embora reduza a exposição entre passageiros sentados e aqueles que caminham no avião, de acordo com o estudo publicado nesta quarta-feira (28) no jornal Royal Society Open Science.
O risco maior vem do contato mais próximo entre os passageiros nas mesmas fileiras que se aglomeram no corredor enquanto guardam suas bagagens.
A Delta adotou o embarque direto para "minimizar o contato com outros clientes", de acordo com seu site, embora a companhia aérea dos EUA embarque apenas 10 passageiros por vez. A mudança ocorreu entre várias em todo o setor - incluindo o bloqueio dos assentos intermediários - para persuadir os passageiros de que é seguro voltar a viajar de avião.
Cientistas de instituições como a University of West Florida e a Florida State University simularam 16.000 movimentos possíveis de passageiros para o estudo. "As novas políticas não melhoram as antigas em nenhuma situação", disseram eles.
O risco de exposição ao vírus poderia ser reduzido impedindo as pessoas de usar os compartimentos superiores de armazenamento e embarcando os passageiros em assentos na janela antes dos assentos no corredor, de acordo com o estudo.
Via Bloomberg
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