terça-feira, 23 de novembro de 2010

Helicóptero do Exército de Camarões cai e deixa 9 mortos

Um helicóptero do Exército camaronês que levava a bordo nove pessoas, caiu nesta segunda-feira (22) entre Douala (Sul, capital petrolífera e econômica) e Yaoundé, nos Camarões, informou a AFP, tendo causado nove mortes.

Anunciado à AFP por duas fontes próximas das forças de defesa camaronesas, o acidente foi confirmado por um oficial do exército que declarou "a queda está confirmada. Estamos no local para recolher informações sobre o concretamente se passou", recusando-se entretanto entrar em mais detalhes.

Segundo uma primeira fonte próxima das forças de defesa que pediu anonimato, o aparelho, um helicóptero Bell 412, teria partido de uma base militar em Limbo (60 quilômetros a oeste de Douala) levando à bordo cinco pessoas.

Uma outra fonte próxima das forças de defesa camaronesas, também falou do acidente: indicando que nove pessoas se encontravam a bordo da aeronave, o que já foi confirmado.

As duas fontes concordavam numa coisa: a presença no helicóptero do comandante do Batalhão de intervenção rápida (BIR, unidade de elite do exército camaronês), Avraham Avir Silvan, de nacionalidade israelita.

De acordo uma das fontes, o comandante do BIR ocupava-se igualmente de todo que se tratava com a segurança do presidente camaronês Paul Biya.

Um dos contingentes, o BIR-Delta, está desdobrado desde 2009 na península de Bakassi (sudeste) para a segurança dessa região pantanosa de 1. 000 km2, difícil acesso mais rico em petróleo e gás, onde se multiplicaram os ataques no mar e raptados atribuídos pelas autoridades aos "piratas".

O último ataque, na noite de 16 a 17 de Novembro, visou uma plataforma petrolífera onde opera um grupo franco-britânico Pereco, segundo fontes próximas dos serviços camaroneses da segurança e de Perenco O Governo camaronês evocou como alvo um navio de Perenco afecto ao transporte de produtos petrolíferos para Moudi (golfo da Guiné, perto das fronteiras da Nigéria e da Guiné - Equatorial).

Fontes: Angola Press / ynetnews.com - Mapa: AFP

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