A Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata, por sua sigla em inglês) assegurou na quinta-feira na cidade colombiana de Cartagena (norte) que as companhias aéreas da América Latina são "as mais bem-sucedidas" ao manter-se em equilíbrio em tempos de crise econômica.
O presidente de Iata, Giovanni Bisignani, que inaugurou por videoconferência um fórum de líderes de companhias aéreas da América Latina e o Caribe, destacou a trajetória das companhias aéreas da região com relação ao "sombrio cenário de fundo" da recessão econômica mundial.
Também "apesar do impacto da nova gripe, as companhias aéreas regionais geraram US$500 milhões", acrescentou.
Bisignani explicou que embora "a economia mundial esteja começando a fazer negócios novamente" e os níveis de carga aérea e tráfego de passageiros estejam subindo, ainda não se recuperaram os índices anteriores à crise.
Além disso, detalhou que apesar dos aviões irem "mais cheios, as rentabilidades são um desastre" e "vamos rumo a outro ano de grandes perdas de pelo menos US$11 bilhões".
O presidente de Iata atribuiu o êxito das linhas aéreas latino-americanas à solidez do sistema bancário, à estabilidade das economias locais e pela liberalização das marcas "mais sólidas" no Chile, Brasil e Panamá.
Sustentou, inclusive, que as marcas multinacionais que estão se desenvolvendo na região são um modelo já imitado pelas companhias de baixo custo da Ásia.
"Esta crise deixa absolutamente claro que a liberalização de nossa indústria é caminho ao futuro", sentenciou Bisignani.
Para Bisignani, é preciso que os Governos da América Latina e Caribe se comprometam com o mercado da aviação em matéria de impostos, cargas, segurança e meio ambiente.
Denunciou que o Equador cobra altas taxas e impostos para financiar "seu futuro aeroporto" e que o Brasil "infla artificialmente" o preço do combustível.
Já Fabio Villegas, vice-presidente da Iata e presidente de Avianca, a maior companhia aérea colombiana, assinalou que a frota latino-americana se renovou em massa e aumentou a eficiência.
Villegas apontou que a tendência no Brasil e México, onde a indústria de aviação é mais sólida, caminha rumo às companhias aéreas de baixo custo e explicou que se registrou um "crescimento grande na demanda e no número de passageiros".
A sexta versão do ALTA Airlines Leaders Forum 2009 acontece hoje e amanhã em Cartagena e conta com a presença de 35 presidentes das companhias aéreas da América Latina e do Caribe e 400 delegados e autoridades aeronáuticas de 30 países.
Fonte: EFE via G1
O presidente de Iata, Giovanni Bisignani, que inaugurou por videoconferência um fórum de líderes de companhias aéreas da América Latina e o Caribe, destacou a trajetória das companhias aéreas da região com relação ao "sombrio cenário de fundo" da recessão econômica mundial.
Também "apesar do impacto da nova gripe, as companhias aéreas regionais geraram US$500 milhões", acrescentou.
Bisignani explicou que embora "a economia mundial esteja começando a fazer negócios novamente" e os níveis de carga aérea e tráfego de passageiros estejam subindo, ainda não se recuperaram os índices anteriores à crise.
Além disso, detalhou que apesar dos aviões irem "mais cheios, as rentabilidades são um desastre" e "vamos rumo a outro ano de grandes perdas de pelo menos US$11 bilhões".
O presidente de Iata atribuiu o êxito das linhas aéreas latino-americanas à solidez do sistema bancário, à estabilidade das economias locais e pela liberalização das marcas "mais sólidas" no Chile, Brasil e Panamá.
Sustentou, inclusive, que as marcas multinacionais que estão se desenvolvendo na região são um modelo já imitado pelas companhias de baixo custo da Ásia.
"Esta crise deixa absolutamente claro que a liberalização de nossa indústria é caminho ao futuro", sentenciou Bisignani.
Para Bisignani, é preciso que os Governos da América Latina e Caribe se comprometam com o mercado da aviação em matéria de impostos, cargas, segurança e meio ambiente.
Denunciou que o Equador cobra altas taxas e impostos para financiar "seu futuro aeroporto" e que o Brasil "infla artificialmente" o preço do combustível.
Já Fabio Villegas, vice-presidente da Iata e presidente de Avianca, a maior companhia aérea colombiana, assinalou que a frota latino-americana se renovou em massa e aumentou a eficiência.
Villegas apontou que a tendência no Brasil e México, onde a indústria de aviação é mais sólida, caminha rumo às companhias aéreas de baixo custo e explicou que se registrou um "crescimento grande na demanda e no número de passageiros".
A sexta versão do ALTA Airlines Leaders Forum 2009 acontece hoje e amanhã em Cartagena e conta com a presença de 35 presidentes das companhias aéreas da América Latina e do Caribe e 400 delegados e autoridades aeronáuticas de 30 países.
Fonte: EFE via G1
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