A sonda vai permitir, pela primeira vez, cartografar aquela zona de turbulências e campos magnéticos sobrepostos
A NASA lançou neste domingo (19) a pequena sonda Ibex que, nos próximos dois anos, terá por missão captar imagens e cartografar os confins misteriosos do nosso sistema solar, onde começa, a dezenas de milhares de milhões de quilómetros da Terra, o espaço interestelar.
A Ibex (Interstellar Boundary Explorer) é dotada de instrumentos capazes de captar imagens que pela primeira vez permitirão cartografar aquela zona de turbulências e campos magnéticos sobrepostos, onde as partículas dos ventos solares colidem com partículas interestelares provenientes de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.
"As regiões fronteiriças do espaço interestelar, o limite do sistema solar, são essenciais porque nos protegem da maior parte dos raios cósmicos mais perigosos", explica David McComas, responsável científico da missão e engenheiro do Southwest Research Institute (San Antonio, Texas).
"Sem esta zona, estes raios penetrariam na órbita terrestre tornando os voos orbitais [no vaivém e na Estação Espacial Internacional] bem mais perigosos". A Ibex, com as duas câmaras de grande amplitude, vai produzir imagens que permitirão pela primeira vez compreender as interacções entre o nosso sistema solar e a nossa galáxia.
As únicas informações de que dispõem os cientistas sobre os confins do sistema solar são provenientes das sondas Voyager 1 e 2, lançadas em 1977 e ainda a funcionar. Depois de ter passado pelos planetas Júpiter e Saturno e depois, no caso da Voyager 2, Úrano e Neptuno, as duas sondas continuam a sua odisseia sem precedentes, desviando-se progressivamente do sistema solar.
"As sondas Voyager fazem observações fascinantes para além da zona de choque terminal, mostrando resultados totalmente inesperados que desafiam várias das nossas hipóteses quanto a esta importante região à volta do nosso sistema solar", sublinha McComas.
Fonte: Público (Portugal) - Foto: Walt Feimer/Goddard Space Flight Center
A Ibex (Interstellar Boundary Explorer) é dotada de instrumentos capazes de captar imagens que pela primeira vez permitirão cartografar aquela zona de turbulências e campos magnéticos sobrepostos, onde as partículas dos ventos solares colidem com partículas interestelares provenientes de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.
"As regiões fronteiriças do espaço interestelar, o limite do sistema solar, são essenciais porque nos protegem da maior parte dos raios cósmicos mais perigosos", explica David McComas, responsável científico da missão e engenheiro do Southwest Research Institute (San Antonio, Texas).
"Sem esta zona, estes raios penetrariam na órbita terrestre tornando os voos orbitais [no vaivém e na Estação Espacial Internacional] bem mais perigosos". A Ibex, com as duas câmaras de grande amplitude, vai produzir imagens que permitirão pela primeira vez compreender as interacções entre o nosso sistema solar e a nossa galáxia.
As únicas informações de que dispõem os cientistas sobre os confins do sistema solar são provenientes das sondas Voyager 1 e 2, lançadas em 1977 e ainda a funcionar. Depois de ter passado pelos planetas Júpiter e Saturno e depois, no caso da Voyager 2, Úrano e Neptuno, as duas sondas continuam a sua odisseia sem precedentes, desviando-se progressivamente do sistema solar.
"As sondas Voyager fazem observações fascinantes para além da zona de choque terminal, mostrando resultados totalmente inesperados que desafiam várias das nossas hipóteses quanto a esta importante região à volta do nosso sistema solar", sublinha McComas.
Fonte: Público (Portugal) - Foto: Walt Feimer/Goddard Space Flight Center
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