sexta-feira, 17 de maio de 2013

iPhone é apontado como suspeito por avião desviar rota nos EUA

Segundo a Bloomberg, agência de aviação dos EUA estuda se libera uso de mais aparelhos em voos.


Quem estava com esperanças de eventualmente ver mudanças na lei para poder usar o iPhone em ligações no avião, pode ficar desapontado. Isso porque pilotos dos Estados Unidos se mostraram preocupados com o uso do smartphone da Apple durante voos.

Uma reportagem da Bloomberg afirma que em 2011 uma companhia aérea regional descobriu que seus compassos estavam “malucos”, o que resultou no avião se desviando em “vários quilômetros da roda” e o culpado era um iPhone presente na fileira 9 de poltronas.

“O timing do aparelho (iPhone) ser desligado coincidiu com o momento em que o problema de orientação da aeronave foi resolvido”, afirmou o copiloto.

O problema é que esses aparelhos, como o iPhone, podem transmitir ondas de rádio poderosas o bastante para causarem interferência no equipamento aéreo. No entanto, há um Modo Avião que pode ser configurada no iPhone e iPad , que deve interromper qualquer interferência causada pelas antenas dos aparelhos.

A reportagem da Bloomberg nota que companhias aéreas como Delta e Alaska já permitem que seus pilotos carreguem iPads nos voos. A ação faz parte de uma estratégia para cortar os manuais e documentos em papel que precisavam ser carregados anteriormente pelos pilotos.

No entanto, esses iPads usados pelos pilotos não são versões celulares (com acesso 3G, por exemplo) e, por isso, são mais seguros para o uso no avião. Vale notar que cerca de um terço dos aviões nos EUA já oferecem serviços de Wi-Fi a bordo.

A federação americana de aviação (FAA) tem examinado se amplia o número de aparelhos eletrônicos com uso liberado em aviões. A maioria dos passageiros conhecem as regulamentações que exigem que eles desliguem os aparelhos durante a decolagem e o pouso do avião e que é proibido o uso de telefones celulares em qualquer momento do voo. As recomendações devem ser publicadas nos EUA em julho deste ano. 

Fonte: IDG News Service / EUA - Imagem: Reprodução

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